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ESTUDO DIRIGIDO - AUDITORIA EM SAÚDE (ENFERMAGEM)

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Discente: João Rodrigo Araújo da Silva (2018032302)
Disciplina: Auditoria em Saúde
ROTEIRO DE ESTUDO – AUDITORIA EM ENFERMAGEM
1. Qual a finalidade da auditoria do SUS?
· Auditoria do SUS deve verificar a execução das ações e serviços de saúde quanto aos aspectos orçamentário, operacional, patrimonial, além de analisar a conformidade do gasto, bem como dos processos e resultados.
2. Quais as fases de auditoria do SUS? Define cada uma.
Na fase analítica, os servidores devem planejar seu trabalho para assegurar que a auditoria seja conduzida de forma eficiente e eficaz. Nesse momento, busca-se conhecer e planejar a atividade de auditoria. Isso inclui entender os aspectos relevantes, as normas, os controles internos vigentes correspondentes ao período a ser verificado, os sistemas e os processos relacionados, pesquisando as potenciais fontes de evidência de auditoria. O produto dessa fase é o Relatório Analítico, que traz uma síntese da coleta de dados sobre o objeto a ser auditado. 
A fase operativa ou in loco é a segunda etapa do processo de auditoria. Nela, os auditores devem executar procedimentos de auditoria que forneçam evidência suficiente e apropriada para respaldar o relatório de auditoria. Consiste no trabalho de campo propriamente dito. O produto dessa fase é o Relatório Preliminar, que descreve as constatações da equipe de auditoria e se presta a embasar notificação do auditado sobre o seu conteúdo.
Já na fase de Relatório Final, os auditores devem avaliar a evidência da auditoria e extrair conclusões respaldadas nos achados, ou seja, devem exercer seu julgamento profissional para chegar a uma conclusão acerca do objeto auditado, cotejando as suas constatações com as justificativas apresentadas, caso existam, com o escopo de apresentar recomendações aos órgãos com competência para implementá-las.
3. Os servidores devem assegurar que a prática da atividade de auditoria seja pautada por quais princípios? Exemplifique.
Ceticismo e julgamento profissional
A análise do servidor deve ser pautada pelo ceticismo e julgamento profissional.
O servidor deve manter distanciamento profissional e atitude alerta e questionadora ao avaliar a suficiência e a adequação da evidência obtida ao longo do processo de auditoria.
Competência e capacidade profissional
Os servidores devem possuir habilidades e competências técnicas necessárias ao desempenho de suas responsabilidades individuais.
Devem reunir qualificação e conhecimentos exigíveis para o trabalho, sendo necessários conhecimentos suficientes sobre técnicas de auditoria; identificação e mitigação de riscos; conhecimento das normas aplicáveis; entendimento das operações da unidade auditada; compreensão e experiência acerca da auditoria a ser realizada; e habilidade para exercer o julgamento profissional devido.
Comportamento ético
Os servidores devem servir ao interesse público e honrar a confiança depositada, executando seus trabalhos com honestidade, diligência e responsabilidade.
Os servidores devem evitar quaisquer condutas que possam comprometer a confiança em relação ao seu trabalho e renunciar a quaisquer práticas ilegais, sob pena de desacreditar a sua função.
Cortesia
Os servidores devem se comportar com cortesia e respeito no trato com 
pessoas, mesmo em situações de divergência de opinião, abstendo-se de emitir juízo ou adotar práticas que indiquem qualquer tipo de discriminação ou preconceito.
Imparcialidade
Os servidores devem atuar de forma imparcial e isenta, evitando situações de conflito de interesses ou quaisquer outras que afetem sua objetividade, de fato ou na aparência, ou comprometam seu julgamento profissional.
Independência
A independência refere-se à capacidade do servidor de desenvolver trabalhos de maneira imparcial. Nesse sentido, a auditoria deve ser realizada livre de interferências na determinação do escopo, na execução dos procedimentos, no julgamento profissional e na comunicação dos resultados.
