Buscar

RESUMO ANATOMIA INTERNA ENDO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESUMO DO CAPÍTULO SETE.
ANATOMIA INTERNA.
(Faça um resumo do capítulo de anatomia e acesso (Endodontia: Biologia e Técnica – capítulo 7) de, no mínimo, 5 páginas, com imagens e descrições.)
Métodos de Estudo da Anatomia do Sistema de Canais Radiculares (SCR)
Métodos Convencionais 
Antes do século XIX os dados obtidos eram apenas referentes à anatomia externa dos dentes, pois a único método de análise era o da simples observação. Após esse século, uma sequência de pesquisadores fez avanço em relação a endodontia, como por exemplo o Gyorgy Carabelli que foi o primeiro a descrever detalhadamente o número e localização dos canais radiculares de todos os grupos de dentes. Anos depois a metodologia de analise predominante era o estudo da anatomia interna baseada no seccionamento e observação dos dentes, exemplos de pesquisadores que utilizaram esse método foram o Muhlreiter que publicou o primeiro estudo sistemático sobre a anatomia do canal radicular (seccionou os dentes em diferentes planos) e em 1894 o Alfreed Gysi publicou uma coleção microfotografrias em que secções histológicas de dentes humanos demonstravam a complexidade do SCR.
Em 1908 o método para obter o modelo da anatomia do dente interno foi modificado por Fischer, para estudar as ramificações do canal principal ele injetou uma solução de celuloide dissolvida em acetona, que após o endurecimento e a descalcificação do dente, possibilitava a obtenção de réplicas da porção apical do SCR. Posteriormente o método foi aperfeiçoado e a anatomia interna foi replicada a partir da injeção de parafina e silicone pois o método anterior era frágil e fraturava-se.
Um dos principais marcos no estudo foi as pesquisas de Walter Hess, a partir da injeção de borracha líquida no interior da cavidade pulpar e sua posterior vulcanização, os dentes eram desmineralizados e modelos tridimensionais dos canais obtidos, ele concluiu então que os canais radiculares reproduziam a forma externa da raiz (a forma e o número eram determinadas pelas paredes dentinárias e influenciadas pela idade; os dentes frequentemente diferiam quanto ao número de ramificações apicais; e que canais laterais poderiam ser encontrados em todos os dentes).
Prinz utilizou no estudo da anatomia do canal radicular o processo de diafanização (torna órgãos translúcidos), ele tornou transparentes os tecidos duros dos dentes o que possibilitou a visualização dos canais radiculares por meio de injeção de materiais fluidos (liga fundida de Wood, corantes ou gelatina associada a um corante).
Apesar da importância desses estudos e serem relativamente fáceis de executar eles apresentam algumas limitações importantes, como os métodos radiográficos e de secção dos dentes fornecerem apenas uma imagem bidimensional; os cortes seriados são de difíceis de preparar podendo haver perda ou alterações das características morfológicas do canal durante o processo de descalcificação; as técnicas de modelagem por meio de injeção de diferentes materiais não refletem com precisão a morfologia do canal, além de não permitir a analise tridimensional da anatomia interna e externa simultaneamente; a injeção de metal fundido sob pressão podem ocasionar microfraturas que poderiam ser confundidas com ramificações naturais do canal.
Métodos Computacionais
Mayo foi o primeiro a introduzir na Endodontia o método computacional como ferramenta de pesquisa para avaliar o SCR, onde adaptou uma técnica que permitiu a gerações de modelos tridimensionais. Apesar de observado significativa discrepância dos resultados obtidos o método foi considerado promissor e aperfeiçoado posteriormente.
Beritti anos depois apresentou uma nova proposta de analise tridimensional, utilizou recursos computacionais onde as imagens de cinco secções transversais mesial de primeiros molares em intervalos de 1mm foram sobrepostas, alinhadas e interpoladas. Obtendo-se os moldes tridimensionais da raiz e dos canais. Ao passar dos anos esse método foi aperfeiçoado e apesar de ser um avanço comparado aos métodos tradicionais, é considerada uma abordagem destrutiva, pois a espessura das secções transversais e a perda de material durante o procedimento influenciava os resultados.
Tachibana e Matsumoto foram os primeiros a avaliar a viabilidade da tomografia computadorizada, eles concluíram que, em razão do alto custo, tempo excessivo necessária e baixa resolução espacial gerava imagens imprecisas para análise, tendo utilidade limitada em Endodontia.
Microtomografia Computadorizada 
É um dispositivo de alta resolução, em pixels, ideal para o estudo de SCR. O aparato é menor que os aparelhos de tomografia médica, sendo indicado para avaliação de pequenos objetos. Atualmente, a micro-TC é considerada a ferramenta de pesquisa mais importante no estudo da anatomia interna dos dentes.
