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AULA 4 pós legale

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Pós-graduação em Direito Público
Disciplina: Direito Constitucional Aula 
4/4
Prof.ª Bruna Vieira
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Profa. Bruna Leyraud Vieira Moniz Ribeiro
Mestranda em Direito no UNISAL, aluna especial no Curso 
de Pós-Graduação Stricto Sensu da USP (Faculdade de 
Direito - Universidade São Paulo)
MIDIAS SOCIAIS:
Instagram: profabrunavieira
Facebook: @professorabruna
E-mail: professorabrunavieira@gmail.com
Senha de desconto para livros da Editora FOCO 
(https://www.editorafoco.com.br/): professorabruna
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Processo Legislativo I
Prof. ª Bruna Vieira
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
1. Processo legislativo (art. 59 ao 69 da CF)
-Conceito
-Fases:
•Fase instrutória (iniciativa) 
•Fase constitutiva (deliberações: legislativa e 
executiva) 
•Fase complementar (promulgação e publicação)
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Podem iniciar projetos de lei (art. 61 da CF)
a) quaisquer membros ou Comissões do Congresso
Nacional, do Senado Federal ou da Câmara dos
Deputados;
b) o Presidente da República;
c) o Supremo Tribunal Federal;
d) os Tribunais Superiores;
e) o Procurador-Geral da República e
f) os cidadãos comuns.
- Iniciativa popular (art. 61,§2º, da CF)
- federal
- estadual
- municipal (art. 29, XIII, da CF)
- Iniciativa parlamentar e extraparlamentarElayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Iniciativa privativa do Presidente da República:
art. 61, § 1º, da CF - são de iniciativa privativa do
Presidente da República as leis que:
I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças
Armadas;
II - disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos
públicos na administração direta e autárquica
ou aumento de sua remuneração;
b) organização administrativa e judiciária, matéria
tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal
da administração dos Territórios;
c) servidores públicos da União e Territórios, seu
regime jurídico, provimento de cargos,
estabilidade e aposentadoria;
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
d) organização do Ministério Público e da Defensoria
Pública da União, bem como normas gerais para a
organização do Ministério Público e da Defensoria
Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da
administração pública, observado o disposto no art. 84,
VI;
f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico,
provimento de cargos, promoções, estabilidade,
remuneração, reforma e transferência para a reserva.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
STF: Surge constitucional lei de iniciativa parlamentar a criar conselho de
representantes da sociedade civil, integrante da estrutura do Poder
Legislativo, com atribuição de acompanhar ações do Executivo. [RE
626.946, rel. min. Marco Aurélio, j. 13-10-2020, P, DJE de 17-12-2020,
Tema 1.040]
STF: Viola a cláusula de reserva de iniciativa do chefe do Poder Executivo
(art. 61, § 1º, II, a, extensível aos Estados-membros por força do art. 25 da
CF) a concessão de gratificação a policiais militares integrantes de
assessoria militar junto ao Tribunal de Contas estadual. O exercício
funcional junto a outros órgãos ou Poderes não desnatura o vínculo entre
esses servidores e seu cargo e órgão de origem. [ADI 5.004, rel. min.
Alexandre de Moraes, j. 12-4-2018, P, DJE de 25-4-2018.]
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
STF: Legislação estadual paulista de iniciativa parlamentar que trata
sobre a vedação de assédio moral na administração pública direta,
indireta e fundações públicas. Regulamentação jurídica de deveres,
proibições e responsabilidades dos servidores públicos, com a
consequente sanção administrativa e procedimento de apuração.
Interferência indevida no estatuto jurídico dos servidores públicos do
Estado de São Paulo. Violação da competência legislativa reservada do
chefe do poder executivo. Descumprimento dos arts. 2º e 61, §1º, II, c,
da constituição federal.
[ADI 3.980, rel. min. Rosa Weber, j. 29-11-2019, P, DJE de 18-12-2019.]
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Fase constitutiva
a) Deliberação legislativa
Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa
será revisto pela outra, em um só turno de
discussão e votação, e enviado à sanção ou
promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou
arquivado, se o rejeitar.
Parágrafo único. Sendo o projeto emendado,
voltará à Casa iniciadora.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Na deliberação legislativa o projeto poderá ser
rejeitado, aprovado ou emendado.
* Se rejeitado - arquivamento;
* Se aprovado - deve ser encaminhado ao Executivo
para sanção ou veto;
•Se emendado pela casa revisora – essas emendas
devem ser enviadas à apreciação da casa iniciadora,
que poderá concordar ou discordar, mas não criar
subemendas nem modificar o novo texto.
- Atenção! Art. 67. A matéria constante de projeto
de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de
novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante
proposta da maioria absoluta dos membros de
qualquer das Casas do Congresso Nacional.Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Controle concentrado de constitucionalidade
STF: Na presente hipótese, não houve qualquer
desrespeito ao devido processo legislativo, tendo sido
respeitado integralmente o bicameralismo
congressual, pois ambas as Casas legislativas
aprovaram os mesmos textos, inexistindo qualquer
alteração substancial de conteúdo nos dispositivos
impugnados.
[ADI 2.238, voto do rel. min. Alexandre de Moraes, j.
24-6-2020, P, DJE de 15-9-2020.]
Vide ADI 2.182, rel. p/ o ac. min. Cármen Lúcia, j. 12-
5-2010, P, DJE de 10-9-2010
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
STF: Inconstitucionalidade formal da Lei 8.429/1992
(Lei de Improbidade Administrativa): inexistência. (...)
Iniciado o projeto de lei na Câmara dos Deputados,
cabia a esta o encaminhamento à sanção do
presidente da República depois de examinada a
emenda apresentada pelo Senado da República. O
substitutivo aprovado no Senado da República,
atuando como Casa revisora, não caracterizou novo
projeto de lei a exigir uma segunda revisão.
[ADI 2.182, rel. p/ o ac. min. Cármen Lúcia, j. 12-5-
2010, P, DJE de 10-9-2010.]
Vide ADI 2.238, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 24-
6-2020, P, DJE de 15-9-2020
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Deliberação executiva
Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a
votação enviará o projeto de lei ao Presidente da
República, que, aquiescendo, o sancionará.