Objetividade
Na execução de suas atividades, o servidor deve adotar métodos e procedimentos reconhecidos e aceitos para obter e organizar evidências, formar convicção sobre as situações examinadas e emitir posicionamento técnico fundamentado.
Uso de informações de terceiros
Ao utilizar informações produzidas fora do DENASUS e da Seaud, a equipe deve obter evidência da competência e da independência da auditoria executada ou dos especialistas e da qualidade do trabalho.
Sigilo
O servidor deve manter sigilo e agir com cuidado em relação a dados e informações obtidos em decorrência do exercício de suas funções. Ao longo da execução dos trabalhos, o sigilo deve ser mantido mesmo que as informações não estejam diretamente relacionadas ao escopo do trabalho.
Zelo profissional
O zelo profissional refere-se à atitude esperada do servidor na condução dos trabalhos e nos resultados obtidos, e deve-se aplicar essa conduta em todas as atividades funcionais.
4. Sobre as atribuições específicas, defina:
a) Compete ao ocupante de cargo de nível superior:
· Executar atividades de pesquisa de legislação, jurisprudência e doutrina.
· Elaborar pareceres técnicos, informações, relatórios e outros documentos 
· necessários à instrução do processo de auditoria.
· Desempenhar e coordenar atividades de auditoria, respeitando as normas 
· internas.
· Analisar demandas sobre os aspectos de competência, interesse público, materialidade, relevância e oportunidade para fins de tomada de decisão 
sobre a realização da atividade proposta.
· Elaborar tarefa com vista a formular questões de auditoria, delimitar o escopo da atividade, especificar localidade, organizações, processos, atividades, período de abrangência e estimativa de prazo para realização da ação.
· Executar atividades de monitoramento em todas as suas fases, respeitando as normas internas.
· Cadastrar demandas de auditoria, de monitoramento e de promoção do SNA, bem como realizar registro de programação de atividades, no Sisaud/SUS.
· Executar e coordenar trabalhos nas áreas afetas à sistematização, à padronização e à disseminação do conhecimento para o SNA.
· Realizar outras atividades com nível de complexidade compatível com as 
· atribuições dos cargos de nível superior.
b) Compete ao ocupante do cargo de nível intermediário:
· Executar atividades de pesquisa de legislação, jurisprudência e doutrina.
· Elaborar informações, relatórios e outros documentos necessários à instrução do processo de auditoria.
· Apoiar a execução das atividades de auditoria e monitoramento, respeitando as normas internas.
· Cadastrar demandas de auditoria, de monitoramento e de promoção do SNA, bem como realizar registro de programação de atividades, no Sisaud/SUS.
· Dar suporte à execução de trabalhos afetos à sistematização, à padronização e à disseminação do conhecimento para o SNA.
· Realizar outras atividades com nível de complexidade compatível com as atribuições dos cargos de nível intermediário.
c) Compete ao chefe da Seção de Auditoria:
· Acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos e das atividades de auditoria, desde o planejamento até a conclusão do Relatório Final.
· Verificar a qualidade de todas as atividades desenvolvidas no âmbito da Seção.
· Supervisionar a equipe, em caso de afastamento legal do supervisor.
· Coordenar trabalhos afetos à promoção do SNA.
· Designar o coordenador da equipe de auditoria, o qual a representará perante o órgão/entidade auditado.
· Assinar o comunicado de auditoria.
· Elaborar, com os servidores, o planejamento das atividades de auditoria, de promoção do SNA e de monitoramento, seguindo as diretrizes do DENASUS e observando as peculiaridades de sua região.
· Exercer outras atribuições afetas à sua função.
d) Compete ao supervisor técnico:
· Acompanhar e orientar o desenvolvimento dos trabalhos da atividade de auditoria, desde o início da fase analítica até a fase do Relatório Final.
· Orientar a equipe a elaborar a tarefa, salvo se relacionada a uma ação nacional, visto que será feita pelo DENASUS.