Esse método utiliza raios-X para criar secções transversais de um objeto que podem ser usadas para gerar modelos tridimensionais de forma não destrutiva. 
Em um estudo utilizando a micro-TC foi avaliado as diferentes configurações do SCR na raiz mesiovestibular dos primeiros molares superiores, em pré-molares e molares inferiores com três raízes, em molares superiores com duas raízes palatinas, em caninos e pré-molares inferiores birradiculares, em pré-molares inferiores e molares com canais em forma de C, em dentes apresentando sulcos radiculares e istmos.
Nos estudos convencionais as formas bi e tridimensionais do canal radicular são classificadas qualitativamente como arredondada, achatada, oval, irregular, cônica, cilíndrica etc. Apesar de fácil classificação geram resultados imprecisos.
A utilização do micro-TC utiliza algoritmos na avaliação das imagens obtidas, como o fator de forma, a circularidade e o structuree model index (SMI), possibilitam a descrição matemática da forma e da convexidade do canal radicular e ainda permite o cálculo preciso do volume e da área de superfície do canal.
Anatomia da Cavidade Pulpar.
A cavidade é considerada como um espaço que abriga a polpa dentária, estando normalmente situada na porção central dos dentes.
 A porção coronária da cavidade pulpar é facilmente identificada nos dentes multirradiculares, mas em relação aos dentes de canal únicos, seu limite com a porção radicular não é nítido, uma vez que há uma continuidade natural entre eles.
A câmara pulpar é uma cavidade única, geralmente volumosa, que aloja a polpa coronária e ocupa internamente o centro da coroa que se assemelha-se em forma a superfície externa do dente. 
Dentes anteriores: câmara pulpar contígua ao canal radicular 
Dentes posteriores: apresenta o formato de um prisma quadrangular irregular com seis lados (teto que é concavo e pode apresentar reentrâncias, assoalho que apresenta as entradas dos canais, orifícios, aberturas que conectam a câmara pulpar aos canais radiculares, especialmente em dentes com múltiplos canais e as quatros paredes axiais).
A redução progressiva do volume da câmara pulpar altera a sua configuração original, chegando até bloquear os orifícios dos canais radiculares, é causada pelo avanço da idade, formação de calcificações distróficas, nódulos pulares ou outros processos degenerativos.
Também podem ocorrer a presença de canais acessórios, relacionadas as manifestações clinicopatológicas observadas como rarefações ósseas envolvendo estruturas periodontais na região de furca de dentes multirradiculares, que atingem o ligamento periodontal, a partir da câmara pulpar, na região de furca de dentes multirradiculares, canais cavointerradiculares. Vertucci e Willians observaram a presença de um único canal cavointerradicular em 36% dos primeiros molares superiores, em 12% dos segundos molares superiores, em 32% dos primeiros molares inferiores e em 24% dos segundos molares inferiores. Estudos recentes com micro-TC demonstraram a presença de canais cavointerradiculares em pré-molares inferiores com três raízes e caninos inferiores birradiculares.
Leis por Krasner e Rankow para auxiliar na localização dos orifícios dos canais radiculares, a partir das característicasmorfológicas da câmara pulpar.
1. Leis de centralidade e concentricidade (ao nível da junção cemente-esmalte)
- O assoalho pulpar está sempre localizado no centro do dente.
- As paredes da câmara são sempre concêntricas em relação á superfícies externa do dente.
- A distância das superfícies externa da coroa a parede da câmara é a mesma em toda a circunferência do dente.
2. Leis da simetria dos orifícios dos canais ( com exceção dos molares superiores).
- Estão equidistantes de uma linha média imaginaria que atravessa o dente no sentido mesio-distal. 
- Estão alinhados a uma reta imaginaria que passa perpendicularmente a esta linha mesio-distal.
3. Lei da mudança de cor 
- A cor do assoalho pulpar é sempre mais escura que a das paredes e do teto.
4. Lei da localização. Os orifícios estão sempre localizados.
- Na junção das paredes com assoalho pulpar.
- Nos ângulos da junção entre o assoalho e as paredes da câmara.
- No término das linhas de fusão do desenvolvimento radicular.
O canal radicular é a parta da cavidade pulpar localizada na porção radicular do dente, onde se afunila progressivamente em direção ao ápice, seguindo o contorno externo da raiz. Podendo ser dividido em três porções ou terços denominados cervical, médio e apical. Dificilmente apresentam secção arredondada, excetuando-se nas proximidades do ápice radicular. Geralmente são achatados ou ovais no sentido mesiodistal ou vestibulolingual, acompanhando a direção das raízes.
