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Resumo AISF II
CRIANÇA 
Parto humanizado: a mãe tem o direito de ser acompanhada no parto e no pós-parto. Isso a deixa mais tranquila e segura.
- não utilização de medicamentos que não são fundamentais à reabilitação da mãe e do bebê, independentemente da vontade do profissional de tornar o parto rápido ou facilitado.
- o sistema influencia que seja feito o parto normal a não ser que a cesariana seja necessária.
- as enfermeiras são treinadas e especializadas em tranquilizar e ajudar as mães. 
O crescimento e desenvolvimento da criança: Caderneta de saúde da criança que abrange acompanhamento até os 10 anos, avaliação da alimentação, peso, altura/comprimento, vacinas, desenvolvimento, identificação de problemas ou riscos para a saúde.
Aleitamento materno: sábia estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança. Apresenta vantagens tanto para a mãe (poupa gastos, promove maior interação mãe/filho e maior praticidade, já que não precisa preparar nada) e para o bebê (proteção contra doenças devido à presença de anticorpos no leite materno, além de nutrientes que proporcionam uma alimentação saudável; desenvolvimento neuro-motor e motor oral), como para a família e a sociedade (diminui a taxa de morbimortalidade infantil, aumenta o espaçamento entre os filhos e maior economia nos gastos com a saúde), ou seja, em geral o aleitamento materno evita mortes infantis, diarréia e infecções respiratórias, diminui o risco de hipertensão, alergias, colesterol alto e diabetes, reduz a chance de obesidade.
Até os 6 meses é indicado somente leite materno. Após os 6 meses já pode-se começar a introduzir os alimentos, como as papinhas de frutas, por exemplo, a fim de complementar o leite materno, ou seja, não é para suspender o aleitamento materno, apenas complementá-lo. É importante ficar atento a quantidade de sal e açúcar que serão ingeridos diariamente pelo bebê devido ao desenvolvimento de doenças como hipertensão e diabetes. Após 1 ano de idade, comida oferecida é a mesma de casa.
- é importante a criança fazer uso de sulfato ferroso para evitar a anemia ferropriva, que é uma doença causada pela deficiência de ferro (ADF).
- instrumentos de proteção ao aleitamento materno: licença materna, direito de garantia ao emprego, direito a creche, pausas para amamentar, etc.
Teste do pezinho: triagem neonatal – ação preventiva que diagnostica doenças congênitas ou infecciosas, assintomáticas no neonatal, a tempo de intervir no tratamento mudando o curso da doença e, assim, diminuindo ou eliminando as sequelas associadas. Toda criança em território nacional tem direito. Deve ser feito depois das primeiras 48hs e antes de 30 dias, com consumo de proteínas. Esse procedimento é feito por uma enfermeira treinada.
- Fase I: hipotireoidismo congênito + PKU
- Fase II: idem + hemoglobinopatias
- Fase III: idem + fibrose cística
hipertireoidismo: reposição do hormônio T4 em dose personalizada; fenilcetonúria: dieta que restringe proteínas. O aleitamento materno pode ser substituído por leite sem fenilalanina. 
Com 7 meses, a criança já começa a engatinhar e por isso é necessário ficar atento aos objetos pequenos espalhados pelo chão, pois existe o perigo de colocarem na boca. Além disso, a higiene do ambiente é muito importante, pois como o chão é um lugar que todos pisam tende a ficar mais sujo e isso pode facilitar a contração de alguma doença pela criança e, também, manter as portas fechadas para evitar que com o vento batam e, assim, cause algum acidente.
▪ 7 dias – neonatal precoce
▪ 8 a 27 dias – neonatal tardio 
▪ 28 até 1 ano – pós neonatal
OBS. Cálculos importantes: 
Mortalidade infantil = óbitos menores de 1 ano/nascidos vivos x 1.000
Letalidade = óbitos/doentes x 100.000
AIDS = óbitos/população até a metade do ano x 10.000
Circulatório = doenças/população até a metade do ano x 100.000
ADOLESCENTE
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente - adolescência de 12 aos 18 anos
OMS – adolescência de 10 aos 19 anos, 11 meses e 29 dias; juventude de 15 aos 24 anos
De acordo com os princípios dos adolescentes, eles podem ser atendidos sozinhos e, ainda, se o menor tiver capacidade de avaliar seu problema, salvo quando esse problema possa acarretar danos ao paciente, o médico não pode revelar segredo profissional referente ao paciente. De fato, a ausência de um responsável faz com que o adolescente fique mais desinibido e, assim, é mais fácil para o profissional abordar assuntos como sexo, por exemplo. Isso é muito importante, pois com essa idade já surgem as dúvidas e elas poderão ser tiradas por pessoas cientes do assunto.
