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AFECÇÕES INTESTINAIS 4

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AFECÇÕES INTESTINAIS 
 
 
Delgado 
Duodeno 
Jejuno 
Íleo 
Grosso 
Ceco 
Cólon 
 
 
Diarreias 
Aguda: <3 semanas 
Parasitárias, virais, bacterianas, sistêmicas 
Crônica: >3semanas ou intermitente 
DII, linfangiectasia, atrofia/destruição vilosidades, supercrescimento bacteriano, doenças sistêmicas 
 
Diarreia de ID x IG 
Anamnese: 
Há vômitos? (DII por ex.) 
Defeca quantas vezes ao dia durante a crise? 
Períodos de crise ou é diário? 
Faz grandes poças ou é gotejamento? 
Presença de muco ou sangue? 
Sangue vivo? Borra de café? 
Apresenta perda de peso? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Delgado Grosso 
Frequência Não ou leve Muito 
Volume Grandes Várias pequenas porções 
Urgência/tenesmo Ausente Presente 
Disquezia Ausente Presente se doença retal 
Muco Ausente Presente 
Hematoquezia Ausente +/- (pode ou não apresentar) 
Melena +/- Ausente 
Esteatorreia +/- Ausente 
Flatulência +/- Ausente 
Perda de Peso +/- Raro 
Vômito ++/- Raro 
Absorção de nutrientes 
Absorção de água 
 
Diarreias agudas 
Enteropatias agudas – Alimentar 
Histórico de mudanças de dieta recente (altera microbiota intestinal) 
Geralmente é autolimitante 
Geralmente não é necessário medicar 
Pode haver êmese em pouca quantidade 
Inapetência e hiporexia transitória 
Em casos recorrentes: troca para dieta de alta digestibilidade 
 
Enteropatias agudas – Virais 
 Parvovírus canino 
 Canino = causador da parvovirose 
 Causa diarreias severas e hemorrágicas 
 Vírus é resistente ao ambiente por longo período e a maioria dos desinfetantes 
 Período de incubação: 3 a 6 dias 
Destrói células de divisão rápida (vírus rouba enzima para se duplicar): 
• Causa necrose das criptas intestinais no jejuno e íleo (células da cripta dão origem às células 
das vilosidades responsáveis pela absorção, se as células da cripta morrem, a vilosidade 
também desaparece, assim, os vasos sanguíneos presentes na vilosidade se rompem e 
lançam sangue na luz do intestino). 
• Atrofia severa em vilosidades 
• Translocação bacteriana pode levar a SEPSE (as bactérias presentes na luz do intestino se 
alimentam do sangue que é lançado na luz aproveitam, se alimentam desse sangue e 
também se lançam na circulação sanguínea). 
• Depleção da medula óssea (possui a enzima que o vírus precisa). 
• Infecções intrauterinas (ainda no útero): ataxia + tremor de intenção → caso infecção ocorra 
intrauterina, o tecido alvo é o miocárdio 
 
 Sintomas: 
Diarreias importantes, melena, hematoquezia 
Êmese 
Desidratação 
Febre por infecção secundária ou hipotermia em caso de choque 
 
Exames laboratoriais: 
Presente de leucopenia importante 
Hipoalbuminemia: enteropatia com perda proteica 
 
Diagnóstico: 
ELISA parvo 
 
 
Tratamento: 
Isolamento do afetado 
Fluidoterapia agressiva (cristaloide inicialmente 
Reposição eletrolítica 
Transfusão de sangue 
Controle de dor/cólica: Dipirona ou Buscopan 
Controle de náusea/êmese: Ondasetrona, Maropitant 
*não administrar antidiarreico por aumentar a quantidade de toxinas intestinais 
• Controle da Sepse: antibioticoterapia 
Metronidazol 
Amoxicilina + Clavulanato 
Ampicilina + Sulbactam 
Enema com sucralfato ou carvão ativado 
 
