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Teste de caminhada de 6 minutos É um teste de avaliação funcional muito utilizado por fisioterapeutas e educadores físicos; Sempre foi muito mais utilizada com pacientes pneumopatas. Ele foi idealizado para avaliar a tolerância ao exercício em pacientes com doenças pulmonares. Esses pacientes as vezes não conseguiam completar testes ergométricos e questionários de auto—relato eram muito subjetivos. Por isso foi pensado em criar um teste mais próximo à vivência deles · Teste de caminhada de 12 minutos: Cooper (1968) percebe estreita relação entre a distância corrida em 12 minutos e o consumo máximo de oxigênio medido em testes de esteira; Foi utilizado na prática clínica pela primeira vez em pacientes com bronquite crônica. É um instrumento válido e confiável amplamente descrito na literatura. Esse teste de caminhada, de tempos pra cá, começou a ser usada em paciente cardiopatas para avaliar sua capacidade funcional. Aspectos de segurança Durante a realização do teste, não é necessária a presença médica, porém o profissional responsável pela aplicação do instrumento deverá ser treinado em técnicas de ressuscitação, como por exemplo, o Suporte Básico de Vida (BLS). Além disso a segurança é maior quando o local de realização da avaliação é de fácil acesso a serviços de emergência e quando estão disponíveis oxigênio e medicamentos como broncodilatadores e anti-anginosos. Vantagens · Material simples; · Exercício familiar de fácil aprendizagem; · Ausência de material desconfortável Desvantagens · Espaço – área física (recomendado na literatura é corredor de 30m); · Medida indireta VO2 máx; · Inadequado para pessoas com deambulação prejudicada, como peso corporal mais elevado, descoordenação, sequelas de doenças neurológicas; · Subestima a condição física de pessoas melhores capacitadas. Indicações · Avaliação de resultado antes e após intervenções; · Avaliação da capacidade funcional e da qualidade de vida; · Preditor de morbidade e mortalidade. Contraindicações · Angina instável nos primeiros meses; · Infarto do miocárdio nos primeiros meses; · FC de repouso maior que 120bpm; · PAS maior que 180mmHg; · PAD maior que 100mmHg; · Alterações musculoesqueléticas ou cognitivas que limitem a caminhada. Critérios de interrupção · Dor torácica; · Dispneia intolerável; · Sudorese; · Palidez; · Tontura; · Câimbras. Variáveis medidas durante o TC 6’ · Dstância percorrida (principal medida); · Fadiga ou dispneia (escala de Borg); · Saturação de oxigênio pelo oxímetro de pulso; · FC; · PA. Equipamentos · Cronômetro; · Trena ou fita métrica; · Oxímetro portátil; · Cones para marcação dos pontos finais da pista; · Cadeira; · Fita adesiva; · Frequencímetro ou monitor de frequência cardíaca; · Esfigmomanômetro; · Estetoscópio. Metodologia · Corredor de 30m; · Marcações com cones e fitas adesivas; · Aferição de FC e PA; · Orientações ao paciente; · Caminhar o mais rápido possível sem correr; · Frases padronizadas; · Se precisar acompanhar o paciente, sempre andar atrás, para não influenciar na velocidade da caminhada do paciente; · Repetição do teste (descansa por 15 minutos e repete); · Se a diferença entre as 2 caminhadas for maior que 10%, deve-se fazer uma 3ª vez e anotar todos os resultados; · Fim do teste (faz aferições adequadas); · Mensuração da distância caminhada Interpretação Fatores que afetam a distância caminhada no TC6’: · · Menor · Baixa estatura; · Sexo feminino; · Idosos; · Alto peso corporal; · Alteração cognitiva; · Corredor de caminhada curto; · DPOC, asma, fibrose cística, doença pulmonar intersticial; · Angina, IM, ICC, doença vascular periférica; · Artrite, fraqueza muscular. · Maior · Alta estatura; · Gênero masculino; · Alta motivação; · Realização prévia do teste; · Medicamentos; · Suplemento de oxigênio. · · Distância percorrida: · 400 – 700m: sujeitos saudáveis; · Melhoras significativas pré e pós-intervenção: > 70m; · Melhora de 54m: notável significância clínica; · Pacientes com IC: aumento de 43m associado com considerável melhora clínica; · Estudos com reabilitação cardíaca: melhoras de 170m. Teste de Paschoal É uma adaptação do teste de caminhada de 6’. É utilizado em pessoas que por algum motivo não possam realizar o teste de 6’, sendo realizado em uma bicicleta. Vantagens: · Examinador ao lado do paciente; · Permite que o paciente se enquadre em uma proposta já elaborada no seu programa de recondicionamento físico aeróbico; Metodologia · Ausência de cianose, dispneia e SpO2 dentro dos limites da normalidade; · Paciente no cicloergômetro, registrar o valor existente no hodômetro; · Zerar o valor da resistência do pedal (potência fixada em zero); · Solicitar ao paciente que pedale o mais rápido que suportar durante 6’; · Manter a velocidade média mínima de 20km/h ou em 60 rotações/min; · Ao final do teste registrar o valor no display do hodômetro e calcular a distância percorrida.
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