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Exercício sobre senescência do sistema do fígado

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20/09/2021 15:18 OneNote
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03/06- SP4 
segunda-feira, 8 de junho de 2020 11:55 
Conversando com o médico de família e comunidade, Henrique, anterior à reflexão da prática
de nossas visitas domiciliares, ele comentou: Henrique: Com essas constantes mudanças de
clima, minha agenda vai ficar lotada. Gustavo: É mesmo, doutor Henrique, os problemas
respiratórios vêm com tudo, não é?! Henrique: Isso, Gustavo... E, além das crianças, quem mais
me preocupa é a população idosa. Gustavo: Mas, com a vacina da gripe, vocês conseguem
diminuir a incidência dessa doença aqui no território? Henrique: Ah, sim! Como estou nesta
comunidade há anos, tenho conseguido acompanhar bem os indicadores, ano após ano, com a
implantação dessa vacina e suas evoluções. Entretanto, as doenças respiratórias ainda
assustam bastante... Pois estão entre as mais prevalentes, quando o assunto é mortalidade de
idosos, juntinho das doenças cardiovasculares e das neoplasias. Gustavo: Nossa, isso é
alarmante! Mesmo com pouco tempo aqui na unidade, percebo que a quantidade de idosos
fumantes é bem alta, o alcoolismo também me chamam atenção, não sei se vocês têm essa
impressão ou algum registro sobre isso. Henrique: Bem observado, garoto! Tanto é, que
estamos pensando em formar um grupo, com este enfoque. Você também deve perceber que a
quantidade de idosos com dificuldade de locomoção por conta de queda, é bem alto por aqui...
O que casa com os dados que a mortalidade de idosos por causas externas tem aumentado.
Inclusive, aprofundar sobre o assunto e pensar em um plano de intervenção no território, com
esta temática, poderia ser algo interessante. Nesse momento, chegaram os demais
estudantes... Henrique: Vamos compartilhar sobre o que estávamos conversando, Gustavo?!
Gustavo: Vamos, sim! Acredito que possa instigar muita gente! 
Problemas: 
1- Constantes mudanças de clima. 
2- Problemas respiratórios. 
3- Alta demanda de trabalho. 
4- Prevalência das doenças respiratórias. 
5- Alta mortalidade por doenças respiratórias, doenças cardiovasculares e neoplasias. 
6- Alto índice de tabagistas e etilistas. 
7- Dificuldade de locomoção por conta de queda. 
8- Mortalidade de idosos por causas externas tem aumentado. 
Hipóteses: 
1- Aumento da incidência de doenças respiratórias ligadas ao clima e maus hábitos. 
2- Alteração fisiológica da imunidade na senescência. 
3- Baixa imunidade decorrente dos maus hábitos de vida. 
4- Associação das doenças cardiovasculares com respiratórias. 
5- Esforço cardíaco por compensação da baixa oxigenação pulmonar. 
6- Comprometimento das funções respiratórias pelo uso de tabaco. 
7- Dificuldade de locomoção por falta de atividade física. 
Perguntas 
1-Como funciona a anatomia e fisiologia do sistema respiratório e sua correlação com os processos de
senescência? 
A respiração normal é realizada quase inteiramente pelo movimento do diafragma. Durante a inspiração, a
contração diafragmática puxa as superfícies inferiores do pulmão para baixo. Depois, na expiração, o
diafragma simplesmente relaxa, e a retração elástica da parede torácica e das estruturas abdominais
comprime os pulmões e expele o ar. 
• O volume residual ou espaço morto aumenta em aproximadamente 50% entre os 20 e 70 anos de
idade 
• Nesse mesmo período etário, nota-se decréscimo de até 75% da capacidade vital (somatória dos
volumes: corrente, de reserva inspiratória e de reserva expiratória) 
Ocorre ainda aumento da capacidade residual funcional (volume de reserva expiratória mais volume
residual), ou seja, os idosos necessitam respirar maiores volumes de ar do que os adultos jovens 
• Observa-se queda do volume expiratório forçado no primeiro segundo (FEV1) de aproximadamente 20
a 29 ml por ano de idade, bem como da capacidade vital forçada (CVF) de 14 a 25 ml por ano de idade 
• O fluxo expiratório máximo (ou (peak flow) tende a decrescer com a idade devido às mudanças nas
pequenas vias respiratórias pelo envelhecimento 
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<TRATADO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA> 
2-Como é a fisiologia do sistema imune e como ocorre o seu processo de senescência? 
A mais importante modificação da resposta imune que ocorre com a idade é um declínio na função das
células T. Outra característica do envelhecimento do sistema imunológico é um aumento na proporção
das células de memória (que já tiveram contato com um antígeno), em relação às virgens (aquelas que
ainda não entraram em contato com um antígeno), o que resultará em uma diminuição do potencial de
reatividade a novos antígenos. A redução da atividade do timo que ocorre no envelhecimento parece
estar relacionada com o aumento de autoanticorpos que observamos no indivíduo velho. Com a
involução do timo, diminui o repertório de células T provenientes dele, inclusive aquelas com
capacidade supressora que impediriam a quebra do delicado equilíbrio entre estas e as efetoras,
aumentando assim a chance de fenômenos autoimunes. Tem sido demonstrado que o envelhecimento
é acompanhado por um progressivo aumento na proporção de células que funcionam pobremente
(Pawelec, 2002). A maioria dos estudos concorda que linfócitos de indivíduos velhos não proliferam com
a mesma intensidade de linfócitos de doadores jovens. O declínio da capacidade imune com a idade
poderia ser atribuído à prevalência de um linfócito T com fenótipo senescente. Sua maior característica
é a irreversibilidade da perda de sua capacidade replicativa. A senescência replicativa é uma
consequência da divisão celular e não de um tempo cronológico. O número de divisões celulares, nos
quais a senescência é atingida, depende da espécie, da idade e do conjunto genético do indivíduo.
Assim, células de origem fetal ou neonatal são capazes de um número maior de divisões do que as
células de indivíduos velhos – limite de Hayflick. Com o avanço da idade, há um aumento no número de
células que parecem normais, mas falham em responder ao estímulo ativador. As células do indivíduo
velho secretam menos interleucina-2 (IL-2), importante fator de crescimento para linfócito T, do que as
células dos jovens. Além disso, células de doadores velhos não expressam receptor para IL-2 na mesma
proporção. Estudos da transdução dos sinais mostram que a mobilização do cálcio, a fosforilação de
proteínas, a ativação de quinases e a ativação genética para a progressão do ciclo celular estão
modificadas nas células de indivíduos velhos, comparados com jovens. Outros estudos têm mostrado
que os genes responsáveis pela síntese de fatores de crescimento celular como a IL-2 não são inativados
ou mutados em células de indivíduos velhos. Sua expressão, no entanto, parece estar alterada em
decorrência de um defeito no caminho de ativação que conecta os eventos de membrana com a
ativação nuclear. 
 