§ 1º - Se o Presidente da República considerar o
projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou
contrário ao interesse público, vetá-lo-á total
ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis,
contados da data do recebimento, e comunicará,
dentro de quarenta e oito horas, ao
Presidente do Senado Federal os motivos do
veto. Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Art. 66, § 2º, da CF - O veto parcial somente abrangerá
texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de
alínea.
Art. 66, § 3º, da CF - Decorrido o prazo de quinze dias,
o silêncio do Presidente da República importará
sanção.
Art. 66, § 4º, da CF - O veto será apreciado em sessão
conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu
recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da
maioria absoluta dos Deputados e Senadores.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Art. 66 , § 5º, da CF - Se o veto não for mantido, será o
projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da
República.
Art. 66 , § 6º, da CF - Esgotado sem deliberação o prazo
estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem do
dia da sessão imediata, sobrestadas as demais
proposições, até sua votação final.
§ 7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito
horas pelo Presidente da República, nos casos dos § 3º e §
5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o
fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado
fazê-lo.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Derrubada do veto
A EC nº 76/13, retirou a expressão"escrutínio
secreto" (voto secreto) do art. 66, § 4º, da CF.
Desse modo, para que o veto do Presidente seja
derrubado é obrigatória a apreciação em sessão
conjunta e o voto da maioria absoluta dos
Deputados e Senadores
Sancionado o projeto de lei adentra-se à fase
complementar.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Fase complementar
Promulgação e a publicação
A efetiva eficácia está condicionada a vacatio
legis - período entre a publicação e a entrada
em vigor da norma.
Art. 1º, parágrafo único, da Lei de
introdução às normas do Direito
Brasileiro (antiga LICC)
Regra: 45 dias após a publicação no território
nacional e após três meses no estrangeiro
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Espécies normativas (art. 59 da CF)
a) emendas à Constituição
b) leis complementares
c) leis ordinárias
d) leis delegadas
e) medidas provisórias
f) decretos legislativos 
g) resoluções.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Emendas constitucionais (art. 60 da CF)
Limitações ao poder de reforma
a) Limitações procedimentais ou formais
b) Limitações circunstanciais
c) Limitações materiais
Há algumas matérias que não poderão sequer ser objeto
de deliberação (art. 60, § 4º, CF – Cláusulas Pétreas).
* forma federativa de Estado;
* voto secreto, direto, universal e periódico;
* a separação dos Poderes;
* os direitos e garantias individuais.
d) Limitações implícitas
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
-Leis complementares
-Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria
absoluta.
-Leis ordinárias
-Controle concentrado de constitucionalidade
STF: A lei complementar, conquanto não goze, no ordenamento
jurídico nacional, de posição hierárquica superior àquela ocupada pela
lei ordinária, pressupõe a adoção de processo legislativo qualificado,
cujo quórum para a aprovação demanda maioria absoluta, ex vi do
artigo 69 da CRFB. A criação de reserva de lei complementar, com o
fito de mitigar a influência das maiorias parlamentares circunstanciais
no processo legislativo referente a determinadas matérias, decorre de
juízo de ponderação específico realizado pelo texto constitucional,
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
fruto do sopesamento entre o princípio democrático, de um lado, e a
previsibilidade e confiabilidade necessárias à adequada normatização
de questões de especial relevância econômica, social ou política, de
outro. A aprovação de leis complementares depende de mobilização
parlamentar mais intensa para a criação de maiorias consolidadas no
âmbito do Poder Legislativo, bem como do dispêndio de capital político
e institucional que propicie tal articulação, processo esse que nem
sempre será factível ou mesmo desejável para a atividade legislativa
ordinária, diante da realidade que marca a sociedade brasileira – plural
e dinâmica por excelência – e da necessidade de tutela das minorias,
que nem sempre contam com representação política expressiva. A
ampliação da reserva de lei complementar, para além daquelas
hipóteses demandadas no texto constitucional, portanto, restringe
indevidamente o arranjo democrático-representativo desenhado pela
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Constituição Federal, ao permitir que Legislador estadual crie, por
meio do exercício do seu poder constituinte decorrente, óbices
procedimentais – como é o quórum qualificado – para a discussão de
matérias estranhas ao seu interesse ou cujo processo legislativo, pelo
seu objeto, deva ser mais célere ou responsivo aos ânimos populares.
-[ADI 5.003, rel. min. Luiz Fux, j. 5-12-2019, P, DJE de 19-12-2019.]
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
-Leis delegadas (art. 68 da CF)
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo
Presidente da República, que deverá solicitar a
delegação ao Congresso Nacional.
§ 2º A delegação ao Presidente da República terá
a forma de resolução do Congresso Nacional, que
especificará seu conteúdo e os termos de seu
exercício.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
-As leis delegadas são elaboradas pelo Presidente da
República, quando ele exerce, atipicamente, a função
legislativa.
-A resolução do Senado que autoriza o Presidente a
criar a lei não retira do Congresso Nacional a
possibilidade de controle sobre o seu conteúdo,
pois ele pode estabelecer que o projeto de lei
delegada passe por sua apreciação antes de ser
convertido em lei (delegação atípica).
- Por outro lado, a delegação dada pelo Congresso
Nacional pode ser de natureza típica, ou seja, sem
qualquer interferência. Nessa hipótese, o Presidente
da República terá autonomia para criar, promulgar e
mandar publicar a lei delegada.Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
-Determina o art. 68, § 3º, da CF que se a
resolução determinar a apreciação do projeto
pelo Congresso Nacional, este a fará em votação
única, vedada qualquer emenda;
Art. 68, § 1º, CF - Não podem ser objetos de
delegação:
•os atos de competência exclusiva do Congresso
Nacional;
•os de competência privativa da Câmara dos
Deputados ou do Senado Federal;
• a matéria reservada à lei complementar;
• nem a legislação sobre:
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
I - organização do Poder Judiciário e do
Ministério Público, a carreira e a garantia de
seus membros;
II - nacionalidade, cidadania, direitos
individuais, políticos e eleitorais;
III - planos plurianuais, diretrizes
orçamentárias e orçamentos.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Medida provisória (art. 62 da CF)
-Requisitos
-Quem edita?
