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RESUMO AISF

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RESUMO AISF 2
SUS
 Um sistema complexo que tem a responsabilidade de articular e coordenar ações promocionais e de prevenção, com as de cura e de reabilitação. O SUS trouxe a oportunidade para reduzir a diferença de atendimento dos moradores do campo e da cidade, e entre as diferentes regiões do país. 
Histórico
	Até a constituição de 88 só podiam ter acesso a ação secundária e terciária os trabalhadores e seus dependentes, que pagavam por um SEGURO SOCIAL, e por tanto tinham benefícios. Foi esta constituição que possibilitou o acesso da saúde a todos. 								Movimento Sanitário foi desenvolvido por profissionais de saúde que tinham como objetivo mudar o sistema de saúde que muitos estavam insatisfeitos.
Princípios
Integralidade: uma visão além da biomédica, ouvir o paciente, não focar apenas na cura da doença, garante uma ação intersetorial, além de respostas das mais simples, às mais complexas (atenção básica);
Equidade: seu princípio é o da justiça social, que garante assistência igualitária, a rede de serviços deve estar atenta as necessidades reais da população (*nível de atenção primária), visando diminuir da desigualdade.
Universalidade: acesso a todas as pessoas. 
Níveis de Prevenção
	Primária: É dividido em promoção da saúde, que envolve vários setores: habitação, lazer, saneamento básico, ou seja, uma visão ampliada da saúde, desejando qualidade de vida e prevenção específica que tem como exemplo a vacinação.
	Secundária: diagnóstico precoce, exemplo: preventivo, o papanicolau, autoexame da mama. Obs.: busca de sintomáticos respiratórios.
Terciária: permite que não piore o caso, ação recuperativa, permite a reabilitação, exemplo: fisioterapia. 												
	Quaternária: excesso de prevenção ou “sobre-medicação”.
 Obs.: Não existe no Brasil.														 
Níveis de Atenção à Saúde
Primária: voltado para as necessidades da população local. Tenta eliminar(conhrcer e resolver) conhecer 80% das doenças (problemas de saúde) daquele região, sendo ela a coordenadora do cuidado, o centro de saúde e da saúde da família. A atenção básica é de grande complexidade, mas não necessita de tecnologia dura, se baseia mais na relação médico paciente, que se trata da tecnológica leve. 
	Secundária: realização de exames,/ especialidades. – CARDIO/ OTORRINO/ECOCARDIOGRAMA...
Pacto de saúde pela vida: traz indicadores de prioridades para evitar óbitos, cada município não precisa de tudo.
Multidisciplinaridade: muitos profissionais com focos específicos a eles. / Interdisciplinaridade: apenas um objetivo e todos os profissionais, em sua área, focado nele.
SINAN: sistema informativo de agravos de notificação (tudo que envolve contaminação, acidente biológico, dengue, etc)
CRIE: vacinas para condições especiais
Princípio da efetividade: transporte de vacinas, etc.
	Terciária: Hospitais gerais																					Quaternária: Institutos, além de terem tudo para atender os pacientes, desenvolvem pesquisas. Há a presença de tecnologia dura, possuem alta densidade tecnológica.
Pacto pela Saúde: constituído pelo tripé:	
Pacto pela vida: abrange prioridades que apresentam impactos sobre a situação de saúde da população brasileira. Prioridades: saúde do idoso, controle do câncer de colo de útero e mama, redução da mortalidade materna e infantil, fortalecimento da capacidade de respostas às doenças emergentes e endemias, promoção de saúde, fortalecimento da atenção primária à saúde.
Pacto em defesa do SUS: tem o objetivo de desenvolver e articular ações que visem a qualificar e assegurar o SUS como política pública, é realizado pelos conselhos e conferências de saúde, dentre estes cidadãos e agentes de saúde (envolve a população e o “diretório” da saúde).