- é de extrema importância a participação desse grupo da construção do seu projeto terapêutico para que os adolescentes se envolvam mais com a sua saúde. 
- saúde sexual e reprodutiva: direito de controle e decisão, de forma livre e responsável, sobre a sexualidade, sem discriminação e violência. Respeito mútuo entre homens e mulheres; consentimento e divisão de responsabilidades sexuais e suas consequências. É correta a distribuição de preservativos no posto de saúde para adolescentes para conscientizá-los da importância de fazer sexo com proteção a fim de prevenir as doenças sexualmente transmissíveis.
Maturação sexual – estágios de Tanner -> abrange o desenvolvimento das gônadas, órgãos de reprodução, e caracteres sexuais secundários, que nos homens são: aumento dos testículos e da bolsa escrotal, crescimento dos pelos pubianos, axilares e na face, mudanças na voz e crescimento do pênis. Nas mulheres são: crescimento dos seios, presença de pelos pubianos e axilares, alargamento da bacia, menstruação, acne e acúmulo de tecido adiposo.
Gravidez de risco
- fatores de risco/vulnerabilidade do bebê: 
idade materna < 16 anos, isso não é uma regra porque depende da formação do corpo da mulher. 
nenhum grau de instrução materna
idade gestacional < 37 ou > 42 semanas
tipo de parto – fórceps, por exemplo
peso ao nascer < 250g
sífilis congênita
nenhuma consulta pré-natal
violência doméstica, depressão, alcoolismo e drogas (teratógenos)
MULHER/ HOMEM
ACOLHIMENTO: é o momento em que a pessoa marca a consulta e, assim, deve existir uma conversa na qual a pessoa relata o que está acontecendo para que a consulta seja marcada no tempo adequado.
IMC, índice de massa corporal (divide-se a massa do indivíduo pelo quadrado da sua altura). 
Classificação do IMC:
< 18,5 Abaixo do Peso 
18,6 – 24,9 Saudável 
25,0 – 29,9 Peso em excesso 
30,0 – 34,9 Obesidade Grau I 
35,0 – 39,9 Obesidade Grau II (severa) 
≥ 40,0 Obesidade Grau III (mórbida)
As crianças naturalmente começam a vida com um alto índice de gordura corpórea, mas vão ficando mais magras conforme envelhecem. Além disso, também há diferenças entre a composição corporal de meninos e meninas. Devido a essas diferenças foi criado um IMC especialmente para as crianças, chamado de IMC por idade.
Ginecomastia: crescimento das mamas nos homens devido a patologias geralmente associadas a desequilíbrios hormonais.
Planejamento familiar: É um conjunto de ações, assegurado por lei, que garante ao casal assistência à concepção e contracepção como parte de ações que compõem a assistência integral à saúde. O principal objetivo do planejamento familiar é garantir às mulheres e aos homens o direito de ter ou não filhos. Assim, esse conjunto de ações garante o acesso aos meios para evitar ou propiciar a gravidez, o acompanhamento clinicoginecológico e ações educativas direcionando escolhas conscientes e indicando os contraceptivos que protegem das doenças sexualmente transmissíveis. 
- reprodução assistida, para casais que tentam engravidar a mais de 1 ano -> relação sexual sem contraceptivo.
