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As quatro regras básicas são: ● Considerar todo equipamento como infeccioso ● Trabalhar com atenção e sem tensão ● Sinais de aviso indicando o nível de risco dos agentes em uso devem ser colocados na porta do laboratório. ● Todo acidente deve ser relatado por escrito ao supervisor do laboratório para posterior notificação oficial. Cuidados médicos devem ser providenciados imediatamente. Além disso, todo pessoal de laboratório deve: • Conhecer as regras para o trabalho com agente patogênico; • Conhecer os riscos biológicos, químicos, radioativos, tóxicos e ergonômicos com os quais se tem contato no laboratório; • Aprender as precauções e procedimentos de biossegurança; • Manter o laboratório limpo e arrumado. • Limitar o acesso aos laboratórios, restringindo-o nos laboratórios de níveis de contenção 3 e 4.; • Usar roupas protetoras de laboratório e EPIs que devem estar disponíveis e ser usados inclusive por visitantes; • Retirar o jaleco ou avental antes de sair do laboratório e não usar sapatos abertos; • Cabelos compridos devem estar presos durante o trabalho e o uso de jóias ou bijouterias deve ser evitado; • Nunca pipetar com a boca. Usar pêra ou pipetador automático; • Não fumar, não comer, não beber no local de trabalho onde há qualquer agente patogênico. Não guardar comida ou bebida no laboratório; • Nunca usar vidraria quebrada ou trincada; • Descontaminar a superfície de trabalho. A descontaminação da bancada e dos materiais utilizados deve ser feita ao término do trabalho ou diariamente; os Cuidados especiais no Cultivo de Microorganismos são: • Abrir, cuidadosamente, tubos e frascos evitando agitá-los; • Identificar claramente todos os tubos e frascos; • Manipular os tubos, frascos, pipetas ou seringas com as extremidades em direção oposta ao operador; • Desprezar sobrenadantes ou conteúdo de pipetas sobre material absorvente embebido em desinfetante no sentido de evitar a formação de aerossóis; • Colocar um tampão de algodão hidrófobo na extremidade das pipetas que entra em contato com a pera ou o pipetador automático; • Limpar toda a área com solução desinfetante após o término do trabalho. Lembretes importantes no Uso de Animais de Laboratório: • Considerar como potencialmente infectado todo animal silvestre, vertebrado ou invertebrado; • Os procedimentos, equipamentos de proteção e as instalações deverão ser cuidadosamente escolhidos, sempre de acordo com o agente patogênico, a espécie animal envolvida e o tipo de ensaio a ser desenvolvido, demandando medidas de contenção compatíveis. • Os animais devem ser mantidos em gaiolas que evitem a fuga, nos casos de roedores deve se dar especial atenção as tampas das gaiolas; • Todas as gaiolas devem possuir ficha de identificação que contenha as seguintes informações: número de animais, linhagem, sexo, idade, peso, data da infecção, iden- tificação do microrganismo inoculado, cepa, via e dose de inoculação, assim como o nome do pesquisador responsável e telefone; • Relatar e notificar todo e qualquer acidente proveniente do manuseio dos animais ou gaiolas; • Os animais encontrados fora das gaiolas e que não possam ser identificados devem ser sacrificados e suas carcaças autoclavadas. • Após o término do ensaio com os animais, todos os materiais que tiveram contato com os animais infectados deverão ser descontaminados. Atenção ao Material Humano: • O Pesquisador Principal deve avaliar, previamente, o potencial de risco do material de origem humana, já que existe a possibilidade de contaminação com agentes patogênicos, mesmo na ausência de sintomatologia clínica; • As pesquisas envolvendo seres humanos devem atender às exigências éticas e científicas e devem ter o parecer de um Comitê de Ética em Pesquisa • Príons podem continuar “infecciosos” mesmo após autoclavação. Cuidados especiais devem ser tomados na manipulação de material oriundo de sistema nervoso central, retina, nervo ótico, amígdalas, tecidos linforreticulares. Sabe-se que materiais cirúrgicos podem transmitir prions após procedimentos rotineiros de descontaminação, incluindo tratamento com solventes orgânicos, formol, detergentes e autoclavação convencional.
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