· Promover as discussões da equipe a respeitodo escopo, dos procedimentos e das técnicas a serem utilizadas na execução da atividade, incentivando os membros da equipe a apresentarem propostas para uma decisão uniforme.
· Revisar as matrizes de coleta e de análise de informações, antes de enviá-las à COPLAO para validação.
· Analisar, com a equipe, a matriz de constatações cuja elaboração se inicia já na fase operativa.
· Revisar os Relatórios Analítico, Preliminar e Final antes de enviá-los à CGAUD para validação.
· Monitorar o cumprimento dos prazos, comunicando à chefia eventual necessidade de prorrogação.
e) Compete ao coordenador da equipe de auditoria:
· Coordenar reunião da equipe com dirigentes do órgão/entidade verificado.
· Elaborar, com os demais membros da equipe, o Relatório Preliminar e, na etapa seguinte, o Relatório Final.
· Registrar, caso julgue necessário, eventuais discordâncias quanto a não aprovação de aspectos considerados relevantes das matrizes de coleta e análise de informação pelo supervisor técnico. Tal registro deverá constar como observação na própria matriz objeto da divergência.
· Coordenar a organização dos papéis de trabalho da auditoria, com a equipe, logo após encerrada a atividade de controle.
· Zelar pelo cumprimento dos prazos.
5. Por que a auditoria no SUS é importante?
A auditoria do SUS é um dos instrumentos de controle interno que tem a finalidade de contribuir com a gestão por meio da análise dos resultados das ações e serviços públicos de saúde. Esta auditoria visa contribuir para garantia do acesso oportuno e da qualidade da atenção oferecida aos cidadãos. Tem papel importante no controle do desperdício dos recursos públicos, colaborando para a transparência e maior credibilidade da gestão pública.
6. O que é o SNA?
O Sistema Nacional de Auditoria (SNA) é o conjunto de órgãos e unidades instituídos em cada esfera de governo, sob a direção do gestor local do Sistema Único de Saúde, com atribuição de realizar auditorias. 
O SNA foi instituído de forma descentralizada por meio de órgãos dos governos federal, estaduais, municipais e do Distrito Federal pela Lei nº 8.689/93.
7. Qual a relação de Auditoria e Conselhos de Saúde?
Os relatórios de auditoria, emitidos pelos órgãos do SNA, subsidiam os conselheiros de saúde no desempenho do seu papel no controle social. Possibilita o acesso ao conteúdo das auditorias e o acompanhamento das recomendações feitas ao gestor do SUS.
A auditoria é, antes de tudo, uma ferramenta de apoio à gestão, buscando orientar o gestor para corrigir distorções que porventura sejam detectadas. Nesse sentido, o relatório da auditoria visa contribuir para a elaboração e/ou revisão dos instrumentos de gestão do SUS.
8. Como acontece a Auditoria na Saúde Suplementar ou planos de Saúde?
A auditoria, na Saúde Suplementar, tem objetivo de dar suporte técnico aos gestores para elaboração de pacotes, pareceres de tabelas de taxas e diárias hospitalares, emissão de pareceres técnicos de procedimentos e visitas na rede credenciada, promovendo correções e buscando aperfeiçoamento do atendimento médico-hospitalar ou ambulatorial da sua rede de prestadores de serviços. 
9. Quais os tipos de auditoria?
1. Auditoria Interna ou de Primeira Parte
A auditoria interna é realizada pelas próprias empresas para auditar seus próprios sistemas, processos e procedimentos assegurando que os parâmetros do sistema de gestão estão sendo seguidos à risca e os resultados esperados estão sendo alcançados.
Através da auditoria serão obtidas informações para a melhoria continua do sistema de gestão, seja através de não conformidades, observações ou oportunidades de melhoria.
Para realizar a auditoria é necessário ter colaboradores devidamente treinados na ISO 19011 e no sistema de gestão ao qual será auditado. Outra opção é a contratação de uma empresa para realizar a auditoria interna.