Pacto de Gestão do SUS: estabelece diretrizes para gestão dos sistemas nos aspectos da descentralização, regionalização, controle social, gestão do trabalho e educação na saúde.
Promoção de Saúde
	Os princípios: 
	Participação social é a estratégia fundamental para a promoção de saúde, pois resgata a capacidade do cidadão a refletir e atuar sobre sua saúde e de sua comunidade. A partir desta participação, a gestão pode executar ações baseadas nas reais necessidades da população, o que confirma a equidade. A intersetorialidade envolve outros setores das políticas públicas (habitação, violência, emprego, saneamento básico, acesso a educação, lazer, urbanização) e da sociedade, isto parte do ponto em que a saúde depende da qualidade de vida, estas ações públicas de saúde devem ir além da ideia de cura e reabilitação.
Informações Básicas:
	Conselhos de saúde: representante dos usuários do SUS, prestadores de serviços, gestores e dos profissionais de saúde.
	Quando o município não possui todos os serviços de saúde, ele pactua com as demais cidades de sua região a forma de atendimento integral à saúde de sua população.
Educação Popular em Saúde 										
Em favor da autonomia, da participação de pessoas comuns e da interlocução entre os saberes e as práticas. Troca de conhecimentos: saber científico + popular, deve haver este compartilhamento. Não há educação prescritiva.
Paulo Freire: educação interativa com metodologias voltadas para a realidade.
Vigilância em Saúde 
Imunização: é quando o corpo reage contra agente, provocando respostas. Pode ser ativa, passiva (ambas adquiridas) e natural ( nasce imune). 
Vacinação: é uma maneira de adquirir imunização.
Existe o Programa Nacional de Imunização (PNI) Prevê diminuição e erradicação de doenças do território BR. Tem o objetivo de controlar as doenças imunopreviníveis através de amplas coberturas vacinais, para que a população possa ser imunizada. 
Vacinação:
Ao nascer: BCG (Dose única ) e Hep B (1dose- dentro das primeiras 12h de vida.)
1m: Hep B (2dose)
2m:Tetravalente (1d), V.O.Poliomielite(1d), V.O.Rotavirus Humano (1d), Pneumocócica (1d)
3m: Meningocócica(1d)
4m: Tetra. (2d), Polio (2d), RotaV. (2d) e Pneumo (2d)
5m:Meningo(2d)
6m: Hep. B(3d), Polio (3d),Tetra (3d), Pneumo (3d)
9m: Febre Amarela (dose inicial)
12m: Tríplice viral (1d), Pneumo. (reforço)
15m: Tríplice Bacteriana (1 reforço), Polio (reforço) e meningo (reforço)
4a:Tríp. Bact. (2 reforço), Tríp. Viral(2d)
10a: Febre amarela(1d a cada 10 anos)
11 a 19a: Dupla tipo adulto (DT –Difteria e Tetáno) – 1d a cada 10 anos
60a ou mais: Influenza Sazonal – Dose anual, Pneumo 13-Valente (dose única).
Doença: enfermidade ou estado clínico, independente de origem ou fonte.
Agravo: dano à integridade física, independente da causa clínica (exem.: acidente, violência doméstica). 
Vigilância Epidemiológica
	Importante para o planejamento, organização e operacionalização dos serviços de saúde. Permite conhecer o comportamento da doença ou agravo, de forma que, as medidas de intervenção possam ser desencadeadas com oportunidade e eficácia.
Funções
Coletar dados, processamentos dos dados coletados, análise e interpretação destes dados, recomendação de medicamentos e controle apropriados, promoção das ações de controle indicados, divulgação das informações pertinentes.
		Objetivo
	Monitorar a situação epidemiológica, orientar medida da prevenção e controle disponível, produzir e disseminar informação epidemiológica.
									
Notificação de Surtos e Epidemias
	Possibilita constatação de qualquer indício de elevação do número de casos de uma patologia, ou a introdução de outras doenças nos incidentes no local, e consequêntemente, o diagnóstico de uma situação epidê	mica inicial para a doação imediata das medidas de controle.