Parvovirus felino = panleucopenia 
O vírus é resistente no ambiente por longo período e à maioria dos desinfetantes 
Destrói células de divisão rápida (vírus rouba enzima para se duplicar): 
• Causa necrose das criptas intestinais no jejuno e íleo (células da cripta dão origem às células 
das vilosidades responsáveis pela absorção, se as células da cripta morrem, a vilosidade 
também desaparece, assim, os vasos sanguíneos presentes na vilosidade se rompem e 
lançam sangue na luz do intestino). 
• Atrofia severa em vilosidades 
• Translocação bacteriana pode levar a SEPSE (as bactérias presentes na luz do intestino se 
alimentam do sangue que é lançado na luz aproveitam, se alimentam desse sangue e 
também se lançam na circulação sanguínea). 
• Depleção da medula óssea (possui a enzima que o vírus precisa) → diminuição generalizada 
dos leucócitos 
• Nem sempre possui hematoquezia 
Sintomas 
Depressão importante 
Anorexia 
Febre, indica infecção secundária 
Vômito e/ou diarreia 
Desidratação 
Infecções intrauterinas (ainda no útero): ataxia + tremor de intenção → caso infecção ocorra 
intrauterina, o tecido alvo é o cerebelo, comprometendo sua funcionalidade (Não transmite 
a doença) 
 
Diagnóstico: 
ELISA ou PCR de fezes (no hemograma aparece leucopenia importante) 
 
Tratamento: 
Fluidoterapia 
Transfusão de sangue 
Controle de náusea/êmese: Ondasetrona, Maropitant 
*não administrar antidiarreico por aumentar a quantidade de toxinas intestinais 
 
• Controle da Sepse: antibioticoterapia 
Metronidazol 
Amoxicilina + Clavulanato 
Ampicilina + Sulbactam 
*não utilizar enrofloxacino 
Enema com sucralfato ou carvão ativado 
 
Enteropatias agudas – parasitárias 
Verminoses em geral e protozoários 
Podem ser discretas ou causar perda de peso, vomito e inapetência 
Comum em animais novos – não descartar em adultos e idosos 
Podem se tornar crônicas 
 
Giárdia spp 
Em geral causa colite (inflamação intestino grosso) 
Zoonose 
Diagnóstico 
ELISA fezes 
Copro seriado (faz em semanas diferentes x3) 
PCR fezes 
Tratamento 
Febendazol 50mg/kg SID 5d+ 
Metronidazol 25mg/kg BID 7 dias 
Repetir o ciclo em 14 dias 
Banhos semanais – cães 
Limpeza do local com amônia quaternária – diariamente 
Troca de granulado diário 
Giárdia spp 
Diarreia aquosa e colite 
Parasita de ID e IG 
Problema com significância clinica em jovens e imunossuprimidos (normalmente associado à 
cinomose por ex.) 
Tratamento 
Sulfa + trimetoprim 15mg/kg BID 7 dias 
Repetir o copro em 15 dias 
Manejo ambiental é igual à giárdia 
associar 
Diarreias crônicas 
Principal causa: Doença intestinal inflamatória (DII) 
Duodenite 
Jejunite 
Ileíte 
Tiflite(ceco) 
Colite 
 
Classificação etiológica 
Enteropatia responsiva a fibra Colite (quadro melhora com administração de fibras) 
Enteropatia responsiva a corticoesteróide DIIC 
Enteropatia responsiva a dieta Hipersensibilidade alimentar 
Disbiose Síndrome do supercrescimento bacteriano intestinal (perda do equilíbrio da 
microbiota intestinal) 
Enteropatia com perda proteica Linfangiectasia (dilatação dos vasos linfáticos do intestino) 
 
Não esquecer de descartar causas extra TGI 
Hipoadreno – independente da idade 
Cortisol basal > 2 → descarta hipoadreno 
DRC 
Hepatopatias/cirrose 
CAD (cetoacidose diabética) 
HiperT4 
Piometra 
Neoplasias 
 
Doença intestinal inflamatória (DII) 
Síndrome idiopática 
Manifestações clínicas associadas à inflamação crônica da mucosa do TGI 
Histologicamente classificadas como: 
Linfoplasmocítica 
Eosinofílica 
Neutrofílica 
Granulomatosa 
Etiologia 
Alterações da tolerância imunológica 
Alterações da barreira mucosa 
Resposta imune exacerbada contra antígenos ingeridos ou produzidos localmente 
Proteínas da dieta (animal ou vegetal) 
Bactérias intestinais 
 
 
 
 
 
Enterite 
Sintomas 
Diarreia crônica recidivante 
Vomito crônico 
Nausea 
Perda de Peso 
Apatia, fraqueza 
Desidratação (pouca, porém importante) 
Gases 
Diagnostico 
• Exames de triagem – descartar causas extra TGI 
• US abdominal 
Localização da lesão D/J/I/C 
SEMPRE pedir para mensurar os segmentos 
Avaliar linfonodos 
Avaliar estratificação 
 
