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* Economias de Escala e Escopo * Revisão Teoria dos Custos: custos no curto prazo e no longo prazo Economias de Escala e Escopo Fontes de Economias de Escala * Medição de custos: quais custos considerar? 0 50 0 50 --- --- --- --- 1 50 50 100 50 50 50 100 2 50 78 128 28 25 39 64 3 50 98 148 20 16,7 32,7 49,3 4 50 112 162 14 12,5 28 40,5 5 50 130 180 18 10 26 36 6 50 150 200 20 8,3 25 33,3 7 50 175 225 25 7,1 25 32,1 8 50 204 254 29 6,3 25,5 31,8 9 50 242 292 38 5,6 26,9 32,4 10 50 300 350 58 5 30 35 11 50 385 435 85 4,5 35 39,5 Nível de Custo Custo Custo Custo Custo Custo Custo produção fixo variável total marginal fixo variável total (CF) (CV) (CT) (CMg) médio médio médio (CFMe) (CVMe) (CTMe) Custos de uma empresa no curto prazo Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Medição de custos: quais custos considerar? Custo médio e custo marginal Custo marginal (CMg) é o custo de aumentar a produção em uma unidade. Dado que o custo fixo não afeta o custo marginal, este pode ser escrito da seguinte forma: Thelma - Mudei as letras 'Q', de maiúscula para minúscula. * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Medição de custos: quais custos considerar? Custo total médio (CTMe) é o custo por unidade de produção, ou a soma do custo fixo médio (CFMe) e do custo variável médio (CVMe): Custo médio e custo marginal Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Medição de custos: quais custos considerar? Custo total médio (CTMe) é o custo por unidade de produção, ou a soma do custo fixo médio (CFMe) e do custo variável médio (CVMe): Custo médio e custo marginal Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Custos no curto prazo Determinantes de custos no curto prazo A relação entre a produção e o custo pode ser exemplificada com os casos de rendimentos crescentes e decrescentes. Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Custos no curto prazo Rendimentos crescentes e custos Na presença de rendimentos crescentes, o nível de produção aumenta em relação ao insumo; logo, o custo variável e o custo total caem em relação à produção. Rendimentos decrescentes e custos Na presença de rendimentos crescentes, o nível de produção diminui em relação ao insumo; logo, o custo variável e o custo total aumentam em relação à produção. Determinantes de custos no curto prazo Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Custos no curto prazo Exemplo: suponha que a taxa de salário (w) seja fixa relativamente ao número de trabalhadores contratados. Logo: Determinantes de custos no curto prazo Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Custos no curto prazo Prosseguindo: Determinantes de custos no curto prazo Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Custos no curto prazo Prosseguindo: Determinantes de custos no curto prazo Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Custos no curto prazo Logo: …de modo que um produto marginal (PMg) baixo implica um custo marginal (CMg) elevado, e vice-versa. Determinantes de custos no curto prazo Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Custos no curto prazo Conseqüentemente (a partir da tabela): CMg inicialmente diminui devido à ocorrência de rendimentos crescentes Entre 0 e 4 unidades de produto CMg aumenta devido à ocorrência de rendimentos decrescentes Entre 5 e 11 unidades de produto Determinantes de custos no curto prazo Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Custos no curto prazo 0 50 0 50 --- --- --- --- 1 50 50 100 50 50 50 100 2 50 78 128 28 25 39 64 3 50 98 148 20 16,7 32,7 49,3 4 50 112 162 14 12,5 28 40,5 5 50 130 180 18 10 26 36 6 50 150 200 20 8,3 25 33,3 7 50 175 225 25 7,1 25 32,1 8 50 204 254 29 6,3 25,5 31,8 9 50 242 292 38 5,6 26,9 32,4 10 50 300 350 58 5 30 35 11 50 385 435 85 4,5 35 39,5 Nível de Custo Custo Custo Custo Custo Custo Custo produção fixo variável total marginal fixo variável total (CF) (CV) (CT) (CMg) médio médio médio (CFMe) (CVMe) (CTMe) Custos de uma empresa no curto prazo Thelma - Mesma tabela do slide 19. * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Custos no curto prazo Produção Custo (dólares por ano) 100 200 300 400 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 CV O custo variável aumenta com o nível de produção a uma taxa que varia, dependendo da ocorrência de rendimentos crescentes ou decrescentes. 