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ACREDITAÇÃO EM SEGURANÇA DO PACIENTE

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24/08 – ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO 
Acreditação em Segurança do Paciente 
CONCEITOS DE QUALIDADE 
I. Qualidade Intrínseca: artesãos confiança na 
técnica e reputação. das aldeias; 
II. Qualidade estruturada: Era da Inspeção - 
produtos são verificados um a um; cliente 
participa da inspeção; inspeção encontra 
defeitos, mas não produz qualidade; 
- Era do Controle Estatístico - produtos são 
verificados especializado por amostragem; 
departamento faz a inspeção da qualidade; 
ênfase na localização de defeitos; 
- Era da Qualidade Total - processo produtivo 
controlado; empresa responsável; ênfase na 
prevenção de defeitos; qualidade assegurada 
 
III. Qualidade Intrínseca: artesãos das aldeias; 
confiança na técnica e reputação. 
▪ Gestão Integrada da Qualidade – qualidade em 
toda a organização e não somente na produção; 
funcionário como cliente interno e fornecedores 
como parceiros; →Gestão Estratégica da 
Qualidade – qualidade passa a ser premissa 
básica e não mais uma vantagem competitiva. 
- A Gestão da Qualidade é um trabalho contínuo 
e crescente que, aplicados no dia a dia, permite 
a empresa se superar em atendimento e 
profissionalismo, tornando-se referência na 
sociedade. 
 
➱QUALIDADE: é um conjunto de propriedades de 
um produto ou serviço, que o tornam condizentes 
com a missão de uma organização, 
comprometida com o pleno atendimento das 
necessidades de seus clientes 
 
ORIGEM 
❑ As origens da acreditação em saúde, tal como 
a entendemos hoje, pode ser traçada às decisões 
do Congresso Clínico de Cirurgiões de Nova 
Iorque em 1912. 
❑ Foi decidida a criação do Colégio Americano 
de Cirurgiões, que ocorreu no ano seguinte, e 
aprovada uma resolução requerendo que “fosse 
desenvolvido algum sistema de padronização dos 
equipamentos hospitalares e do trabalho 
hospitalar” (Consórcio Brasileiro de Acreditação 
1997). 
❑ Foi instituído o Comitê de Padronização 
Hospitalar, e Ernest Codman, um cirurgião de 
Boston, chamado para presidi-lo 
 
 
 
Ernest Codman: 
• Codman, logo no início de sua carreira de 
cirurgião, formulou a “Ideia do Resultado Final”, 
propondo que os pacientes cirúrgicos fossem 
acompanhados de perto após o tratamento para 
verificar os resultados. 
• De certa forma, essa iniciativa era semelhante 
àquela proposta por Florence Nightingale, 
fundadora da enfermagem moderna, durante a 
guerra da Crimeia. 
• Ela pedira que médicos e hospitais reportassem 
os resultados cirúrgicos de maneira padronizada 
• Para cada paciente que tratava, Codman 
elaborava um “cartão de resultado final”, o qual 
continha a história atual, o diagnóstico inicial, o 
tratamento dado, a ocorrência de complicações, 
o diagnóstico de alta e o resultado um ano depois. 
• Ele desenvolveu um método de classificação de 
erros e eventos adversos e publicou seus 
resultados no relatório do hospital em que 
trabalhava relatando e documentando 
abertamente erros e mortes 
• Em 1918, publicou esses resultados em um livro 
intitulado Um estudo sobre a eficiência hospitalar, 
como demonstrado pelos relatos de casos dos 
primeiros cinco anos de um hospital privado 
(Brawer 2001). 
• Embora a proposta de Codman de que os 
hospitais adotassem a “ideia do resultado final” 
não tenha tido sucesso, a proposta de 
padronização dos hospitais avançou, e o Colégio 
Americano de Cirurgiões aprovou o chamado 
Minimum Standard em 1917, que continha 
requisitos dispostos em cinco itens (Figura 1) 
 
REQUISITOS 
Requisitos mínimos do MINIUM STANDARD 
- Presença de CORPO CLÍNICO ORGANIZADO 
- CLÍNICOS e CIRURGIÕES devidamente 
LICENCIADOS, COMPETENTES e ÉTICOS 
- ADOÇÃO de REGRAS, REGULAMENTOS, e 
POLÍTICAS pelo corpo clínico, em conjunto com o 
corpo dirigente, para organizar o trabalho 
profissional da INSTIUIÇÃO 
- Prontuários médicos, processos clínicos PRECISOS, 
ACESSÍVEIS e COMPLETOS 
*É um desafio até hoje, nem sempre um hospital 
com cobrança de acreditação tem um 
prontuário completo 
- Disponibilidade de instalações, diagnósticos e 
terapêuticas adequadamente supervisionados. 
 