	Notificação: Comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde feita à autoridade sanitária por profissionais da saúde ou por qualquer cidadão, para ocorrer a intervenção pertinente. 
	Notificaçãocompulsória:	é um registro que obriga e universaliza as notificações, visando o RÁPIDO CONTROLE de eventos que requerem pronta intervenção. É a principal fonte da vigilância epidemiológica.
Investigação Epidemiológica
	Estudo de campo realizado a partir de casos notificados. Avalia as implicações de ocorrência para a saúde coletiva. Tem como objetivo: confirmar o diagnóstico, determinar as características epidemiológicas da doença, identificar as causas do fenômeno e orientar as medidas de controle. A investigação epidemiológica deve ser iniciada imediatamente após a notificação de casos ou agravos únicos (de uma pessoa só) ou de agregados, quer sejam suspeitos ou clinicamente declarados.
	 Objetivos
	Identificar a fonte de infecção e o modo de transmissão, os grupos expostos a maior risco e os fatores de risco. O seu propósito final é orientar medidas de controle para impedir a ocorrência de novos casos.
Investigação de casos 
Coleta de dados (anamnese, identificação do paciente), Busca de pistas (fontes de infecção, modo de transmissão), Busca de ativo de casos (casos que ainda não foram notificados), Processamento e análise parciais dos dados, Encerramento de casos.
Investigação de Surtos e Epidemias
	O principal objetivo da investigação de uma epidemia ou surto de determinada doença infecciosa é identificar formas de interromper a transmissão e prevenir a ocorrência de novos casos.
	Epidemia: aumento do número de casos de doença ou agravo em um determinado lugar e período de tempo em relação à frequência esperada.	
	Surto: Um tipo de epidemia em que os casos se restringem a uma área geográfica pequena e bem delimitada.		
Medida: vacinação em massa nesta população atingida.
SINAN: Sistema de informação de agravos de notificação.
	Realiza notificação e investigação de casos de doença ou agravos constantes.		
CASO SUSPEITO (DEFINE O CASO) -> NOTIFICAÇÃO -> INVESTIGAÇÃO -> COLETA DE DADOS -> ATUALIZAÇÃO DO SINAN.
Obs.: Antes da atualização do SINAN deve ter a prática de orientação e tratamento.
	Doença Emergente: doença nova.
	Doença Reemergente: doenças conhecidas, que foram controladas ou erradicada, que voltou novamente.
Criança
	Parto humanizado: a mãe tem o direito de ser acompanhada no parto e no pós-parto. O sistema influência que seja feito parto normal, a não ser que a cesariana seja necessária. 
	Crescimento e desenvolvimento da criança: caderneta de saúde da criança, realizando avaliação da alimentação, peso, altura, vacinas, desenvolvimento, identificação de problemas ou risco para a saúde -> acompanhamento feito até os 10 anos.
	Aleitamento materno: sábia estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança, eficaz na intervenção para a redução da mortalidade infantil. Ação de proteção e promoção o aleitamento materno + alimentação complementar adequada.
	Importância: evita mortes infantis, diarréias e infecções respiratórias, diminui o risco de alergias, hipertensão, colesterol alto e diabetes, ou seja, melhora a qualidade de vida.
	A taxa de natalidade diminuiu devido a inserção da mulher no mercado de trabalho, planejamento familiar, preservação (campanhas incentivando e novas formas de se prevenir).
Mortalidade infantil
MI= n. de óbitos até 1 ano de vida / n. de nascidos vivos X 1000
(EM DETERMINADO ANO E LOCAL)
MI ALTA = > 20 ou 30 / 1000
MI BAIXA = < 5 ou 3 / 1000 (esta tava baixa se refere a países desenvolvidos, geralmente são mortes por problemas congênitos). 
