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FACULDADE ESTÁCIO Acidente Vascular Cerebral AVC • déficit neurológico decorrente da interrupção de circulação cerebral • 85 % AVCi • 15% AVCh • maior fator de risco é a idade • a hipertensão arterial sistêmica pode aumentar três vezes o risco de ter um AVC AVCI — SAMU • S: sorria - Peça pra dar um sorriso - Boca torta • A: abrace - Peça pra elevar os braços - Perda de força • M: música - Repita a frase como uma música - Dificuldade de fala • U: urgente - Ligue SAMU 192 • Feito pela tomografia de crânio • Lesões aparente após 4 horas de isquemia • Isquemia = imagem hiperdensa, edema perilesional • monitorização • assegurar ventilação adequada, manter saturação > 94% • correção de glicemia • coletar exames laboratoriais • calcular NIHSS • descobrir a hora de inicio dos sintomas • controle pressórico: 180x110 mmHg com trombólise • 220 x 120 mmHg sem trombólise DEFINIÇÃO DIAGNÓSTICO TRATAMENTO FACULDADE ESTÁCIO • terapia suporte • AAS 75- 300 mg ( dose usual 100mg) • clopidogrel 300 mg vo ataque e após 75 mg dia • anticoagulação plena com heparina está indicada apenas em paciente com NIHSS baixo devido alto risco de transformação hemorrágica • estatinas • 85% secundário a ruptura de aneurismas • 10% morrem antes de chegar no hospital • diagnóstico feito com TC crânio • sintomas: cefaléia intensa, náuseas, rigidez de nuca, diminuição do sensório, convulsões, com ou sem sinais focais TRATAMENTO CONSERVADOR AVCH HSA TROMBÓLISE MANEJO FACULDADE ESTÁCIO HIC = hemorragia intracraniana • Repouso absoluto • Proteção de VAS, IOT se Glasgow < 8 • Evitar PAS > 160 ou < 90 mmHg • Analgesia • Anti eméticos • Controle da glicemia • DJS, feminino, 62 anos. • QP: instalação súbita de fraqueza em hemicorpo esquerdo. • HDA: paciente portadora de HAS< admitida após relato de instalar subida de fraqueza em hemicorpo; relata que o ultimo momento em que se sentiu bem foi anterior a dormir na noite anterior; familiares negam história de episódios semelhantes, negam alergias, e êmese associada ao quadro • EF: PA 180x110mmHg; FC 94bpm; FR 33ipm • Neurológico: desatenta e um pouco sonolenta, com hemiplegia esquerda, síndrome de heminegligência e hemianopsia também a esquerda; tendencia ao desvio conjugado do olhar pra direita; pupilas isobáricas e fotorreagentes, ausência de INDICAÇÃO DE CIRURGIA HEMATOMA INTRA PARENQUIMATOSO Escore ICH p/ HIC MANEJO CLÍNICO METAS CIRÚRGICAS INDICAÇÕES DE CIRURGIA CASO CLÍNICO 01 FACULDADE ESTÁCIO nistagmo, força muscular preservada a direita e sensibilidades superficial e profunda preservadas à direita; sem outros achados no EF. • Qual o principal exame laboratório a pedir? Glicemia = 129 mg/dL. • Qual próximo exame a ser solicitado? TC cranio. • Conduta a ser tomada? Craniectomia descompressiva. Por fim, algumas medidas terapêuticas podem ser tomadas como controle da PIC e hemicraniectomia nos casos de idade menor que 70 anos, AVE em hemisfério não dominante e evidência clínica e tomográfica de infartos agudos completos na artéria carótida interna (ACI) ou na ACM associado a um grave edema cerebral. TC de admissão: TC controle após 48h: • L.B.F.C., feminino, 77 anos. • QP: fraqueza em hemicorpo direito. • HDA: Portadora de hipertensão arterial sistêmica mal controlada, em uso irregular de Losartana 100mg/dia e Hidroclorotiazida 25mg/dia, admitida após relato de instalação súbita de fraqueza no hemicorpo direito. Relata cefaleia súbita holocraniana intensa. Familiares negam história pregressa ou familiar de episódios semelhantes, negam alergias, e êmese associada ao quadro. • Dados vitais: PA 194×120 mmHg FC: 114 bpm, rítmico e cheio. • Neurológico: desatenta e um pouco sonolenta, com hemiplegia e anestesia completa à direita. Pupilas isocóricas e fotorreagentes. Ausência de nistagmo. Força muscular preservada à esquerda e sensibilidades superficial e profunda preservadas à esquerda. Sem outros achados alterados. • Demais sistemas sem alterações • Qual exame laboratorial a ser solicitado? Glicemia 159 mg/dL. • Qual próximo exame a ser solicitado? TC crânio. TC admissão: Qual a principal causa do AVCH? HAS. Conduta? Tratamento conservador. CASO CLÍNICO 02