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Administração Pública
1- MODELOS
 As reformas administrativas brasileiras transitam entre modelos burocráticos e modelos gerenciais, adotando instrumentos de gestão complementares em sua eficácia.
A criação, no Brasil, do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) marcou uma cisão com a lógica da não profissionalização e do não reconhecimento por mérito dos servidores públicos.
A reforma da administração pública conduzida durante o governo de Getúlio Vargas tinha por objetivo tornar o Estado mais profissional e menos patrimonialista, ou seja, um Estado autoritário e burocrático.
Durante o governo de Juscelino Kubitschek (JK), visando dar maior agilidade ao alcance dos objetivos do plano de metas, a administração indireta passou a participar ativamente da execução das políticas de governo, uma vez que a administração direta era tida como lenta e defasada.
A flexibilização e a descentralização constituem princípios orientadores das reformas administrativas implementadas, no Brasil, durante o período 1990-1991.
Enquanto o modelo burocrático utiliza o controle rígido para combater a corrupção, o modelo pós-burocrático adota meios como indicadores de desempenho e controle de resultados.
Quanto ao modelo de administração pública, a Constituição Federal de 1988, intitulada Constituição Cidadã, em conjunto com os fatores vigentes à época, caracterizou-se pelo retrocesso burocrático.
No século XX, após o advento dos direitos públicos, isto é, aqueles de que gozam todos os cidadãos, fazendo que a propriedade do Estado seja efetivamente pública, a democracia e a administração pública burocrática — concebidas para proteger o patrimônio público — precisavam transformar-se: a primeira deveria ser mais participativa ou mais direta, e a segunda, menos burocrática e mais gerencial.
PATRIMONIALISMO
Na definição de modelos de gestão pública, são marcantes a dimensão pública e a privada; no patrimonialismo elas se caracterizam como extensão uma da outra
A administração pública do período colonial seguia um modelo patrimonial em que a distinção entre o patrimônio público e o patrimônio privado era imprecisa.
No modelo de Estado patrimonialista, a não diferenciação entre o público e o privado favorece as práticas de corrupção e de nepotismo.
São características da administração pública patrimonialista 
a corrupção e o nepotismo.
O patrimonialismo normal inibe a economia racional não apenas por sua política financeira, mas também por peculiaridades de sua administração, entre as quais se pode citar a ausência típica de um quadro de funcionários com qualificação profissional formal.
BUROCRATICO /tecnicista, rigor técnico
#Burocracia, 1930, Era Vargas
A administração pública burocrática foi adotada em substituição à administração patrimonialista, segundo a qual não havia separação entre a res publica e a res privada.
O capitalismo, a organização burocrática e a ciência moderna constituem formas de racionalidade que se conformam com os ideais da reforma protestante.
O modelo burocrático de administração separa o político e o administrativo.
O controle dos abusos contra o patrimônio público é uma das características almejadas pela administração pública burocrática.
A burocracia é RÍGIDA, não combina com flexibilidade.
A Reforma de 30 foi a primeira tentativa de implantar o modelo burocrático no Brasil.
Quem governava em 1930? Isso mesmo, Vargas.
Que órgão foi criado para realizar essa reforma? Sim, o DASP!
A instituição do Decreto-lei n.° 200/1967 foi um esforço do governo da época para racionalizar os processos, garantir a implantação do modelo burocrático e descentralizar a administração pública.
Os princípios da administração pública BUROCRÁTICA, surgida no INÍCIO do século XX, incluem o combate ao nepotismo e à corrupção, por meio do controle rígido dos processos organizacionais e dos procedimentos operacionais, modo mais seguro de combatê-los.
Segundo Max Weber, a organização burocrática viabiliza uma forma de dominação racional, que possibilita o exercício da autoridade e a obediência com precisão, continuidade e disciplina.
A criação das primeiras carreiras administrativas na administração pública e a busca pela adoção do concurso como forma de acesso ao serviço público são características do modelo de administração burocrática, implantado na década de 30 do século passado.
O modelo burocrático, que é caracterizado pela especialização, hierarquia e racionalidade, busca evitar privilégios na administração pública.
Um gestor público que adota práticas de gestão autorreferidas, com foco na gestão de processos e com racionalidade absoluta, emprega princípios típicos da administração pública burocrática.