MI BR = 18 ou 20 / 1000		
Os indicadores diminuíram devido ao aumento da escolaridade materna, do saneamento básico e ações preventivas (imunização, infecções respiratórias, incentivo ao aleitamento materno e desenvolvimento e crescimento).
A MI é dividida em Neonatal e pós neonatal:
Média neonatal: n. de óbitos até 28 dias de vida / n. de nascidos vivos X 1000
Média pós neonatal: n. de óbitos > 28 dias até 1 ano /n. de nascidos vivos X 1000
	A taxa de MI diminui devido a diminuição da média pós neonatal, porém a taxa neonatal não diminui, devido não assistência ao parto(ou inadequada) , pré natal ruim, questões congênitas, baixa atenção ao parto. A mortalidade pós neonatal ocorre por questões infecciosas.
	Teste do pezinho = Triagem neonatal: Ação preventiva que diagnostica doenças congênitas ou infecciosas, além de serem assintomáticas no recém-nascido, é necessário fazer o teste para que se consiga diagnosticar o mais rápido possível afim de diminuir ou eliminar seqüelas associadas. É feito depois nas primeiras 48h e antes dos 30 dias. 
Doenças assintomáticas: 
Fase 1: Hipotireoidismo congênito e Fenilcetonúria (PKU);
Fase 2: idem + Hemoglobinopatias;
Fase 3: idem + Fibrose cística.
Controle do Tratamento de diarréias (TRO): Vacinação nos primeiros 6 meses de idade, melhoria da qualidade de água.
Adolescente
Princípios e diretrizes no atendimento do adolescente
Enfatizar a necessidade de estabelecer processos de intervenção intersetorial e interdisciplinar, de ampliação e diversificação das práticas sanitárias.
Desenvolvimento da autonomia e da participação conjunta na construção de ambientes saudáveis que reduzam o adoecimento e comprometam a todos na integração e no desenvolvimento da promoção.
SISVAN: Sist. De Vigilância alimentar e nutricional: articula-se com setores da sociedade e com todos os programas de saúde-> controla a qualidade e a distribuição de alimentos.
Saúde sexual e reprodutiva: direito de controle e decisão (*pílula anticoncepcional, aborto- como médicos devemos aceitar), de forma livre e responsável.
AIDS
 Vírus da imunodeficiência humana, o causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. 
É na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV - tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de 3 a 6 semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebido.
A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas que não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar muitos anos, é chamado de assintomático.
Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4 - glóbulos brancos do sistema imunológico - que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.
A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids. Quem chega a essa fase, por não saber ou não seguir o tratamento indicado pelos médicos, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.
Os testes para diagnóstico da infecção por HIV são produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz, do Ministério da Saúde, e realizados gratuitamente nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e em outras unidades das redes pública de saúde, incluindo um grande número de maternidades.
O acompanhamento médico da infecção pelo HIV é essencial, tantopara quem não apresenta sintomas e não toma remédios (fase assintomática), quanto para quem já exibe algum sinal da doença e segue tratamento com os medicamentos antirretrovirais, fase que os médicos classificam como aids. O uso irregular dos antirretrovirais (má adesão ao tratamento) acelera o processo de resistência do vírus aos medicamentos, por isso, toda e qualquer decisão sobre interrupção ou troca de medicamentos deve ser tomada com o consentimento do médico que faz o acompanhamento do soropositivo.
No atendimento inicial, são solicitados os seguintes exames: sangue (hemograma completo), fezes, urina, testes para hepatites B e C, tuberculose, sífilis, dosagem de açúcar e gorduras (glicemia, colesterol e triglicerídeos), avaliação do funcionamento do fígado e rins, além de raios-X do tórax.
Outros dois testes fundamentais para o acompanhamento médico são o de contagem dos linfócitos T CD4+ e o de carga viral (quantidade de HIV que circula no sangue). 
