Contabilidade Gerencial

Prévia do material em texto

Contabilidade Gerencial X Contabilidade de Custos
A contabilidade Gerencial é um processo com a finalidade de produzir estratégicas, econômicas e de gestão das operações, de custos e das demais atividades organizacionais que ocorrem na empresa. Todas essas ferramentas são usadas para a tomada de decisão.
O Processo da Contabilidade Gerencial deverá ser obtido através do processamento, da coleta de dados e informações que serão armazenadas e processadas no sistema de informação da empresa.
Para a contabilidade gerencial, o fornecimento de relatórios a usuários externos relaciona-se a pessoas ou empresas que não participam da organização e que possuem a necessidade de conhece-la por motivos específicos. A contabilidade gerencial gera informações destinadas ao usuário interno, portanto, deve-se distinguir três classes de participantes, diretamente envolvidos no processo: os processadores da informação, o publico em geral e os estudiosos.
Na contabilidade Gerencial, ganha destaque uma ferramenta chamada Consolidação de Balanços, onde empresas distintas pertencentes ao mesmo grupo econômico aglutinam seus patrimônios e os resultados, para apresentar resultados como se fossem uma única empresa.
Dentre os vários instrumentos de análise destacamos a: Analise Vertical e a Analise Horizontal.
A Análise Vertical é aquela por meio do qual comparamos cada um dos componentes de um grupo de contas e relação ao total desse grupo, evidenciando a porcentagem de participação de cada conta em relação ao total do grupo, ou seja, elaboramos uma comparação dos elementos patrimoniais e o resultado utilizando-se os dados de um único exercício, exemplo: uma analise percentual linha a linha do demonstrativo de resultados em relação a receita operacional bruta.
A Análise Horizontal é aquela por meio do qual comparamos da esquerda para a direita a evolução dos valores ocorridos em um determinado período.
O Mark-up é um índice aplicado sobre o custo de um bem ou serviço para a formação do preço de venda que tem por finalidade cobrir os tributos incidentes sobre as vendas, as despesas operacionais fixas e variáveis, os custos fixos e variáveis de produção e a margem desejada de lucratividade.
Ponto de Equilíbrio:É um conceito que está relacionado com o volume mínimo de operações comerciais necessárias para a cobertura dos custos e despesas do mesmo período. É o volume de vendas onde não há lucro nem prejuízo, ou seja, no qual os gastos totais são iguais às receitas totais. 
Margem de Segurança: É a quantia ou índice que excede as vendas necessárias para obtenção do Ponto de Equilíbrio. A margem de segurança representa o volume, o valor ou o índice que as vendas normais podem reduzir até que atinjam ao limite mínimo para cobrir os gastos (Ponto de Equilíbrio), 
Grau de Alavancagem Total ou Combinada, é o índice que relaciona o aumento percentual nos lucros com o aumento percentual na quantidade vendida.
Contabilidade de Custos
A contabilidade de Custos permite avaliar os custos unitários de produção, conseqüentemente e fixar os preços de venda.
Para as empresas Industriais os custos que estão incorporados nos produtos acabados são reconhecidos como despesa no momento em que são vendidos.
A utilização dos dados contabilidade de custos para a tomada de decisão podem ser muito úteis ao administrador, dentre elas destaca-se:
Se a capacidade da fabrica é suficiente para atender a todos os pedidos dos clientes;
Qual produto ou linha de produtos de ser cortado (deixado de fabricar)
Como fixar o preço de venda de um produto;
Se deve continuar comprando matéria-prima de terceiros ou interessa fabrica-los na empresa.
Custeio por absorção ou custeio pleno consiste na apropriação de todos os custos, sejam eles fixos ou variáveis a produção no período, ele é adotado pela contabilidade financeira e é valido para a elaboração do Balanço Patrimonial ( apresenta a situação patrimonial em determinada data) e da Demonstração do Resultado do Exercício ( demonstra os resultados lucro/prejuízo do período).