- anticonceptivos: anticoncepcional injetável mensal e trimestral, pílula oral combinada, diafragma, DIU, pílula do dia seguinte (é um método para evitar a gravidez após a relação sexual, com eficácia de 72hs, e não antes ou durante como a maioria dos anticoncepcionais. Esse método possui altas concentrações de hormônios que podem gerar diversos efeitos colaterais comosangramentos e dores. Devido a essa alta concentração hormonal é um método de emergência e só deve ser administrado em situações especiais, como o uso inadequado do anticonceptivo, rompimento do preservativo, cálculo incorreto do período fértil e etc), minipílula e preservativo feminino e masculino.
- Essas práticas foram inseridas dentro das alternativas de anticoncepção: vasectomia e laqueadura (só para maiores de 25 anos ou que já tenha mais de 2 filhos. Nos 60 dias entre a manifestação da idéia e a cirurgia a pessoa poderá regularizar a sua fecundidade e aconselhada a desencorajar a idéia. Também é indicada em caso de risco de morte da mãe e do bebê)
Prevenção do câncer de colo do útero: exame Papanicolau = preventivo = citologia cervical, tem como principal objetivo prevenir o câncer de colo de útero (no início o índice de cura é maior). Pode ser causado por HIV e por HPV. Prevenção: uso de preservativo ou abstinência, já que o contato da pele também transmite o vírus; independe da penetração. 
Prevenção do câncer de mama: evitar obesidade, exposição à radiação ionizante antes dos 35 anos, consumo de álcool, anticoncepcionais com muito estrogênio e por muito tempo. A prevenção primária ainda não é totalmente possível devido aos fatores genéticos.
- o autoexame ou o exame de palpação feito pelo médio, que faz parte do preventivo. O preventivo deve ser feito anualmente mesmo em mulheres sexualmente inativas e pode ser realizado em gestantes, também.
- rastreamento significa identificar a doença em sua fase pré-clínica e, assim, obter um diagnóstico precoce. A mamografia e o exame clínico das mamas (ECM) são os métodos de rastreamento na rotina de atenção à saúde da mulher. A partir dos 40 anos, as mulheres devem fazer o ECM uma vez ao ano e se o resultado for alterado, é recomendável fazer a mamografia. As mulheres com risco elevado de câncer de mama (história familiar de câncer de mama antes dos 50 anos, por exemplo) devem fazer o ECM e a mamografia uma vez ao ano. As mulheres entre 50 e 59 anos devem fazer o ECM anualmente e a mamografia a cada dois anos.
Pré - natal (mínimo de 7 consultas): tem como objetivo acolher a mulher desde o início da gravidez. Consiste no acompanhamento médico dedicado a mulher e ao bebê durante toda a gestação. São realizados exames que podem detectar alguma doença ou disfunção e são dadas instruções à mãe em relação aos cuidados com a alimentação, prática de exercícios físicos, entre outras (como alguns medicamentos que devem ser tomados durante a gestação como, por exemplo, o ácido fólico que deve ser administrado no 1º trimestre e ferro, também). Assim, esse acompanhamento garantirá a saúde da gestante e do bebê. 
▪ Frequência das consultas: 1ª até 32º semanas - consultas mensais
32º até 36º semanas - consultas de 15 em 15 dias
a partir da 36º semana - consultas semanais
- Programa acolhimento mãe-bebê.
Observação: puericultura é o acompanhamento de crescimento e desenvolvimento.
Vacinação em gestantes adultas: as três doses de hepatite B só devem ser tomadas após o 1º trimestre de gestação. As três doses de dupla dT devem ser administradas e, se não for possível tomar as três doses durante a gestação, a segunda deve ser tomada 20 dias ou mais antes da provável data do parto, sendo necessário complementar esse esquema das três doses posteriormente. A vacina da febre amarela é contra indicada para gestantes e mulheres que estejam amamentando. A tríplice viral não deve ser administrada durante a gravidez, deve ser tomada antes de engravidar ou no pós-parto. Resumindo, é recomendado que uma mulher grávida tome as três doses de hepatite B após o 1º trimestre de gestação e as três doses de dupla dT e a tríplice viral no pós-parto para prevenir rubéola. 
Patologias relacionadas ao aparelho reprodutor feminino: HIV e HPV
AIDS
Tratamento: acompanhamento médico da infecção pelo HIV tanto para quem está em fase assintomática (não toma remédios) quanto para quem apresenta sintomas e trata com antirretrovirais. É avaliada a evolução clínica do paciente com consultas regulares, exames e utilização correta dos medicamentos. 