A imunossenescência é um processo complexo e dinâmico caracterizado pelo declínio das células
imunes mediadas ou adaptativas, que pode tornar o idoso mais vulnerável a novas infecções (Diretrizes
brasileiras para tratamento das pneumonias adquiridas no hospital e das associadas à ventilação
mecânica – 2007, 2007). Observa-se redução da produção de anticorpos, da função dos linfócitos T, da
produção de interleucina 2 e dos níveis séricos de IgM, resultando em alteração da imunidade de
mediação celular e da resposta dos anticorpos à imunização. Aumentos dos níveis séricos de
autoanticorpos, de níveis séricos de IgA e da atividade do complemento podem estar presentes (Farfel
(et al., 2009, Matheï (et al., 2007). Os macrófagos e os neutrófilos alveolares podem apresentar certo
declínio funcional com a idade, predispondo a infecções pulmonares prolongadas. 
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<TRATADO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA> 
3-Como é a fisiopatologia de processos infecciosos em idosos (bacterianos e virais) em idosos? Como
ocorre a pneumonia? 
A pneumonia é ocasionada por três mecanismos patogênicos diferentes: colonização da orofaringe e
subsequente aspiração de microrganismos, inalação de aerossóis infectados e, mais raramente,
disseminação hematogênica de outros locais de infecção. A ocorrência de pneumonia vai depender da
quantidade de microrganismos, da virulência dos mesmos e das condições de defesa do hospedeiro.
Existe um grande número de fatores que predispõem o idoso a ter pneumonia. O fator extrínseco mais
importante que predispõe às pneumonias adquiridas na comunidade e nos asilos é a infecção pelo vírus
da gripe (influenza). A incidência de pneumonia nos idosos está diretamente relacionada com as
epidemias de gripe. Entretanto, inúmeros estudos têm demonstrado que fatores predisponentes mais
importantes são a desnutrição, a fragilidade e as doenças pulmonares e cardiovasculares. 
 
