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Avaliação da Disciplina Currículos de Geografia e os Parâmetros Curriculares Nacionais

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Avaliação da Disciplina: Currículos de Geografia e os Parâmetros Curriculares Nacionais – Uniasselvi 
1)- Sobre o ensino de geografia, assinale a afirmativa correta: 
I – Para a geografia não é relevante a capacidade do aluno de realizar uma leitura compreensiva do espaço 
geográfico a que se propõe estudar. 
II – A geografia é um ramo do conhecimento que possui uma linguagem específica. Assim, uma das 
principais atribuições para o aluno ele se aproprie do vocabulário próprio desta ciência. 
III – No contexto ensino/aprendizagem, é importante associar a vivência pessoal aos conceitos específicos 
para a realização de uma leitura crítica do ambiente. 
 A) Apenas as afirmativas I e III estão corretas 
 B) Apenas as afirmativas II e III estão corretas 
 C) Apenas a afirmativa II esta correta 
 D) Apenas as afirmativas I e II estão corretas 
 
2)- Enumere as colunas de acordo com o pensamento geográfico correspondente 
(1)Geografia Tradicional 
(2)Geografia Quantitativa 
(3)Revolução Marxista 
(4)Geografia Crítica 
( ) Apresenta-se como um movimento que contesta tanto a geografia tradicional como a pragmática, 
assumindo uma posição crítica diante da realidade social, lutando por uma sociedade mais justa. 
( ) No ensino se traduzia pelo estudo descritivo das paisagens naturais e humanizadas dissociada do sentido 
do homem pelo espaço. 
( ) No ensino, esta escola do pensamento geográfico destaca a importância de que o aluno compreenda as 
diferentes sociedades, como se organizam na prática do seu cotidiano. 
( ) Procurava uma nova forma de interpretar o espaço, buscava suas bases na matemática e na estatística. 
 A) IV, II, III, I 
 B) II, III, I, IV 
 C) I, II, IV, III 
 D) III; I, IV, II 
 
3)- Assinale a opção na qual aparecem quatro categorias do marxismo apontadas pela Secretaria 
de Educação Fundamental (1998), como fundamentais para revelar ao aluno condições 
concretas do seu cotidiano na sociedade: 
 
A) relações políticas de produção; modos de produção; forças reprodutivas; formação 
econômica. 
 
B) relações econômicas de produção; modos de acumulação; forças produtivas; formação 
política; 
 C) relações sociais de produção; modos de produção; forças produtivas; formação social 
 
D) relações sociais de produção; modos de reprodução; forças acumulativas; formação 
econômica; 
 
4)- Enumere corretamente relacionando a categoria à sua descrição. 
(I)Espaço 
(II)Paisagem 
(III)Lugar 
(IV)Região 
(V)Território 
 
( ) É a face de um território ou região, ou a representação de um dado momento. 
( ) É a parcela do espaço em que revela uma particularidade que a diferencia das demais. 
( ) Pode ser considerado um conjunto de paisagens, de lugares, de regiões, uma área delimitada. 
( ) É o ponto de referência do indivíduo, é o local em que uma ou várias pessoas se identificam 
( ) É dinâmico, e não deve ser entendido apenas como um fragmento. 
 A) I, III, IV, II, V 
 B) III, II, I, V, IV 
 C) IV, I, III, V, II 
 D) II, IV, V, III, I 
 
5)- Relacione as colunas de acordo com o pensamento da época referente à categoria de ESPAÇO. 
( I)Na Geografia Tradicional (1870 à 1950).... 
(II) A partir dos anos 60, tendência crítica à Geografia Tradicional .... 
(III) Na década de 1970... 
(IV) Mais próximo à atualidade.... 
( )... o espaço não era conhecido como um conceito fundamental. 
( )... o conceito de espaço aparece como um conceito-chave da geografia e uma das maiores preocupações 
compreendia na identificação das categorias de análise do espaço. 
( ) ... essa nova perspectiva defendia que não bastava explicar o mundo, era preciso transformá-lo! 
( ) ... a categoria do espaço ganha um entendimento a mais ao aceitar em sua conceituação a presença do 
espaço abstrato, centrado a partir da experiência. 
 A) I, III, II, IV 
 B) II, IV, III, I 
 C) III, II, I, IV 
 D) IV, I, III, II 
 
6)- A seguir serão apresentados alguns temas que temas que devem estar presentes nas discussões e no 
conteúdo do ensino de geografia nas salas de aula atualmente. Assinale para cada um deles (P) se o tema se 
encaixar para o debate em geografia política, (E) se o tema se encaixar para o debate em geografia 
econômica e (S) se o tema se encaixar em geografia social. 
( ) A vigência do nacionalismo como prática social, mais do que como prática política ou prática 
ideológica; 
( ) As tentativas de colaboração financeira e tecnológica para o desenvolvimento 
( ) O processo massivo de descolonização 
( ) A crescente nacionalização dos recursos naturais básicos 
( ) A criação de mecanismos e instituições para o intercâmbio de informações; 
 A) E, P, S, P, E 
 B) S, E, P, E, S 
 C) P, S, E, S, E 
 D) E, P, S, E, P 
 
7)- Assinale verdadeiro (V) ou falso (F) para as afirmativas a segui sobre as escolas do pensamento 
geográfico. 
( ) A revolução marxista abriu para o campo disciplinar momentos de reflexões da renovação no ensino de 
geografia, ganhando conteúdos políticos que passaram a ser significativos na formação do cidadão. 
( ) A geografia crítica não se limita aos conteúdos tradicionais e incorpora novos temas ligados às lutas de 
classes sociais, relação de gênero, ênfase na participação do cidadão. 
( ) Na geografia crítica, o espaço é considerado em partes isoladas, onde as dinâmicas naturais interagem 
nos fatores econômicos, sociais e políticos. 
( ) A geografia que se apresenta no século XX busca relacionar as várias abordagens da ciência geográfica. 
 A) F, V, V, V 
 B) V, V, F, V 
 C) F, V, F, F 
 D) V, F, V, F 
 
8)- Sobre o conceito de ensino, leia com atenção as afirmativas a seguir: 
I – Os objetivos sociais e pedagógicos gerais de ensino e os objetivos específicos da geografia escolar 
orientam a seleção de ensino. 
II- É importante definir junto com a aplicação do conteúdo, o exercício viável para permitir ao aluno a 
pensar dialeticamente. 
III – Para alcançar o resultado esperado, pode ser usado um método de ensino generalizado, não havendo a 
necessidade de aplicar um método adequado para aquele determinado objetivo de ensino. 
IV – No processo de ensino/aprendizagem devem estar articulados os objetivos, os conteúdos e os métodos 
de ensino. 
 A) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas. 
 B) Apenas as afirmativas I e III estão corretas. 
 C) Apenas as afirmativas I,e II estão corretas 
 D) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. 
 