Exames de rotina: hemograma completo, urina, hepatite B e C, tuberculose, sífilis, glicemia, colesterol, triglicerídeos, avaliação hepática, radiografia de tórax. São também pedidos: teste dos linfócitos TCD4 e o de carga viral. Recomenda-se a realização desses exames de 3 a 4 meses.
Importante!! A estratégia da política de medicamentos de AIDS no Ministério da Saúde garante o acesso universal e gratuito aos medicamentos antirretrovirais desde 1996. Além disso, há o apoio social das ONGS que incluem os soropositivos em redes sociais. 
AIDS + Tuberculose = aumento da morbidade e da mortalidade
HPV
A vacina de HPV deve ser administrada nas mulheres entre 9 e 26 anos, mas só confere imunidade para as mulheres ainda não expostas aos HPV tipos 6, 11, 16 e 18. Essa situação é esperada para as mulheres que não iniciaram atividade sexual. A vacina contra HPV não está disponível no serviço público de saúde devido à ausência de alguns fatores necessários para sua aprovação, como a duração da imunidade conferida pela vacina, à aplicação em imunodeprimidos e gestantes, entre outros. 
DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
TUBERCULOSE
É uma doença infecciosa causada por uma bactéria que se aloja no pulmão ou em outras partes do corpo. É uma doença de notificação compulsória imediata, pois apresenta alto risco de contágio. É transmitida enquanto o doente estiver eliminando o bacilo e não estiver iniciado o tratamento (durante os 15 primeiros dias do tratamento, a TB é contagiosa, por isso é ideal durante os primeiros atendimentos nas clínicas de família que a equipe técnica utilize luvas e máscaras especiais – bico de pato, número 95 – e a doente deve usar máscara cirúrgica). 
Tipos: Tuberculose primária = tuberculose pulmonar e tuberculose secundária = extrapulmonar. 
Sintomas: tosse intensa e produtiva há mais de 3 semanas, febre vespertina, sudorese, fadiga e perda de peso.
Na clínica da família puderam ser realizados e agendados os seguintes exames: Baciloscopia de escarro (esse exame é o mais importante para o diagnóstico da tuberculose) , que pode ser realizada por qualquer profissional de saúde, devido à tosse e a radiografia de tórax. A baciloscopia de escarro é realizada em duas amostras, uma na primeira consulta e a outra, independentemente do resultado da primeira, na manhã do dia seguinte, ao despertar. É necessário que o paciente seja orientado a fazer o exame: ele deve lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um tempo e escarrar (não é cuspir!!!!) após forçar a tosse no pote específico. Esse processo deve se repetir até a obtenção de três eliminações de escarro e deve ser feito em local aberto e sem sol, pois na presença de sol o bacilo morre. 
Existe também o teste tuberculínico (PPD) que avalia a capacidade de defesa/ anticorpos.
É necessário que a equipe de saúde informe o paciente sobre sua doença, a duração do tratamento, a importância no uso dos medicamentos anti - TB que devem ser administrados preferencialmente em jejum e as graves consequências advindas da interrupção ou abandono do tratamento, que são fundamentais para o sucesso terapêutico. Assim, a equipe médica deve conscientizar o paciente da importância da sua colaboração no tratamento e estabelecer com ele e familiares uma relação de cooperação mútua (redes de apoio: família, comunidade, trabalho e unidade de saúde). Como é uma doença transmissível, é necessário que haja uma atenção especial (entretanto não há necessidade de separar objetos, pois a contaminação é por via aérea) e, assim, o acompanhamento é feito com a baciloscopia de controle, sendo indispensáveis as dos segundo, quarto e sexto meses, no Esquema Básico. Se esse exame der positivo no final do 2º mês de tratamento, é necessário solicitar a cultura para microbactérias com identificação e o teste de sensibilidade, e o tratamento passa de 6 para 9 meses de duração.
