Buscar

figuras_de_linguagem

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

FIGURAS DE LINGUAGEM E PENSAMENTO 
As figuras de linguagem ou de estilo são empregadas para valorizar o texto, tornando a 
linguagem mais expressiva. É um recurso lingüístico para expressar experiências 
comuns de formas diferentes, conferindo originalidade, emotividade ou poeticidade ao 
discurso. Por isso, são também utilizadas em textos publicitários. 
 
As figuras revelam muito da sensibilidade de quem as produz, traduzindo 
particularidades estilísticas do autor. A palavra empregada em sentido figurado, não-
denotativo, passa a pertencer a outro campo de significação, mais amplo e criativo. 
 
As figuras de linguagem mais utilizadas são: 
 
Metáfora – Quando se usa uma palavra fora do padrão literário, no sentido figurado. 
 
Ex: Meu pensamento é um rio subterrâneo. 
 
Comparação – Ocorre comparação quando se estabelece aproximação entre dois 
elementos que se identificam, ligados por conectivos comparativos explícitos – feito, 
assim como, tal, como, tal qual, tal como, qual, que nem – e alguns verbos – parecer, 
assemelhar-se e outros. 
 
Ex: “Amou daquela vez como se fosse máquina. Beijou a sua mulher como se fosse 
lógico.” (Chico Buarque) 
 
Metonímia – É o emprego de uma palavra no lugar de outra, havendo entre elas certo 
relacionamento ou aproximação. 
 
Ex: Neste restaurante comemos bons pratos. 
 
Catacrese – É o emprego indevido de uma palavra, pela falta ou não adaptação de um 
termo apropriado. 
 
Ex: Ela embarcou naquele avião. (Normalmente embarca-se em barcos.) 
 
Antonomásia – É a atribuição de um nome ou expressão por outro termo que 
facilmente se possa identificá-lo. 
 
Ex: A Cidade-Luz recebeu muitos turistas nas férias. (Cidade-Luz = Paris) 
 
Exemplo: 
 
Elípse – É a omissão de uma expressão ou palavra. 
 
Ex: Não fosse você eu não seria nada. (Se não fosse você...) 
 
Pleonasmo – É o uso de termos desnecessários, isso só é valido quando os termos 
usados têm finalidade expressiva de repetição. O pleonasmo pode ser Semântico ou 
Sintático. 
 
Ex. Semântico: Vi com meus próprios olhos. 
Ex. Sintático: A mim me parece óbvio. 
Anacoluto – É a falta de nexo entre o começo e o final da frase. 
 
Ex. Eu, que era branca e linda, eis-me medonha e escura. (Manoel bandeira) (Observe 
que o pronome eu enunciado no, não se liga sintaticamente à oração eis-me medonha e 
escura. 
 
Silepse – É a concordância com a idéia, não com a escrita. Pode ser de três tipos: 
Silepse de Gênero, de Número e de Pessoa. 
 
Silepse de Gênero: Ocorre quando o predicativo que combina com a idéia está implícita, 
e não com a forma escrita. 
 
Ex: Rio de Janeiro é fria. (A cidade do Rio de Janeiro é fria.) 
 
Silepse de Número: Ocorre quando uma palavra que está no singular, mas indica mais 
de um ser. 
 
Ex: O pessoal ficou apavorado e saíram correndo. (O verbo sair concordou com a idéia 
de plural que a palavra pessoal sugere.) 
 
Silepse de Pessoa: Ocorre quando o verbo aparece na 3º pessoa e o verbo na primeira. 
A idéia é que se integra ao sujeito. 
 
Ex: Disseram que os paulistas somos muitos. 
 
Aliteração – É a repetição de consoantes ou sílabas das frases. 
 
Ex: Que um fraco Rei faz fraca a forte gente! 
 
Polissíndeto – É a repetição da conjunção “E”. 
 
Ex: E eu, e você, e todos aqueles que acreditaram em nossa luta vencerão. 
 
Assíndeto – Ocorre quando certas orações ou palavras, que poderiam se ligar por um 
conectivo (e, por exemplo), vêm apenas justapostas. 
 
Ex: Vim, vi, venci. 
 
As figuras de pensamento mais utilizadas são: 
 
Hipérbole – É o exagero em uma idéia. 
 
Ex: Por causa do calor, os jogadores estão morrendo de sede no campo. 
 
Eufemismo – É a utilização de palavras ou expressões agradáveis em troca das que 
tem sentido grosseiro. 
 
Ex: Depois de muito sofrimento, ele entregou a alma a Deus. (ele morreu) 
Ironia – Sugere pela entonação e pela contradição de termos, o contrário do que a 
palavra ou orações parece dizer. 
 
Ex: Ele é gentil como um cavalo chucro. 
 
Prosopopéia – É a atribuição dos sentimentos humanos em animais, objetos ou seres 
inanimados. 
 
Ex: As árvores estão chorando. 
 
Onomatopéia – Consiste na formação de palavras pela imitação de sons e ruídos. 
 
Ex: triiim, chuá, bué, pingue-pongue, miau, tique-taque, zunzum, boom 
 
Antítese – Consiste em opor a uma idéia outra de sentido contrário. 
 
Ex: Não haveria luz se não fosse a escuridão. 
 
Exemplos de anúncios: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aliteração Hipérbole 
 
 
 
 
 
 
 
Metonímia 
 
Prof. Renato Paraizo

Outros materiais