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Freud - Perspectiva Psicanalítica

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
PERSPECTIVA PSICANALÍTICA 
SIGMUND FREUD 
 
 
Cheila Szuchmacher 
Sigmund Schlomo Freud (1856 - 1939) nasceu na Austria. 
Proveniente de uma família judaica desfavoricida 
economicamente, Freud teve sete irmãos e desde jovem 
destacou-se nos estudos. Ao ingressar na universidade 
optou por estudar medicina e com apoio da família se 
tornou médico neurologista. 
Sigmund Freud desenvolveu a psicanálise, abordagem 
terapêutica cujo objetivo é levar o paciente a 
compreender seus conflitos emocionais inconscientes, 
evocando lembranças há muito esquecidas. Assim, a 
perspectiva psicanalítica preocupa-se com as forças 
inconscientes que motivam o comportamento humano. 
 
Logo no início da carreira, Freud foi trabalhar como 
assistente de Jean Martin Charcot (1825- 1893), na França. 
Em 1886 Freud casou-se 
com Martha Bernays com 
quem teve seis filhos. 
Josef Breuer (1842 - 1925) foi um aliado de Freud em 
suas ideias, como também o ajudou em vários 
momentos de crise financeira. 
Freud morou em Viena até 1938, quando fugiu para a 
Inglaterra devido ao nazismo. Ele perdeu quatro irmãs, 
nos campos de concentração de Auschwitz. 
Ao observar a melhoria das pacientes de Charcot, 
respeitável médico neurologista francês que estudava a 
histeria, Freud elaborou a hipótese de que a causa da 
doença era psicológica e não orgânica. Com o tempo, 
ele abandonou o uso da hipnose em pacientes com 
histeria, em favor da interpretação dos sonhos e da livre 
associação de ideias. 
Freud acreditava que a personalidade formava-se nos 
primeiros anos de vida, momento em que as crianças 
passam por conflitos incoscientes entre seus impulsos 
biológicos inatos e as exigencias sociais. Ele sugeriu que tais 
conflitos ocorrem em uma sequencia invariável de fases de 
desenvolvimento psicossexual, baseadas na maturação, em 
que o prazer muda de uma zona corporal para outra - da 
boca para o ânus e depois para os genitais. 
Em cada fase o comportamento o prazer muda - da 
alimentação para a eliminação e, posteriormente, para 
a atividade sexual. Das cinco fases do desenvolvimento 
da personalidade, Freud considerou as três primeiras, 
dos primeiros anos de vida, cruciais. Ele sugeriu que se 
as crianças recebem pouca ou excessiva gratificação, 
em qualquer uma das etapas do desenvolvimento, 
ocorre o risco de desenvolverem uma fixação. 
 
Por exemplo, bebês cujas necessidades não são 
satisfeitas durante a fase oral, quando a alimentação é 
a maior fonte de prazer, podem, quando adultos, 
desenvolver o hábito de roer unhas ou ter uma 
personalidade sacarsticamente crítica. No entanto, 
bebês que recebem tanto prazer oral, que não querem 
abandonar essa fase, podem posteriormente comer ou 
fumar compulsivamente. 
Outro exemplo, uma pessoa que na primeira infância 
teve um treinamento higiênico rígido demais pode 
fixar-se na fase anal, quando a principal fonte de prazer 
é movimentar os intestinos. Uma pessoa desse tipo 
pode ser obsessivamente limpa e caprichosa, 
rigidamente ligada a horários e rotinas ou 
provocadouramente desleixada. 
Segundo Freud, um acontecimento fundamental no 
desenvolvimento psicossexual ocorre durante a fase 
fálica, quando a zona de prazer transfere-se para os 
genitais. Os meninos desenvolvem apego sexual às 
mães (Complexo de Édipo) e as meninas aos pais 
(Complexo de Electra), tendo, inclusive, impulsos 
agressivos pelo genitor do mesmo sexo, que veêm 
como rival. 
Segundo a lenda grega, Laio, rei de Tebas havia sido 
alertado pelo Oráculo de Delfos que uma maldição iria 
se concretizar: seu próprio filho o mataria para se casar 
com a mãe. Assim, quando Édipo nasceu, Laio 
abandonou-o no Monte Citerão pregando um prego em 
cada pé para tentar matá-lo. Mas, o menino foi salvo 
por um pastor e batizado como Edipodos, o de "pés-
furados”. Depois, Édipo foi adotado pelo rei de Corinto 
e acabou voltando a Delfos. 
Édipo consultou o Oráculo que lhe deu a mesma 
previsão dada a Laio. Ele mataria seu pai e desposaria 
sua mãe. Achando se tratar de seus pais adotivos, 
Édipo foge de Corinto. No caminho, Édipo encontrou 
um homem e, sem saber que era o seu pai, brigou com 
ele e o matou. 
 