50 O custo fixo não varia com o nível de produção Curva de custo da empresa Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Custos no curto prazo Produção (unidades/ano) Custo (dólares por ano) 25 50 75 100 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 CMg CTMe CVMe CFMe Curva de custo da empresa Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Custos no curto prazo Com relação à reta que parte da origem e tangencia a curva de custo variável: Inclinação = CVMe A inclinação da curva de CV num ponto = CMg Logo, CMg = CVMe para 7 unidades de produção (ponto A) Produção Custos 100 200 300 400 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 CF CV A CT Formatos das curvas de custo Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Custos no curto prazo Custos unitários CFMe diminui continuamente Quando CMg < CVMe ou CMg < CTMe, CVMe & CTMe diminuem Quando CMg > CVMe ou CMg > CTMe, CVMe & CTMe aumentam Formatos das curvas de custo Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Custos no curto prazo Custos unitários CMg = CVMe,CTMe nos pontos de mínimo de CVMe e CTMe O CVMe mínimo ocorre num nível de produção mais baixo que o CTMe mínimo, devido ao CF Produção (units/ano.) Custo ($ por ano) 25 50 75 100 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 CMg CTMe CVMe CFMe Formatos das curvas de custo Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Custos no longo prazo Trabalho por ano Capital por ano 25 50 75 100 150 100 50 150 300 200 Caminho de expansão de uma empresa Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazo Produção Custo (dólares por unidade de produção) Curvas de custo médio e custo marginal no longo prazo Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Economias e deseconomias de escala Economias de escala O aumento da produção é maior do que o aumento dos insumos. Deseconomias de escala O aumento da produção é menor do que o aumento dos insumos. Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazo Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Medição de economias de escala Ec = variação percentual do custo resultante de um aumento de 1% na produção. Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazo Economias e deseconomias de escala Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Medição de economias de escala Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazo Economias e deseconomias de escala Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Logo: EC < 1: CMg < CMe Economias de escala EC = 1: CMg = CMe Economias constantes de escala EC > 1: CMg > CMe Deseconomias de escala Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazo Economias e deseconomias de escala Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * * Medidas de Economias de Escala Forma prática: relacionar MC (custo marginal) com AC (custo médio) de modo que s= AC/MC Se MC > AC: deseconomias de escala (s <1) São economias expressas nos custos médios que se manifestam quando aprodução aumenta MC< AC: economias de escala ( s >1) * Medidas de Economias de Escala * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Relação entre custos no curto e longo prazos Os custos no curto e longo prazos são relevantes na determinação do tamanho ótimo da fábrica. Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazo Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazo Produção Custo (dólares por unidade de produção) Custos no longo prazo com economias e deseconomias de escala Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Qual é a curva no longo prazo da empresa? As fábricas podem mudar a escala de produção para obter diferentes níveis de produção no longo prazo. A curva de custo médio de longo prazo corresponde aos trechos das curvas de CMeCP em azul escuro, e representa o custo mínimo para qualquer nível de produção. Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazo Relação entre custos no curto e longo prazos Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * * * Curvas de Custo e Economias de Escala O formato das curvas de custo em forma de U foi questionado por vários autores de diferentes escolas Stigler.J. (Chicago) Productio and Distribution in the Short Run Florence,S. The Logic of British and American Industry Wiles,P. Prices, Costs and Output Andrews P.S. Manufacturing Business Harrod,R. (Oxford) Economic Essays Lancaster,K. Introduction to Modern Microeconomics * Curvas de Custo e Economias de Escala Stigler: Afirma que curva de custos médios variáveis de curto prazo (SAC) têm um trecho achatado (horizontal) sobre uma ampla dimensão da produção refletindo o fato que as firmas constroem plantas de forma a ter flexibilidade na sua capacidade produtiva: (reserva de capacidade) * Curvas de Custo e Economias de Escala O formato das curvas de custo de longo prazo, formato em L, também atrai grande atenção dos economistas por causa das implicações que têm sobre as economias de larga escala; A causa do aumento dos custos a longo prazo, deseconomias gerenciais e administrativas, podem ser evitadas * Por que as curvas não teriam a forma de U ? Economias Técnicas de Escala Modernas Técnicas de Gerenciamento Mas os custos não voltam a subir? Sim, perto dos níveis de plena ocupação de capacidade; mas ainda assim são insignificantes perto das modernas EE de natureza técnica de plantas industriais de grande tamanho * Definindo EE Os custos médios de uma firma podem aumentar, permanecer constantes ou reduzir-se à medida que o produto se expande Os custos médios de uma firma aumentam à medida que o produto expande: Retornos decrescentes de escala Os custos médios caem à medida que o produto se expande: Retornos crescentes de escala Se a firma desfruta de EE em todos os níveis de produção então seria eficiente que apenas uma firma produzisse para todo o mercado * Escala Mínima Eficiente (EME) Economias de escala