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SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE
No Brasil, os adolescentes e jovens correspondem a 30,33% da população nacional.
A partir da visão de que tais sujeitos são bastante vulneráveis e necessitam de cuidados e estratégias especiais de saúde, o Ministério da Saúde (MS) criou o Programa Saúde do Adolescente, PROSAD.
É a promoção de Saúde, a identificação de grupos de risco, detecção precoce dos agravos , tratamento adequado e reabilitação para adolescentes, (10 – 19 anos),  e jovens  (20 - 24 anos) de ambos sexos, tendo por Eixo central à ações com caráter de integralidade, enfoque preventivo e educativo, ou seja, estratégias preventivas e curativas de forma articulada.
OBJETIVOS DO PROSAD  
Promover a saúde integral do adolescente, favorecendo o processo geral de seu crescimento e desenvolvimento;
Reduzir a morbimortalidade e os desajustes individuais e sociais;
Normatizar as ações das áreas prioritárias (Crescimento e desenvolvimento, imunizações, sexualidade e saúde reprodutiva, família, saúde mental, saúde escolar, saúde bucal, prevenção de acidentes, violência e maus-tratos);
Estimular e apoiar a implantação e/ou implementação dos Programas Estaduais e Municipais
Assegurar o atendimento adequado às características dos jovens, respeitando as particularidades regionais e a realidade local;
 Promover e apoiar estudos e pesquisas relativas à adolescência;
Formulação de uma política nacional para a adolescência e juventude, a ser desenvolvida nos níveis Federal, Estadual e Municipal , e nos âmbitos governamentais e não governamentais.
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO ATENDIMENTO AO ADOLESCENTE / JOVEM
 
   • Adequação dos serviços de saúde às suas necessidades específicas, respeitando as características da atenção local vigente e os recursos humanos e materiais disponíveis
• Respeito às características socioeconômicas e culturais  da comunidade, além do perfil epidemiológico da população local
• Participação ativa dos adolescentes e jovens no planejamento, no desenvolvimento, na divulgação e na avaliação das ações.
 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS NA ATENÇÃO
 