Estratificação de camadas 
Perda da estratificação no US indica severidade da 
inflamação ou neoplasia 
Espessamento de camadas indica inflamação 
 Útil para definir tratamento 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico 
Sempre descartar: 
Parasitismo – copro e SNAP giárdia 
Marcadores intestinais (diminuídos no exame de sangue) 
Folato – absorção ID proximal 
Cobalamina – absorção ID distal 
TLI (imunorreatividade a tripsina pancreática) – descartar doença pancreática 
Histopatológico (por colonoscopia, para tirar apenas uma camada superficial ou laparotomia paratirar um segmento inteiro de todas as camadas) 
Antes da biopsia 
Enteropatia responsiva a dieta 
Realizar dieta de exclusão – hipoalergênica (cadeias de proteínas são mais fáceis de absorver) 
Mínimo 45-60 dias para início da resposta 
Proibido sachês e petiscos 
Enteropatia responsiva a ATB – disbioses 
Metronidazol ou tilosina (cães) 
Diagnóstico definitivo – histopatológico 
Endoscopia ou laparotomia 
Avalia grau da lesão intestinal: discreto/moderado/grave 
 
 
Tratamento 
Enteropatia responsiva a corticoesteroides 
Cortisona 
Budesonida 
Prednisona/Prednisolona(G) 
Imunossupressores 
Ciclosporina 
Azatioprina- não usar em gatos 
 Clorambucil 
 
Doença inflamatória x linfoma 
Linfoma pequenas células x linfoma grandes células 
Diagnóstico – SEMPRE histopatológico 
Tratamentos envolvem imunossupressão 
Prednisolona com ou sem clorambucil 
Exceto grandes células 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSTRUÇÃO INTESTINAL 
• Simples: Caracterizadas pelo impedimento do trânsito intestinal 
• Geralmente aguda 
• Anterior ao ponto de obstrução haverá acúmulo de conteúdo e dilatação do segmento intestinal 
(visível ao US – um lado dilatado e o outro fechado) 
 
Obstrução por corpo estranho: 
• Gatos – geralmente linear 
• Cães – qualquer coisa! 
Sintomas: diversos episódios eméticos agudos 
• Hiporexia/anorexia 
• Dor à palpação 
• Desencadeamento episódio emético pós palpação 
Gatos: SEMPRE inspecionar cavidade oral 
 
Diagnóstico: 
US 
• Linear – avistamento de pregueamento/plissamento de alças intestinais (patognomônico) 
Raio X 
• Agulha 
• Pedra de jardim 
• Pilha 
Tratamento 
• Cirúrgico com prognóstico: reservado a ruim 
• Antibioticoterapia: metronidazol + amoxicilina/ampicilina/enrofloxacina (se tiver vazamento 
de conteúdo na cavidade, usar metro+amoxi+enro) 
 
 
 
 
Obstrução por constipação 
Definição: defecação infrequente associada a retenção de fezes em cólon e reto 
Descobrir causa de base 
• DOR: Osteoartrose ou Displasia coxo femoral: dificuldade em se posicionar para defecar 
• Estreitamento de pelve 
• Problemas com liteira/granulado 
• Obesidade: possui diminuição da contratilidade do colón 
 
*Função do colón é retirar água das fezes, quanto mais tempo elas estiverem retidas, mais 
água o colón retira, deixando-as cada vez mais rígidas e secas 
 
Constipação (1 vez) > obstipação (recorrente/crônico) > megacólon (dilatação do colón por acúmulo 
de fezes) 
Sintomas: 
• Dificuldade para defecar 
• Aquezia/disquezia 
• Episódios eméticos durante ou após a defecação 
• Muco e sangue nas fezes 
• Desidratação, perda de peso, anorexia 
Diagnóstico: 
• Clínico 
• RX 
• Não fazer US!!!! Fezes atrapalham! 
 
Tratamento “emergencial” – enema 
• Hidratação e estabilização do quadro geral 
• Sedação/anestesia SEMPRE antes do enema 
• Solução salina aquecida 5-10 ml/kg 
• Óleo mineral, lactulona 
• Extração manual 
• NÃO USAR fosfoenema em gatos = risco de óbito→ Hiperfosfatemia grave 
Evitar recidivas 
• Resolver causa de base: emagrecimento em obesos, controle de dor 
• Laxantes: lactulona, bisacodil 
• Mudança de dieta: dieta com fibra ou fibra na dieta 
• Aumento de ingestão hídrica 
 
Pacientes com megacólon: Colectomia parcial → Prognóstico ruim

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