Qualidade de vida:
 - Uma alimentação saudável aumenta a resistência à aids, fornecendo energia para as atividades diárias e, também, vitaminas e minerais que o organismo precisa. Além de tornar a pessoa mais disposta, uma alimentação equilibrada fortalece o sistema de defesa, ajuda no controle das gorduras e açúcares do sangue, a absorção intestinal e melhora os resultados do tratamento.
- A prática regular de exercícios físicos é indicada a todos as pessoas, principalmente aos soropositivos, por estimular o sistema imunológico, aumentar a disposição, a autoestima, aliviar o estresse, melhorar a depressão, entre outros benefícios para a saúde em geral. 
- Como qualquer outra pessoa, a pessoa que vive com HIV/aids tem o direito de levar uma vida igual à de todo mundo. 
- Não é porque uma pessoa se descobriu soropositiva que deve deixar sua sexualidade de lado. A diferença é que o sexo deverá ser sempre com camisinha. 
- O soropositivo deve ser avaliado por um médico antes de tomar qualquer vacina para se prevenir de doenças. Se estiverem com a imunidade muito baixa, não devem receber vacinas compostas por bactérias ou vírus vivos.
Orientações para adultos
Vacina contra a bactéria causadora da pneumonia (pneumococo): a resposta é melhor na fase em que as células CD4+ estão acima de 350/mm3.
Vacina contra hepatite B: deve ser tomada somente quando indicada pelo médico. Indicações para: usuários de drogas injetáveis, homossexuais sexualmente ativos, prostitutas, homens e mulheres com atividade sexual e doenças sexualmente transmissíveis ou mais de um parceiro sexual nos últimos seis meses e pessoas que vivem na mesma casa ou tiveram contato sexual com portadores da hepatite B.
Vacina contra a bactéria causadora da meningite (Haemophilus influenzae tipo b): a resposta é mais eficiente nos estádios precoces da infecção pelo HIV.
Vacina contra tétano-difteria: a recomendação geral é de uma dose de reforço a cada 10 anos.
Vacina inativada contra o vírus causador da poliomielite: é preferível à vacina oral, no soropositivo e seus comunicantes próximos.
Vacina contra a gripe A H1N1 (gripe suína): deve ser tomada somente quando indicada pelo médico.
Apoio social: ONG, incluem os soropositivos em redes sociais. A estratégia da política de medicamentos de AIDS do Ministério da Saúde garante o acesso universal e gratuito os medicamentos antiretrovirais desde 1996. 
	Associação: TB+ AIDS = alta morbidade e mortalidade.
Tuberculose (TB)
A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada por um microorganismo denominado Mycobacterium tuberculosis, também denominado de bacilo de Koch (BK), que se propaga através do ar, por meio de gotículas contendo os bacilos expelidos por um doente com tuberculose (TB) pulmonar ao tossir, espirrar ou falar em voz alta.
A propagação da tuberculose está intimamente ligada às condições de vida da população. A infecção pelo bacilo da tuberculose pode ocorrer em qualquer idade, mas no Brasil geralmente acontece na infância.
O Ministério da Saúde (MS) (1999), define a tuberculose como prioridade entre as políticas governamentais de saúde, estabelecendo diretrizes para as ações e fixando metas para o alcance de seus objetivos.
As ações para a procura de casos devem estar voltadas para os grupos com maior probabilidade de apresentar tuberculose. Deve-se realizar a busca ativa de casos entre:
•- os sintomáticos respiratórios – a equipe de saúde deve estar preparada para realizar a busca sistemática de sintomáticos respiratórios, ou seja, das pessoas maiores de 15 anos que procuram os serviços de saúde por qualquer motivo e apresentam queixas de tosse e expectoração por três semanas ou mais.