A analise dos Demonstrativos contábeis proporciona condições ao administrador de visualizar:
Se os resultados são positivos ou negativos
Se a empresa merece credito
Se a empresa esta sendo bem ou mal administrada
Se a gestão é eficiente ou ineficiente.
Para que possamos apurar a margem de contribuição de uma empresa é necessário separar os custos fixos dos custos variáveis.
Terminologia:
Encontramos dentre os diversos usuários da Contabilidade uma dificuldade muito grande em entender a terminologia adotada no processo de implantação de um sistema de custos.
Curiosamente notamos, por vezes, que administradores com mais ou menos experiência, com mais ou menos grau de instrução, com mais ou menos grau de especialização, confundem-se com as nomenclaturas adotadas, pois é muito comum a existência de nomes diferentes para um mesmo conceito e de conceitos diferentes para um mesmo nome.
Neste sentido procuramos demonstrar as diferentes definições dadas as terminologias mais comuns encontradas na Contabilidade de Custos. Para isto utilizamos as definições adotadas pelo professor Eliseu Martins em seu livro Contabilidade de Custos, por julgarmos as mais coerentes e de fácil interpretação:
Gasto: sacrifício financeiro com que a entidade (empresa) arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).
Exemplos: Gasto com aquisição de mercadorias para revenda; Gastos com energia elétrica; Gastos com aluguel; Gastos com aquisição de maquinas e equipamentos, etc.
Investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s).
Exemplos: Aquisição de móveis e utensílios; Aquisição de matéria-prima; Aquisição de veículos.
Custo: gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.
Exemplos: Salário dos empregados da produção; Matéria-Prima utilizada na fabricação dos produtos (requisitada do item estoque, até o momento era um investimento, estava ativada), Depreciação de equipamentos da fábrica; Seguros da fabrica.
Despesa: bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.
Exemplos: Salários e encargos da equipe de vendas, Energia Elétrica do escritório, Conta Telefônica do escritório e Equipe de vendas.
Desembolso: saída de caixa para atender a aquisição de um bem ou serviço, ele pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada ou não do gasto.
Exemplos: Pagamento de energia elétrica, Pagamento de prêmios de seguro; Pagamento de fretes; Pagamento de compra realizada a prazo.
Perda: valores de alta ou baixa relevância, anormalidade e involuntário.
Exemplo: Perdas anormais de matéria-prima na fabricação de um produto, incêndio, tempo do pessoal em greve (remunerado), deterioração do estoque de matéria-prima por enchente.
Sem dúvida existem ainda muitas outras terminologias que demonstraremos em momentos oportunos. Cabe ainda explicitarmos alguns conceitos que serão importantes na continuidade destes comentários:
Custo direto: refere-se àquele gasto que pode ser diretamente relacionado ao produto. 
Exemplo: matéria-prima, mão-de-obra direta.
Custo indireto: refere-se àqueles gastos que se enquadram como custo, porém não podem ser diretamente relacionados com o produto.
Exemplo: iluminação de fábrica, pois são várias as linhas de produção e em muitas oportunidades a iluminação de uma área é composição de mais de um produto que por ali passou no processo produtivo.
Custo variável: é aquele gasto que varia conforme o consumo do bem ou serviço que está sendo utilizado na produção
Exemplo: matéria-prima, mão-de-obra direta.
Custo fixo: é aquele gasto que não sofre alteração em relação ao nível de produção ou que a sua variação independe do nível de produção.
Exemplo: aluguel do prédio da fábrica, energia utilizada na iluminação do prédio.
BUDGET – SignificaOrçamento. Refere-se a uma relação de receitas e despesas previstas num plano de contas com abrangência anual.
Custo de oportunidade
O custo de oportunidade é um termo usado em economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada
Exemplo: Um estudante da Faculdade Estácio de Sá optou por sair do seu emprego que ganhava R$ 1.000,00 ( Já sem os descontos de previdência), por mês para fazer um curso no Exterior por 2 meses. Neste caso o custo de oportunidade deste estudante será de R$ 2.000,00 ( R$ 1.000,00 do seu salário X 2 meses).
�PAGE �
�PAGE �2