O poder racional-legal, representado por princípios como impessoalidade e formalismo, é característico de um Estado que segue um modelo burocrático.
-mecanismos rígidos de controle a priori, ênfase nos meios(processos e procedimentos);
-Separação do público e privado;
-Combate à corrupção;
-Combate ao nepotismo.
Administração Gerencial = flexível
Administração Burocrática = Rígida
GERENCIAL ou nova administração publica
O modelo de administração pública gerencial respondeu à expansão das funções econômicas e sociais da sociedade com uma proposta de diminuição do tamanho do Estado.
A reforma gerencial no Brasil, nos moldes propostos pelo new public management, está referenciada, no plano federal, no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado.
São princípios típicos da administração pública gerencial delegação de poderes, descentralização e horizontalização de estruturas.
Um gestor público decidiu que irá promover mudanças nas práticas de gestão da organização onde trabalha, adotando como princípios a substituição de normas por incentivos, a delegação de autoridade para agentes, a elaboração de orçamentos com base em resultados e a tomada de medidas de desempenho baseadas na percepção dos cidadãos quanto à qualidade da organização.
Na administração gerencial, a flexibilização de procedimentos não impacta em retirar alguns aspectos da burocracia que fortalecem os resultados da administração, como a impessoalidade, o treinamento, a admissão segundo critérios de mérito, carreiras organizadas, etc.
Todos esses princípios continuam válidos na administração gerencial.
O novo gerencialismo ou nova Administração Pública surge primeiro na EUROPA como resposta do Estado à crise econômica mundial, que pôs fim à 'era de prosperidade" dos países capitalistas (crises de petróleo de 73 e 79, e a estagnação econômica das nações europeias e dos EUA)....
O modelo gerencial da administração pública é dinamizado por meio da concessão de liberdade gerencial aos gestores públicos, aspecto essencial para que seja garantida a cobrança de resultados e para o estabelecimento de metas e condições de accountability.
· Foco nos resultados;
· Eficiência e eficácia;
· Redução de custos;
· Autonomia dos administradores;
· Descentralização;
· Controle dos resultados – (controle a posteriori) 
CLIENTELISMO E CORPORATIVISMO
O clientelismo caracteriza-se por ser, fundamentalmente, um sistema de controle de fluxo de recursos materiais e de intermediação de interesses com base em relações pessoais de troca generalizada.
O clientelismo consiste em um tipo de sistema em que os agentes políticos concedem benefícios públicos em troca de apoio político.
O clientelismo e o corporativismo são padrões institucionalizados de relações que estruturam os laços entre sociedade e Estado no Brasil. O clientelismo, que faz parte da tradição política secular brasileira, está associado ao patrimonialismo e ao fisiologismo. O corporativismo emergiu nos anos 30, sob o governo de Getúlio Vargas. Essas características passaram, então, a inter-relacionar-se, e constituem instrumentos de legitimação política.
2- EVOLUÇÃO HISTÓRICA
A estruturação da máquina administrativa no Brasil reflete a forte tradição municipalista do país, cujo ímpeto descentralizante se manifesta, na Constituição de 1988, reforçado pela longa duração do período transcorrido entre 1964e 1985, marcadamente caracterizado pela associação entre autoritarismo e centralização.
Entre meados do século XIX até 1930, período antecedente ao governo de Getúlio Vargas, a administração pública brasileira apresentava-se notoriamente patrimonialista, com Estado oligárquico e uma sociedade mercantil e senhorial.
1930------ Entre as reformas administrativas já empreendidas na gestão pública brasileira, destaca-se aquela voltada à burocratização do Estado à luz dos preceitos weberianos e que adotou critérios de mérito profissional para a seleção de pessoal. Essa reforma corresponde à modernização administrativa proposta por Getúlio Vargas na década de 1930.
1936--- DASPprevisto em lei
1938---- Criação da DASP
Os principais objetivos do DASP podem ser assim resumidos:Centralizar e reorganizar a administração pública mediante ampla reforma;definir política para gestão de pessoal;e racionalizar métodos,procedimentos e processos da administração em geral.Num sentido mais amplo,o objetivo era combater as práticas patrimonialistas de gestão.
