A Grã Bretanha em 1750

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A Grã Bretanha em 1750
A Revolução Industrial e a Grã Bretanha:
 a 1ª nação industrial
Prof. Carlos Gabriel
GHT/UFF
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1. A Grã Bretanha em 1750
O contraste entre a GB e as outros Estados (e regiões) da Europa em meados do século XVIII.
O campo inglês “Todo este país não é diferente de um jardim bem cultivado” (conde de Kilmansegge, da casa de Hannover, sobre Essex_1761) 
 O campo inglês o avanço da propriedade privada com os “cercamentos” (enclosures) dos campos, principalmente nas terras denominadas “common lands” (excluindo as open fields).
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Tabela 1: O ritmo dos cercamentos 1727-1845
 (1 hectare=10000 m2)
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Enclosures na Inglaterra 
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Common fields “áreas de terra comum, mescladas e dispersas, nas quais se encontram vários proprietários individuais, possuindo alguns o solo como proprietários livres e outros na forma de uma arrendamento perpétuo” (ARRUDA, 77).
A diferença entre os open fields e os common fields “é que na entressafras aqueles se transformam em terreno de pasto comum, ao passo que estes permaneciam nesta condição condição o ano todo”.
Londres com 750.000 hab., era a maior cidade da cristandade 
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The Thames and London Bridge, 1750
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O comércio inglês a GB tinha a maior frota mercantil e de guerra do ocidente, sendo que no período 1786-1787, a frota britânica aparece com 881.963 ton., 26,1 % do total.
O comércio externo e interno da GB uma “nação de lojistas”.
 A política a GB era governada por um Parlamento (bicameral: Câmara dos Lords e Câmara dos Comuns), controlado por uma “oligarquia” de aristocratas proprietários de terras.
Os grandes proprietários de terras ingleses eram nobres, assim como os da Europa continental, porém não estavam preocupados com a manutenção da servidão. 
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Tabela 2: Tonelagem da Frota Britânica 1700 a 1801
(ARRUDA, p. 110)
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O Comércio Inglês no século XVIII 
( em %)- KRIEDT, p. 192
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Vessels unloading at the beginning of the XVIIIth century
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A view of the Custom House, by Maurer_1753.
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A GB em 1750 apresentava:
1. Progresso econômico e técnico;
2. Avanço da inicitica privada;
3. Liberalismo.
Hobsbawm: “Ninguém esperava a eminente transformação do país por uma Revolução Industrial, nem mesmo os viajantes que visitavam a GB no começo da década de 1780, um momento no qual, como sabemos,a Revolução já tivera início”.(p. 21)
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2. As transformações na GB em 1750
A Economia de mercado monetário e nacional na Inglaterra a diminuição das economias regionais e locais autosuficientes.
Londres sua população correspondia a 15% da população inglesa, um grande mercado consumidor de alimentos e combustível.
As transformações no campo inglês a ausência de um campesinato típico europeu.
Ausência tranformação das relações sociais de produção.
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A transformação do camponês estava relacionada com:
1. A expansão da economia de mercado;
2. A concentração da terra com os cercamentos (desde 1666);
3. A disseminação das manufaturas no campo com o sistema doméstico, o “putting out system”.
A crescente produção manufatureira promoveu uma transformação no trabalho com a crescente especialização do camponês-artesão.
Hobsbawm: “a transformação das aldeias campesinas (...) em vilas industriais de tecelões ou mineradores em tempo integral”. (p. 29)
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Sistema doméstico
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A dispersão das manufaturas por todo interior possibilitou:
1ª. O interesse dos proprietários de terras (a classe que detinha o poder político e econômico no período) em investir na construção dos canais e estradas onde pudessem cobrar “pedágios”;
 2ª. Os interesses manufatureiros já podiam determinar a “política econômica” do governo, embora os primeiros industriais não fossem tão ricos como os proprietários e comerciantes do ultramar.
A vitória do protecionismo das manufaturas da lã inglesa frente aos comerciantes de algodão do ultramar (imoportação de fios e tecidos de algodão das Índias) 
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Rios em azul e canais em laranja
Bridgewater Canal Manchester, 1767
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