 
 
 
CONHECENDO OS TERMOS 
➱ISO é a sigla de International Organization for 
Standardization, ou Organização Internacional 
para 
Padronização, em português. 
→A ISO é uma entidade de padronização e 
normatização, e foi criada em Genebra, na Suíça, 
em 1947 
- A ISO tem como objetivo principal aprovar 
normas internacionais em todos os campos 
técnicos, como normas técnicas, classificações de 
países, normas de procedimentos e processos etc. 
* No Brasil, a ISO é representada pela ABNT 
(Associação Brasileira de Normas Técnicas) 
 
Creditação ISO 9000 = QUALIDADE 
• Define normas que estabelecem um modelo de 
documentação e manutenção da disciplina 
interna de uma empresa e os elementos 
necessários para assegurar que o produto atenda 
ás necessidades do consumidor. 
• Não especifica a organização dos elementos a 
serem implementados. 
• É concedida a quem cumpre as normas 
 
➱A ISO promove a normatização de empresas e 
produtos, para manter a qualidade permanente. 
- Suas normas mais conhecidas são a ISO 9000, ISO 
9001, ISO 14000 e ISO 14064. 
→As ISO 9000 e 9001 são um sistema de gestão de 
qualidade aplicado em empresas, e ISO 14000 e 
ISO 14064 são um sistema de gestão ambiental 
**Os subprodutos gerados no ambiente hospitalar, 
como os resíduos (lixo), podem gerar impactos 
ambientais – por isso a importância de seu descarte 
correto, sem danos ao meio ambiente e a pessoas. 
São incineradas, mas cada objeto, tem uma finalidade 
diferente, um fim específico. 
 
ALGUMAS ISO: 
- ISO 9001 - orientações sobre a qualidade dos 
projetos, bem como o seu desenvolvimento, 
produção, instalação e manutenção. É uma das 
normas mais específicas e mostra como deve ser 
cada processo da empresa. Ela envolve as normas 
9002 e 9003; 
* ISO 9004 - estabelece as diretrizes para o sucesso 
sustentado - orientações básicas para a 
implantação do sistema de gestão da qualidade; 
- ISO 14001 - tem como foco a proteção ao meio 
ambiente e a prevenção da poluição equilibrada 
com as necessidades sócio-econômicas do 
mundo atual; 
*O hospital paga pela tonelada incinerada, cada 
tipo de equipamento tem um custo específico 
pois tem um grau de poluição diferente 
Ex.: curativos não podem ser incinerados junto a 
embalagens de biscoito 
- ISO 19011 - possui as diretrizes para auditorias de 
sistema de gestão 
COMPONENTES DE QUALIDADE 
• As ações e serviços de saúde devem estar em 
concordância com aquilo que é esperado pelos 
clientes/pacientes, ou seja, é a aceitabilidade que 
garante a plena satisfação dos clientes. 
• A aceitabilidade depende da consideração de 
alguns elementos: 
 
*Acessibilidade; perfil do cliente que vai atender – 
o quanto vai investir para ter este cliente/usuário 
- O que pode ser oferecido a esse usuário, em 
relação a sua estrutura de atendimento de saúde, 
hotelaria, eliminação de subprodutos (TUDO QUE 
GARENTE BOA ASSISTÊNCIA) 
*Custo; ao jogar os dejetos em locais corretos 
diminui o custo por exemplo. Desenvolvimento da 
equipe, para receber o paciente 
adequadamente – o paciente recebe alta mais 
rápido, o giro de leito é mais rápido, logo o hospital 
tem uma redução no seu custo e coloca outro 
paciente em seu lugar (3 primeiros das do 
paciente no ambiente hospitalar tem o maior 
custo) 
Ex.: prevenir quedas do paciente, erros médicos 
*Assim surge oportunidades de MELHORIAS, 
conhecimentos, outras áreas de abordagem. 
Ex.: um hospital padrão em cardiologia, vê a 
oportunidade de expandir para a neurologia – já 
tem uma área consolidada e quer ampliar a área 
de atenção e automaticamente novos clientes 
*Ao longo do tempo, o serviço tem um melhor 
resultado; maior satisfação do cliente 
 