4-Quais são os principais distúrbios respiratórios de idosos (empiemia, enfisema, asma, DPOC...) e sua
fisiopatologia? A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é definida, fisiologicamente, como
obstrução crônica ao fluxo aéreo devido à associação de enfisema e obstrução das vias respiratórias
periféricas na bronquite crônica. Habitualmente, já existe uma lesão pulmonar extensa quando o
paciente começa a sentir dispneia ao esforço. Esse fato ocorre devido à progressão lenta da doença e à
adaptação do paciente à sua capacidade física diminuída. A DPOC é um espectro de doenças que inclui
bronquite crônica, enfisema e asma. Existem danos nas vias respiratórias e nos alvéolos, principalmente
em tabagistas, que resultam em processos inflamatórios no trato respiratório e são mediados por
oxidantes, proteases e citoquinas inflamatórias. DPOC: uma enfermidade previnível e tratável, com
efeitos extrapulmonares significativos, que podem contribuir para gravidade individual de cada
paciente. O componente pulmonar é caracterizado pela limitação ao fluxo de ar, que não é totalmente
reversível. A limitação ao fluxo de ar é em geral progressiva e associada a uma resposta inflamatória
pulmonar anormal a partículas nocivas ou gases. 
Bronquite crônica é definida pela presença de tosse produtiva na maioria dos dias, por no mínimo 3
meses e 2 anos consecutivos, sendo afastadas outras causas pulmonares ou cardíacas que possam
produzir os mesmos sintomas. 
Enfisema é um diagnóstico anatomopatológico e caracterizado pela destruição das paredes dos alvéolos,
levando ao aumento anormal dos espaços aéreos e à perda da elasticidade pulmonar, com consequente
obstrução das vias respiratórias periféricas. 
A asma difere da DPOC, pois apresenta uma reversibilidade maior tanto espontaneamente quanto após
o tratamento com broncodilatadores ou corticosteroides. Caracteristicamente, os pacientes apresentam
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tosse crônica, chiado episódico e hipersecreção brônquica. Alguns pacientes com asma apresentam
obstrução ao fluxo aéreo progressiva e irreversível e têm, portanto, uma forma de DPOC. Alguns
pacientes podem apresentar coexistência de asma e DPOC. 
Empiemia é o acúmulo de pus (exsudato) nos pulmões, mas pode acontecer em qualquer cavidade do
organismo. 
<TRATADO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA> 
 
5-Quais são os programas de vacinação e o calendário vacinal dos idosos? 
https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-idoso.pdf 
6-Como funciona as ações de território ligadas à diminuição de índices de doenças respiratórias em
idosos? 
7-Como as vacinas são fabricadas (tipos de vacinas e métodos de fabricação)? 
DESENVOLVIMENTO DA VACINA: O desenvolvimento de uma vacina segue altos padrões de exigência e
qualidade em todas as suas fases, o que inclui a pesquisa inicial, os testes em animais e humanos sob
rigoroso protocolo de procedimentos éticos, até o processo de avaliação de resultados pelas agências
reguladoras governamentais. No Brasil, o órgão responsável pela avaliação dos resultados de segurança
e eficácia de uma vacina e seu registro é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Anvisa,
por meio da Resolução (RDC) n. 55, de 16 de dezembro de 2010, estabelece os requisitos mínimos para
o registro de produtos biológicos, entre eles as vacinas. As fases de desenvolvimento exigidas por essa
RDC são semelhantes às exigidas pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos
(CDC). São elas: Fase exploratória ou laboratorial:   
  
Fase inicial ainda restrita aos laboratórios: Momento em que são avaliadas dezenas e até centenas de
moléculas para se definir a melhor composição da vacina.   
  
