Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
24/08 – ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO Acreditação em Segurança do Paciente CONCEITOS DE QUALIDADE I. Qualidade Intrínseca: artesãos confiança na técnica e reputação. das aldeias; II. Qualidade estruturada: Era da Inspeção - produtos são verificados um a um; cliente participa da inspeção; inspeção encontra defeitos, mas não produz qualidade; - Era do Controle Estatístico - produtos são verificados especializado por amostragem; departamento faz a inspeção da qualidade; ênfase na localização de defeitos; - Era da Qualidade Total - processo produtivo controlado; empresa responsável; ênfase na prevenção de defeitos; qualidade assegurada III. Qualidade Intrínseca: artesãos das aldeias; confiança na técnica e reputação. ▪ Gestão Integrada da Qualidade – qualidade em toda a organização e não somente na produção; funcionário como cliente interno e fornecedores como parceiros; →Gestão Estratégica da Qualidade – qualidade passa a ser premissa básica e não mais uma vantagem competitiva. - A Gestão da Qualidade é um trabalho contínuo e crescente que, aplicados no dia a dia, permite a empresa se superar em atendimento e profissionalismo, tornando-se referência na sociedade. ➱QUALIDADE: é um conjunto de propriedades de um produto ou serviço, que o tornam condizentes com a missão de uma organização, comprometida com o pleno atendimento das necessidades de seus clientes ORIGEM ❑ As origens da acreditação em saúde, tal como a entendemos hoje, pode ser traçada às decisões do Congresso Clínico de Cirurgiões de Nova Iorque em 1912. ❑ Foi decidida a criação do Colégio Americano de Cirurgiões, que ocorreu no ano seguinte, e aprovada uma resolução requerendo que “fosse desenvolvido algum sistema de padronização dos equipamentos hospitalares e do trabalho hospitalar” (Consórcio Brasileiro de Acreditação 1997). ❑ Foi instituído o Comitê de Padronização Hospitalar, e Ernest Codman, um cirurgião de Boston, chamado para presidi-lo Ernest Codman: • Codman, logo no início de sua carreira de cirurgião, formulou a “Ideia do Resultado Final”, propondo que os pacientes cirúrgicos fossem acompanhados de perto após o tratamento para verificar os resultados. • De certa forma, essa iniciativa era semelhante àquela proposta por Florence Nightingale, fundadora da enfermagem moderna, durante a guerra da Crimeia. • Ela pedira que médicos e hospitais reportassem os resultados cirúrgicos de maneira padronizada • Para cada paciente que tratava, Codman elaborava um “cartão de resultado final”, o qual continha a história atual, o diagnóstico inicial, o tratamento dado, a ocorrência de complicações, o diagnóstico de alta e o resultado um ano depois. • Ele desenvolveu um método de classificação de erros e eventos adversos e publicou seus resultados no relatório do hospital em que trabalhava relatando e documentando abertamente erros e mortes • Em 1918, publicou esses resultados em um livro intitulado Um estudo sobre a eficiência hospitalar, como demonstrado pelos relatos de casos dos primeiros cinco anos de um hospital privado (Brawer 2001). • Embora a proposta de Codman de que os hospitais adotassem a “ideia do resultado final” não tenha tido sucesso, a proposta de padronização dos hospitais avançou, e o Colégio Americano de Cirurgiões aprovou o chamado Minimum Standard em 1917, que continha requisitos dispostos em cinco itens (Figura 1) REQUISITOS Requisitos mínimos do MINIUM STANDARD - Presença de CORPO CLÍNICO ORGANIZADO - CLÍNICOS e CIRURGIÕES devidamente LICENCIADOS, COMPETENTES e ÉTICOS - ADOÇÃO de REGRAS, REGULAMENTOS, e POLÍTICAS pelo corpo clínico, em conjunto com o corpo dirigente, para organizar o trabalho profissional da INSTIUIÇÃO - Prontuários médicos, processos clínicos PRECISOS, ACESSÍVEIS e COMPLETOS *É um desafio até hoje, nem sempre um hospital com cobrança de acreditação tem um prontuário completo - Disponibilidade de instalações, diagnósticos e terapêuticas adequadamente supervisionados. CONHECENDO OS TERMOS ➱ISO é a sigla de International Organization for Standardization, ou Organização Internacional para Padronização, em português. →A ISO é uma entidade de padronização e normatização, e foi criada em Genebra, na Suíça, em 1947 - A ISO tem como objetivo principal aprovar normas internacionais em todos os campos técnicos, como normas técnicas, classificações de países, normas de procedimentos e processos etc. * No Brasil, a ISO é