MENSURAÇÃO DE QUALIDADE 
A qualidade precisa ser constantemente 
avaliada. 
Indicadores de Qualidade 
▪ Mede ograu de satisfação dos 
clientes/pacientes e a eficácia dos processos; por 
isso não pode buscar atalhos/pular etapas – pois 
o sistema de validação AVALIA O PROCESSO 
(desde o prontuário, investigação em campo etc) 
▪ Foco voltado para os resultados; interpretação 
através de todo o processo – se não tem o 
caminho não tem resultados 
▪ Aponta o caminho, do ponto de vista 
estratégico, que a organização tem que seguir; 
quando precisa reestruturar ou fazer uma 
readequação 
→É uma ferramenta capaz de identificar os 
aspectos relacionados com os resultados, 
podendo apontar ou não a necessidade de 
mudanças ou segue aperfeiçoando o que já 
domina 
 
 
 
*Muitos hospitais possuem protocolos a serem 
seguidos, por exemplo protocolo de septicemia; 
aos sinais observados (febre, sudorese, 
rebaixamento de nível de consciência), é preciso 
seguir x passos, com x tratamento específico (não 
pode ser modificado. Caso quebre o protocolo, o 
sistema documentado, vai quebrar a conduta, a 
qualidade da assistência fica comprometida – 
serviço vau ser orientado a ser corrigido. 
Por isso durante as auditorias, preferencialmente 
precisa ser um profissional médico. 
 
ACREDITAÇÃO 
➱Acreditação = Conceder reputação, tornar 
digno de confiança (Dicionário Aurélio.) 
• É um método de consenso, racionalização e 
ordenação das instituições hospitalares e, 
principalmente, de educação permanente dos 
seus profissionais e que se expressa pela 
realização de um procedimento de avaliação dos 
recursos institucionais, voluntário, periódico e 
reservado, que tende a garantir a qualidade da 
assistência, por meio de padrões previamente 
estabelecidos 
*VÁLIDO PARA TODOS OS PROFISSIONAIS 
ENVOLVIDOS (pois desde o manobrista do 
hospital, o paciente pode estar desacordado ou 
sofrer uma parada, aquele funcionário já sabe 
como manejá-lo) 
 
 
 
 
Não fica claro o tipo 
de atendimento a ser 
prestado 
Local sujo 
Mesa operatória 
Paciente ao lado 
Sem colchão 
Risco de incêndio – 
tomada exposta 
Area de atendimento 
bem definida 
3 camas iguais 
PADRONIZADAS 
Provavelmente uma 
UTI 
Camas limpas 
Chão limpo 
Sem riscos aparentes 
Tecnologia dura 
padronizada 
 
 
 
LICENCIAMENTO 
➱Licenciamento é um processo pelo qual uma 
autoridade governamental dá permissão a um 
profissional individual ou instituição de saúde para 
operar ou para se dedicar a uma ocupação ou 
profissão 
- O licenciamento a instituições é conferido após 
uma inspeção in loco para determinar se um 
mínimo de padrões de saúde e segurança foi 
atendido. 
- A manutenção do licenciamento é uma 
exigência permanente para que a instituição de 
saúde continue a funcionar e a cuidar de 
pacientes 
*como se fosse um CNPJ 
 
CERTIFICAÇÃO 
➱Certificação é um processo pelo qual um órgão 
autorizado, seja uma organização governamental 
ou não-governamental, avalia e reconhece um 
profissional individual ou uma instituição como 
atendendo a requisitos ou critérios 
predeterminados. 
- Conferida a profissionais individuais, a 
certificação normalmente implica que esse 
profissional recebeu instrução e treinamento 
adicionais e demonstrou competência em uma 
especialidade além dos requisitos mínimos para 
licenciamento 
- Aplicada a uma instituição, ou setor de uma 
instituição, como um laboratório, a certificação 
normalmente implica que a instituição dispõe de 
serviços adicionais, tecnologia ou capacidade 
além daquelas encontradas em instituições 
semelhantes. 
 