DOTS – Tratamento diretamente observado, ou seja,consiste na supervisão da tomada da medicação pelo paciente, fornecimento e gestão de medicamentos, notificação da doença, diagnóstico de casos, elaboração de planos de ação e mobilização social. O DOTS serve para qualquer tipo de TB e é desejável que a tomada observada seja diária podendo tanto o paciente ir até o serviço ou o profissional ir até o domicílio do paciente. Para conferir se o tratamento foi observado convenciona-se que o paciente deve ter recebido no mínimo 24 tomadas observadas na fase de ataque e 48 tomadas observadas na fase de manutenção. Como ponto negativo, o DOTS só funciona de segunda à sexta, então aos sábados e domingos o paciente pode não tomar a medicação, já que ele associa a tomada do remédio ao fato de ir ao posto ou do profissional ir até o seu domicílio, e o tratamento não é mais tão eficaz. Como ponto positivo, o DOTS evita o abandono do tratamento e que a medicação seja tomada de forma errada.
- Programa Nacional de Controle de Tuberculose.
HANSENÍASE (lepra, popularmente)
Tipos: - multibacilar: muitos bacilos e mais de 5 lesões de pele 
- paucibacilar: poucos bacilos e até 5 lesões de pele
Sintoma: aparecimento de lesões de pele esbranquiçadas.
Diagnóstico: é realizado através do exame físico onde procede-se uma avaliação dermatológica e neurológica, buscando identificar sinais clínicos da doença. Antes, porém, de iniciar o exame físico, deve-se fazer a anamnese colhendo informações sobre a sua história clínica, ou seja, presença de sinais e sintomas dermatoneurológicos característicos da doença (como as lesões de pele com alteração de sensibilidade e neurite) e sua história epidemiológica, ou seja, a sua fonte de infecção.
Importante!! Quando há indício da doença o tratamento pode ser iniciado mesmo antes do resultado da baciloscopia. Essa doença ainda é um problema de saúde pública no Brasil.
UBS: porta de entrada. O profissional acolhe, identifica e coleta amostras dos casos indicados para rastreamento e detecção de novos casos. A vigilância epidemiológica da hanseníase é realizada através de um conjunto de atividades que fornecem informações sobre a doença e sobre o seu comportamento epidemiológico, com a finalidade de recomendar, executar e avaliar as atividades de controle da hanseníase. Visa também, divulgar informações sobre a doença e sobre as atividades de controle realizadas, tanto para os responsáveis por essas atividades, como para a população em geral. É importante que o médico busque novos casos de hanseníase entre as pessoas que convivem com o doente, a fim de realizar o diagnóstico e o tratamento dessa doença. Além disso, é importante notificar a doença.
MORHAN – organização da sociedade civil que representa os portadores e familiares de Hanseníase. 
Tratamento integral: compreende o tratamento quimioterápico específico - a poliquimioterapia (PQT), seu acompanhamento, com vistas a identificar e tratar as possíveis intercorrências e complicações da doença e a prevenção e o tratamento das incapacidades físicas.
HIPERTENSÃO
É uma doença assintomática com baixa adesão ao tratamento. É um desafio da atenção básica melhorar a abordagem integral desse agravo com uma equipe multiprofissional e cujo processo de trabalho pressupõe vínculo com a comunidade: manutenção da motivação do paciente em não abandonar o tratamento.
Em casos em que a paciente está impossibilitada de resgatar o remédio e procurar atendimento médico, é necessário desenvolver um projeto terapêutico, proporcionar o atendimento domiciliar para esse paciente e acionar à Rede de apoio que conta com familiares (se a paciente for muito idosa e tiver parentes próximos é necessário notificá-los – respaldo jurídico: Estatuto do idoso), vizinhos, profissionais de saúde: agentes comunitários de saúde (esclarece os fatores de risco para doenças cardiovasculares, confere se os pacientes hipertensos vão as consultas), enfermeiros e auxiliares (aferem PA e orientam mudanças de hábito), médicos (consultas, exames, tratamento não medicamentoso e medicamentoso), incluir no Programa de HAS, fornecer apoio psicológico
Diagnóstico: é feito após três aferições de PA e com pelo menos duas dessas aferições com a pressão arterial sistólica igual ou maior que 140mmHg e a pressão arterial diastólica igual ou maior que 90mmHg. PA normal = pressão arterial sistólica igual a 120mmHg e a diastólica igual a 80mmHg.