 
Após derrotar o monstro que aterrorizava Tebas , Édipo 
seguiu à sua cidade natal e casou-se com sua mãe 
biológica – Jocasta, com quem teve quatro filhos. Ao 
consultar do Oráculo, por ocasião de uma peste, 
Jocasta e Édipo descobriram que eram mãe e filho. Ela 
cometeu suicídio e Édipo furou os próprios olhos por 
ter estado cego e não ter reconhecido a própria mãe. 
Na fase fálica, o menino aprende que a menina não 
possui pênis, presume que ele foi cortado e tem medo 
que o pai o castre também. Já a menina experimenta o 
que Freud chamou de inveja do pênis e culpa a mãe 
por não ter lhe dado um. 
Com o tempo, as crianças resolvem esta ansiedade pela 
identificação com o genitor de mesmo sexo e entram 
em relativa calma - fase de latência. Nessa fase, as 
crianças se socializam, frequentam a escola e se 
dedicam aos estudos, desenvolvem habilidades, 
aprendem sobre si mesmas e sobre a sociedade. 
A fase genital se estende por toda a vida adulta. As 
mudanças físicas da puberdade voltam a despertar a 
libido (energia que alimenta o impulso sexual). Os 
impulsos sexuais da fase fálica, reprimidos durante a 
latência, ressurgem para fluir em canais socialmente 
aprovados, que Freud definiu como relações 
heterossexuais com pessoas de fora da família de 
origem. 
Para Freud, o desenvolvimento psicossexual ocorre em 
fases, de acordo com a área na qual a libido (desejo sexual) 
está mais concentrada: 
1a) Fase Oral - do nascimento aos 12 - 18 meses. A principal 
fonte de prazer do bebê envolve atividades ligadas à boca 
(sugar e alimentar-se); 
2a) Fase Anal - dos 12 - 18 meses aos 3 anos. A principal 
fonte de prazer da criança envolve atividades ligadas ao 
intestino (reter e eliminar fezes). A zona de gratificação é a 
região anal e o abandono das fraldas é atividade 
importante; 
 
3a) Fase Fálica - dos 3 aos 6 anos. A criança torna-se apegada 
ao genitor do sexo oposto. Nessa fase, desenvolve-se o 
superego e a zona de gratificação transfere-se para a região 
genital; 
4a) Fase de Latência - dos 6 anos à puberdade. Época 
relativamente calma entre fases mais turbulentas. A criança se 
dedica às tarefas escolares e aos grupos sociais do mesmo 
sexo; 
5a) Fase Genital - da puberdade à idade adulta. Caracteriza-se 
pelo ressurgimento dos impulsos sexuais da fase fálica dirigidos 
à sexualidade adulta madura. 
 
Freud afirmou que a personalidade se forma a partir 
dos conflitos que ocorrem entre três partes hipotéticas, 
que ele denominou: 
Id - os recém-nascidos são governados pelo id, que 
busca a satisfação imediata dos desejos; 
 
Ego - representa a razão e desenvolve-se no primeiro 
ano de vida. Permanece entre o id e o superego, 
alternando as necessidades primitivas do id e as 
crenças éticas e morais do superego. É a instância na 
que se inclui a consciência. Um indivíduo saudável 
possui habilidade para adaptar-se à realidade e 
interagir com o mundo exterior de uma maneira que 
seja cômoda e gratificante para o id e aceitáveis para o 
superego. 
 
Superego - inclui a consciência e incorpora deveres e 
proibições socialmente aprovados ao sistema de 
valores da criança. O superego é muito exigente, se 
suas demandas não são atendidas, a criança pode 
sentir-se culpada e ansiosa. 
 
A teoria de Freud mostrou a profunda importância dos 
pensamentos, dos sentimentos, das motivações 
inconscientes e das experiências da infância na 
formação da personalidade. Para ele, as imagens 
mentais estabelecidas, a partir dos primeiros 
relacionamentos da criança com os pais, influenciam 
seus relacionamentos posteriores pelo resto de suas 
vidas. 
 
REFERÊNCIAS:PAPALIA, Diane. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: 
Artmed, 2006. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89dipo. Acesso em: 
06/02/2012.

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