 - contatos de casos de tuberculose – toda pessoa, parente ou não, que coabita com um doente de tuberculose;
• - Atenção especial deve ser dada às populações de maior risco de adoecimento como os residentes em comunidades fechadas ( como presídios, manicômios, abrigos e asilos) e os indivíduos etilistas, usuários de drogas, mendigos, imunodeprimidos por uso de medicamentos ou por doenças imunossupressoras (aids, diabetes) e ainda os trabalhadores em situações especiais.
A ba c i los copi a di r e t a do e s c a r ro de v e sempre ser solicitada para:
• - pacientes adultos que procurem o serviço d e s a ú d e p o r a p r e s e n t a re m q u e i x a s respiratórias ou qualquer outro motivo, mas que espontaneamente, ou em resposta ao pessoal de saúde, informem ter tosse e expectoração por três ou mais semanas;
• - pacientes que apresentem alterações pulmonares na radiografia de tórax;
• - contatos de casos de tuberculose pulmonar bacilíferos que apresentem queixas respiratórias.
Coleta do escarro
A fase inicial do exame que compreende coleta, conservação e transporte do escarro é de responsabilidade do profissional da Unidade Básica de Saúde.
a. Primeira amostra: coletada quando o sintomático respiratório procura o atendimento na unidade de saúde, para aproveitar a presença dele e garantir a realização do exame laboratorial. Não é necessário estar em jejum.
b. Segunda amostra: coletada na manhã do dia seguinte, assim que o paciente despertar. Essa amostra, em geral, tem uma quantidade maior de bacilos porque é composta da secreção acumulada na árvore brônquica por toda a noite.
	Possui um tratamento que serve com estratégia para o sucesso da TB. É O Tratamento Diretamente Observado (TDO), há a manipulação da medicação pelo agente de saúde junto ao paciente, tendo uma garantia parcial do tratamento. É feito com 4 medicamentos por dois meses e depois 2 medicamentos por 4 meses. Os principais medicamentos utilizados no tratamento da tuberculose são a izoniazida, rifampicina e pirazinamida. AGORA TAMBÉM O Etambutol. A tuberculose latente deve ser detectada e tratada preventivamente nos indivíduos que apresentam os fatores de risco para a reativação.
	 É uma doença de notificação com prazo máximo de uma semana e atualização da situação de tratamento deve ser mensal.
	Sintomático respiratório: paciente com tosse por mais de 3 semanas, deverá ser feito a baciloscopia, junto a outros exames.
	BCG: vacina obrigatória para menores de 1 ano e para crianças HIV-positivas.
Hanseníase
	É uma doença dermatológica, causa pelo bacilo de Hansen, seu diagnóstico é basicamente baseado nos sinais e sintomas. 
Um caso de hanseníase é uma pessoa que apresenta uma ou mais de uma das seguintes características e que requer quimioterapia:
• l e s ã o ( õ e s ) d e p e l e c o m a l t e r a ç ã o d e sensibilidade;
• a c o m e t i m e n t o d e n e r v o ( s ) c o m espessamento neural;
•baciloscopia positiva.
É transmitida pela vias respiratórias superiores.
A hanseníase pode atingir pessoas de todas as idades , de ambos os sexos , no entanto, raramente ocorre em crianças.
Q u a n d o a p e s s o a d o e n t e i n i c i a o t r a t a m e n t o q u i m i o t e r á p i c o, e l a d e i x a d e s e r t r a n smi s s o r a d a d o e n ça , p o i s a s p r ime i r a s d o s e s d a me d i c a ç ã o ma t am o s b a c i l o s , t o r n a - o s i n c a p a z e s d e i n f e c t a r o u t r a s p e s s o a s . 
As l e s õ e s ma i s c omu n s s ã o :
• Ma n c h a s p i gme n t a r e s o u d i s c r ômi c a s: r e s u l t a m d a a u s ê n c i a , d i m i n u i ç ã o o u a ume n t o d e me l a n i n a o u d e p ó s i t o d e o u t r o s p i gme n t o s o u s u b s t â n c i a s n a p e l e .