9)- Leia com atenção as afirmativas a seguir: 
I – É importante que o professor seja dinâmico e valorize a vivência do aluno. Isso possibilita discussões na 
sala de aula promovendo a articulação da geografia com conteúdos de outras áreas. 
II – O professor de geografia deve atentar para seu posicionamento em sala de aula, pois sua visão de 
mundo pode implicar em sua postura frente aos eventos da sociedade e seus alunos. 
III - A geografia como disciplina escolar corresponde ao conjunto de saberes da ciência geográfica 
convertido em conteúdos escolares, sem a necessidade de selecionar ou organizar os conhecimentos e 
procedimentos a serem aplicados para a formação geral do aluno. 
 A) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas; 
 B) Apenas as afirmativas I e III estão corretas; 
 C) Apenas as afirmativas II e III estão corretas; 
 D) Apenas as afirmativas I e II estão corretas; 
 
10)- Assinale a alternativa correta sobre os conceitos fundamentais da geografia: 
I - Carlos (1979) diz que para se estudar a paisagem e, consequentemente, ensinar a aprender o que se 
entende por paisagem é preciso saber que a paisagem é o aspecto formal originado do produto da sociedade 
em um momento de sua organização. 
II - Na Geografia Quantitativa, a categoria de lugar e a categoria de região, eram vistas como dimensões 
objetivas que resultavam da interação entre o homem e a natureza. 
III – Com a globalização reaparece um forte interesse em estudar as regiões, entendendo-as como os 
lugares que mantém uma interaçãosolidária e homogenea. 
IV - Na geografia política, o território surge como o espaço concreto em si, composto por suas 
características naturais, construído e apropriado por um grupo social. 
 A) Apenas as afirmativas I e III estão corretas; 
 B) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas; 
 C) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas 
 D) Apenas as afirmativas II e III estão corretas; 
 
11)- Assinale verdadeiro (V) ou falso (F) para as afirmativas a seguir sobre os PCN’s: 
( ) Os PCNs devem servir de apoio às discussões e ao desenvolvimento do projeto educativo escolar. 
( ) A geografia na proposta dos PCN`s tem um tratamento específico como área. Isso porque oferece os 
instrumentos essenciais para a compreensão e intervenção na realidade social. 
( ) Os PCNs de Geografia propõem um trabalho pedagógico com o propósito de ampliar a capacidade dos 
alunos do ensino fundamental de observar, conhecer, explicar, comparar e representar as características do 
lugar em que vivem e de diferentes paisagens e espaços geográficos. 
( ) É dispensável a presença dos PCN`s na reflexão sobre a prática pedagógica, no planejamento das aulas, 
na análise e seleção de materiais didáticos e de recursos tecnológicos. 
 A) V, V, V, F 
 B) V, F, V, V 
 C) F, V, V, F 
 D) F, F, V, V 
 
12)- Leia com atenção as afirmativas a seguir sobre a formação da geografia como disciplina escolar: 
I – Influenciado pela escola francesa, Delgado de Carvalho inicia a implantação do pensamento geográfico 
no Brasil. 
II – No ensino, a geografia tradicional se traduzia pelo estudo descritivo das paisagens naturais e 
humanizadas dissociada do sentido do homem pelo espaço. 
III - A Geografia Brasileira de caráter científico passou a existir no Brasil a partir da década de 1930, e 
surge com isso, a dicotomia entre a ciência acadêmica e a disciplina escolar. 
IV - A partir da década de sessenta, no Brasil, a revolução pragmática, procurava uma nova forma de 
interpretar o espaço. Buscava suas bases na matemática e na estatística, e por isso foi conhecida também 
como geografia qualitativa. 
 A) Apenas as afirmativas II e III estão corretas 
 B) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas 
 C) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas 
 D) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas 
 
13)- Assinale a opção em que aparecem apenas objetivos do ensino fundamental indicados pelos PCN`s. 
I - Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o 
diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas; 
II – Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como 
meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de 
pertinência ao país; 
III - Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos 
e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente; 
IV - Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir 
conhecimentos; 
 A) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas; 
 B) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas; 
 C) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas; 
 D) Todas as afirmativas estão corretas; 
 
14)- Assinale verdadeiro (V) ou falso (F) para as afirmativas a seguir: 
( ) O espaço não é capaz de revelar as formas como os seres humanos se relacionam entre si e com a 
natureza a partir do trabalho. 
( ) é possível afirmar que a Geografia pode ser considerada, na sua essência, uma ciência que concebe o 
espaço como uma construção das sociedades. 
( ) Com o passar do tempo, principalmente através da memorização e da fala, o conhecimento vem sido 
passado de geração em geração, fazendo com que as necessidades mudem, exigindo assim que as 
ferramentas de trabalho também evoluam. 
( ) é possível reconhecer as marcas deixadas pelas gerações passadas na paisagem, realizadas através da 
força do trabalho e das ferramentas existentes na época, para suprir as necessidades daquele momento. 
 A) V, V, F, F 
 B) V, F, V, F 
 C) F, F, V, V 
 D) F, V, F, V 
 
15)- Assinale verdadeiro (v) ou falso (f) para as afirmativas a seguir: 
( ) O material didático e a metodologia de ensino utilizada pelos professores deve precisa ser dinâmico e 
atualizado. 
( ) As condições de ensino, como infra-estrutura e recursos pedagógicos são padronizados à todas as 
escolas, sejam elas públicas ou particulares. 
( ) Os livros didáticos e paradidáticos muitas vezes são os únicos instrumentos utilizados pelo professor em 
sala de aula. 
( ) A associação entre materiais paradidáticos ao conteúdo do livro didático não pode ser apontada como 
alguma possível dificuldade encontrada pelos professores em sua rotina escolar. 
 A) F, F, V, V 
 B) F, V, F, V 
 C) V, V, F, V 
 D) V, F, V, F 
 
