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DIAGNÓSTICO EM ENDODONTIA Matheu� Dua�t� Guerr� ❖ POLPA E TECIDO PERIRRADICULARES NORMAIS ● A polpa normal vai responder de forma suave no teste de sensibilidade ao frio, cessando em cerca de 3 seg. ● Palpação e percussão negativas ● Radiograficamente integridade da lâmina dura e espaço periodontal semelhante ao longo de toda região perirradicular. ❖ PULPITE REVERSÍVEL ● Polpa organizada, com sangramento vermelho vivo e brilhante, consistente e resistente ao corte. ● Dor intensa provocada que desaparece segundos após a remoção do estímulo. ● Acontece em caso de dentina exposta, cárie extensa ● A reparação pode ser de forma conservadora removendo o estímulo FRIO:+ PERCUSSÃO E PALPAÇÃO:- ACHADO FARMACOLÓGICO:- RADIOGRAFICAMENTE: normal ❖ PULPITE IRREVERSÍVEL ● Dor aguda que demora a cessar, espontânea, irradiada e pulsátil. ● Pode ter aumento da dor com o frio e alívio com quente caracterizando fase inicial ou tardia, respectivamente ● Aumento da dor ao deitar ● Palpação e percussão negativa ● Não cessa com o uso de analgésico/AINES Características clínicas ● Presença de cáries ou restaurações extensas ● Presença de contaminação bacteriana ● Exposição pulpar por trauma ● Polpa com sangramento discreto e coloração vermelho escuro e opaco e sem resiliência ao corte ❖ PULPITE IRREVERSÍVEL ASSINTOMÁTICA ● Inflamação crônica que pode resultar no pólipo pulpar ● Também chamada de pulpite crônica hiperplásica ● Não apresenta dor da pulpite irreversível, pode relatar dor ao mastigar. ● Tratamento é realizar o acesso e não apenas fechar a cavidade ❖ NECROSE PULPAR ● Morte do tecido pulpar ● Pode responder dolorosamente ao calor ● Pode levar um escurecimento dental ● Radiograficamente pode apresentar lesão cariosa extensa ALTERAÇÕES PERIRRADICULARES ❖ PERIODONTITE APICAL SINTOMÁTICA (ou aguda) ● Resposta inflamatória aguda no ligamento periodontal tanto em dentes com polpa viva inflamada -origem traumática- quanto em polpas necrosadas- origem infecciosa- ● Única condição de alteração perirradicular sem necrose pulpar, no caso de origem traumática(ex. contato prematuro,restaurações com sobrecontorno, más oclusões de forças permanentes). ● Aumento da permeabilidade vascular, consequente edema ● Elevação da pressão hidrostática, compressão das fibras nervosas- dor. ● Dor intensa, latejante e localizada ● Sensação de dente crescido TESTE PULPAR: +(origem traumática) - (necrose) PERCUSSÃO: + PALPAÇÃO: A depender da resposta inflamatória ● Caso tenha uma resistência do hospedeiro boa e uma baixa virulência pode resultar em um Periodontite apical crônica. ● Caso tenha uma resistência do hospedeiro ruim e uma alta virulência pode resultar em um abscesso perirradicular agudo. ❖ PERIODONTITE APICAL ASSINTOMÁTICA( ou crônica) ● Quando a resposta inflamatória associada a periodontite periapical aguda é eficaz em reduzir a intensidade da agressão, a resposta crônifica ● Presença de cárie profunda ou restauração extensa ● Radiograficamente pode se apresentar com o ligamento periapical espessado ou não. TESTE PULPAR: Negativo PERCUSSÃO: Negativo PALPAÇÃO: Negativo ❖ ABSCESSO PERIRRADICULAR AGUDO ● Exacerbação, caracterizado por inflamação purulenta, se a resposta não foi capaz de eliminar o agente agressor. ● Não dura mais que 72 a 96 h ● Dor espontânea, pulsátil, lancinante e localizada (abscesso intra-ósseo) ● Pode apresentar envolvimento sistêmico. ● Tumefação intra ou extra oral ● Cárie ou restaurações extensas podem ser a causa ● Podem apresentar mobilidade dentária e ligeira extrusão. TESTE PULPAR: - PERCUSSÃO: + PALPAÇÃO: + Nesses casos é necessário realizar a drenagem da coleção purulenta que pode ser via canal, via incisão (em ponto de flutuação) e via cementária. CLASSIFICAÇÃO: ● Intraósseo: Ausência de aumento de volume ● Subperiósteo: Aumento de volume intra oral ● Submucoso: Expressivo e rápido aumento de exsudato, ponto de flutuação e pode apresentar um edema extra oral. Única fase que se consegue fazer a drenagem via incisão. No caso de não conseguir a drenagem via incisão, nas fases intraósseo e subperiosteal, deve ser realizado o acesso e tentar a drenagem através da via canal realizando a patência, caso não consiga deve-se realizar a irrigação do canal, medicar o paciente com antibiótico, principalmente quando houver comprometimento sistêmico e realizar um acompanhamento. ❖ ABSCESSO PERIRRADICULAR CRÔNICO ● Pode ser devido a cronificação do abscesso perirradicular agudo ou através da formação de um exsudato purulento no interior de um granuloma. ● Pus procuro via de drenagem formando um trajeto fistuloso ● Geralmente assintomático ● Pode agudizar- Abscesso fênix ● Presença de cárie ou restauração extensa ● Pode ser feito o rastreamento da fístula. TESTE PULPAR: - PERCUSSÃO: - PALPAÇÃO: -
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