• P l a c a: é l e s ã o q u e s e e s t e n d e e m s u p e r f í c i e p o r v á r i o s c e n t í m e t ro s . Po d e s e r i n d i v i d u a l o u c o n s t i t u i r a g l ome r a d o d e p l a c a s .
• Inf i l t r a ç ão: a ume n t o d a e s p e s s u r a e c o n s i s t ê n c i a d a p e l e , c om me n o r e v i d ê n c i a d o s s u l c o s , l imi t e s imp re c i s o s , a c omp a n h a n d o - s e , à s v e z e s , d e e r i t ema d i s c re t o.
Pe l a v i t ro p re s s ã o, s u rg e f u n d o d e c o r c a f é c om l e i t e . Re s u l t a d a p re s e n ç a n a d erme d e i n f i l t r a d o c e l u l a r, à s v e z e s c om e d ema e v a s o d i l a t a ç ã o.
• Tu b é r c u l o: d e s i g n a ç ã o e m d e s u s o, s i g n i f i c a v a p á p u l a o u n ó d u l o q u e e v o l u i d e i x a n d o c i c a t r i z .
• Nódulo: l e s ã o s ó l i d a , c i rc u n s c r i t a , e l e v a d a o u n ã o, d e 1 a 3 cm d e t ama n h o. É pro c e s s o p a t o l ó g i c o q u e l o c a l i z a - s e n a e p i d e rme , d e rme e / o u h i p o d e rme . Po d e s e r l e s ã o ma i s p a l p á v e l q u e v i s í v e l .
E l a s ma n i f e s t am- s e a t r a v é s d e :
• d o r e e s p e s s ame n t o d o s n e r v o s p e r i f é r i c o s ;
• p e r d a d e s e n s i b i l i d a d e n a s á r e a s i n e r v a d a s p o r e s s e s n e r v o s , p r i n c i p a lme n t e n o s o l h o s , mã o s e pés;
• p e r d a d e f o r ç a n o s m ú s c u l o s i n e r v a d o s p o r e s s e s n e r v o s p r i n c i p a l m e n t e n a s p á l p e b r a s e n o s memb r o s s u p e r i o r e s e i n f e r i o r e s . 
O tratamento é ambulatorial e mais medicamentos, além de ser supervisionado mensalmente além do t r a t a m e n t o q u imi o t e r á p i c o e s p e c í f i c o - a pol i q u imi o t e r a p i a ( PQT ) , s e u a c omp a n h ame n t o
Hipertensão
	Doença assintomática, com baixa adesão, tratamento frequentemente negligenciado, o que determina um baixo controle da HAS.
	É um desafio da atenção básica melhorar a abordagem integral desse gravo com uma equipe multiprofissional (médico, nutricionista, profissionais para realizar campanhas) e cujo processo de trabalho pressupõe vínculo com a comunidade. 										A multidisciplinaridade confirma um modo de integralidade (promoção de saúde – intersetorialidade) junto a interdisciplinariedade (medicina e nutrição). Os agentes de saúde esclarecem os fatores de risco para doenças cardiovasculares, orientam mudança de hábito.
Diabetes
Diabetes tipo 1-“juvenil”
O termo tipo 1 indica destruição da célula beta (processo autoimune) que eventualmente leva ao estágio de deficiência absoluta de insulina, quando a administração de insulina é necessária para prevenir cetoacidose, coma e morte.
Diabetes tipo 2
O termo tipo 2 é usado para designar uma deficiência relativa de insulina. A administração de insulina nesses casos, quando efetuada, não visa evitar cetoacidose,mas alcançar controle do quadro hiperglicêmico. A cetoacidose é rara e, quando presente, é acompanhada de infecção ou estresse muito grave. A maioria dos casos apresenta excesso de peso ou deposição central de gordura.