16)- Sobre as características do ensino, assinale verdadeiro (V) ou falso (F) para as afirmativas a seguir: 
( ) A articulação entre os objetivos, os conteúdos e os métodos de ensino são fundamentais para a 
constituição de um ensino ideal. 
( ) No processo de ensino/aprendizagem é necessária a presença de um professor que realize a mediação 
entre o saber do aluno e a cultura elaborada. 
( ) Os conteúdo devem ser trabalhados sob o reconhecimento e a valorização do conhecimento que cada 
aluno tem dando um sentido social para o conhecimento que resulta desta relação. 
( ) A escola é um espaço importante da vivência humana e que deve ser separada da tônica da vida social 
no processo de ensino de seus alunos. 
 A) F, V, V, V 
 B) V, V, V, F 
 C) V, V, F, V 
 D) V, F, V, V 
 
17)- A seguir estão características do livro didático. Assinale (B) para características de um bom livro 
didático e (R) para características de um livro didático ruim. 
( ) Contém informações fidedignas; 
( ) Estimula a criatividade; 
( ) Contém abordagem que valoriza a ficção; 
( ) Apresenta uma correta representação cartográfica; 
( ) Apresenta o enfoque do espaço como em parcialidades. 
 A) R B B R B 
 B) B R B B B 
 C) B B R B R 
 D) R B R R B 
 
18)- Leia com atenção as afirmativas a seguir sobre o ensino de geografia: 
I – No ambiente de ensino atual o professor deve aceitar a existência das novas mídias e a influência desta 
na vida dos jovens e adolescentes, incorporando assuntos pertinentes em suas aulas. 
II – É possível afirmar que a disciplina de geografia, mesmo diante da presença de novos recursos, em 
alguns casos continua sendo uma disciplina meramente descritiva. 
III – As tradicionais propostas educacionais não aceitam a presença de novos recursos e metodologias 
educacionais, se mantendo, assim, resistente à mudanças. 
 A) Apenas as afirmativas I e III estão corretas; 
 B) Apenas as afirmativas II e III estão corretas; 
 C) Apenas a afirmativa I está correta. 
 D) Apenas as afirmativas I e II estão corretas; 
 
19)- Leia com atenção as afirmativas sobre o estudo de geografia. A seguir, assinale verdadeiro (V) ou 
falso (F): 
( ) Dentre outros assuntos, a geografia estuda as relações entre os homens e dos homens com a natureza. 
( ) A maneira como os homens se apropriam dos elementos da natureza e suas formas de distribuição no 
planeta são temas que a geografia não estuda em seus conteúdos escolares. 
( ) Como disciplina escolar a geografia deve levar ao aluno à compreender como as sociedades 
historicamente transformam a base territorial a partir de seus interesses e contradições. 
( ) No ensino de geografia, é necessário que o professor assuma seu compromisso com a sociedade. 
 A) V, V, F, F 
 B) V, F, V, V 
 C) F, F, V, F 
 D) F, V, F, V 
 
20)- Assinale a afirmativa em que aparece em toda a sentença que apresenta as características que mais se 
aproxima do perfil de um bom professor: 
 
A) Conhecedor dos conteúdos edas metodologias capazes de desenvolver a capacidade intelectual e o 
pensamento autônomo e criativo; transmissor de teoria, leitor de conteúdo; 
 B) Dinâmico, leitor de conteúdo, pouca habilidade com recursos tecnológicos; 
 
C) Dinâmico, mediador entre a teoria e a prática, conhecedor dos conteúdos e das metodologias capazes 
de desenvolver a capacidade intelectual e o pensamento autônomo e criativo; 
 
D) Mediador entre a teoria e a prática, desatualizado, conhecedor dos conteúdos e das metodologias 
capazes de desenvolver a capacidade intelectual e o pensamento autônomo e criativo. 
 
1)- Um paradigma é formado por um conjunto de postulados, teorias, conceitos, princípios e fundamentos 
que, juntos, compõem uma corrente de pensamento determinada de ciência. Nas ciências exatas e 
biológicas, há a presença do método científico de maneira mais contundente, estabelecendo a prova e 
contraprova entre a vigência e importância dos seus paradigmas. Nas humanidades, o discurso, as 
interpretações e remodelações reflexivas são determinadas pelo movimento de fatos e fenômenos 
contemporâneos, estabelecendo o alcance de suas teorias e remodelação de seus escopos teóricos e 
metodológicos. Os modelos paradigmáticos são postos e dispostos de maneira que possam representar uma 
grande quantidade de características de uso de conceitos, hipóteses, metodologias e teorias que justifiquem 
a sua identificação como uma fase ou período de uma determinada ciência. Nesse sentido, qual alternativa 
apresenta uma distorção entre a matriz paradigmática e as correntes de pensamento relacionadas? 
 
A) Geografia Contemporânea - Geografia Crítica/Antropogeografia/Geografia Ambiental/ Geografia 
Ativa. 
 
B) Geografia Moderna - Estudo das áreas/Geografia dos sistemas/Geografia Ativa/ 
Geossistemas/Geografia Teorética. 
 
C) Geografia Tradicional ou Clássica - Geografia Geral e 
Regional/Antropogeografia/Determinismo/Zoogeografia/Possibilismo/Monografias Regionais. 
 D) Geografia Contemporânea - Geografia Crítica/Geografia Humanista-Cultural/Geografia Ambiental. 
 
2)- A Educação 4.0 engloba, dentre outras características, as EdTechs, Startups Educacionais, Espaços 
HUBs, Competências Socioemocionais, Metodologias Ativas (especialmente as que fazem uso da 
instrumentação de ensino por meio de recursos inovadores em hardware e software); Aproximação das 
TICs para a totalidade da comunidade escolar (estudantes, professores, gestores etc.); Currículo 
Hipertextual (e espiral); Contraproposta à visão e ambientação de realidades dos punkworlds dos anos 
1980, a vertente cyber, especialmente; Novos padrões de avaliação/acompanhamento/monitoramento em 
plataformas atualizadas e contextualizadas com as realidades das redes de ensino (e aqui entram as 
intervenções avaliativas e de amostragem local, regional, nacional e internacional, que servem de 
parâmetro, por exemplo, para o agenciamento de recursos financeiros para programas e políticas públicas); 
Aproximação e aumento da Inteligência Artificial como recursos de desenvolvimento para metodologias 
didáticas. Em face dessa realidade, qual alternativa contraria a perspectiva de interpretação apontada no 
contexto da Educação 4.0? 
 