Ética – a relação profissional de saúde/adolescentes, deve ser pautada pelos princípios de respeito, autonomia e liberdade, prescritos pelo ECA e pelos códigos de ética das diferentes categorias.
Privacidade – adolescentes e jovens podem ser atendidos sozinhos, caso desejem.
Confidencialidade e sigilo – adolescentes e jovens devem ter a garantia de que as informações prestadas no atendimento não serão repassadas aos seus pais e/ou responsáveis, bem como aos seus pares, sem a sua concordância explícita.
EXCEÇÃO: situações que requerem quebra de sigilo - sempre que houver risco de vida ou outros riscos relevantes (abuso sexual, idéia de suicídio, informação de homicídio).
Prevenção:
Evitar o aparecimento ou o efeito de fatores ou agentes causais específicos são o objetivo da prevenção primária. Imunizações, métodos anticonceptivos, medidas de segurança para acidentes de trânsito ou no trabalho têm objetivos bem específicos, exemplos claros da prevenção primária.
Se o agravo já se instalou, por exemplo, ocorreu a gravidez ou surgiu uma infecção bacteriana, as medidas são voltadas para evitar complicações, constituindo o nível secundário da cadeia hierárquica de intervenções preventivas. Cabe aqui, o uso de ações curativas além de persistirem as preventivas. No exemplo, iniciar pré-natal o mais precocemente possível e lançar mão de antibioticoterapia, respectivamente, seriam ações desse nível secundário.
Quando as ações preventivas até então falham ou são inexistentes, é necessário contar com níveis mais complexos de serviços, visando prevenir o resultado final da cadeia causal, como a morte ou seqüelas irreversíveis. Então, intervenções em serviços de alto nível de especificidade são necessários, constituindo a prevenção terciária. Tratamentos hospitalares, internações em alas de cuidados especiais e reabilitação, são as medidas centrais desse nível final da cadeia de ações.
IMUNIZAÇÃO DO ADOLESCENTE E CRIANÇA
SISVAN
O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, SISVAN, foi proposto primeiramente pelo INAN (Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição) .
 É um sistema de informação que tem por objetivo fazer o diagnóstico descritivo e analítico da situação alimentar e nutricional da população brasileira.
Detectar precocemente os desvios nutricionais, sejam eles, baixo peso ou sobrepeso/obesidade, pode minimizar ou mesmo evitar as possíveis conseqüências decorrentes destes agravos.
As informações geradas pelo SISVAN devem estar voltadas para a ação, por meio da Atitude de Vigilância. E também é um instrumento utilizado para acompanhar os beneficiários do Programa Bolsa Família.
MORTALIDADE INFANTIL
As causas de mortalidade infantil no Brasil se alteraram ao longo das últimas décadas.  
Nos anos 80 as principais causas de óbitos estavam relacionadas às doenças infecto contagiosas, que sofreram um declínio nas décadas seguintes, crescendo em importância as causas perinatais, que são decorrentes de problemas durante a gravidez, parto e nascimento, respondendo por mais de 50 % das causas de óbitos no primeiro ano de vida. 
Queda da mortalidade infantil:
-  redução das doenças infecciosas, especialmente as imunopreviníveis que tiveram vacinas introduzidas recentemente;
 - importante redução das diarréias como causa de óbito, resultando numa maior queda da mortalidade no período pós-neonatal;
 - outros fatores como a redução continuada da fecundidade e a melhorias das condições ambientais e nutricionais da população.
Programa de Saúde da Família teve impacto significativo na queda da mortalidade infantil no Brasil, no período de 1991 a 2002. Para cada aumento de 10% da cobertura do PSF a mortalidade infantil caiu 4,5%.
CONTROLE DA DIARRÉIA EM CRIANÇAS
A doença diarréica aguda é uma das principais causas de morbidade e mortalidade infantil nos países em desenvolvimento e um dos fatores que mais contribui para o agravamento do estado nutricional das crianças.
Estima-se que a cada ano em todo o mundo, um bilhão de crianças padeça dessa enfermidade com uma mortalidade em torno de quatro a cinco milhões de casos. Num país em desenvolvimento, crianças menores de 5 anos podem apresentar de três a cinco episódios diarréicos por ano.
POPULAÇÃO ACOMETIDA:
menores de 5 anos, particularmente lactentes
periferia dos centros urbanos
moradias insalubres
area sem saneamento basico
desnutridos
RISCO MAIOR DE MORTALIDADE:
baixo peso ao nascer
desidratação grave
desnutrição grave
baixas faixas etarias
a febre
pneumonia
baixo grau de instrução dos pais
CONTROLE DA IRA EM CIRANÇAS
Dos 15 milhões de mortes anuais no mundo entre as crianças menores de 5 anos de idade, um terço se deve à infecção respiratória aguda (IRA) e em especial à pneumonia.
Habitualmente, as crianças apresentam entre sete a dez episódios de IRA por ano, a grande maioria leves e autolimitados.
São infecções que acometem às vias respiratórias da pessoa, que se manifestam até sete dias . Podem ser do trato respiratório superior (amigdalite, otite, rinofaringite, sinusite) ou inferior (pneumonia, bronquiolite).
As crianças cujos pais têm baixa renda familiar, possuem baixo nível de escolaridade (principalmente à mãe), são fumantes , vivem em locais com aglomeração familiar têm maior risco de adquirir infecção respiratória aguda. Outros fatores que aumentam o risco são: falta de aleitamento materno antes dos seis meses de idade, desmame inadequado, baixo peso ao nascer e desnutrição. 
 Quando à mãe fuma durante a gravidez aumenta o risco da criança nascer com baixo peso, que é um dos fatores de risco. Quando fuma depois , passa as substâncias tóxicas para à criança que passa a ser um fumante passivo.
TESTE DO PEZINHO
O teste do pezinho (triagem neonatal) é obrigatoriamente realizado nos bebês recém-nascidos, entre o 3º e o 7º dia de vida. As doenças detectadas pelo teste do pezinho são:
Fenilcetonúria: Uma doença que causa um comprometimento neurológico no desenvolvimento da criança,
Hipotireoidismo Congênito: Doençaque pode levar ao retardamento mental e má formações físicas,
Anemia falciforme: Pode levar a alterações em todos os órgãos e sistemas do corpo,
Hiperplasia adrenal congênita: Doença que faz com que a criança tenha uma deficiência hormonal de alguns hormônios e um exagero na produção de outros, que pode inclusive levar à morte,
Fibrose Cística: Doença que leva à produção de uma grande quantidade de muco, comprometendo o sistema respiratrório, afetando também o pâncreas.
Galactosemia: Doença que faz com que a criança não consiga digerir o açúcar presente no leite, podendo levar a um comprometimento do Sistema Nervoso Central,
Toxoplasmose Congênita: Doença que pode ser fatal ou levar à cegueira, icterícea, convulsões e retardo mental,
Deficiência de biotinidase: Pode levar à convulsões, falta de coordenação motora, atraso no desenvolvimento e queda dos cabelos,
Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase: Facilita ao aparecimento de anemias, que podem variar de intensidade.
Além destas doenças, alguns hospitais inserem o teste da Aids e da Sífilis, se houver suspeita de contaminação. O objetivo do teste do pezinho é fazer um  diagnóstico precoce destas doenças, fazendo com que seu tratamento seja iniciado o quanto antes, para diminuir o risco de complicações.

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