-Votação da MP
- Prazo de vigência
-Prazo para ser votada
- Recesso
-Regime de urgência ou trancamento de pauta
-Proibição de reedição de medidas provisórias na
mesma sessão legislativa
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Medida provisória (art. 62 da CF)
-Art. 62, caput, da CF. Em caso de relevância e urgência, o
Presidente da República poderá adotar medidas
provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de
imediato ao Congresso Nacional.
-Art. 62, § 3º, da CF. As medidas provisórias, ressalvado o
disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição,
se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias,
prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual
período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por
decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Medida provisória (art. 62 da CF)
-Art. 62, § 4º, da CF. O prazo a que se refere o § 3º
contar-se-á da publicação da medida provisória,
suspendendo-se durante os períodos de recesso do
Congresso Nacional
-Art. 62, § 5º , da CF. A deliberação de cada uma das
Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das
medidas provisórias dependerá de juízo prévio sobre o
atendimento de seus pressupostos constitucionais.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Medida provisória (art. 62 da CF)
-Art. 62, §6º, da CF. Se a medida provisória não for apreciada
em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação,
entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada
uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas,
até que se ultime a votação, todas as demais deliberações
legislativas da Casa em que estiver tramitando.
-§ 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a
vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias,
contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada
nas duas Casas do Congresso Nacional.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Art. 62, § 1º, da CF - Não podem ser objeto de
medida provisória:
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos
políticos e direito eleitoral;
b) direito penal, processual penal e processual civil;
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério
Público, a carreira e a garantia de seus membros;
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias,
orçamento e créditos adicionais e suplementares,
ressalvado o previsto no art. 167, § 3º, da CF.
- O inciso II do mesmo dispositivo constitucional
menciona que também é vedada a edição de medida
provisória que visea detenção ou sequestro de
bens, de poupança popular ou qualquer outro
ativo financeiro, além das matérias reservadas a lei
complementar e as já disciplinadas em projeto de lei
aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de
sanção ou veto do Presidente da República.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Controle concentrado de constitucionalidade
NOVO: Medida provisória não revoga lei anterior, mas apenas suspende
seus efeitos no ordenamento jurídico, em face do seu caráter
transitório e precário. Assim, aprovada a medida provisória pela
Câmara e pelo Senado, surge nova lei, a qual terá o efeito de revogar lei
antecedente. Todavia, caso a medida provisória seja rejeitada (expressa
ou tacitamente), a lei primeira vigente no ordenamento, e que estava
suspensa, volta a ter eficácia.
[ADI 5.709, ADI 5.716, ADI 5.717 e ADI 5.727, rel. min. Rosa Weber, j.
27-3-2019, P, DJE de 28-6-2019.]
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
- MP que implique instituição ou majoração de
impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II,
IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício
financeiro seguinte se houver sido convertida em
lei até o último dia daquele em que foi editada.
-Decreto legislativo
Exemplos: art. 49, V e XV, da CF, sustar os
atos normativos do Poder Executivo que exorbitem
do poder regulamentar ou dos limites de delegação
legislativa (inciso V) e autorizar referendo e
convocar plebiscito (inciso XV).
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Resolução
Matérias de competência privativa da Câmara de
Deputados (art. 51 da CF), do Senado Federal (art.
52 da CF) e, ainda, algumas atribuições do Congresso
Nacional, por exemplo, a delegação ao Presidente da
República para que ele edite lei delegada (art. 68,
§2º, da CF).
- Quem promulga uma resolução é a Mesa da Casa
Legislativa responsável por sua edição. Do mesmo
modo que ocorre com o decreto legislativo, as
resoluções não estão sujeitas a deliberação executiva
(sanção ou veto presidencial).
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Fiscalização contábil, financeira e orçamentária
Art. 70 da CF, a fiscalização contábil, financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial da União e das
entidades da administração direta e indireta, quanto à
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo
Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo
sistema de controle interno de cada Poder.
Todos os órgãos, pessoas, públicos ou privados, que
utilizem, arrecadem, guardem, cuidem ou administrem o
patrimônio público, têm o dever de prestar contas.
Para tanto, é necessária a realização de controle, que pode
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Para tanto, é necessária a realização de controle, que
pode ser interno ou externo. O primeiro, como já
mencionado, é aquele realizado pelo próprio poder.
Já o controle externo é feito pelo Congresso Nacional
com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual
compete, dentre outras atribuições:
-apreciar as contas prestadas anualmente pelo
Presidente da República;
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
- julgar as contas dos administradores e demais
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da
administração direta e indireta, incluídas as fundações
e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público
federal, e as contas daqueles que derem causa a perda,
extravio ou outra irregularidade de que resulte
prejuízo ao erário;
-realizar inspeções e auditorias de natureza contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial,
nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo,
Executivo e Judiciário;
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
- fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos
repassados pela União mediante convênio, acordo,
ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado,
ao Distrito Federal ou a Município;
- prestar as informações solicitadas pelo Congresso
Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer
das respectivas Comissões, sobre a fiscalização
contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial e sobre resultados de auditorias e
inspeções realizadas;
-aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de
despesa ou irregularidade de contas, as sanções
previstas em lei;
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
- assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as
providências necessárias ao exato cumprimento da lei,
se verificada ilegalidade;
- sustar, se não atendida, a execução do ato
impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos
Deputados e ao Senado Federal;
- representar ao Poder competente sobre
irregularidades ou abusos apurados.
Vale lembrar, conforme dispõe o § 3º do art. 71 da CF,
que as decisões do Tribunal de Contas que decorram
de imputação de débito ou multa valem como título
executivo.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Além do exposto, deve o Tribunal de Contas enviar
relatórios de suas atividades, trimestral e anualmente,
ao Congresso Nacional.
É da competência originária do STF o processo e
julgamento dos membros dos Tribunais de Contas da
União e, do STJ, os processos relativos aos membros
dos Tribunais de Contas Estaduais e do Distrito Federal
(arts. 102, I, “c”, e 105, I, “a”, ambos da CF).
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Súmula
O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições,
pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos
do poder público.
[Súmula 347.]