2. Auditoria no Fornecedor ou de Segunda parte
A auditoria no fornecedor é realizada pela empresa ou por outras pessoas em seu nome com o objetivo de avaliar a conformidade do sistema, requisitos legais e/ou contratuais.
Através dessa auditoria é desenvolvida uma relação de maior confiança com os fornecedores, além de potencializar os produtos com uma maior qualidade, minimizando os riscos e diminuindo as não conformidades.
3. Auditoria externa ou de terceira parte
A auditoria externa é realizada por um auditor independente (designado pelo órgão certificador credenciado pelo INMETRO) para fins de certificação do sistema de gestão do qual a empresa deseja.
O objetivo é verificar se o sistema de gestão de uma organização foi estabelecido, documentado, implementado e mantido de acordo com uma norma específica. A auditoria externa é a última fase do processo de certificação.
10. Qual a importância do Enfermeiro na Auditoria em Planos de Saúde?
É de fundamental importância. A enfermagem analisa:
· Materiais;
· Medicamentos; 
· Taxas de serviços;
· Taxas de uso de equipamentos.
Obs.: Na maioria dos Hospitais particulares a equipe de auditoria, geralmente composta por enf. e téc. de enf., é responsável por auditar toda a conta, analisando desta forma a parte médica também.
11. Qual a importância da Acreditação Hospitalar na segurança do paciente?
O Programa de Acreditação contribui para que, dentro dos recursos disponíveis, ocorra uma progressiva mudança planejada de hábitos, de maneira a provocar nos profissionais de todos os níveis de serviço um novo estímulo para avaliar as debilidades e forças da instituição, com o estabelecimento de metas claras e mobilização constante do pessoal, voltados para a garantia da qualidade da atenção médica prestada aos clientes.
12. Quais os tipos de Acreditação Hospitalar?
- Nível 1 – Princípio: Segurança – as exigências desse nível contemplam o atendimento aos requisitos básicos da qualidade na assistência ao cliente, com recursos humanos compatíveis com a complexidade, qualificação adequada (habilitação) dos profissionais e responsável técnico com habilitação correspondente para as áreas de atuação institucional.
- Nível 2 – Princípio: Segurança e Organização – nesse nível as exigências são as evidências de adoção de planejamento da assistência referentes à documentação, ao corpo funcional, ao treinamento, ao controle, estatísticas básicas para a tomada de decisão clínica e gerencial e à prática de auditoria interna.
- Nível 3 – Princípio: Segurança, Organização e Práticas de gestão de qualidade – as exigências desse nível contêm evidências de políticas institucionais de melhoria contínua como estrutura, novas tecnologias, atualização técnico-profissional, ações assistenciais e procedimentos médico-sanitários, evidências objetivas de utilização da tecnologia da informação, disseminação global e sistêmica de rotinas padronizadas e avaliadas com foco na busca da excelência. Todas as seções devem interagir entre si, de forma que a instituição de saúde seja avaliada com uma consistência sistêmica.
13. Descreva a mais utilizada no Brasil?
Nível 1 - contemplam o atendimento aos requisitos básicos da qualidade na assistência ao cliente, com recursos humanos compatíveis com a complexidade, qualificação adequada (habilitação) dos profissionais e responsável técnico com habilitação correspondente para as áreas de atuação institucional.
14. Qual a importância da Enfermagem no processo de Acreditação Hospitalar?
A liderança na enfermagem influencia o líder a mudanças: mudança de ideias, de conceitos e de conduta, com um objetivo que deve ser primordial em uma instituição hospitalar: o bem-estar dos pacientes e daqueles que lhes prestam assistência direta.
O enfermeiro gosta do bom relacionamento com as pessoas e de conduzir a equipe para alcançar objetivos. Enfermeiros competentes encorajam as pessoas a crescerem, a não desistir e a lutar por ideais; criam novos líderes e no final de uma missão, com as metas propostas alcançadas, o sucesso não será apenas do líder, mas da tríade: líder, empresa e liderados.

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