Fase pré-clínica ou não clínica: Após a definição dos melhores componentes para a vacina, são realizados
testes em animais para comprovação dos dados obtidos em experimentações in vitro.   
  
Fase clínica: Segundo a Agência de Medicina Europeia (EMA), um estudo ou ensaio clínico é “Qualquer
investigação em seres humanos, objetivando descobrir ou verificar os efeitos farmacodinâmicos,
farmacológicos, clínicos e/ou outros efeitos de produto(s) e/ou identificar reações adversas ao(s)
produto(s) em investigação, com o objetivo de averiguar sua segurança e/ou eficácia”. Esta etapa é
dividida em outras três:   
  
• Fase 1: É a primeira avaliação do produto e tem como objetivo principal analisar a segurança e se
induz alguma resposta imunológica. O grupo de voluntários costuma ser pequeno, de 20 a 80
pessoas — em geral, adultos saudáveis.   
• Fase 2: Nesse momento, o objetivo é avaliar a eficácia e obter informações mais detalhadas sobre
a segurança. O número de pacientes que participa é de algumas centenas.   
• Fase 3: Aqui, o objetivo é avaliar a eficácia e a segurança no público-alvo, aquele ao qual se
destina a vacina, ou seja, se ela realmente protege da doença. O número de voluntários aumenta,
chegando a milhares.   
• Fase 4: Após a aprovação pela Anvisa, o laboratório obtém o registro que o autoriza a produzir e
distribuir a vacina em todo o território nacional. Como os estudos clínicos são realizados com um
https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-idoso.pdf
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número de pessoas inferior ao que receberá a vacina, o laboratório continua acompanhando os
resultados, a exemplo do que ocorre com outros medicamentos.   
  
8-Quais as alterações fisiopatológicas promovidas pelo tabaco no sistema respiratório? 
A fumaça de cigarro também está associada a profundas alterações nos mecanismos de
produção de muco. A exposição crônica a essa fumaça provoca alterações metaplásicas da
mucosa respiratória com aumento no número e tamanho de células caliciformes e consequente
aumento de secreção nas vias aéreas. Cohen et al. e Kreindler et al. também demonstraram in
vitro que a exposição à fumaça de cigarro inibe o transporte de cloreto em células epiteliais,
promovendo alterações fisiológicas semelhantes àquelas encontradas em pacientes com fibrose
cística. 
Além de alterações funcionais, a fumaça de cigarro promove alterações estruturais importantes
sobre o epitélio respiratório. Diferentes estudos têm demonstrado que a fumaça de cigarro
provoca redução da viabilidade celular e indução de apoptose em células ciliadas respiratórias,
efeitos opostos mitogênicos ou pró-apoptóticos dependendo da concentração da fumaça de
cigarro ou ainda prejuízo na regeneração epitelial frente a injúrias. 
Tamashiro et al. demonstraram que a fumaça de cigarro interfere negativamente no processo de
ciliogênese de maneira dose-dependente em epitélio respiratório em fase de maturação e
diferenciação. 
<TAMASHIRO, Edwin et al . Efeitos do cigarro sobre o epitélio respiratório e suaparticipação na rinossinusite
crônica. Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.), São Paulo , v. 75, n. 6, p. 903-907, Dec. 2009 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942009000600022&lng=en&nrm=iso>. access on 
07 June 2020. https://doi.org/10.1590/S1808-86942009000600022.> 
 