O Departamento Administrativo do Serviço Público foi o primeiro órgão da estrutura administrativa brasileira ao qual se atribuiu a responsabilidade de diminuir a ineficiência do serviço público e reorganizar a administração pública.
JK---- Os grupos executivos e o Conselho de Desenvolvimento, criados na Era JK, constituíam estruturas paralelas à burocracia tradicional e atuavam na linha de formulação política, paralelamente às atividades de rotina. O Programa de Metas exigia estruturas flexíveis, não-burocráticas, e uma capacidade de coordenação dos esforços de planejamento.
1967 ----- A Reforma Desenvolvimentista de 1967 buscou criar o serviço público profissional, competente e livre das amarras da burocracia, desenvolvendo sistemas e estruturas voltadas ao planejamento e à gestão do Estado.
A reforma do Estado orientada pela expansão da administração indireta como forma de flexibilizar a administração, é fundamentalmente identificada com o(a) Decreto-lei n.º 200/1967
No decreto lei 200 /67 de cateter GERENCIAL já estabelecia penalidades...como multas
A reforma administrativa no Brasil, realizada por meio do Decreto-Lei n. o 200/1967, representou um avanço em relação à tentativa de romper com a rigidez burocrática, podendo ser entendida como a primeira experiência de implantação da administração gerencial no país
a reforma que estabeleceu maior clareza na distinção entre a administração direta e a administração indireta, dando mais autonomia de gestão às autarquias, fundações e empresas públicas foi a Reforma Desenvolvimentista de 1967, que foi realizada pelo Decreto-Lei 200/67.
A reforma administrativa que transferiu atividades para autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, como uma estratégia de superação da rigidez burocrática, foi realizada no século passado, no fim da década de 60, por meio do Decreto-lei n.º 200/1967.
1995------PDRAE- De acordo com o Plano Diretor da Reforma do Aparelho de Estado, um dos fatores para a crise do Estado é o esgotamento da estratégia estatizante de intervenção do Estado. Nos países desenvolvidos, essa estratégia estatizante é simbolizada pelo Estado do bem-estar social.
Na PDRAE - o Estado reduz seu papel de executor ou prestador direto de serviços, mantendo-se entretanto no papel de regulador e provedor ou promotor destes.
Antes da PDRAE - Com a diminuição da amplitude de remuneração de funcionários públicos concursados, a motivação desses funcionários passou a ser, cada vez mais, a ocupação de cargos de comissão.
A Emenda Constitucional n° 19 inseriu mais um princípio constitucional, o da eficiência
De acordo com o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado de 1995, o escopo da reforma do aparelho do Estado é mais restrito do que o da reforma do Estado: enquanto o primeiro está voltado para a eficiência da administração pública, orientando-a para a cidadania, o segundo é um projeto amplo relacionado às várias áreas do governo e ao conjunto da sociedade brasileira.
O PDRAE tem por objetivo descentralizar as atividades do setor de prestação de serviços não exclusivos.
 O objetivo do PDRAE era reduzir o poder do estado como executor de produção de bens e serviços.
 A implementação de políticas públicas de maneira eficiente caracteriza o aumento da governança.
O porquê de a Constituição ter sido vista como um retrocesso burocrático para a Administração Pública. Bresser-Pereira(1995) indica quais os fatores que fazem com que a Constituição de 1988 represente um retrocesso burocrático sem precedentes:
a) As empresas estatais passaram a seguir praticamente as mesmas regras burocráticas e rígidas adotadas pela Administração Direta.
b) Perda de autonomia do Poder Executivo para estruturar os órgãos públicos.
c) Obrigatoriedade do regime jurídico único para os servidores civis
d) Retirou a flexibilidade operacional da administração indireta ao atribuir às fundações e autarquias públicas normas idênticas as que regem a administração direta.
Nova gestão pública----- Implementado no governo Lula
PDRAE-------------- Implementado no governo FHC
No Brasil, a nova administração pública iniciou-se com a proposta de redução do tamanho do Estado e migrou para a proposta de reforma das instituições.
3- GOVERNAÇA, GOVERNABILIDADE E ACCONTABILITY
GOVERNANÇA
A governança no setor público pode ser analisada sob as seguintes perspectivas: sociedade e Estado; entes federativos, esferas de poder e políticas públicas; órgãos e entidades; e atividades intraorganizacionais.