A) A Educação 4.0 deve ser pensada criticamente, na conversação com o mundo real dos estudantes, 
professores e gestores, trazendo os desafios do novo milênio para a prática cotidiana do ambiente escolar. 
 B) A Educação 4.0 difere do aprendizado por competências e habilidades (indo ao encontro da BNCC). 
 C) A Educação 4.0 dialoga com a inovação completa e/ou disruptiva em espaços existentes. 
 
D) A Educação 4.0 aproveita a potencialidade da gamificação como recurso didático e pedagógico 
(trazendo, juntamente com isso, os E-sports, por exemplo). 
 
3)- O controle sobre as diferentes etapas e processos que envolvem a ação educativa passa a ser o objetivo 
central de uma forma-currículo que separa execução e planejamento. A forma, por sua vez, é difundida 
como elemento neutro, dotado de certa cientificidade e apresentado como o único modelo de organização 
curricular capaz de produzir um ensino “eficiente”, conceito amplamente difundido pelos defensores da 
lógica tecnicista de educação. No entanto, currículo é muito mais do que isso (GIROTTO, 2017). 
GIROTTO, E. D. Dos PCNs a BNCC: o ensino de Geografia sob o domínio neoliberal. GeoUerj, n. 30, v. 
1, p. 419-439, 2017. Qual alternativa é insubsistente considerando a importância de se pensar o currículo 
para além desses marcos? 
 
A) A compreensão do currículo como um diálogo contínuo entre educação e sociedade em diferentes 
escalas de realização. 
 
B) O currículo não pode ser compreendido como um mero instrumento racional de planejamento e 
organização. 
 
C) O currículo dispensa uma discussão sobre os fundamentos e os objetivos de uma determinada 
formação. 
 
D) O currículo é, antes, campo de lutas e disputas que envolvem concepções (políticas, filosóficas, 
éticas, estéticas etc.). 
 
4)- A categoria diz respeito à agregação de sentidos múltiplos que um objeto ou fenômeno pode receber em 
sua concretude ou abstração. Uma categoria, dessa forma, reverte em si a complexidade de diversas 
possibilidades de desdobramento e aplicações de pensamento e método. Os conceitos são 
desmembramentos categoriais, assim como os princípios lógicos. Toda ciência possui tanto categorias 
primárias como miríades de princípios e conceitos, compondo o seu escopo epistemológico. Tanto a 
categoria como os conceitos e princípios possuem diferentes modulações espaciais e temporais, pois 
representam os contextos de suas concepções e usos, refletindo a sociedade e os discursos científicos. 
Podemos organizar a epistemologia do pensamento geográfico com base em uma categoria primária e 
fundamental, que é o espaço, e seus conceitos-chave, desmembrados dessa referência categorial, que são o 
território, o lugar, a paisagem e a região. Assim, qual das alternativas expressa as principais características 
do referencial epistemológico e metodológico do pensamento geográfico denominado “lugar”? 
 
A) O conceito está ligado a dois pontos ora distintos ora complementares. De um lado, há as relações de 
poder que podem ser encontradas e estudadas no espaço geográfico. O controle, domínio, disputas, 
encontros e choques dos interesses e poderes na espacialidade definem o território em estabelecimento de 
fronteiras, expansão ou retração de limites espaciais, estabelecimento de referenciais de apoderamento 
etc. 
 
B) O conceito, assim como os demais conceitos-chave da Geografia, perpassou por diferentes correntes 
geográficas de pensamento. De modo geral, com esse conceito podemos estabelecer limites 
epistemológicos mais claros, já que sua complexidade se dá pela diferenciação de áreas. Dessa forma, 
esse conceito já se trata do recorte espacial estabelecido, de acordo com algum critério específico, elegido 
como tal a partir do interesse econômico, político, científico, cultural. Ainda, é, sempre, um processo, um 
movimento contínuo de busca pela melhor divisão do espaço para se chegar a uma integração mais 
aprimorada da sua diversidade, como ocorre, por exemplo, nas diferentes propostas de regionalização de 
países, estados e cidades, que precisam passar constantemente por atualizações. 
 
C) O conceito-chave de Geografia possui sua importância para a ciência desde o seu surgimento. Sua 
ideação aproxima-se de um recorte imagético do meio, compondo-o em seus diferentes elementos, em 
sobreposição, justaposição ou mesclagem, originando as diversas feições que conhecemos. Antes de se 
configurar como um campo científico estabelecido, era esse conceito que congregava os estudos 
geográficos, normalmente aproximando intensamente de uma abordagem mais descritiva e não analítica, 
elencando os elementos tanto naturais como sociais do espaço. Durante a passagem das décadas, a partir 
do início do século XX,houve maior protagonismo, inicialmente no possibilismo francês e, 
posteriormente, ganhando notoriedade na Geografia Cultural, em novas interpretações e aplicações desse 
conceito em diferentes morfologias. 
 
D) O conceito-chave mais ligado à questão da identidade, sendo muito explorado na corrente geográfica 
de pensamento conhecida como Geografia Cultural ou Humanista. Além dessa relação com a significação 
do espaço, esse conceito obteve importante protagonismo conceitual na vertente mais crítica do 
pensamento geográfico contemporâneo, pelo fato de poder ser utilizado como pêndulo escalar entre o 
movimento de globalização e os fluxos produtivos do mercado mundial. O local e o global, dessa forma, 
receberam, e ainda recebem, atenção em tais linhas de estudos geográficos, assim como a questão das 
proximidades afetiva e simbólica com o espaço, também com grande perenidade científica em discursos, 
teorias e metodologias geográficas. 
 
5)- Pensar pedagogicamente os saberes geográficos numa perspectiva metodológica e significativa para os 
alunos implica desenvolver ações que reestruturem os conteúdos, inovem os procedimentos e estabeleçam 
com clareza os objetivos (CASTELLAR, 2005). CASTELLAR, S. M. V. Educação geográfica: a 
psicogenética e o conhecimento escolar. Cad. Cedes, Campinas, v. 25, n. 66, p. 209-225, 2005. Desse 
modo, qual das alternativas externa o que deve ser considerado para que a prática educativa seja 
verdadeiramente voltada para a construção de conceitos, atitudes e procedimentos, socialmente, no grupo 
familiar ou na escola? 
 A) A leitura dos objetos geográficos. 
 B) A alfabetização cartográfica do estudante. 
 C) O conhecimento prévio do aluno. 
 D) O entendimento do sujeito psicológico. 
 
