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FarmáciaFarmáciaFarmácia ClínicaClínicaClínica Conceito de Farmácia Clínica da Resolução CFF, 585/2013 Farmácia clínica: área da farmácia voltada à ciência e prática do uso racional de medicamentos, na qual os farmacêuticos prestam cuidado ao paciente, de forma a otimizar a farmacoterapia, promover saúde e bem-estar, e prevenir doenças. Princípios fundamentais para a prestação de serviço Cuidado centrado no paciente; Atenção primária a saúde direciona a organização do sistema de saúde; Percepção do significado de atenção a saúde na perspectiva ampla de saúde coletiva; Promoção do URM e de outras tecnologias; Colaboração com os envolvidos no processo de cuidado (familiares, outros profissionais e comunidade); Conhecimento das informações baseadas nas melhores evidências; Utilização da tecnologia da informação e comunicação disponível; Documentação do processo de trabalho; Gestão do serviço (planejamento, monitoramento, avaliação). Conciliação de medicamentos Manejo de problemas de saúde autolimitados Rastreamento em saúde Dispensação Educação em saúde Monitorização terapêutica de medicamentos Revisão da farmacoterapia Gestão da condição de saúde Acompanhamento farmacoterapêutico 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Mudança do paradigma Paradigma antigo: “farmacêutico é o profissional do medicamento” Paradigma novo: “farmacêutico é o profissional voltado ao usuário do medicamento” - Paciente como foco Serviços prestados pelos farmacêuticos É um serviço que tem como objetivo prevenir erros de medicação resultantes de discrepâncias da prescrição. Duplicidades ou omissões de medicamentos, principalmente quando o paciente transita pelos diferentes níveis de atenção ou por distintos serviços de saúde, dessa forma evitando danos desnecessários. Processo para obtenção de uma lista completa, precisa e atualizada dos medicamentos que cada paciente utiliza em casa (incluindo nome, dosagem, frequência e via de administração), e comparada com as prescrições médicas feitas na admissão, transferências, consultas ambulatoriais anteriores e alta hospitalar. Conciliação de medicamentos O farmacêutico acolhe uma demanda relativa a problema de saúde autolimitado. Identifica a necessidade de saúde. Prescreve e orienta quanto a medidas não farmacológicas. Prescreve medicamentos e outros produtos com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica. Encaminha o paciente a outro profissional ou serviço de saúde. Manejo de problemas de saúde autolimitados Aftas buscais. Candidíase. Constipação intestinal. Dermatite. Diarreia (infantil e aguda). Dismenorreia. Dispepsia e flatulência. Dor e febre. Dores de cabeça (cefaleia). Espirro/congestão nasal e gripe. Hemorroidas. Náuseas e vômitos. Pediculose. Tosse. Pequenos ferimentos. Sintomas de alergias. Sintomas de verminoses. Problemas de saúde autolimitados Possui o objetivo de detectar riscos e alterações de saúde que podem sugerir uma doença. Um exemplo é a avaliação da glicemia capilar e do risco de diabetes, que pode revelar um paciente com diabetes mellitus que não sabia que tinha a doença. O rastreamento não confirma o diagnóstico. O paciente precisa ser encaminhado ao médico para avaliação e confirmação Serviço que possibilita a identificação provável de doença ou condição de saúde, em pessoas assintomáticas ou sob risco de desenvolvê-las, pela realização de procedimentos, exames ou aplicação de instrumentos de entrevista validados, com subsequente orientação e encaminhamento do paciente a outro profissional ou serviço de saúde para diagnóstico e tratamento (CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA). Rastreamento em saúde A dispensação é um ato privativo do farmacêutico, que tem por finalidade propiciar o acesso ao medicamento e o uso adequado. Adicionalmente, o farmacêutico deve avaliar a prescrição, sob o ponto de vista técnico e legal, e intervir junto ao prescritor quando necessário. Os eventos adversos relacionados a medicamentos podem levar a importantes agravos à saúde dos pacientes, com relevantes repercussões econômicas e sociais. Erros de dispensão: Dispensão Dentre eles, os erros de dispensação são ocorrências comuns e podem assumir dimensões clinicamente