Configurações do SCR Junto com o diagnóstico e o plano de tratamento, o conhecimento da morfologia do canal radicular e suas variações mais frequentes é um requisito básico para o sucesso do tratamento endodôntico. 70 Weine 49, 167 observou que o SCR em uma única raiz poderia variar e ser classificado em quatro tipos:
 • Tipo I: um canal se estende da câmara pulpar ao ápice (configuração 1). 
• Tipo II: dois canais distintos deixam a câmara pulpar, mas convergem perto do ápice para formar um canal radicular (configuração 2-1).
 • Tipo III: dois canais distintos se estendem da câmara pulpar ao ápice (configuração 2).
 • Tipo IV: um canal deixa a câmara pulpar e se divide perto do ápice em dois canais distintos (configuração 1-2). Vertucci et al., 161 por sua vez, verificaram maior complexidade do SCR a partir do estudo da anatomia interna de 200 pré-molares superiores, identificando oito diferentes tipos:
• Tipo I: um canal se estende da câmara pulpar ao ápice (configuração 1). 
• Tipo II: dois canais distintos deixam a câmara pulpar, mas convergem perto do ápice para formar um canal radicular (configuração 2-1).
 • Tipo III: um canal deixa a câmara pulpar e se divide em dois no corpo da raiz; então, os dois se fundem para formar um canal (configuração 1-2-1). 
• Tipo IV: dois canais distintos se estendem da câmara pulpar ao ápice (configuração 2)
. • Tipo V: um canal deixa a câmara pulpar e se divide, próximo ao ápice, em dois canais distintos (configuração 1-2). 
• Tipo VI: dois canais distintos deixam a câmara pulpar, fundem-se no corpo da raiz e se dividem novamente em dois canais próximo ao ápice (configuração 2-1-2). 
• Tipo VII: um canal deixa a câmara pulpar e se divide em dois, que então se fundem, no corpo da raiz, e se divide novamente em dois canais distintos próximos ao ápice (configuração 1-2- 1-2). 
• Tipo VIII: três canais distintos que se estendem da câmara pulpar ao ápice (configuração 3). Apesar do detalhamento destas classificações, com o passar do tempo, outros tipos de configurações do SCR em uma mesma raiz foram relatados em diferentes grupos raciais
Canais acessórios são ramificações diminutas que o comunicam á superfície externa da raiz em um determinado grupo dentário. Ele é composto de tecido conjuntivo e vasos, sendo formados pelo entrelaçamento de vasos de origem periodontal no epitélio da bainha epitelial de Hertwig durante o processo de calcificação radicular. São canais significativos por servirem de via de passagem de irritantes, principalmente da polpa necrótica para o periodonto, sendo difíceis de acessar, limpar, descontaminar e obturar quando o tratamento endodôntico é idicado.
Canal lateral: quando o canal acessório está localizado no terço cervical ou médio da raiz, geralmente estendendo-se horizontalmente a partir do espaço do canal principal.
Os estudos de prevalência de canal acessório usando micro-TC avaliaram 200 dentes anteriores inferiores evidenciando a presença de canais acessórios em 40%dos incisivos centrais, 26%dos incisivos laterais e 4%dos caninos.
Clinicamente os canais laterais não são passíveis de ser instrumentados. Desta forma, seu conteúdo só pode ser neutralizado por meio de irrigação eficaz com solução antimicrobiana com capacidade de solvência adequada. Este procedimento pode ser ainda complementado pela utilização de medicação intracanal entre sessões.
Istmos: são áreas estreitas em forma de fita, que conecta dois ou mais canais radiculares. Em estudos foi encontrado a presença de tecido necrótico e biofilme nos istmos, mesmo após o preparo químico-mecânico dos canais radiculares indicando que os métodos de desinfecção têm ação limitada nessas regiões, pois todas as técnicas de preparo geram debris que podem se acumular nestas áreas de difícil acesso.. eles podem apresentar diferentes configurações e sua prevalência depende do grupo dentário, do nível da raiz e da idade do paciente.
# Hsu e Kim classificaram os istmos em cinco tipos:
• Tipo I: dois canais sem comunicação evidente. 
• Tipo II: conexão extremamente estreita entre dois canais principais. 
• Tipo III: difere do tipo II pela presença de três canais. 
• Tipo IV: os canais principais se estendem para a área do istmo. 