6)- A aprendizagem escolar, pensando nos escopos teórico e metodológico da Geografia, deve primar pela 
alfabetização geográfica, o raciocínio espaço-temporal, a correlação entre os diferentes olhares que 
permeiam o pensamento geográfico – em especial suas dualidades, o urbano e o rural, o humano e o natural 
etc. –, confecção, uso e interpretação das projeções cartográficas e uma compreensão tanto holística quanto 
relacional das camadas de fatos e fenômenos que compõem a textura física, humana, econômica, social, 
cultural e histórica do ser humano com o espaço (ARAÚJO, 2018). ARAÚJO, G. C. C. de. As 
regionalizações do Brasil nos 7º anos do ensino fundamental no Distrito Federal. GEOSABERES: Revista 
de Estudos Geoeducacionais, v. 9, n. 18, p. 1-12, 2018. Em face desses aspectos sinalizados, qual 
alternativa se distancia da proposta geográfica elucidada? 
 
A) Os professores precisam pensar sua prática docente, metodologias de ensino, a chegada e tradução 
dos embasamentos teóricos e as possibilidades de instrumentação didática para aplicação na sala de aula. 
 
B) Independentemente da proposta utilizada pelo professor com seus alunos, o importante é buscar a 
dialogia entre as diferentes regionalizações, de modo a favorecer um olhar agregador diante das 
diferenciações, singularidades e particularidades de cada uma das propostas. A diversidade do olhar deve 
ser o fim pretendido a se chegar pelos professores de Geografia. 
 
C) Pensar as diferenciações de um território significa colocá-lo na esteira de uma compreensão sobre sua 
contiguidade, unindo suas diversidades, social e natural, econômica e política, histórica e geográfica. 
 
D) Os professores de geografia precisam assumir uma postura didática para tratar temas como 
regionalização, buscando as convergências de entendimento e de pensamento uníssomos, 
problematizando questões que ainda se encontram em discussão na academia, dado que o foco deve ser 
em uma busca de escala única para cada fenômeno. 
 
7)- Trabalho coletivo dos professores. Trabalho coletivo dos alunos. Para Pistrak, a organização da nova 
escola pressupõe reconhecer o potencial dos alunos na construção de sua autonomia e formação como 
sujeitos sociais. Por isso, é preciso discutir a necessidade de que toda prática educativa na nova escola se dê 
a partir da auto-organização dos alunos, elemento também encontrado em Freinet. A auto-organização 
pressupõe que os alunos precisam, cotidianamente, exercitar as capacidades de tomarem decisões, de 
agirem, levando em consideração o bem comum, a ajuda mútua, a solidariedade. Tais decisões estão 
relacionadas tanto à organização física da escola (inclusive sua limpeza) quanto ao planejamento do 
trabalho educativo (o que, por que e como estudar) (GIROTTO, 2017). GIROTTO, E. D. Dos PCNs a 
BNCC: o ensino de Geografia sob o domínio neoliberal. GeoUERJ, n. 30, v. 1, p. 419-439, 2017. Diante do 
exposto sobre o trabalho coletivo e a auto-organização dos estudantes, qual alternativa contraria essa 
posição manifestada? 
 
A) Autonomia não é um dom, mas uma construção do sujeito social que precisa ser estimulada a todo o 
momento no processo educativo imerso na vida e que exige a ação direta na organização das diferentes 
dimensões da escola. 
 
B) O medo de que as crianças dificultem o trabalho e ignorem os problemas que estão sendo tratados tem 
fundamento e é uma realidade objetiva em si, sobretudo se os estudantes que participam no trabalho 
orgânico se tornarem cada vez mais conscientes da responsabilidade ligada ao seu trabalho. 
 
C) As crianças devem participar no Conselho Escolar para tomar parte no trabalho orgânico da 
administração da escola, para intervir em todas as questões pedagógicas (e não somente econômicas). 
 
D) A importância do reconhecimento da relação intrínseca que existe entre a organização espaço-tempo, 
os objetivos e práticas no processo educativo. 
 
8)- Buscar a geografia do custo zero (gcz) e pensar sobre o que se vê (qsv) deixam de implicar em se 
conformar com a pobreza de nossas escolas. Podemos incluir nossos alunos no próprio planejamento de 
nossas aulas e conteúdos porque a geografia deve falar dos espaços e pessoas e com quem convivemos 
(KAERCHER, 2011). KAERCHER, N. A. A geografia escolar não serve para quase nada, mas... Revista 
Geográfica de América Central, v. 2, p. 1-12, 2011. Qual das alternativas encontra-se fora de sintonia com 
as estratégias que se alinham com essa postura de valorização do estudante? 
 
A) O professor pode até amar seus alunos, mas deve ter a clareza que é sozinho que constrói a verdadeira 
geografia. 
 B) Imaginação, busca do belo e “perguntação” são a busca do sentido da boa docência. 
 C) Fazer perguntas é uma estratégia de sedução e curiosidade com o aluno. 
 
D) É conveniente que o professor se proponha a ouvir o aluno com atenção, a inseri-lo na geografia do 
cotidiano da sala de aula. 
 
9)- É preciso pensar no século XXI, nas alterações das relações sociais causadas pelas últimas 
transformações do meio ambiente e sociedades pelo modo de produção industrial. Trazendo tal debate para 
o escopo da Geografia escolar, teremos o multiculturalismo como principal desafio e também possibilidade 
de avanço de construção de novas formas de aprender e ensinar. Ao colocarmos a nova base curricular no 
ínterim, observaremos como principais propostas educacionais a interdisciplinaridade, a dialogia de saberes 
e a elaboração de objetivos de aprendizagem com base em habilidades e competências. São novos tempos e 
espaços, novas sociabilidades, em que a tecnologia e a racionalidade aproximam-se do cotidiano e do 
simbolismo individual e coletivo das emoções. A produção, o consumo, o mundo do trabalho e a relação do 
ser humano com o meio ambiente tornam-se perenes em quaisquer propostas de construção curricular. 
Qual é a missão da Geografia Escolar em face do mundo contemporâneo, no caso brasileiro? 
 
A) À Geografia, então, cabe buscar e dimensionar toda essa complexidade e alterações do mundo 
contemporâneo, contextualizando e contemplando as exigências de uma manutenção e articulação com a 
educação para as novas gerações, pormeio da revisitação curricular e, no caso brasileiro, trazendo a 
BNCC como apenas mais uma proposta curricular para o movimento de renovação. 
 
B) À Geografia, então, cabe buscar e abarcar toda essa complexidade e alterações do mundo moderno, 
atualizando-se e contemplando as exigências de uma renovação e articulação com a educação para as 
novas gerações, por meio da revisitação curricular e, no caso brasileiro, trazendo a BNCC como única 
fonte capaz de melhorar a Geografia Nacional. 
 