Diabetes gestacional
É a hiperglicemia diagnosticada na gravidez, de intensidade variada, geralmente se resolvendo no período pós-parto, mas retornando anos depois em grande parte dos casos. Seu diagnóstico é controverso. A OMS recomenda detectá-lo com os mesmos procedimentos diagnósticos empregados fora da gravidez.
Fatores indicativos de maior risco são listados a seguir:
• Idade >45 anos.
• Sobrepeso (Índice de Massa Corporal IMC >25).
• Obesidade central (cintura abdominal >102 cm para homens e >88 cm para
mulheres, medida na altura das cristas ilíacas).
• Antecedente familiar (mãe ou pai) de diabetes.
• Hipertensão arterial (> 140/90 mmHg).
• Colesterol HDL d”35 mg/dL e/ou triglicerídeos e”150 mg/dL.
• História de macrossomia ou diabetes gestacional.
• Diagnóstico prévio de síndrome de ovários policísticos.
• Doença cardiovascular, cerebrovascular ou vascular periférica definida.
Os sintomas clássicos de diabetes são: poliúria, polidipsia, polifagia e perda involuntária de peso (os “4 Ps”). Outros sintomas que levantam a suspeita clínica são: fadiga, fraqueza, letargia, prurido cutâneo e vulvar, balanopostite e infecções de repetição. Entretanto, como já mencionado, o diabetes é assintomático em proporção significativa dos casos.
Resumidamente, os testes laboratoriais mais comumente utilizados para suspeita de diabetes ou regulação glicêmica alterada são:
Glicemia de jejum: nível de glicose sangüínea após um jejum de 8 a 12 horas;
Teste oral de tolerância à glicose (TTG-75g): O paciente recebe uma carga de 75 g de glicose, em jejum, e a glicemia é medida antes e 120 minutos após a ingestão;
Glicemia casual: tomada sem padronização do tempo desde a última refeição.
Elevada carga de morbi-mortalidade: prioridade da saúde pública. Os agentes de saúde, enfermeiros, auxiliares de enfermagem esclarecem os fatores de risco, verificação da PA, mudança de hábitos, reeducação alimentar, entre outros.
Idosos
A proposta de envelhecimento ativo e saudável busca oferecer qualidade de vida por meio da alimentação adequada e balanceada, prática regular de exercícios físicos, convivência social estimulante, busca de atividades prazerosas e/ou que reduzam o estresse, diminuição dos danos decorrentes do consumo de álcool e tabaco e diminuição significativa da automedicação.
O idoso saudável tem sua autonomia preservada, tanto a independência física, como a psíquica.
Uma das metas é aumentar a qualidade dos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para trabalharem com os detalhes da vida da pessoa idosa. Entre eles, estão: a identificação de situações de vulnerabilidade social; a realização de diagnóstico precoce de processos demenciais; a avaliação da capacidade funcional, entre outros.
O nosso trabalho busca garantir o acesso à medicação e a reabilitação funcional da população idosa, prevenir a perda de capacidade funcional ou reduzir os efeitos negativos de eventos que a ocasionem.
A queda em idosos pode causar sérios prejuízos à qualidade de vida desse grupo populacional, podendo acarretar em imobilidade, dependência dos familiares, sem falar no índice de mortalidade pós-cirúrgico. A cada ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem gastos crescentes com tratamentos de fraturas em pessoas idosas. 
A caderneta de saúde da Pessoa Idosa foi criada em 2007 e desde então é entregue às Secretarias Estaduais de Saúde e municipais. Até o final de 2010 serão distribuídos na rede pública 13 mil livretos em todo o país .
Dados de um estudo revelam que as pessoas acima de 50 anos de idade têm uma vida sexualmente ativa, 73,1% fez sexo no último ano e apenas 22,3% usaram preservativo na última relação, ao contrário da população de 15 a 24 anos, onde 57,3% usaram na última relação. A Campanha Clube dos Enta, que tem como slogan “Sexo não tem idade. Proteção também não”.

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