EXEMPLOS 
 
 
O licenciamento, a acreditação e a 
certificação são abordagens de avaliação da 
qualidade existentes para atender às 
necessidades de informação sobre qualidade 
e desempenho 
ACREDITAÇÃO = CONCEDER REPUTAÇÃO = 
digno de CONFIANÇA 
OBJETIVOS COMUNS 
• Um princípio fundamental de todas as 
abordagens de avaliação e gerência da 
qualidade em serviços de saúde é que cada 
sistema e processo em uma instituição produza 
informações que, após coletadas e analisadas, 
levem ao seu aperfeiçoamento 
Ou seja, MELHORIA DA QUALIDADE do serviço 
ofertado associado a SEGURANÇA 
 
DIFERENÇAS BÁSICAS 
• Uma significativa mudança implementada foi a 
caracterização dos padrões como de excelência 
ou ótimo desempenho, em lugar de padrões 
mínimos. 
• Os padrões de acreditação passaram a ser uma 
referência ou expectativa a ser alcançada pelas 
instituições de saúde, estabelecendo assim um 
novo patamar de exigência para o atendimento 
ao conjunto de requisitos ou requerimentos 
determinados pelos padrões em relação à 
qualidade do cuidado prestado aos pacientes. 
 
ORIGEM DOS PROCESSOS DE ACREDITAÇÃO 
• Congresso Clínico de Cirurgiões de Nova Iorque 
em 1912 
- Colégio Americano de Cirurgiões: “solicita-se 
que fosse desenvolvido algum sistema de 
padronização dos equipamentos hospitalares e 
do trabalho hospitalar” 
• Florence Nightingale 🡪 solicitava que médicos e 
hospitais reportassem resultados cirúrgicos de 
maneira padronizada. 
• Colégio Americano de Cirurgiões aprovou o 
chamado Minimum Standard em 1917: A primeira 
aplicação do padrão mínimo revelou que 
somente 89 hospitais, entre 692 avaliados, 
atenderam aos requerimentos 
 
→ Diante desses resultados, temendo a 
repercussão na mídia, os relatórios dos hospitais 
foram queimados na lareira do hotel em que se 
realizava a reunião da Diretoria do Colégio. 
 
Mas a iniciativa acabou por prosperar!! 
• 1926 🡪 o Colégio publicou o primeiro Manual de 
Padronização de Hospitais; 
• 1951 🡪 Joint Commission on Accreditation of 
Hospitals (JCAH) (Comissão Conjunta de 
Acreditação de Hospitais); 
• 1952 🡪 o Colégio Americano de Cirurgiões, 
oficialmente, transferiu seu Programa de 
Padronização de Hospitais para a JCAH; 
• 1953 🡪 JCAH publicou seu primeiro manual para 
acreditação de hospitais; 
• 1959 🡪 a Associação Medica Canadense (se 
retirou) e fundou um sistema nacional de 
acreditação no Canadá, atualmente chamado 
Accreditation Canada (Acreditação Canadá). 
• 1966 🡪 outros tipos de organizações de saúde 
passaram a ter manuais de acreditação 
• 1987 🡪 JCHA alterou seu nome para Joint 
Commission on Accreditation of Healthcare 
Organizations (JCAHO) – como hoje é conhecida 
(Comissão Conjunta de Acreditação de 
Organizações de Saúde) 
 
E o resto do mundo? 
• 1998 🡪 a JCAHO, por meio de uma subsidiária, a 
Joint Commission Resources (JCR), criou a Joint 
Commission International (JCI) (Comissão 
Conjunta Internacional); 
• A JCI passou a desenvolver processos de 
consultoria e de acreditação em todas as regiões 
do planeta, seja de forma direta nas instituições de 
saúde, ou por meio de parceria e associações 
com entidades governamentais, públicas e de 
caráter privado. 
• No Brasil, a JCI estabeleceu um acordo de 
Acreditação Internacional Conjunta com o 
Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), 
também criado em 1998 
 
 
ACREDITAÇÃO NO BRASIL 
• O CBA passou a conduzir avaliações conjuntas 
de acreditação, ou seja, com a participação de 
avaliadores internacionais, os quais são 
capacitados diretamente pela JCI, assim como 
dos avaliadores selecionados pelo CBA, por meio 
de programas de treinamento periódicos 
elaborados pela JCI e CBA. 
• As avaliações abrangem acreditação e 
reacreditação de organizações de saúde, assim 
como, mais recentemente, a certificação de 
programas de cuidados clínicos, de acordo com 
procedimentos estabelecidos pela JCI 
*Médico, enfermeiro, engenheiro do hospital são 
questionados aleatoriamente, não so relacionado 
ao trabalho, higiene, metas de qualidade, 
descartes. 
*A cada 2 anos é refeito uma avaliação, podendo 
perder o selo de acreditação 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPIOS GERAIS 
 