C) À Geografia, então, cabe buscar e abarcar toda essa complexidade e alterações do mundo 
contemporâneo, atualizando-se e contemplando as exigências de uma renovação e articulação com a 
educação para as novas gerações, por meio da revisitação curricular e, no caso brasileiro, trazendo a 
BNCC como referência para o movimento de renovação. 
 
D) À Geografia, então, cabe se afastar de toda essa complexidade e alterações do mundo contemporâneo, 
atualizando-se e contemplando as exigências de uma renovação e articulação com a educação para as 
novas gerações, por meio da recuperação da tradição curricular e, no caso brasileiro, trazendo a BNCC 
como referência para o movimento de retorno às grandes teses. 
 
10)- É vero, a escola não pode mudar o mundo, mas pode, pensando nele, ser ponto de partida para a busca 
de novos caminhos e horizontes, não só para a escola, mas também para nossa convivência fora dos muros 
da escola. Buscando sempre a utopia de discutir valores com nossos alunos, sem a pretensão de impor os 
nossos ideais como sendo os corretos. Continuo crendo no poder iconoclasta e iluminista, grande 
contradição, de nossa ação docente (KAERCHER, 2011). KAERCHER, N. A. A geografia escolar não 
serve para quase nada, mas... Revista Geográfica de América Central, v. 2, p. 1-12, 2011. Qual das 
alternativas é inconsistente com a perspectiva de construção de novas práticas que possam manter viva a 
chama da renovação e da reflexão em nossa docência em Geografia? 
 A) Estimulação para o desenvolvimento da imaginação e criação. 
 B) Mobilização em prol do uso de recursos da literatura, das imagens e das charges. 
 C) Estimulação para a elaboração de perguntas e questionamentos. 
 D) Mobilização em nome da valorização do belo e do inalcançável. 
 
11)- As Geografias contemporâneas expressam algumas das tendências da ciência geográfica atual. É 
importante lembrarmos, sempre, que o protagonismo temático ou de análise varia de acordo com o 
contexto e ambiente que analisamos, sendo que essas tendências sofrem constantes mudanças e 
atualizações por parte do meio científico geográfico e da ciência como um todo. O mundo contemporâneo 
está em transformação, e assim sempre foi e continuará sendo com a realidade objetiva. Qual das 
alternativas apresenta divergência no que se refere às características das novas tendências das geografias 
contemporâneas? 
 
A) Geografia Pós-Crítica - A Geografia radical sofreu alguns recuos teóricos e metodológicos nas 
últimas décadas. Como resposta a essa inflexão, houve um movimento de incremento epistemológico e 
resgate histórico dos caminhos que poderiam ser trilhados para sua atualização aos novos tempos, 
especialmente no que se refere ao estudo da diversidade escalar da cultura, em micro ou macro análise, 
um dos campos de maior desenvolvimento das atuais geografias de análise histórico-dialética. 
 
B) Geografia Ecológica - Agenda 2030: Em continuidade aos acordos e tratados ambientais assinados 
nas últimas décadas e, em especial, na esteira do Rio-ECO/92 e Rio +20, a UNESCO estabeleceu novas 
metas ambientais e ecológicas para 2030, e a Geografia, tanto acadêmica como a escolar, deve estar 
atenta aos rumos dessa nova fase da agenda ambiental global. 
 
C) Geografia Geotecnológica - A política é tanto um desafio como uma porta aberta para os estudos 
geográficos. Acompanhar os desdobramentos das relações de poder locais, regionais e globais sempre 
será fonte de grandes possibilidades didáticas e pedagógicas para a Geografia escolar. 
 
D) Geografia Existencial - Como um passo adiante no desenvolvimento da corrente de pensamento 
humanista e cultural, como desmembramentos também da liquidez pós-moderna, atualmente, o 
existencialismo e o método fenomenológico estão encontrando novos nichos acadêmicos, pautando seus 
estudos na escala do sujeito, em aspectos psicoemocionais e na interação pessoal. Traduzir e levar essas 
novas direções epistemológicas para a sala de aula são desafios, ofertando novas estratégias pedagógicas 
aos professores de Geografia. 
 
12)- Parto do pressuposto da nossa enorme dificuldade – tão comum na área da educação e da formação de 
professores - em mudar, para melhor, claro, a administração da escola e das nossas aulas. A dificuldade que 
temos de superarmos o diagnóstico do que funciona mal para a efetiva resolução dos problemas 
enfrentados. Falar mal do que não funciona ou dizer o que e como os outros – sempre nos excluindo desses 
outros – devem proceder é a regra na docência quando sempre partimos do pressuposto que os outros estão 
em débito e nós somos o (bom) modelo (KAERCHER, 2011). KAERCHER, N. A. A geografia escolar não 
serve para quase nada, mas... Revista Geográfica de América Central, v. 2, p. 1-12, 2011. Diante dessas 
dificuldades que interferem na docência, qual alternativa se distancia das possibilidades de ações que 
contribuem para avançarmos na construção de uma Geografia escolar capaz de colaborar com a 
transformação da realidade socioespacial? 
 A) Estimular a capacidade de reflexão acerca do mundo que nos envolve. 
 B) Considerar que nem todos que estão na escola podem nos ouvir. 
 C) Ajudar o aluno a ler e dizer sua palavra. 
 D) Estimular uma leitura mais plural e dinâmica do mundo. 
 
13)- A Base Nacional Comum Curricular possui, como um dos seus principais objetivos, propor uma 
remodelação das diretrizes e orientações de construção do currículo para a Educação Básica brasileira por 
meio de uma estruturação que prima pelo processo de ensino e aprendizagem por meio de habilidades e 
competências. Tanto essas habilidades como competências possuem referenciais teóricos e metodológicos 
específicos e estabelecidos, são organizadas e os avanços dos processos cognitivos fazem com que os 
estudantes alcancem cada vez maior desenvolvimento em seu percurso escolar. Qual alternativa apresenta 
uma compreensão coerente e sustentável acerca das competências? 
 
A) As competências podem ser interpretadas como habilidades mais específicas, com processos 
empíricos de complexidade elevada, para que, quando colocados em relação mútua uns com os outros, 
possam estabelecer antigos patamares de cognição e compreensão de uma atividade, seja prática, teórica, 
reflexiva, criativa, propositiva, comparativa etc. 
 