representada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) Creditação ISO 9000 = QUALIDADE • Define normas que estabelecem um modelo de documentação e manutenção da disciplina interna de uma empresa e os elementos necessários para assegurar que o produto atenda ás necessidades do consumidor. • Não especifica a organização dos elementos a serem implementados. • É concedida a quem cumpre as normas ➱A ISO promove a normatização de empresas e produtos, para manter a qualidade permanente. - Suas normas mais conhecidas são a ISO 9000, ISO 9001, ISO 14000 e ISO 14064. →As ISO 9000 e 9001 são um sistema de gestão de qualidade aplicado em empresas, e ISO 14000 e ISO 14064 são um sistema de gestão ambiental **Os subprodutos gerados no ambiente hospitalar, como os resíduos (lixo), podem gerar impactos ambientais – por isso a importância de seu descarte correto, sem danos ao meio ambiente e a pessoas. São incineradas, mas cada objeto, tem uma finalidade diferente, um fim específico. ALGUMAS ISO: - ISO 9001 - orientações sobre a qualidade dos projetos, bem como o seu desenvolvimento, produção, instalação e manutenção. É uma das normas mais específicas e mostra como deve ser cada processo da empresa. Ela envolve as normas 9002 e 9003; * ISO 9004 - estabelece as diretrizes para o sucesso sustentado - orientações básicas para a implantação do sistema de gestão da qualidade; - ISO 14001 - tem como foco a proteção ao meio ambiente e a prevenção da poluição equilibrada com as necessidades sócio-econômicas do mundo atual; *O hospital paga pela tonelada incinerada, cada tipo de equipamento tem um custo específico pois tem um grau de poluição diferente Ex.: curativos não podem ser incinerados junto a embalagens de biscoito - ISO 19011 - possui as diretrizes para auditorias de sistema de gestão COMPONENTES DE QUALIDADE • As ações e serviços de saúde devem estar em concordância com aquilo que é esperado pelos clientes/pacientes, ou seja, é a aceitabilidade que garante a plena satisfação dos clientes. • A aceitabilidade depende da consideração de alguns elementos: *Acessibilidade; perfil do cliente que vai atender – o quanto vai investir para ter este cliente/usuário - O que pode ser oferecido a esse usuário, em relação a sua estrutura de atendimento de saúde, hotelaria, eliminação de subprodutos (TUDO QUE GARENTE BOA ASSISTÊNCIA) *Custo; ao jogar os dejetos em locais corretos diminui o custo por exemplo. Desenvolvimento da equipe, para receber o paciente adequadamente – o paciente recebe alta mais rápido, o giro de leito é mais rápido, logo o hospital tem uma redução no seu custo e coloca outro paciente em seu lugar (3 primeiros das do paciente no ambiente hospitalar tem o maior custo) Ex.: prevenir quedas do paciente, erros médicos *Assim surge oportunidades de MELHORIAS, conhecimentos, outras áreas de abordagem. Ex.: um hospital padrão em cardiologia, vê a oportunidade de expandir para a neurologia – já tem uma área consolidada e quer ampliar a área de atenção e automaticamente novos clientes *Ao longo do tempo, o serviço tem um melhor resultado; maior satisfação do cliente MENSURAÇÃO DE QUALIDADE A qualidade precisa ser constantemente avaliada. Indicadores de Qualidade ▪ Mede ograu de satisfação dos clientes/pacientes e a eficácia dos processos; por isso não pode buscar atalhos/pular etapas – pois o sistema de validação AVALIA O PROCESSO (desde o prontuário, investigação em campo etc) ▪ Foco voltado para os resultados; interpretação através de todo o processo – se não tem o caminho não tem resultados ▪ Aponta o caminho, do ponto de vista estratégico, que a organização tem que seguir; quando precisa reestruturar ou fazer uma readequação →É uma ferramenta capaz de identificar os aspectos relacionados com os resultados, podendo apontar ou não a necessidade de mudanças ou segue aperfeiçoando o que já domina *Muitos hospitais possuem protocolos a serem seguidos, por exemplo protocolo de septicemia; aos sinais observados (febre, sudorese, rebaixamento de nível de consciência), é preciso seguir x passos, com x tratamento específico (não pode ser modificado. Caso quebre o protocolo, o sistema documentado, vai quebrar a conduta, a qualidade da assistência fica comprometida – serviço vau ser orientado a ser corrigido. Por isso durante as auditorias, preferencialmente precisa ser um profissional médico. ACREDITAÇÃO ➱Acreditação = Conceder reputação, tornar digno de confiança (Dicionário Aurélio.) • É um método de consenso, racionalização e ordenação das