 
Como o estilo de vida (alimentação, exercícios, entre outros) interfere na prevenção e fortalecimento
do sistema respiratório e imune frente à infecções no idoso? 
A prática regular de exercícios (de caráter não competitivo ou competitivo) traz diversos benefícios entre
os quais se pode destacar: benefícios ao nível do sistema cardiovascular, da função respiratória e do
tônus muscular; diminuição do estresse, melhora do estado de ânimo e favorecimento da estabilidade
emocional; promoção de um melhor controle metabólico, optimização da massa corporal, etc., todos
esses fatores resultando em uma maior produtividade no trabalho e para atividades do cotidiano. Há
ainda outras conseqüências complexas como a facilitação da função imunológica e a maior resistência
dos desportistas a infecções. 
Efeitos do exercício sobre o sistema imunológico 
Tanto o "estresse" psicológico quanto o produzido pelo exercício físico são acompanhados por um
aumento da descarga de catecolaminas (adrenalina e noradrenalina), que exercem influência
sobre uma série de processos fisiológicos, sendo um fator a mais na modulação da imunidade. A
resposta ao "estresse" se reflete em modificações bioquímicas, endocrinológicas, hematológicas,
fisiológicas, etc., que pretendem levar o organismo à sua situação homeostática ideal. 
A hipertermia provocada pelo exercício estimula a síntese de mediadores imunológicos
(citocinas), que são capazes de produzir um aumento das proteínas da fase aguda e da
proliferação de linfócitos (células específicas da imunidade). O sistema imunológico pode se
alterar secundariamente ao "estresse" e desencadear repercussões metabólicas, sistêmicas e
locais, implicadas nessa redução do desempenho físico. 
As alterações da função imunológica podem ser acompanhadas por alterações gerais e tissulares
locais que cursam com doença inflamatória. Diversos estudos realizados sobre a influência do
exercício físico agudo sobre o sistema imunológico mostraram um aumento do número de
leucócitos circulantes (leucocitose). O grau de leucocitose parece estar relacionado com diversas
variáveis entre as quais se encontra o grau de "estresse" sofrido pelo indivíduo3,6. Observou-se
que a leucocitose é proporcional à concentração plasmática das catecolaminas, que aumenta com
a intensidade e duração do exercício físico. 
Com o exercício físico, além de variar o número de linfócitos no sangue, é modificada também a
sua função. A controvérsia sobre as características dessas variações linfocitárias é grande, mas a
maioria dos autores descreve um efeito supressor do exercício sobre as células T 
https://doi.org/10.1590/S1808-86942009000600022
20/09/2021 15:18 OneNote
https://onedrive.live.com/redir?resid=31E8E5B4D458889%21317&page=Edit&wd=target%28TUTORIA.one%7Cfaa4abcb-11d6-40ec-a819-f528c… 6/6
 <CORDOVA MARTINEZ, Alfredo; ALVAREZ-MON, Melchor. O sistema imunológico (I): conceitos gerais,
adaptação ao exercício físico e implicações clínicas. Rev Bras Med Esporte, Niterói , v. 5, n. 3, p. 120-125, jun. 
1999 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-
86921999000300010&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 07 jun. 2020. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-
86921999000300010> 
É normal ter uma respiração mais difícil durante o exercício. No entanto, o exercício regular ajuda a
aumentar a força e a função dos músculos respiratórios, tornando-os mais eficientes. Os seus músculos
necessitarão de menos oxigénio para se moverem e produzirão menos dióxido de carbono. Isto irá
reduzir a quantidade de ar que tem de inspirar e expirar num determinado exercício. O treino também
melhora a circulação e fortalece o coração. O exercício irá melhorar o seu bem-estar físico e psicológico
em geral. Pode reduzir o risco de desenvolver outras doenças, como o AVC, doenças cardíacas ou
depressão. O exercício regular é também uma das intervenções mais importantes para prevenir o
aparecimento da diabetes tipo 2 
 
Reflexão: Essa aula foi muito boa, todos participaram e a professora conduziu muito bem a aula.

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