Controle concentrado de constitucionalidade
STF: Lei complementar 101/2000. Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF). Artigos 56, § 2º, e 59,
caput. Inexistência de usurpação de competência. (...)
Inexistência de qualquer subtração à competência dos
Tribunais de Contas de julgamento das próprias contas,
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
mas previsão de atuação opinativa da Comissão Mista
de Orçamento (art. 166, § 1º, da CF) ou órgão
equivalente. Ao permitir a fiscalização dos padrões de
gestão fiscal pela atuação concomitante do Legislativo
e dos Tribunais de Contas, o dispositivo buscou melhor
aproveitar as especializações institucionais, sem
qualquer usurpação de competências privativas.
[ADI 2.324, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 22-8-
2019, P, DJE de 14-9-2020.]
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Controle concentrado de constitucionalidade
STF: Ação direta de inconstitucionalidade. Lei
Complementar 101/2000. Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF). (...) Em relação ao artigo 56, caput, da LRF,
a emissão de diferentes pareceres prévios
respectivamente às contas dos Poderes Legislativo,
Judiciário e Ministério Público transmite ambiguidade
a respeito de qual deveria ser o teor da análise a ser
efetuada pelos Tribunais de Contas, se juízo opinativo,
tal como o do art. 71, I, da CF, ou se conclusivo, com
valor de julgamento. Confirmação da liminar,
declarando-se a inconstitucionalidade do dispositivo.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
O mesmo se aplica ao art. 57, caput, da LRF, cuja leitura
sugere que a emissão de parecer prévio por Tribunais de
Contas poderia ter por objeto contas de outras
autoridades que não a do Chefe do Poder Executivo.
Confirmação da liminar, declarando-se a
inconstitucionalidade do dispositivo.[ADI 2.238, rel. min.
Alexandre de Moraes, j. 24-6-2020, P, DJE de 15-9-2020.]=
ADI 2.324, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 22-8-2019, P,
DJE de 14-9-2020
NOVO: É inconstitucional o art. 1º da Lei 9.604/1998, que
fixou a competência dos Tribunais de Contas Estaduais e
de Câmaras Municipais para análise da prestação de
contas da aplicação de recursos financeiros oriundos
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do Fundo Nacional de Assistência Social, repassados aos
Estados e Municípios. A competência para o controle da
prestação de contas da aplicação de recursos federais é do
Tribunal de Contas da União (...).
[ADI 1.934, rel. min. Roberto Barroso, j. 7-2-2019, P, DJE de
26-2-2019.]
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Poder Executivo I
Prof. ª BrunaVieira
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Poder Executivo
-Funções
Art. 76 da CF - O Poder Executivo é exercido pelo
Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de
Estado.
Requisitos para o cargo de Presidente:
a) brasileiro nato;
b) com mais de 35 anos
Requisitos para ser Ministro de Estado: ser brasileiro,
maior de 21 anos e estar no exercício dos direitos
políticos.
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-Mandato
-Eleição
-Art. 77 da CF - A eleição do Presidente e do Vice-
Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente,
no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no
último domingo de outubro, em segundo turno, se houver,
do ano anterior ao do término do mandato presidencial
vigente.
Art. 77, § 3º, da CF - Se nenhum candidato alcançar
maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição
em até vinte dias após a proclamação do resultado,
concorrendo os dois candidatos mais votados e
considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos
votos válidos.
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Atenção: no âmbito dos municípios só haverá
segundo turno se o número de eleitores for superior
a duzentos mil (art. 29, II, da CF).
Conforme o parágrafo 3º do artigo 77 da
Constituição, os dois candidatos mais votados
no primeiro turno concorrem à vaga.
-Sistema majoritário
-Art. 77, § 2º, da CF Será considerado eleito Presidente
o candidato que, registrado por partido político,
obtiver a maioria absoluta de votos, não computados
os em branco e os nulos.
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- Posse: ocorrerá no dia primeiro de janeiro do ano
seguinte à sua eleição. O Presidente e o Vice-
Presidente tomarão posse em sessão do Congresso
Nacional, prestando o compromisso de manter,
defender e cumprir a Constituição, observar as leis,
promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a
união, a integridade e a independência do Brasil.
-O parágrafo único do artigo 78 dispõe que passados
dez dias da data fixada para a posse e o governante,
salvo motivo de força maior, não tiver assumido o
cargo, este será declarado vago.
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Sucessão e substituição presidencial
a) Sucessão/vacância – ausência definitiva
b) Substituição – ausência temporária
Art. 80 da CF - “CASESU”
- Dupla vacância
1º – nos dois primeiros anos do mandato presidencial
(art. 81, caput, da CF);
2º – nos últimos dois anos (art. 81, §1º, da CF).
Art. 81, §2º, da CF - mandato-tampão.
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Controle concentrado de constitucionalidade
NOVO: Os substitutos eventuais do Presidente da
República – o Presidente da Câmara dos Deputados, o
Presidente do Senado Federal e o Presidente do Supremo
Tribunal Federal (CF, art. 80) – ficarão unicamente
impossibilitados de exercer, em caráter interino, a Chefia
do Poder Executivo da União, caso ostentem a posição de
réus criminais, condição que assumem somente após o
recebimento judicial da denúncia ou da queixa-crime (CF,
art. 86, § 1º, I). Essa interdição, contudo – por unicamente
incidir na hipótese estrita de convocação para o exercício,
por substituição, da Presidência da República (CF, art. 80) –
, não os impede de desempenhar a chefia que titularizam
no órgão de Poder que dirigem, razão pela qual não se
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
legitima qualquer decisão que importe em afastamento
imediato de tal posição funcional em seu órgão de origem. A
ratio subjacente a esse entendimento (exigência de preservação
da respeitabilidade das instituições republicanas) apoia-se no
fato de que não teria sentido que os substitutos eventuais a que
alude o art. 80 da Carta Política, ostentando a condição formal
de acusados em juízo penal, viessem a dispor, para efeito de
desempenho transitório do ofício presidencial, de maior aptidão
jurídica que o próprio chefe do Poder Executivo da União, titular
do mandato, a quem a Constituição impõe, presente o mesmo
contexto (CF, art. 86, § 1º), o necessário afastamento cautelar
do cargo para o qual foi eleito.[ADPF 402 MC-REF, rel. p/ o ac.
min. Celso de Mello, j. 7-12-2016, P, DJE de 29-8-2018.]