A governança no setor público pode ser analisada sob 4 perspectivas: - sociedade e Estado;- entes federativos, esferas de poder e políticas públicas;- órgãos e entidades; e- atividades intraorganizacionais.
A estrutura de governança deve ser independente de seus executivos.
Na estrutura de um ciclo de governança na gestão pública, o elemento voltado à realização dos objetivos organizacionais por meio da estruturação e do desenvolvimento de processos é denominado administração.
A governança na gestão pública envolve o gerenciamento de recursos humanos, econômicos e sociais com o propósito de gerar desenvolvimento.
GOVERNANÇA diz respeito à execução e gestão da coisa pública com incentivo à accountability (dever de prestar contas).
Já a estrutura do Poder Executivo está mais ligada a outro conceito, de governança. Desta forma, a estrutura deste poder deve estar adequada aos seus objetivos, de modo que os recursos financeiros, materiais e de pessoal sejam bem aproveitados.
GOVERNABILIDADE
 Os conflitos de interesses são aspectos da governabilidade:
Governabilidade e Governança não são sinônimos. Governabilidade: legitimidade para governar. Governança: capacidade para implementar políticas públicas.
Governança --> gestão;
Governabilidade --> poder.
A governabilidade diz respeito às condições sistêmicas e institucionais sob as quais se dá o exercício do poder, tais como as características do sistema político, a forma de governo, as relações entre os poderes e o sistema de intermediação de interesses.
 o critério da Gestão Pública que examina a governança e a governabilidade da organização, incluindo os aspectos relativos à transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. Liderança.
Os altos níveis de desigualdades sociais, a economia informal e o grau de heterogeneidade do sistema econômico, entre outros aspectos, minimizam a acumulação de poder pela via dos pactos sociais, de modo a garantir a governabilidade.
A transparência na gestão pública inclui a divulgação de informações relativas a despesas de viagens pagas a servidores públicos, inclusive a colaboradores eventuais, em viagens no interesse da administração.
relação de LEGITIMIDADE se refere à GOVERNABILI=DADE;
ACCONTABILITY
Na administração pública, o termo accountability inclui a obrigação de os agentes públicos prestarem contas, a utilização de boas práticas de gestão e a responsabilização pelos atos e resultados decorrentes da utilização de recursos públicos.A visão de administração pública, em accountability, está diretamente ligada à descentralização de responsabilidades.
Obriga à prestação de contas e à responsabilização pelos resultados decorrentes da utilização dos recursos públicos.
a relação de accountability estabelece que o administrado pode e deve exigir transparência dos administradores, que começa na publicidade, mas não se extingue nela.
 accountability governamental.  prioriza a promoção da cidadania, com base nos meios eletrônicos.
 O governo eletrônico associa-se ao conceito de accountability, por proporcionar transparência aos atos do governo e publicidade às informações governamentais.
Accountability consiste no dever do ESTADO EM SER TRANSPARENTE, possibilitando ao cidadão realizar o controle social da administração pública.
Trata-se de um mecanismo institucional por meio do qual os governantes são constrangidos a responder, ininterruptamente, por seus atos ou omissões à sociedade.
- Accountability horizontal: ocorre por meio do controle e fiscalização mútua existente entre os poderes (sistema de freios e contrapesos), ou então entre os órgãos. Ou seja, está relacionada à prestação de contas que ocorre quando um dos poderes fiscaliza o outro (Congresso Nacional fiscaliza as contas do Presidente da República, por exemplo), ou quando um órgão fiscaliza o outro (Controladoria Geral da União fiscaliza um outro órgão do poder executivo federal, por exemplo). Outro exemplo de Accountability horizontal é o controle exercido pela administração direta sobre a indireta e o processo de impeachment do presidente da República. (LETRA -B)
A accountability horizontal implica a existência de agências e instituições estatais possuidoras de poder legal e de fato para realizar ações que vão desde a supervisão de rotina até sanções legais contra atos delituosos de seus congêneres do Estado.
- Accountability vertical: ocorre quando os cidadãos controlam as ações dos governantes por meio do referendo, do plebiscito, do voto, ou então mediante o exercício do controle social.