instituições hospitalares e, principalmente, de educação permanente dos seus profissionais e que se expressa pela realização de um procedimento de avaliação dos recursos institucionais, voluntário, periódico e reservado, que tende a garantir a qualidade da assistência, por meio de padrões previamente estabelecidos *VÁLIDO PARA TODOS OS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS (pois desde o manobrista do hospital, o paciente pode estar desacordado ou sofrer uma parada, aquele funcionário já sabe como manejá-lo) Não fica claro o tipo de atendimento a ser prestado Local sujo Mesa operatória Paciente ao lado Sem colchão Risco de incêndio – tomada exposta Area de atendimento bem definida 3 camas iguais PADRONIZADAS Provavelmente uma UTI Camas limpas Chão limpo Sem riscos aparentes Tecnologia dura padronizada LICENCIAMENTO ➱Licenciamento é um processo pelo qual uma autoridade governamental dá permissão a um profissional individual ou instituição de saúde para operar ou para se dedicar a uma ocupação ou profissão - O licenciamento a instituições é conferido após uma inspeção in loco para determinar se um mínimo de padrões de saúde e segurança foi atendido. - A manutenção do licenciamento é uma exigência permanente para que a instituição de saúde continue a funcionar e a cuidar de pacientes *como se fosse um CNPJ CERTIFICAÇÃO ➱Certificação é um processo pelo qual um órgão autorizado, seja uma organização governamental ou não-governamental, avalia e reconhece um profissional individual ou uma instituição como atendendo a requisitos ou critérios predeterminados. - Conferida a profissionais individuais, a certificação normalmente implica que esse profissional recebeu instrução e treinamento adicionais e demonstrou competência em uma especialidade além dos requisitos mínimos para licenciamento - Aplicada a uma instituição, ou setor de uma instituição, como um laboratório, a certificação normalmente implica que a instituição dispõe de serviços adicionais, tecnologia ou capacidade além daquelas encontradas em instituições semelhantes. EXEMPLOS O licenciamento, a acreditação e a certificação são abordagens de avaliação da qualidade existentes para atender às necessidades de informação sobre qualidade e desempenho ACREDITAÇÃO = CONCEDER REPUTAÇÃO = digno de CONFIANÇA OBJETIVOS COMUNS • Um princípio fundamental de todas as abordagens de avaliação e gerência da qualidade em serviços de saúde é que cada sistema e processo em uma instituição produza informações que, após coletadas e analisadas, levem ao seu aperfeiçoamento Ou seja, MELHORIA DA QUALIDADE do serviço ofertado associado a SEGURANÇA DIFERENÇAS BÁSICAS • Uma significativa mudança implementada foi a caracterização dos padrões como de excelência ou ótimo desempenho, em lugar de padrões mínimos. • Os padrões de acreditação passaram a ser uma referência ou expectativa a ser alcançada pelas instituições de saúde, estabelecendo assim um novo patamar de exigência para o atendimento ao conjunto de requisitos ou requerimentos determinados pelos padrões em relação à qualidade do cuidado prestado aos pacientes. ORIGEM DOS PROCESSOS DE ACREDITAÇÃO • Congresso Clínico de Cirurgiões de Nova Iorque em 1912 - Colégio Americano de Cirurgiões: “solicita-se que fosse desenvolvido algum sistema de padronização dos equipamentos hospitalares e do trabalho hospitalar” • Florence Nightingale 🡪 solicitava que médicos e hospitais reportassem resultados cirúrgicos de maneira padronizada. • Colégio Americano de Cirurgiões aprovou o chamado Minimum Standard em 1917: A primeira aplicação do padrão mínimo revelou que somente 89 hospitais, entre 692 avaliados, atenderam aos requerimentos → Diante desses resultados, temendo a repercussão na mídia, os relatórios dos hospitais foram queimados na lareira do hotel em que se realizava a reunião da Diretoria do Colégio. Mas a iniciativa acabou por prosperar!! • 1926 🡪 o Colégio publicou o primeiro Manual de Padronização de Hospitais; • 1951 🡪 Joint Commission on Accreditation of Hospitals (JCAH) (Comissão Conjunta de Acreditação de Hospitais); • 1952 🡪 o Colégio Americano de Cirurgiões, oficialmente, transferiu seu Programa de Padronização de Hospitais para a JCAH; • 1953 🡪 JCAH publicou seu primeiro manual para acreditação de hospitais; • 1959 🡪 a Associação Medica Canadense (se retirou) e fundou um sistema nacional de acreditação no Canadá, atualmente chamado Accreditation Canada (Acreditação Canadá). • 1966 🡪 outros tipos de organizações