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
NOVO: O legislador ordinário federal pode prever hipóteses de
vacância de cargos eletivos fora das situações expressamente
contempladas na Constituição, com vistas a assegurar a higidez
do processo eleitoral e a preservar o princípio majoritário. Não
pode, todavia, disciplinar o modo de eleição para o cargo vago
diferentemente do que estabelece a Constituição Federal.
Inconstitucionalidade do § 4º do art. 224 do Código Eleitoral, na
redação dada pela Lei 13.165/2015, na parte em que incide
sobre a eleição para Presidente, Vice-Presidente e Senador da
República, em caso de vacância, por estar em contraste com os
arts. 81, § 1º e 56, § 2º do texto constitucional,
respectivamente. É constitucional, por outro lado, o tratamento
dado pela lei impugnada à hipótese de dupla vacância dos
cargos de Governador e Prefeito.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
É que, para esses casos, a Constituição não prevê solução única.
Assim, tratando-se de causas eleitorais de extinção do mandato,
a competência para legislar a respeito pertence à União, por
força do disposto no art. 22, I, da Constituição Federal, e não
aos entes da Federação, aos quais compete dispor sobre a
solução de vacância por causas não eleitorais de extinção de
mandato, na linha da jurisprudência do STF. No tocante à
exigência de trânsito em julgado da decisão que implica na
vacância do cargo, prevista no art. 224, § 3º do Código Eleitoral,
seus efeitos práticos conflitam com o princípio democrático e a
soberania popular. Isto porque, pelas regras eleitorais que
institui, pode ocorrer de a chefia do Poder Executivo ser
exercida, por longo prazo, por alguém que sequer tenha
concorrido ao cargo.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Dessa forma, a decisão de última ou única instância da Justiça
Eleitoral que importe o indeferimento do registro, a cassação do
diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito
majoritário, em regra, será executada imediatamente,
independentemente do julgamento dos embargos de
declaração.
[ADI 5.525, rel. min. Roberto Barroso, j. 8-3-2019, P, DJE de 29-
11-2019.]
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
- O Presidente e o Vice não poderão ausentar-se do
país por período superior a 15 dias, salvo se tiverem
autorização do Congresso Nacional, sob pena de
perderem o cargo (art. 83 da CF)
Atribuições do PR (art. 84 da CF)
a) Regulamentar normas: é de competência do
Presidente, mediante decreto, sempre focado na fiel
execução da lei, a regulamentação de normas;
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
b) Relacionar-se com Estados estrangeiros: cabe
ao Presidente manter relações com os Estados
estrangeiros; acreditar seus representantes
diplomáticos; celebrar tratados, convenções e
atos internacionais, sujeitos a referendo do
Congresso Nacional; permitir, nos casos previstos
em lei complementar, que forças estrangeiras
transitem pelo território nacional ou nele
permaneçam temporariamente;
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c) Nomear autoridades para ocuparem cargos: nomear e
exonerar os Ministros de Estado (art. 84, I, CF); nomear, após
aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo
Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores
de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente
e os diretores do banco central e outros servidores, quando
determinado em lei (art. 84, XIV, CF);
d) Nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los
para os cargos que lhes são privativos (art. 84, XIII, CF);
nomear os Ministros do Tribunal de Contas da União (art. 84,
XV, CF); nomear os magistrados e o AGU (art. 84, XVI, CF); e
nomear membros do Conselho da República
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
e) Atuações no processo de formação das leis (processolegislativo): o Presidente da República inicia projetos de lei
e de emendas constitucionais, nos casos determinados
pela Constituição. Também participa, quando da edição de
leis, da fase deliberativa, vetando ou sancionando projetos
de lei.
Além dessas atuações, ao promulgar e mandar publicar as
leis e emendas, o Presidente atua no processo legislativo
na fase complementar. E, por último, ao editar medidas
provisórias (art. 84, XXVI, CF) e leis delegadas (art. 68 da
CF), o Presidente está exercendo uma função atípica, nesse
caso, a legislativa.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
f) Atuações nos “estados de exceção”: ao chefe do
Executivo é dada a atribuição de decretar o estado de
defesa e o estado de sítio (art. 84, IX, da CF); decretar e
executar a intervenção federal (art. 84, X, da CF); declarar
guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizada pelo
Congresso Nacional ou referendado por ele, quando
ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas
mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a
mobilização nacional (art. 84, XXII, da CF);
g) Direção superior da administração federal: cabe ao 
Presidente da República exercer tal função, auxiliado pelos 
Ministros de Estado.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
h) Disciplinar, por meio de decreto, sobre:
i) organização e funcionamento da administração federal
quando não implicar aumento de despesa nem criação ou
extinção de órgãos públicos; e
ii) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
i) Conceder indulto e comutar penas: é da competência
do Chefe do Executivo conceder tais benefícios por meio
da expedição de decreto. O indulto é concedido
usualmente nos finais de ano, quando da comemoração do
natal.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
j) Comandar as forças armadas: o Presidente da República
comanda as forças armadas. Elas têm por finalidade a
proteção militar do país e a defesa da ordem interna, além
de protegerem a lei e atuarem de acordo com o que ela
determina.
l) Convocar e presidir Conselhos: o Chefe do Executivo é
quem convoca e preside o Conselho da República e o
Conselho de Defesa Nacional.
m) Celebrar a paz: o Congresso Nacional pode autorizar o
Presidente a celebrar a paz ou referendar uma
determinação já formulada por ele.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
n) Demais atribuições: cabe ainda ao Chefe do Executivo
enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto
de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de
orçamento previstos nesta Constituição; prestar,
anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de 60
(sessenta) dias após a abertura da sessão legislativa, as
contas referentes ao exercício anterior; prover e extinguir
os cargos públicos federais, na forma da lei; além de outras
atribuições dispostas na Constituição.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Art. 84, parágrafo único, da CF - O Presidente da
República poderá delegar as atribuições mencionadas
nos incisos VI, XII (conceder indulto e comutar penas) e
XXV, primeira parte (prover os cargos públicos federais,
na forma da lei), aos Ministros de Estado, ao
Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral
da União, que observarão os limites traçados nas
respectivas delegações.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Responsabilidade do Presidente da República
-Procedimento bifásico
-Fases
- Crime comum
- crimes de responsabilidade: atos que atentem contra a
Constituição Federal, em especial contra a existência da
União, contra o livre exercício dos poderes, contra o
exercício dos direitos políticos, individuais e sociais, contra
a segurança interna do País, contra a probidade na
administração, contra a lei orçamentária e contra o
cumprimento das leis e das decisões judiciais (art. 85 da
CF).