B) As competências podem ser compreendidas como processos de negação das habilidades mais 
específicas, com processos cognitivos de complexidade não tão elevada, para que, quando colocados em 
relação mútua uns com os outros, possam estabelecer novos patamares de cognição e compreensão de 
uma atividade, seja prática, teórica, reflexiva, criativa, propositiva e comparativa. 
 
C) As competências podem ser vistas como verossimilhanças de habilidades mais específicas, com 
processos cognitivos de complexidade apenas um pouco elevada, para que, quando colocados em relação 
mútua individualizante, possam estabelecer novos patamares de cognição e compreensão de uma 
atividade, seja prática, teórica, reflexiva, criativa, propositiva, comparativa etc. 
 
D) As competências podem ser compreendidas como habilidades mais específicas, com processos 
cognitivos de complexidade não tão elevada, para que, quando colocados em relação mútua uns com os 
outros, possam estabelecer novos patamares de cognição e compreensão de uma atividade, seja prática, 
teórica, reflexiva, criativa, propositiva, comparativa etc.14)- No Brasil, as políticas de Estado começam a direcionar legislações sobre os manuais escolares a partir 
de 1929, com a criação do Instituto Nacional do Livro, estabelecendo legitimidade, controle e circulação 
desses manuais. Dessa data até o atual momento, foram vários decretos instituídos, comissões, legislações e 
acordos, todos confluem para intenção de regular o que está sendo veiculado, ou seja, o que pode ser 
ensinado para os alunos. O mais pontual é o Decreto nº 91.542, de 1985, que implanta o Programa 
Nacional do Livro Didático (PNLD), que traz diversas alterações em relação a outras legislações, entre 
elas: escolha do manual escolar pelos professores; manual reutilizável por 3 anos; o aperfeiçoamento das 
especificações técnicas para sua produção; e centralização financeira para o Estado. O programa busca 
contemplar as normativas das legislações educacionais em vigor de cada época, mais pontuais, as Leis de 
Diretrizes e Bases de 1971 e de 1996 (TONINI; CLAUDINO; SOUTO GONZÁLEZ, 2016). TONINI, I. 
M.; CLAUDINO, S.; SOUTO GONZÁLEZ, X. M. Manuais escolares de Geografia do Brasil, Espanha e 
Portugal: quais as inovações didáticas para o ensino de Geografia. 2016. O programa foi passando por 
mudanças e, em 1993, são definidos critérios para avaliação dos manuais escolares. Em 1996, de forma 
gradativa, volta a universalização da distribuição do manual escolar, sendo contemplada a Geografia em 
1997, na última etapa. No mesmo ano, começa o processo de avaliação pedagógica dos manuais inscritos 
para o PNLD, sendo publicado o primeiro “Guia de Livros Didáticos”, que servirá de subsídio para os 
professores. Por tudo isso, assinale qual alternativa que apresenta uma informação que mais se afasta da 
realidade educacional dos manuais escolares em nosso país. 
 
A) Diante da grandeza dos números, as editoras visualizam o programa como um semieldorado. Todas 
desejam estar com seus manuais aprovados. 
 
B) O Brasil tem um dos maiores programas de universalização e distribuição gratuita de manuais 
escolares do mundo. 
 
C) As editoras têm se adequado aos critérios avaliativos estabelecidos pelo Ministério de Educação, 
através de editais públicos. 
 
D) Os manuais escolares são elaborados pensando, sobretudo, no aprender dos alunos e menos na 
adequação aos critérios avaliativos do MEC. 
 
15)- O manual escolar é uma ferramenta que vem sendo utilizada como eixo da programação didática de 
uma classe escolar, pois como demonstram certos trabalhos empíricos (Martínez, Valls y Pineda: 2009, 
Claudino: 2001, Ramiro: 1998), a grande maioria dos professores (mais de dois terços) utiliza os manuais 
escolares como ferramenta fundamental em sua programação didática e na sequência do uso das atividades 
diárias. Recentemente, a Comissão de Educação Geográfica da União Geográfica Internacional 
(International Geographical Union Commission on Geographical Education, 2015) valorizou os autores e 
editores de manuais escolares como “policymakers” da educação geográfica (TONINI; CLAUDINO; 
SOUTO GONZÁLEZ, 2016). TONINI, I. M.; CLAUDINO, S.; SOUTO GONZÁLEZ, X. M. Manuais 
escolares de Geografia do Brasil, Espanha e Portugal: quais as inovações didáticas para o ensino de 
Geografia. 2016. Qual das alternativas está em descompasso com o papel dos livros didáticos ou manuais 
escolares utilizados no ensino de geografia no Brasil? 
 A) Desregulamentam o que se deve ensinar e o que se quer aprender. 
 
B) Estruturam elemento de referência para a programação do professorado e, por isso, são utilizados 
como recurso para elaborar os exames ou qualquer outra prova de avaliação. 
 
C) Sistematizam os eixos culturais que devem ser aprendidos, formalizando o que podemos denominar 
de cultura distinguida. 
 D) Constituem um dos instrumentos básicos de socialização do meio escolar. 
 
16)- As políticas que permeiam as reformas educacionais do país nas últimas décadas têm sido alvo de 
tensas e constantes discussões entre a sociedade em geral. Mais recentemente, com a aprovação do Plano 
Nacional de Educação - PNE, tornou-se emergente a implantação da base nacional comum dos currículos, 
pautada em estabelecer os direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos (as) alunos (as) para 
cada ano/série do ensino e cada área do conhecimento para a Educação Básica (SILVA, 2017). SILVA, A. 
de S. Questões que perpassam o ensino de Geografia com as proposições da Base Nacional Comum 
Curricular. Revista Brasileira de Educação em Geografia, v. 7, n. 13, p. 417-437, 2017. Qual alternativa se 
distancia de uma reflexão crítica que envolve o plano de fundo da BNCC? 
 
A) A mola motriz das discussões se centra na questão em que, mesmo diante de uma sociedade 
contemporânea, fluida, plural e com forte teor de desigualdades, o currículo ainda é uma ação exclusiva e 
de controle do Estado, bem como da necessidade da definição de um currículo comum em meio às 
diferenças, em que as relações hegemônicas de poder conduzem todo esse processo. 
 
B) Estabelece-se uma conexão entre as intencionalidades que permeiam a definição do currículo comum 
e os pontos de tensão acarretados por tal política, que são incomuns em discussões no campo curricular. 
 