significativas provocando efeitos adversos que podem lesar o paciente, provocar internações ou em casos mais extremos deixar sequelas temporárias ou até permanentes. Tais ocorrências prejudicam não só a saúde do paciente como também prejudicam a imagem da farmácia e do farmacêutico. Serviço que compreende diferentes estratégias educativas Saberes popular e científico Contribuir para aumentar conhecimentos Desenvolver habilidades e atitudes sobre os problemas de saúde Aprender sobre os tratamentos. Educação em saúde Também é chamado de gestão da doença. O profissional atende e acompanha o paciente. Exemplos: diabetes, a hipertensão ou a hiperlipidemia. Autocuidado apoiado. Gestão da condição de saúde Farmacovigilância Farmacoepidemiologia Farmacoeconomia Farmacocinética Clínica Centro de Informações sobre Medicamentos Medicamentos Essenciais Pesquisa Clínica Protocolos Clínicos e Medicina Baseada em Evidências Atividades Clínicas e Prescrição Farmacêutica Gerenciamento da farmacoterapia. Análise das condições de saúde, dos fatores de risco e do tratamento do paciente. Objetivo principal de prevenir e resolver problemas da farmacoterapia. Reduzir os riscos. Inclui, ainda, atividades de prevenção e proteção da saúde. Acompanhamento farmacoterapêutico Ferramentas de farmácia clínica Ciência que analisa e classifica as suspeitas de reações adversas aos medicamentos, levantando hipóteses, analisando incidência estatística, validando ou descartando a possibilidade dessas reações. Reação adversa ao medicamento (RAM) A Organização Mundial de Saúde (OMS) define reação adversa a medicamento (RAM) como “qualquer resposta prejudicial ou indesejável e não intencional que ocorre com medicamentos em doses normalmente utilizadas no homem para profilaxia, diagnóstico, tratamento de doença ou para modificação de funções fisiológicas”. Objetivos Identificar, avaliar e monitorar a ocorrência dos eventos adversos (EA) relacionados ao uso dos medicamentos comercializados, para garantir que os benefícios sejam maiores que os riscos. Evento Adverso (EA) - Notivisa Refere-se aos casos em que existe uma suspeita de que o dano sofrido pelo paciente ou usuário tenha ocorrido após a utilização de um medicamento. Evento Adverso (EA) - OMS É qualquer ocorrência médica indesejável que ocorra com um paciente que tenha recebido um produto farmacêutico e que não necessariamente tenha relação causal estabelecida com este tratamento. Um evento adverso inclui qualquer sinal desfavorável e não intencional (achados laboratoriais anormais, por exemplo), sintomas, ou doença temporariamente associada com o uso do medicamento, relacionado ou não ao medicamento. Farmacovigilância Resulte em morte; Resulte em ameaça à vida (Note que ameaça à vida refere-se ao risco de morte no momento da reação/evento, não está relacionado à hipótese de levar o paciente à morte se a reação/evento fosse mais severa); Requer hospitalização ou prolongamento de uma hospitalização pré existente; Resulta em incapacidade persistente ou significativa; Anomalia congênita e malformação ao nascimento; Efeitos clinicamente importantes. Evento Adverso Grave VigiMed O VigiMed é o novo sistema disponibilizado pela Anvisa para cidadãos e profissionais de saúde relatarem eventos adversos a medicamentos e vacinas, contribuindo para a avaliação de segurança dos medicamentos. Reações adversas ou nocivas; Erros na administração do medicamento; Uso abusivo; Ausência ou redução do efeito esperado (inefetividades terapêuticas); Uso com finalidade diferente do indicado na bula (off label); Reações causadas por medicamentos utilizados durante a gravidez e amamentação. Por que notificar? A notificação é importante para o monitoramento dos produtos, comercializados no país, sujeitosà regulação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Torna possível a criação de um banco de dados em que informações técnicas sobre segurança e eficácia destes produtos possam subsidiar as ações regulatórias no mercado brasileiro. “Interação medicamentosa é uma resposta farmacológica ou clínica a administração de uma combinação de medicamentos, diferente dos efeitos de dois agentes dados individualmente”. Interações medicamentosas
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