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
A Lei 1.079/50 define os crimes de responsabilidade, por
exemplo, em seu art. 13, item 3, mencionado que a falta
de comparecimento sem justificação, perante a
Câmara dos Deputados ou o Senado Federal, ou
qualquer das suas comissões, quando uma ou outra
casa do Congresso os convocar para pessoalmente
prestarem informações acerca de assunto
previamente determinado. O art. 50 da CF também
trata dessa hipótese de crime de responsabilidade.
- O art. 14 da Lei 1.079/50 admite que qualquer
cidadão denuncie o Presidente da República ou
Ministro de Estado, por crime de responsabilidade,
perante a Câmara dos Deputados.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Em relação aos crimes comuns, para que seja preservada a
independência do Executivo, o Presidente da República
possui certas prerrogativas, denominadas imunidades. São
três as mencionadas pela CF.
1) Em relação à formação do processo, pois a Constituição
exige o juízo de admissibilidade da Câmara de Deputados
para iniciar o processo e o julgamento dos atos praticados
pelo Presidente da República
2) O Presidente da República não pode ser preso, nas
hipóteses de infração comum, enquanto não houver
sentença penal condenatória, dada pelo STF (art.
86,§ 3º, CF).
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
O PR não poderá ter restrita sua liberdade por
nenhuma das modalidades de prisão cautelar:
-Prisão em flagrante;
-Prisão preventiva; ou
-Prisão provisória
3) O PR, durante o mandato, não pode ser
responsabilizado por atos estranhos ao exercício da
função (art. 86, §4º, CF).
A responsabilização por tais atos pode ocorrer após o
término do mandato e perante a Justiça Comum.
Obs: essa relativa “irresponsabilidade” do chefe do
executivo só se aplica às infrações penais.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Desse modo, o PR pode, durante o mandato,
responder por infrações civis, administrativas, fiscais
etc.
Detalhe: durante o mandato também fica suspensa
a prescrição do crime.
Suspensão das funções:
a) no caso de crime comum, se a denúncia ou
queixa for recebida pelo Supremo, o Presidente
ficará suspenso de suas funções pelo prazo de 180
dias.
b) se o crime for de responsabilidade, essa suspensão
das funções do Presidente por 180 dias ocorre após
a instauração do processo pelo Senado.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Após esse período, se o processo ainda não tiver che-
gado ao fim, o Presidente deverá retomar suas fun-
ções (art. 86, §1º, I e §2º, da CF).
Obs: o PR não possui imunidade material, garantia
assegurada apenas aos integrantes do Legislativo
(parlamentares). Portanto, não é inviolável civil e
penalmente por suas palavras opiniões e votos,
ainda que no exercício da função.
Responsabilidade dos demais chefes do
Executivo: o julgamento dos chefes do executivo
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios é
semelhante ao do âmbito federal, vejamos.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
-Nos Estados e no Distrito Federal, os Governadores
também podem ser responsabilizados por crimes
comuns ou de responsabilidade. Pelos primeiros são
julgados pelo Superior Tribunal de Justiça (art. 105, I,
“a”). Pelo segundo são julgados pelo Tribunal de
Justiça do Estado do qual são governantes.
A composição desse Tribunal, especificamente para o
julgamento do Governador, é dada pelo parágrafo 3º
do artigo 78 da Lei nº 1.079/50 que determina que
será presidido pelo Presidente do próprio
Tribunal e composto por cinco Deputados
Estaduais e cinco Desembargadores.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Poder Judiciário I
Prof. ª Bruna Vieira
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
-Imparcialidade
- funções e órgãos
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
I - o Supremo Tribunal Federal;
I-A o Conselho Nacional de Justiça;
II - o Superior Tribunal de Justiça;
II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela
EC
nº 92, de 12 de julho de 2016)
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI - os Tribunais e Juízes Militares;
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal
e Territórios. Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408- O Poder Judiciário tem como função típica a jurisdicional
(solução de interesses através do devido processo legal, já
como atípica de natureza legislativa a elaboração do seu
regimento interno e de natureza executiva-administrativa a
organização de suas secretarias.
Art. 93, I, da CF - Regra de ingresso na carreira da
magistratura: o cargo inicial é o de juiz substituto. Depende
de aprovação em concurso público de provas e títulos, com a
participação da OAB em todas as fases. Além disso, o bacharel
em direito tem de comprovar três anos de atividade jurídica.
É a chamada “quarentena de entrada”, instituto inserido na
CF pela EC45/04 (reforma do poder judiciário).
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
- EC45/04 (reforma de poder judiciário) institutos que se
destacam:
a) inserção do inciso LXXVIII no art. 5º da CF –a todos, no
âmbito judicial e administrativo, são assegurados a
razoável duração do processo e os meios que garantam a
celeridade de sua tramitação.
b) criação de um novo órgão no poder judiciário: CNJ –
Conselho Nacional de Justiça (art.103-B da CF) – Assunto
que será analisado separadamente;
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
c) fortificação do princípio da imparcialidade, pela criação
de vedações ao membros da magistratura, como a
proibição do exercício da advocacia no juízo ou tribunal ao
qual se afastou pelo prazo de 3 anos;
d) criação de mais um requisito de admissibilidade ao
recurso extraordinário: instituto da repercussão geral;
e) alterações nas regras de competência, em especial, em
relação à justiça do trabalho;
f) criação do instituto denominado súmula vinculante (art.
103-A da CF, regulamentado pela Lei nº. 11.417/06).