C) O processo de construção da BNCC, elencado como prioridade nas metas de governo, provocou um 
movimento de análise e debate bastante consolidado na academia e demais instâncias simpatizantes com 
o assunto. 
 
D) A BNCC é um mecanismo permeado por um campo de forças conflituosas em que as relações de 
poder são evidenciadas, sendo caracterizado como instrumento de alienação ou mesmo de emancipação 
social, a depender da forma de sua implementação. 
 
17)- A geografia no Brasil tem uma maneira própria de se apresentar nos currículos que envolvem as suas 
características, desafios e perspectivas. Para se discutir o Estado e a sua relação com o ensino, tendo em 
vista o caso desta disciplina, faz-se relevante perceber como os documentos oficiais tratam o ensino nesse 
campo e como a realidade dos atos pedagógicos nas escolas brasileiras tem acontecido, verificando as 
aproximações e os distanciamentos das normas proclamadas/publicadas. Qual das alternativas expressa 
equívoco em termos de história do ensino de geografia no Brasil? 
 A) As ideias geográficas foram inseridas no currículo brasileiro no século XIX. 
 
B) O caráter enciclopédico era um símbolo do ensino de geografia em nossas escolas, como recurso para 
a consolidação do Estado Nacional brasileiro que se erguia na descrição dos lugares e na divulgação de 
um nacionalismo artificial. 
 
C) O ensino de geografia, no século XXI, apresenta uma nítida inclinação para contemplar os interesses 
das forças do nacionalismo do Estado brasileiro com fortes marcas no fator econômico. 
 
D) Em 1930, a institucionalização dessa ciência se deu de modo substancial, em razão dos avanços no 
conhecimento geográfico do país (sob o ponto de vista físico-nacional). 
 
18)- O Conselho Nacional de Educação já estabeleceu, na década de 2000, Diretrizes Curriculares 
Nacionais Gerais para a Educação Básica. Portanto, já há uma base nacional curricular, não apenas a partir 
das Diretrizes Curriculares Nacionais, mas também da tradição e das propostas curriculares das unidades 
da federação (COUTO, 2016). COUTO, M. A. C. Base Nacional Comum Curricular-BNCC componente 
curricular: geografia parecer crítico. Revista da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em 
Geografia (Anpege), v. 12, n. 19, p. 183-203, 2016. Considerando essa afirmação, qual alternativa é 
incoerente no sentido da criação da BNCC? 
 
A) A BNCC deve servir aos propósitos, sobretudo, de analisar e conhecer o Brasil de hoje e projetá-lo 
para o futuro. 
 
B) A BNCC deve desconsiderar tudo que foi produzido antes e constituir uma articulação centrada na 
natureza do sistema. 
 C) A BNCC exige conhecer o Brasil considerando as relações do país com o mundoe vice-versa. 
 D) A BNCC não pode ter uma perspectiva que revele posição contrária ao conhecimento de mundo. 
 
19)- A renovação do pensamento geográfico teve sua origem logo após a II Guerra Mundial, mas não 
prosperou em um país mergulhado no obscurantismo da Ditadura Empresarial Militar brasileira que durou 
21 anos e condenou o Brasil a um colosso de retrocessos. Superado esse momento que maculou a nossa 
história e que ainda deixa marcas de uma prisão cognitiva na sociedade, foi viável a sedimentação de um 
pensamento reconhecido como geografia crítica, buscando recolocar o debate espacial no centro das 
discussões das ciências humanas, dado que a geografia ficou relegada ao esquecimento no corpo das teorias 
críticas. O materialismo histórico e dialético é o método utilizado por essa corrente na construção de suas 
reflexões e no desenvolvimento de suas pesquisas, bem como na construção de suas propostas de atuação 
em face dos conteúdos e das abordagens de ensino. De toda forma, a geografia continua sendo produzida, 
em função disso, qual alternativa é incoerente em relação às formas de atuação nesse campo de 
conhecimento? 
 
A) É, a princípio, no interior da prática política carregada de ambiguidades e de um sistema escolar 
estruturalmente desigual, que a geograficidade das escolas vai realizando as efetivas práticas de construir 
e difundir um discurso geográfico. 
 
B) Trata-se de um embate que se restringe ao significado de pedagogia, e que aponta para o 
reconhecimento das diferentes epistemologias que compõem a totalidade dos saberes humanos. Tal 
reconhecimento, antes de tudo, é uma postura política. 
 
C) É resgatar o que existe de mais tradicional, de mais básico e, com isso, retomarmos o debate com os 
professores, com as escolas, com sua desigual distribuição tanto no que se refere aos números, quanto às 
singulares identidades e às especificidades geográficas. 
 
D) É preciso reconhecer que a Geografia é uma entre tantas disciplinas escolares e que ela desempenha 
seu papel na relação com as demais. Portanto, pensar o ensino da Geografia sem pensar a escola é pensar 
o objeto sem identificar seus objetivos. 
 
20)- Percebe-se que é preciso ter em vista a ideia do todo, buscando explicações dos fenômenos sem perder 
de vista uma abordagem que promova a junção, bem como o confronto de conhecimentos especializados 
oriundos de diversas ciências, mas articulados pela categoria espaço. Em essência, a geografia é 
interdisciplinar, diante disso, pensar de forma geográfica não pode se resumir à descrição, embora se 
reconheça que ela seja um passo importante para produzir explicações (KUNZ; CASTIONI, 2017). KUNZ, 
S. A. da S.; CASTIONI, R. Espaço geográfico e interdisciplinaridade: natureza do conhecimento 
geográfico no saber escolar. Revista Brasileira de Educação em Geografia, v. 6, n. 12, p. 53-73, 2017. 
Assim, qual alternativa é inconsistente com a perspectiva pedagógica que se alinha a uma visão holística e 
interdisciplinar? 
 
A) A dimensão privilegiada é a espacial, cujo esforço em compreendê-la exige a construção de conceitos 
e modos de apreensão, integrando tal dimensão à complexidade da realidade. 
 
B) O conhecimento do espaço geográfico contribui para a instrumentalização científica com foco em 
uma qualificação das intervenções em práticas espaciais e na condução educativa. 
 
C) O domínio do espaço geográfico numa conduta interdisciplinar possibilita ofertar maiores insumos 
para a consolidação de pensamento crítico. 
 
D) Mesmo com todas as querelas teóricas, nota-se que há um significativo e harmônico entendimento da 
geografia escolar no sentido de que, para ensinar geografia, os debates sobre conceitos e categorias 
tornam-se irrelevantes.

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