Quando há a confirmação de HAS e o paciente é de alto risco a abordagem deve ser combinada (não medicamentosa e medicamentosa). Com relação ao tratamento não medicamentoso é necessário considerar algumas medidas como: controle de peso, estilo alimentar com adesão à dieta DASH (rica em frutas, hortaliças, minerais e laticínios com baixos teores de gordura), redução do consumo de sal, redução da ingestão de bebida alcoólica e a prática de exercício físico. O tratamento medicamentoso tem como objetivo primordial a redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares. Assim, os anti-hipertensivos devem não só reduzir a PA, mas também os eventos cardiovasculares fatais e não fatais. Dentre eles, têm-se os diuréticos, os inibidores adrenérgicos e outros.
Pico hipertensivo é diferente de hipertensão: esse quadro pode ocorrer devido a uma situação de estresse, pois há aumento de norepinefrina, liberada por glândulas adrenais, que leva a uma vasoconstricção gerando um quadro de pico hipertensivo.
DIABETES
É uma doença com elevada carga de morbimortalidade, portanto prioridade de saúde pública.
Essa doença pode ser classificada em três tipos: diabetes tipo I, diabetes tipo II e a diabetes gestacional. A do tipo I indica destruição da célula beta (que eventualmente leva ao estágio de deficiência absoluta de insulina), quando a administração de insulina é necessária para prevenir cetoacidose, coma e morte. A do tipo II é uma deficiência relativa de insulina. A administração de insulina nesses casos, quando efetuada, não visa evitar cetoacidose, mas alcançar controle hiperglicêmico. A cetoacidose é rara e, quando presente, é acompanhada de infecção ou estresse muito grave. A maioria dos casos apresente excesso de peso ou deposição central de gordura. A diabetes gestacional é a hiperglicemia diagnosticada na gravidez, de intensidade variada, geralmente se resolvendo no período pós-parto, mas retornando anos depois em grande parte dos casos.
Sintomas clássicos: 4Ps -> poliúria (aumento do volume urinário), polidipsia (sede em demasia), polifagia (fome excessiva e ingestão anormal de sólidos) e perda involuntária de peso. Além desses, algumas levam à suspeita clínica como: fadiga, fraqueza, letargia (perda temporária e completa de sensibilidade), prurido (coceira) cutâneo e vulvar, balanopostite (inflamação da glande e prepúcio) e infecções de repetição.
Complicações: neuropatia, retinopatia, nefropatia, doença cardiovascular aterosclerótica e doença periodontal.
A ABS alerta os fatores de risco e a prevenção, também oferece cuidado a todos os pacientes, participação ativa do paciente na consulta, explica objetivos e implicações de ser um tratamento longo, negocia uma reeducação alimentar e a prática de exercício físico, agenda as revisões necessárias e busca os faltosos.
O Programa de Diabetes na atenção primária é realizado da seguinte forma: fazer consulta para confirmação diagnóstica, avaliação de fatores de risco, solicitar exames complementares quando necessário, orientar mudanças sobre o estilo de vida e prescrever tratamento não medicamentoso, programar junto à equipe estratégias para a educação do paciente, encaminhar para unidade de atenção secundária todos os pacientes com diabetes para rastreio de complicações crônicas, quando não há possibilidade de rastreá-lo na unidade básica ou gestantes diabéticas ou mesmo pacientes com dificuldade de controle metabólico. 
- Ações de promoção, prevenção e assistência.
Hemoglucoteste: valores normais entre 70 e 100
A dificuldade de auto cuidado pode ser presenciada no sexo masculino em geral. Os homens adentram o sistema de saúde por meio da atenção especializada e nãopela atenção primária, o que resulta no agravo da morbidade, pois como não querem se mostrar frágeis vão postergando essa situação. Devido a isso, os homens são mais vulneráveis às doenças que as mulheres e morrem mais precocemente. Portanto, para reverter esse cenário é necessário fortalecer e qualificar a atenção primária garantindo, assim, a promoção da saúde e a prevenção aos agravos que são evitáveis.

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