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Súmula Vinculante - art. 103-A da CF e Lei nº 11.417/06
Edição: só pelo o Supremo Tribunal Federal (de ofício ou
por provocação).
Legitimados: art. 3º da Lei 11.417/06
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III – a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV – o Procurador-Geral da República;
V - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VI - o Defensor Público-Geral da União;
Quórum: aprovação por decisão de dois terços dos seus
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
VII – partido político com representação no Congresso
Nacional;
VIII – confederação sindical ou entidade de classe de
âmbito nacional;
IX – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara
Legislativa do Distrito Federal;
X - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
XI - os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de
Estados ou do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais
Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho,
os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais
Militares.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
- O Município poderá propor, incidentalmente ao curso de
processo em que seja parte, a edição, a revisão ou o
cancelamento de enunciado de súmula vinculante, o que
não autoriza a suspensão do processo (art. 103-A, §1º, da
CF).
Objeto: súmula terá por objetivo a validade, a
interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca
das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários
ou entre esses e a administração pública que acarrete
grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de
processos sobre questão idêntica. (art. 103-A, §1º, da CF).
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Obs: o Procurador-Geral da República, nas propostas que
não houver formulado, manifestar-se-á previamente à
edição, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula
vinculante (art. 2º, §º, da Lei 11.417/06).
Quórum: aprovação por decisão de dois terços dos seus
membros, após reiteradas decisões sobre matéria
constitucional.
Tal súmula, a partir da publicação na imprensa oficial, terá
efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder
Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas
esferas federal, estadual e municipal.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
- Se a súmula não for cumprida?
- Se a própria súmula não cumprir os seus requisitos
constitucionais?
-De acordo com o STF: “Não se admite reclamação contra
omissão da administração pública, sob fundamento de
ofensa a súmula vinculante, quando não demonstrado o
esgotamento das vias administrativas, conforme disposto
no art. 7º, § 1º, da Lei 11.417/2006.” (Rcl 14.343-AgR, rel.
min. Teori Zavascki, julgamento em 27-2-2014, Plenário,
DJE de 28-3-2014.)
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Normas relativas ao Judiciário / Estatuto da Magistratura:
O artigo 93 da Constituição Federal dispõe que cabe à lei
complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal,
dispor sobre o Estatuto da Magistratura, atualmente
regulamentado pela Lei Complementar 35/79, devendo
observar os princípios constitucionais elencados nos
respectivos incisos.
a)Ingresso na carreira (inc. I): mediante concurso público
de provas e títulos, com a participação da OAB em todas as
fases, sendo exigido do bacharel em direito no mínimo três
anos de atividade jurídica;
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b) Promoção do juiz (inc.II): é obrigatória a promoção do
juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco
alternadas em lista de merecimento; a Constituição
estabelece que não será promovido o juiz que,
injustificadamente, retiver autos em seu poder além
do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório
sem o devido despacho ou decisão; na apuração de
antigüidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz
mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços
de seus membros, conforme procedimento próprio, e
assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até
fixar-se a indicação etc;
a) Residência do juiz titular (inc. VII): o juiz titular deve
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
c) Acesso aos tribunais de 2º grau (inc.III): o acesso será
por antigüidade e merecimento, alternadamente,
apurados na última ou única entrância;
d) Residência do juiz titular (inc. VII): o juiz titular deve
residir na respectiva comarca, salvo se houver
autorização do tribunal;
d) Remoção, disponibilidade e aposentadoria por
interesse público (inc. VIII): o quórum para essas
determinações é de maioria absoluta do respectivo
tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça,
assegurando-se ao juiz a ampla defesa;
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
e) Publicidade (inc. IX): todos os julgamentos dos órgãos
do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas
as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a
presença, em determinados atos, às próprias partes e a
seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a
preservação do direito à intimidade do interessado no
sigilo não prejudique o interesse público à informação;
e) Decisões administrativas dos Tribunais (inc. X): devem
ser motivadas e tomadas em sessão pública, devendo as
de natureza disciplinar ser tomadas pelo voto da maioria
dos seus membros;
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
f) Composição do órgão especial (inc. XI): os Tribunais
com número superior a 25 julgadores poderão constituir
órgão especial com no mínimo 11 e no máximo 25
membros para exercício das atribuições administrativas e
jurisdicionais, sendo a metade deles provida por
antiguidade e a outra metade por eleição pelo tribunal
pleno;
g) Férias forenses (inc. XII): a atividade jurisdicional será
ininterrupta, sendo vedadas férias coletivas nos juízos e
tribunais de segundo grau, nos quais deverão funcionar
juízes em plantão permanente nos dias em que não
houver expediente forense normal;
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
h) Número de juízes (inc. XIII): deve ser proporcional à
demanda e à população da unidade jurisdicional;
i) Delegação de atos (inc. XIV): os servidores devem
receber delegação para a prática de atos de administração
e atos de mero expediente sem caráter decisório;
j) Distribuição de processos (inc. XV): deve ser imediata,
em todos os graus de jurisdição.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408Garantias (art. 95, caput, da CF)
- Vitaliciedade
- Inamovibilidade
- Irredutibilidade de subsídios
Vedações (parágrafo único do art. 95 da CF)
Aos juízes é vedado:
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou
função, salvo uma de magistério;
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou
participação em processo;
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
III - dedicar-se à atividade político-partidária.
IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou
contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou
privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;
V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se
afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do
cargo por aposentadoria ou exoneração.
Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
Quinto Constitucional
-Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais
Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e
Territórios será composto de membros, do Ministério
Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados
de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais
de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em
lista sêxtupla pelos órgãos de representação das
respectivas classes. Parágrafo único. Recebidas as
indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao
Poder Executivo, que, nos vinte dias subseqüentes,
escolherá um de seus integrantes para nomeação.
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Supremo Tribunal Federal (art. 101 da CF)
- O Supremo Tribunal Federal tem como função
principal a guarda da Constituição.
Composição - 11 Ministros, escolhidos pelo
Presidente da República dentre brasileiros natos,
que tenham entre 35 e 65 anos de idade, notório
saber jurídico e reputação ilibada.