de saúde passaram a ter manuais de acreditação • 1987 🡪 JCHA alterou seu nome para Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations (JCAHO) – como hoje é conhecida (Comissão Conjunta de Acreditação de Organizações de Saúde) E o resto do mundo? • 1998 🡪 a JCAHO, por meio de uma subsidiária, a Joint Commission Resources (JCR), criou a Joint Commission International (JCI) (Comissão Conjunta Internacional); • A JCI passou a desenvolver processos de consultoria e de acreditação em todas as regiões do planeta, seja de forma direta nas instituições de saúde, ou por meio de parceria e associações com entidades governamentais, públicas e de caráter privado. • No Brasil, a JCI estabeleceu um acordo de Acreditação Internacional Conjunta com o Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), também criado em 1998 ACREDITAÇÃO NO BRASIL • O CBA passou a conduzir avaliações conjuntas de acreditação, ou seja, com a participação de avaliadores internacionais, os quais são capacitados diretamente pela JCI, assim como dos avaliadores selecionados pelo CBA, por meio de programas de treinamento periódicos elaborados pela JCI e CBA. • As avaliações abrangem acreditação e reacreditação de organizações de saúde, assim como, mais recentemente, a certificação de programas de cuidados clínicos, de acordo com procedimentos estabelecidos pela JCI *Médico, enfermeiro, engenheiro do hospital são questionados aleatoriamente, não so relacionado ao trabalho, higiene, metas de qualidade, descartes. *A cada 2 anos é refeito uma avaliação, podendo perder o selo de acreditação PRINCIPIOS GERAIS Metodologia da acreditação ACREDITAÇÃO REQUER A EXPLICITAÇÃO DOS PADRÕES • Padrões (apresentados e descritos em manuais) = uma declaração que define as expectativasde desempenho, estruturas e processos que devem estar implementados para que uma organização forneça cuidados, tratamentos e serviços de elevada qualidade ONA JCI PROCESSOS DE ACREDITAÇÃO ➱O Processo de Acreditação é um método de consenso, racionalização e ordenação das Organizações Prestadoras de Serviços Hospitalares e, principalmente de educação permanente dos seus profissionais. ⮚É feito pela análise de documentos e visitas às unidades assistenciais para coleta/recolha das evidências. ⮚Uma equipe de avaliadores é, habitualmente, composta de um médico, um enfermeiro e um administrador especializado em saúde, devidamente treinados para o processo avaliativo. ⮚A duração da visita varia de acordo com o tamanho e complexidade da organização. ⮚Normalmente, para um hospital, a visita pode variar entre três e cinco dias *Em médio realizado em 5 dias a visita ➱Avaliação da conformidade: deve estar sempre presente em qualquer local da organização. Portanto, a não conformidade em qualquer sítio implica, no mínimo, em conformidade parcial *Os protocolos devem estar com fácil acesso, para que qualquer um tenha acesso JCI e metodologia de rastreamento: X Ex.: após ler o prontuário de um paciente, pergunta o nome, caso, tratamentos, medicamentos, o que delega a equipe etc. ao finalizar a entrevista, vai pessoalmente ver o paciente e o entrevistador avalia o paciente, buscando saber se realmente o funcionário sabia sobre o paciente. Caso não saiba todas as informações, tem que saber onde está essa informação. Avalia lavagem de mãos, dosagens, quais medicamentos etc. Rastreio dos medicamentos, aqueles de alto risco, com efeitos adversos – se as medidas de segurança são tomadas. ACREDITAÇÃO BEM-SUCEDIDA Padrões de desempenho Infraestrutura e autoridade Sustentação e verbas para o programa Metodologia e regras de decisão Banco de dados e acreditação Operação de campo; como é o trabalho no dia a dia Missão e filosofia; se está de acordo com o que realmente faz Ex.: buscamos ter um diferencial no atendimento medico hospitalar, os avaliadores verificam se há essa ação Exemplo: Padronização Uniformes Centro diagnostico que funciona Padronização de equipamentos Satisfação do cliente SEGURANÇA DO PACIENTE LUGAR DE DESTAQUE NO PROCESSO DE ACREDITAÇÃO! • Manual de JCI com 2 seções para este tema: ➱Primeiro, 6 METAS DE SEGURANÇA DO PACIENTE (associado com os estudos da OMS) • identificar os pacientes corretamente; • melhorar a comunicação efetiva; • melhorar a segurança dos medicamentos de alta vigilância; • assegurar cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto; • reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde; e • reduzir o risco de lesões ao paciente decorrentes de