Metodologia da acreditação 
ACREDITAÇÃO REQUER A EXPLICITAÇÃO DOS 
PADRÕES • Padrões (apresentados e descritos em 
manuais) = uma declaração que define as 
expectativasde desempenho, estruturas e 
processos que devem estar implementados para 
que uma organização forneça cuidados, 
tratamentos e serviços de elevada qualidade 
 
ONA 
 
JCI 
 
 
 
PROCESSOS DE ACREDITAÇÃO 
➱O Processo de Acreditação é um método de 
consenso, racionalização e ordenação das 
Organizações Prestadoras de Serviços 
Hospitalares e, principalmente de educação 
permanente dos seus profissionais. 
⮚É feito pela análise de documentos e visitas às 
unidades assistenciais para coleta/recolha das 
evidências. 
⮚Uma equipe de avaliadores é, habitualmente, 
composta de um médico, um enfermeiro e um 
administrador especializado em saúde, 
devidamente treinados para o processo 
avaliativo. 
⮚A duração da visita varia de acordo com o 
tamanho e complexidade da organização. 
⮚Normalmente, para um hospital, a visita pode 
variar entre três e cinco dias 
*Em médio realizado em 5 dias a visita 
 
➱Avaliação da conformidade: deve estar sempre 
presente em qualquer local da organização. 
Portanto, a não conformidade em qualquer sítio 
implica, no mínimo, em conformidade parcial 
*Os protocolos devem estar com fácil acesso, 
para que qualquer um tenha acesso 
 
JCI e metodologia de rastreamento: 
 
X 
 
Ex.: após ler o prontuário de um paciente, 
pergunta o nome, caso, tratamentos, 
medicamentos, o que delega a equipe etc. ao 
finalizar a entrevista, vai pessoalmente ver o 
paciente e o entrevistador avalia o paciente, 
buscando saber se realmente o funcionário sabia 
sobre o paciente. Caso não saiba todas as 
informações, tem que saber onde está essa 
informação. Avalia lavagem de mãos, dosagens, 
quais medicamentos etc. 
Rastreio dos medicamentos, aqueles de alto risco, 
com efeitos adversos – se as medidas de 
segurança são tomadas. 
 
ACREDITAÇÃO BEM-SUCEDIDA 
 
Padrões de desempenho 
Infraestrutura e autoridade 
Sustentação e verbas para o programa 
Metodologia e regras de decisão 
Banco de dados e acreditação 
Operação de campo; como é o trabalho no dia 
a dia 
Missão e filosofia; se está de acordo com o que 
realmente faz 
Ex.: buscamos ter um diferencial no atendimento 
medico hospitalar, os avaliadores verificam se há 
essa ação 
 
Exemplo: 
 
Padronização 
Uniformes 
Centro diagnostico que funciona 
 
Padronização de equipamentos 
Satisfação do cliente 
 
SEGURANÇA DO PACIENTE 
LUGAR DE DESTAQUE NO PROCESSO DE 
ACREDITAÇÃO! 
• Manual de JCI com 2 seções para este tema: 
➱Primeiro, 6 METAS DE SEGURANÇA DO PACIENTE 
(associado com os estudos da OMS) 
• identificar os pacientes corretamente; 
• melhorar a comunicação efetiva; 
• melhorar a segurança dos medicamentos de 
alta vigilância; 
• assegurar cirurgias com local de intervenção 
correto, procedimento correto e paciente correto; 
• reduzir o risco de infecções associadas aos 
cuidados de saúde; e 
• reduzir o risco de lesões ao paciente 
decorrentes de quedas. 
 
➱Segundo, Melhoria da Qualidade e Segurança 
do Paciente 
• exigência e elaboração de um programa global 
de melhoria da qualidade e segurança 
institucional. 
*SEMPRE CONTÍNUO 
 