O Senado Federal aprova a indicação do Presidente
da República por maioria absoluta de votos (sabatina)
As competências do STF estão previstas no art. 102 da
CF. Alguns assuntos que devem ser dirimidos pelo
Supremo: Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
- julgar, em recurso ordinário, o crime político (art.
102, II, “b”, da CF);
- julgar, de forma originária, o pedido de
extradição solicitada por estado estrangeiro (art.
102, I, “g”, da CF);
- julgar a ação em que todos os membros da
magistratura sejam direta ou indiretamente
interessados (art. 102, I, “n”, da CF);
- julgar o mandado de injunção, quando a
elaboração da norma regulamentadora for
atribuição do Congresso Nacional (art. 102, I, q,
da CF); Elayne Albertina Gomes Macêdo - 11068040408
- julgar, em recurso ordinário, o "habeas-corpus", o
mandado de segurança, o "habeas-data" e o mandado
de injunção decididos em única instância pelos
Tribunais Superiores, se denegatória a decisão (art.
102, II, “a”, da CF);
- julgar, de forma originária, a ação direta de
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal
ou estadual e a ação declaratória de
constitucionalidade de lei ou ato normativo federal
(art. 102, I, “a”, da CF);
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- julgar nas infrações penais comuns, o Presidente da
República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso
Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral
da República; (art. 102, I, “b”, da CF);
- julgar o mandado de injunção, quando a elaboração da
norma regulamentadora for do Congresso Nacional (art.
102, I, “q”, da CF);
- julgar, mediante recurso extraordinário, as causas
decididas em única ou última instância, quando a
decisão recorrida:
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a) contrariar dispositivo desta Constituição;
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou
lei federal;
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado
em face desta Constituição.
d) julgar válida lei local contestada em face de lei
federal.
Superior Tribunal de Justiça
Composição – mínimo 33 Ministros, devendo sua
composição obedecer aos seguintes percentuais:
a) um terço será composto por membros dos Tribunais
Regionais Federais, indicados em lista tríplice pelo próprio
Tribunal;
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b) um terço será formado por membros dos
Tribunais de Justiça dos Estados, indicados em
lista tríplice pelo próprio Tribunal;
c) um terço será composto por advogados e
promotores, indicados pela regra do quinto
constitucional, estabelecida no artigo 94, CF; cabe
aos respectivos órgãos de classe elaborar uma lista
sêxtupla de representantes, cabendo ao STJ a
indicação de uma lista tríplice dentre os apontados,
enviando-a ao Presidente da República, que
nomeará um dentre os três indicados.
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- Em qualquer das hipóteses descritas, incumbe ao Senado
Federal aprovar por maioria absoluta a indicação do
Presidente da República.
-Em suma, os requisitos para o cargo de Ministro do STJ
são os seguintes: (i) ser brasileiro nato ou naturalizado;
(ii) ter entre 35 e 65 anos de idade; (iii) ter notório saber
jurídico; (iv) ter reputação ilibada.
-As competências do STJ estão previstas no art. 105 da CF.
Alguns assuntos que devem ser dirimidos pelo Superior
Tribunal de Justiça:
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- homologação de sentença estrangeira (art. 105, I, i,
da CF);
- será competente para julgar originariamente habeas
corpus em que figure como paciente desembargador
de tribunal de justiça estadual (art. 105, I, c, da CF);
- julgar, de forma originária, o mandado de segurança
contra ato de ministro de Estado (art. 105, I, b, da CF)
etc.
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Conselho Nacional de Justiça – CNJ (art. 103-B da CF
Composição: art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça
compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2
(dois) anos, admitida 1 (uma) recondução.
Art. 103-B, § 1º, da CF - O Conselho será presidido pelo
Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas
ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do
Supremo Tribunal Federal (EC 61/09).
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Membros do CNJ
a) o Presidente do STF;
b) um Ministro do STJ, indicado pelo próprio Tribunal;
c) um Ministro do TST, indicado pelo próprio Tribunal;
d) um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo
STF;
e) um juiz estadual, indicado pelo STF; um juiz do TRF,
indicado pelo STJ;
f) um juiz federal, indicado pelo STJ; um juiz de Tribunal
Regional do Trabalho, indicado pelo TST;
g) um juiz do trabalho, indicado pelo TST;
h) um membro do Ministério Público da União, indicado
pelo PGR;
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i) um membro do Ministério Público estadual, escolhido
pelo PGR dentre os nomes indicados pelo órgão
competente de cada instituição estadual;
j) dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da
OAB;
k) dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação
ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e um
pelo Senado Federal.
Os membros do CNJ são nomeados pelo Presidente da
República, após a aprovação da escolha pelo Senado
Federal, por votação de maioria absoluta (§ 2º, art. 103-B,
CF).
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•Não há mais idades mínimas e máximas para ser
membro do CNJ (EC 61/09).
-órgão de caráter eminentemente administrativo.
-Atribuições do CNJ: estão previstas no parágrafo
4º do artigo 103-B da CF, além das conferidas pelo
Estatuto da Magistratura e, dentre elas, destacam-se
as seguintes:
-I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo
cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo
expedir atos regulamentares, no âmbito de sua
competência, ou recomendar providências;
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II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou
mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos
praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo
desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as
providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo
da competência do Tribunal de Contas da União;
III - receber e conhecer das reclamações contra membros ouórgãos
do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares,
serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro
que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem
prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais,
podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a
remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou
proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras
sanções administrativas, assegurada ampla defesa;
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IV - representar ao Ministério Público, no caso de
crime contra a administração pública ou de abuso de
autoridade;
V - rever, de ofício ou mediante provocação, os
processos disciplinares de juízes e membros de
tribunais julgados há menos de um ano;
VI - elaborar semestralmente relatório estatístico
sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade
da Federação, nos diferentes órgãos do Poder
Judiciário;
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VII - elaborar relatório anual, propondo as providências
que julgar necessárias, sobre a situação do Poder
Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual
deve integrar mensagem do Presidente do Supremo
Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional,
por ocasião da abertura da sessão legislativa.
- Ressalta-se que não é da competência do CNJ julgar
magistrados por crime de abuso de autoridade, até
porque tal órgão não tem função jurisdicional.
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