quedas. ➱Segundo, Melhoria da Qualidade e Segurança do Paciente • exigência e elaboração de um programa global de melhoria da qualidade e segurança institucional. *SEMPRE CONTÍNUO ACREDITAÇÃO PELO MUNDO • A França, de forma diferenciada, adotou um modelo público, nacional, em que a acreditação se aplica aos profissionais de saúde, em especial médicos, e a certificação para as instituições de saúde, que devem, obrigatoriamente, se submeter ao programa. • Na atualidade, outros países, em especial os do Leste Europeu e Ásia, têm avançado de forma expressiva na implantação de programas nacionais de acreditação, entre outros, China, Índia, Japão e Tailândia • A implantação dos programas nos diferentes países do mundo tem se inspirado em distintos modelos de acreditação, como os da JCI, da Acreditação Canadá e da CHKS (Reino Unido), dos quais as experiências mais antigas e consistentes têm sido inspiradoras para esses países. ACREDITAÇÃO NO BRASIL • No Brasil, a JCI estabeleceu um acordo de Acreditação Internacional Conjunta com o Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), também criado em 1998. • Por meio do acordo, o CBA passou a conduzir avaliações conjuntas de acreditação, ou seja, com a participação de avaliadores internacionais, os quais são capacitados diretamente pela JCI, assim como dos avaliadores selecionados pelo CBA, por meio de programas de treinamento periódicos elaborados pela JCI e CBA. • As avaliações abrangem acreditação e reacreditação de organizações de saúde, assim como, mais recentemente, a certificação de programas de cuidados clínicos, de acordo com procedimentos estabelecidos pela JCI. ONA: Organização Nacional de Acreditação • A Acreditação ONA é a única no país com certificações em diferentes níveis, o que permite avaliar a melhoria contínua na gestão e nos processos das organizações de saúde. *SEMPRE tem como melhorar Visão geral Motivação das escolhas do programa de acreditação • a ONA se destaca pelo foco no gerenciamento da rotina hospitalar e melhoria dos processos administrativos; • a JCI, pelo foco na segurança do paciente e maior aceitação por parte dos médicos; • a ACI, pelo foco no atendimento humanitário e aplicação do conceito de times assistenciais. • O Programa NIAHO não apareceu na pesquisa porque à época ainda não havia hospital acreditado pelomesmo. BENEFÍCIOS DE UM SERVIÇO DE SAÚDE ACREDITADO • Fornece uma estrutura para ajudar a criar e implementar sistemas e processos que melhoram a eficácia e promover o avanço de resultados de saúde operacionais positivos. • Reforçar a eficácia da equipa interdisciplinar. • Demonstrar credibilidade e compromisso com a qualidade e a responsabilização. • Reduzir o risco de eventos adversos. • Permitir autoanálise continuada do desempenho em relação aos padrões • Garantir um nível aceitável de qualidade entre os prestadores de cuidados de saúde. • Melhorar a reputação da organização entre os usuários/utentes finais e aumentar sua consciência e percepção da qualidade dos cuidados, bem como seu nível de satisfação geral. • Diminuir as variações na prática entre os prestadores de cuidados de saúde e tomadores de decisões. • Estimular esforços de melhoria da qualidade sustentável e, continuamente, elevar o limiar no que diz respeito a iniciativas, políticas e processos de melhoria da qualidade. • Promover uma cultura de qualidade e de segurança FLUXOGRAMA DA ACREDITAÇÃO Referências • Rooney A, Van Ostenberg P. Licensure, accreditation, and certification: approaches to health services quality. Washington: USAID; 1999. • Organização Nacional de Acreditação (ONA). Disponível em: https://www.ona.org.br/acreditacao/o-que- eacreditacao/ • ACREDITAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE. Disponível em: https://cbacred.org.br/site/acreditacao/acredita cao-de-servicos-de-saude/ • Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar / Secretaria de Assistência à Saúde. – 3. ed. rev. e atual. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002. • Segurança do paciente: criando organizações de saúde seguras./ organizado por Paulo Sousa e Walter Mendes. – 2.ed (revista e ampliada) – Rio de Janeiro, RJ : CDEAD, ENSP, Fiocruz, 2019. https://www.iso.org/home.html https://www.ona.org.br/acreditacao/o-que-eacreditacao/ https://www.ona.org.br/acreditacao/o-que-eacreditacao/ https://cbacred.org.br/site/acreditacao/acreditacao-de-servicos-de-saude/ https://cbacred.org.br/site/acreditacao/acreditacao-de-servicos-de-saude/
Compartilhar