• Tipo V: há uma conexão mais larga entre os dois canais principais. Usando micro-TC, Fan et al. 149 descreveram quatro diferentes configurações para os istmos na raiz mesial dos molares inferiores: 
• Tipo I (conexão em folha): conexão estreita, mas completa, existente entre os canais em toda a extensão da raiz. Às vezes, pequenas fusões de dentina podem ser observadas. 
• Tipo II (conexão dividida): conexão estreita, mas incompleta, existente entre os canais. 
• Tipo III (conexão mista): istmo incompleto presente acima e/ou abaixo de um istmo completo. 
• Tipo IV (conexão em cânula): comunicação estreita em forma de cânula entre dois canais.
Canal Radicular Apical
Corresponde a porção apical do canal principal, o forame apical e ramificações, como canais acessórios e delta apical, assumindo grande importância durante o preparo e obturação do SCR. A principal característica desta região é sua variabilidade e imprevisibilidade.
A porção apical do canal radicular que apresenta menor diâmetro e que, às vezes, coincide com a zona de união entre a dentina e o cemento, é chamada de constrição apical ou forame menor. A partir da constrição apical, o canal se amplia à medida que se aproxima do forame apical (forame maior), estrutura que separa o término do canal da superfície externa da raiz. O forame apical é a principal abertura do canal radicular na região apical através do qual os tecidos da polpa e do ligamento periodontal se comunicam e por onde penetram os vasos sanguíneos que vão suprir a polpa dentária, enquanto o ápice anatômico é a ponta ou a extremidade da raiz. O forame não apresenta formato uniforme e, na maioria dos dentes, se encontra lateralmente à superfície da raiz.
O ápice radicular pode ainda conter o delta apical, definido como múltiplas derivações do canal principal que se encontram próximas no mesmo ápice radicular 72, 173 e que originam o aparecimento de várias foraminas, em um quantitativo que pode variar de 1 a 16 em uma mesma raiz. A maior prevalência de forames múltiplos foi observada na raiz mesial dos molares inferiores (50%).
Clinicamente, a presença de configurações complexas na região apical, como a existência de múltiplos portais de saída que podem abrigar biofilme bacteriano, tecido necrótico e túbulos dentinárias infectadas, tem impacto direto no índice de sucesso do tratamento endodônticonão cirúrgico. Além disto, em caso de cirurgia, a anatomia apical pode ser alterada com a exposição de istmos. O conhecimento das direções mais frequentes da curvatura do canal radicular em sua porção apical, em cada grupo dentário, também é um fator importante na prática clínica, uma vez que diferentes protocolos de preparo químico-mecânico podem ser utilizados e iatrogenias, como transporte e perfuração, evitadas.
Para o cálculo do ângulo de curvatura, segundo Schneider, uma linha deve ser traçada no sentido do longo eixo da raiz, a partir do orifício do canal na câmara pulpar. Em seguida, uma segunda linha é traçada a partir do forame apical intersectando com a primeira no ponto onde o canal começa a se desviar. O ângulo agudo formado pelas duas retas é o ângulo de curvatura da raiz. 
Para o cálculo do raio de curvatura, segundo Pruett et al., uma linha é traçada no sentido do longo eixo da raiz a partir do orifício. Em seguida, uma segunda linha é traçada a partir do forame apical, seguindo o longo eixo da raiz no terço apical. Em razão da curvatura, há um ponto em que cada uma destas retas se desvia e sobre as quais tangencia um círculo cujo raio é definido como raio de curvatura. De acordo com estes dois parâmetros, quanto menor o raio e maior o ângulo de curvatura, mais curvo será o canal.
Inclinação dos dentes nos arcos: é um deslocamento do eixo longitudinal da raiz em relação ao da coroa. Tendo seu conhecimento implica diretamente na prática endodôntica, ligadas ao processos de acesso coronário e cirurgia apical. Cada dente se dispõe segundo uma inclinação particular de seu eixo longitudinal em ambos os arcos dentários, tanto na direção vestibulolingual (visão clínica) quanto mesiodistal (ou proximal)
Morfologia da cavidade pulpar nos grupos dentários.
É necessário que além das representações tridimensionais dos canais radiculares e de suas secções transversais, sejam acrescentados também dados morfológicos significativos, além de informações que possam auxiliar a prática clínica, incluindo as médias do comprimento dos dentes, o número de canais radiculares, a frequência de canais acessórios, a direção e o ângulo de inclinação no arco dentário, a direção apical da curvatura radicular, as variações no ângulo de curvatura do canal, o diâmetro dos canais a 1 mm do forame principal, além das anomalias de forma mais frequentes. As anomalias dentais são defeitos de formação em função de distúrbios genéticos durante a morfogênese de dentes.

Continue navegando