ACREDITAÇÃO PELO MUNDO 
• A França, de forma diferenciada, adotou um 
modelo público, nacional, em que a acreditação 
se aplica aos profissionais de saúde, em especial 
médicos, e a certificação para as instituições de 
saúde, que devem, obrigatoriamente, se 
submeter ao programa. 
• Na atualidade, outros países, em especial os do 
Leste Europeu e Ásia, têm avançado de forma 
expressiva na implantação de programas 
nacionais de acreditação, entre outros, China, 
Índia, Japão e Tailândia 
• A implantação dos programas nos diferentes 
países do mundo tem se inspirado em distintos 
modelos de acreditação, como os da JCI, da 
Acreditação Canadá e da CHKS (Reino Unido), 
dos quais as experiências mais antigas e 
consistentes têm sido inspiradoras para esses 
países. 
ACREDITAÇÃO NO BRASIL 
• No Brasil, a JCI estabeleceu um acordo de 
Acreditação Internacional Conjunta com o 
Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), 
também criado em 1998. 
• Por meio do acordo, o CBA passou a conduzir 
avaliações conjuntas de acreditação, ou seja, 
com a participação de avaliadores 
internacionais, os quais são capacitados 
diretamente pela JCI, assim como dos avaliadores 
selecionados pelo CBA, por meio de programas 
de treinamento periódicos elaborados pela JCI e 
CBA. 
• As avaliações abrangem acreditação e 
reacreditação de organizações de saúde, assim 
como, mais recentemente, a certificação de 
programas de cuidados clínicos, de acordo com 
procedimentos estabelecidos pela JCI. 
 
ONA: Organização Nacional de Acreditação 
 
• A Acreditação ONA é a única no país com 
certificações em diferentes níveis, o que permite 
avaliar a melhoria contínua na gestão e nos 
processos das organizações de saúde. 
 
*SEMPRE tem como melhorar 
 
 
 
Visão geral 
 
Motivação das escolhas do programa de acreditação 
 
• a ONA se destaca pelo foco no gerenciamento 
da rotina hospitalar e melhoria dos processos 
administrativos; 
• a JCI, pelo foco na segurança do paciente e 
maior aceitação por parte dos médicos; 
• a ACI, pelo foco no atendimento humanitário e 
aplicação do conceito de times assistenciais. 
• O Programa NIAHO não apareceu na pesquisa 
porque à época ainda não havia hospital 
acreditado pelomesmo. 
 
BENEFÍCIOS DE UM SERVIÇO DE SAÚDE ACREDITADO 
• Fornece uma estrutura para ajudar a criar e 
implementar sistemas e processos que melhoram 
a eficácia e promover o avanço de resultados de 
saúde operacionais positivos. 
• Reforçar a eficácia da equipa interdisciplinar. 
• Demonstrar credibilidade e compromisso com a 
qualidade e a responsabilização. 
• Reduzir o risco de eventos adversos. 
• Permitir autoanálise continuada do 
desempenho em relação aos padrões 
• Garantir um nível aceitável de qualidade entre 
os prestadores de cuidados de saúde. 
• Melhorar a reputação da organização entre os 
usuários/utentes finais e aumentar sua consciência 
e percepção da qualidade dos cuidados, bem 
como seu nível de satisfação geral. 
• Diminuir as variações na prática entre os 
prestadores de cuidados de saúde e tomadores 
de decisões. 
• Estimular esforços de melhoria da qualidade 
sustentável e, continuamente, elevar o limiar no 
que diz respeito a iniciativas, políticas e processos 
de melhoria da qualidade. 
• Promover uma cultura de qualidade e de 
segurança 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FLUXOGRAMA DA ACREDITAÇÃO 
 
Referências 
• Rooney A, Van Ostenberg P. Licensure, 
accreditation, and certification: approaches to 
health services quality. Washington: USAID; 1999. 
• Organização Nacional de Acreditação (ONA). 
Disponível em: 
https://www.ona.org.br/acreditacao/o-que-
eacreditacao/ 
• ACREDITAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE. 
Disponível em: 
https://cbacred.org.br/site/acreditacao/acredita
cao-de-servicos-de-saude/ 
• Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar / 
Secretaria de Assistência à Saúde. – 3. ed. rev. e 
atual. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002. 
• Segurança do paciente: criando organizações 
de saúde seguras./ organizado por Paulo Sousa e 
Walter Mendes. – 2.ed (revista e ampliada) – Rio 
de Janeiro, RJ : CDEAD, ENSP, Fiocruz, 2019. 
https://www.iso.org/home.html 
https://www.ona.org.br/acreditacao/o-que-eacreditacao/
https://www.ona.org.br/acreditacao/o-que-eacreditacao/
https://cbacred.org.br/site/acreditacao/acreditacao-de-servicos-de-saude/
https://cbacred.org.br/site/acreditacao/acreditacao-de-servicos-de-saude/

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