- Accountability societal (ou social): Esse tipo de accountability está relacionado ao controle exercido pelas diversas entidades sociais como associações, sindicados, ONG´s, mídia, as quais investigam e denunciam os abusos cometidos e cobram responsabilização.
4- GOVERNO ELETRONICO E TRANSPARENCIA
Governos em todo o mundo utilizam as tecnologias da informação e comunicação (TIC), em especial a Internet, para serviços, transações, disponibilização de informações, entre outras aplicações. No Brasil, já existem experiências em todos os níveis de governo no uso das TIC para melhorar o acesso às informações públicas. No que se refere ao assunto tratado, é correto afirmar que, na utilização das TIC, o principal desafio para alcançar a combinação ideal dos princípios de eficiência, transparência e accountability consiste em construir indicadores de transparência da gestão pública e transformar essas informações em medidas compreensíveis para o cidadão.
A Lei de Acesso à Informação obriga todos os municípios com até dez mil habitantes a divulgar informações relativas à execução orçamentária e financeira.
A governança eletrônica/digital utiliza a forma de "redes", que permitem mais participação dos cidadãos no meio público, assim como na luta pela solução e atendimento de demandas locais.
Controle e participação social podem ocorrer tanto no planejamento quanto na execução das ações de governo.
A transparência, referente à possibilidade de acesso do cidadão às informações governamentais, é um elemento essencial para o controle do aparelho do Estado pela sociedade.
A política de governo eletrônico está baseada em normas que priorizam a cidadania. Assinale a alternativa que apresenta os fundamentos dessas normas. Eficiência da gestão interna, integração com parceiros e fornecedores e atendimento aos cidadãos.
Participação cidadã, melhoria do gerenciamento interno do Estado e integração com parceiros e fornecedores são pressupostos que fundamentam as ações do programa de governo eletrônico.
https://www.gov.br/governodigital/pt-br/estrategia-de-governanca-digital/do-eletronico-ao-digital
Diversas políticas e iniciativas foram realizadas até 2016, mas com a publicação da Estratégia de Governança Digital (EGD), foi implantado um novo paradigma de gestão pública e das relações entre o Estado brasileiro e a Sociedade. Desburocratização, modernização do Estado, simplificação de processos, melhoria no acesso à informação pública, transparência, melhoria nos atendimentos e racionalização de gastos públicos são alguns avanços que a política de governança eletrônica e digital proporcionaram.
Atualmente, o Brasil comemora os avanços em relação à utilização das novas tecnologias nas relações do Estado e Sociedade. Em 2019, a transformação digital dos serviços públicos ocorreu num ritmo mais acelerado e mediante o esforço conjunto do governo, mais de 500 serviços públicos digitais foram entregues à população brasileira. 
DECRETO Nº 10.332, DE 28 DE ABRIL DE 2020 ---------------Institui a Estratégia de Governo Digital para o período de 2020 a 2022, no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional e dá outras providências.
A gestão do Estado moderno prevê foco no cidadão, o que significa oferecer transparência e sistemas personalizados.
Os serviços relacionados ao imposto de renda de pessoa física e ao Portal Empresa Simples estão entre as iniciativas de governo eletrônico mais relevantes e inovadoras dos últimos anos, segundo os seus gestores estratégicos.
Segundo a Estratégia de Governança Digital do governo federal, serviço público digital é o serviço público cuja prestação ocorre por meio eletrônico, sem necessidade de atendimento presencial.
As organizações formais modernas, objeto fundamental da Administração Pública, possuem características comuns. Assinale a opção que apresenta apenas características das organizações formais modernas. Especialização e distribuição de autoridade.
Batista et al. (2010), ao proporem o Modelo de GC para a administração pública, identificaram que a mobilização sistemática do conhecimento nas organizações públicas requer, no mínimo, cinco atividades principais: identificar, criar, armazenar, compartilhar e aplicar. O conhecimento agrega valor apenas quando é: aplicado nos processos de apoio e finalísticos, melhorando os produtos e serviços da organização pública.
Governo eletrônico corresponde a um aparato de funções colocadas a serviço da população por meio das TICs para dar mais transparência e eficiência à gestão.
Cada órgão público exige uma infraestrutura tecnológica diferente e não padronizada.

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