resumem-se na EME A escala mínima eficiente refere-se ao menor nível de produto (X* ou Xmês) que pode ser produzido, a partir do qual os custos médios de LP da fábrica podem ser minimizados (é calculado em relação ao mercado como um todo) * Escala Mínima Eficiente (EME) EME pode ser apresentado em unidades de produtos ou como % do total do mercado relevante (nacional, regional ou de produto) Também pode ser expresso numa função logarítmica (curva de escala) do tipo C = a X onde C= custo médio, a e b são constantes e b é a escala * * Scherer e Ross * Fontes de Economias de Escala Economias de Escala Reais: ocorrem quando reduções de custo são justificadas pela redução na quantidade de fatores produtivos utilizados na medida em que a produção aumenta; Economias de Escala Pecuniárias: quando reduções de custo estão associadas a reduções no preço pago pelo insumo, neste caso os custos da empresas não se reduzem em função de mudanças reais nos métodos de produção; * Fontes de economias de escala reais De natureza Estática: Ganhos de Especialização; Indivisibilidade Técnica; Economia Geométrica; Economia relacionada à lei dos grandes números; De natureza dinâmica: Economias de reinício; Economias de aprendizado * 1. Ganhos de Especialização É uma das fontes mais tradicionais de EE e está associada com a possibilidade de aumento da divisão de trabalho decorrente da expansão da escala de produção: Ex. A fábrica de alfinetes citada por Adam Smith ou a produção em massa de automóveis de Henry Ford * 2. Indivisibilidade técnica Indivisibilidade técnica ocorre quando certos itens básicos do equipamento estão disponíveis apenas em número limitado de sua capacidade (para cada dimensão do equipamento haverá retornos crescentes até a sua capacidade plena de operação) * Indivisibilidade técnica Em termos práticos a existência de indivisibilidades técnicas está associada ao funcionamento completo de operação de plantas e processos Custos de operação de subconjuntos de equipamento que permitem “completar” a operação de uma planta ou de um processo Em níveis baixos de produção, parte do equipamento ficará subutilizada(maiores escalas de operação ensejarão economias de especialização e divisão de trabalho) Em baixos níveis de produção altos custos fixos médios são muito mais expressivos do que os baixos custos operacionais (não é econômico operar em pequena escala) * Indivisibilidade técnica Exemplo de como como retornos técnicos de escala são explicados por indivisibilidades * Indivisibilidade técnica Produzindo com três processos Suposições: há 3 tipos de métodos de produção (de pequena escala (L=1,K=1), de média escala ( L=50, K=50) e de grande escala (L=100,K=100) As 3 técnicas são indivisíveis: cada planta pode ser duplicada mas não pode ser dividida e manter a produtividade elevada A taxa capital/trabalho é a mesma para os 3 processos, mas a produtividade (X/L) das plantas de grande escala é maior (especialização etc) Hipótese: para cada nível de produto o método de menor custo é escolhido * Indivisibilidade técnica X nível de produto; L homens/hora; K máquinas/hora; K/L taxa capital/trabalho; X/L produtividade do trabalho; X/K produto médio do capital, P preços fatores de produção ($ por hora); TC custos total; AC custo médio Tecnologia * * Para cada nível de produto, o processo de menor custo é adotado Até X=49 (firma usa 49L/h e 49K/h) o 1º método vai ser o de menor custo; o custo total aumenta proporcionalmente com o aumento do produto e o custo médio fica constante em AC=$2 por unidade; X=50 pode ser produzido com 1º método e com TC=$100 (50L+50K) e AC=$2 p. No entanto com o mesmo TC=$100 (50L+50K) a firma pode produzir X=100 com o 2º método; neste caso o AC=$1; se X>50, o 2º método é mais econômico pois o custo médio diminui: a firma adota esta método entre 50<X<100 o TC (=$100) será constante, independentemente do aumento da produçãoAC cairá continuamente, uma vez que TC fica constante * 3. Economias Geométricas: Relação entre Volume e Área Indústrias de processo: quantidades produzidas dependem do volume ( e seus limites físicos) mas despesas de investimento e os custos estão relacionados à superfície O custo do equipamento aumenta com a área (r²), mas a produção aumenta com o seu volume (r³) * 3. Economias Geométricas: Relação entre Volume e Área Lei do quadrado do cubo Dobrar o diâmetro de uma esfera oca aumenta o volume em oito vezes e a área da superfície em quatro vezes O custo da esfera provavelmente aumentará menos do que oito vezes Se a esfera oca é parte de um equipamento de produção em uma planta química, o aumento de tamanho economizará custos * Economias Geométricas: Exemplos: cimento, gás, refino de petróleo, eletricidade,química, vidro,aço Os métodos de produção incluem também incluem equipamentos especiais: tanques para estocar, câmaras de reação, dutos para transporte de líquidos e gases * 4. Economias relacionadas à lei dos grandes números Quanto maior for o tamanho da planta produtiva, e portanto, do número de máquinas utilizadas, menores deverão ser as equipes de manutenção e o número de peças de reposição necessárias * Economias relacionadas à lei dos grandes números Em geral as firmas desejam manter alguma reserva de capacidade de forma a evitar interrupções no processo de produção quando maquinaria quebra O número de máquinas necessárias para substituir as que quebram (e trabalhadores necessários para repará-las) não aumenta proporcionalmente com o tamanho da escala de operação: Além disso a experiência do pessoal tende a reduzir a frequência de acidentes em níveis de grande escala Da mesma forma requer-se menor proporção de maquinarias de reserva, partes e peças * Economias de inventário ou estocásticas O papel dos inventários é o de suportar mudanças randômicas tanto do ponto de vista dos insumos quanto da produção O estoque de MP deve aumentar com a escala da produção, mas não de forma proporcional (flutuações aleatórias na oferta destas mercadorias são suavizadas por estoques cujos tamanhos aumentam em proporção menor que o aumento de tamanho da firma) * Economias de inventário ou estocásticas Variações aleatórias da demanda também tendem a ser suavizadas com o crescimento da escala de produção e da fábrica quanto mais clientes têm as firmas, mais as flutuações de sua demanda são compensadas Progressivamente firmas mantém apenas pequena parte de seu produto para atender mudanças aleatórias * 5. Economias de reinício (SET-UP) Custo de preparo da operação São os custos de estabelecer o nível de operação da planta desde seus início, e que não variam com o nível de produto Ex: o custo de editar 100 livros em vez de 50 não é 2xs maior porque o volume adicional pouco adiciona aos custos São custos envolvidos no preparo de máquinas de múltiplos propósitos para operar tarefas ( ou produtos) particulares Ex: estamparia de automóveis (moldes especiais para prensar certas partes (portas, teto, etc) do carro quanto mais mais peças são prensadas com cada molde, menor será o custo unitário * 6. Economias de Aprendizado A eficiência da firma aumenta com o tempo, à medida que a mão de obra torna-se mais experiente (pela repetição) e a produtividade aumenta Há uma curva de aprendizado (ex: indústria aeroespacial) log m = a + b log N, onde: m = insumo trabalho; N = número cumulativo de produtos; a e b são constantes ( b< 0) * Economias de Aprendizado Economias de Aprendizado não estão restritas apenas ao aumento da produtividade do trabalho e também ocorrem em setores que são intensivos em capital (aço, papel, condutores elétricos etc) na prática: mais ligado à gestão e engenharia * Economias de aprendizado estão associadas com processos de learning-by-doing: A produção da n-ésima unidade é feita, ceteris paribus, num período de tempo inferior ao da primeira unidade produzida * Economias de Escopo Ocorrem quando é mais barato produzir/comercializar 2 produtos JUNTOS do que separados Exemplo: abatedouros produzem carne e couro; caminhões+ carros pequenos e grandes Fontes de economia de Escopo: 1) Existência de fatores comuns; 2) Existência de reserva de capacidade; 3) Complementaridades tecnológicas e comerciais OBS: estudo p/ GM mostrou economia de 25% para combinação de carros grandes e pequenos * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Vantagens 1. Ambos os produtos usam capital e trabalho. 2. A fabricação dos dois produtos compartilha recursos administrativos. 3. A fabricação dos dois produtos requer o mesmo tipo de equipamento e mão- de-obra com qualificação semelhante. Produção com dois produtos – economias de escopo Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Economias e deseconomias de escopo Não há relação direta entre economias de escopo e economias de escala. Podemos ter economias de escopo e deseconomias de escala Podemos ter economias de escala e deseconomias de escopo Produção com dois produtos – economias de escopo Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Grau das economias de escopo O grau das economias de escopo mede a economia de custos proporcionada pela produção conjunta e é dado por: C(q1) é o custo de produzir q1 C(q2) é o custo de produzir q2 C(q1,q2) é o custo de produzir conjuntamente os dois produtos Produção com dois produtos – economias de escopo Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil Slide * Interpretação: Se GES > 0 – Economias de escopo Se GES < 0 – Deseconomias de escopo Produção com dois produtos – economias de escopo Grau das economias de escopo Capítulo 7 ©2006 by Pearson Education do Brasil * Economias de escala em venda: associadas com a distribuição do produto da firma Economias de Propaganda Economias de Promoções em Larga Escala: supermercados Acordos Especiais com dealers (representantes, distribuidores,atacadistas ou varejistas) em alguns casos com obrigação de prestação de serviços Economias de Mudanças de Modelo: indústria automobilística * Economia de Escala em propaganda Firmas precisam gastar um mínimo em propaganda para manter sua marca/nome na memória de consumidores (espaço de publicidade em jornais e tempo em televisão aumentam menos que proporcionalmente com a escala): Custos por unidade de produto caem; O orçamento de propaganda é decidido com base em fundos disponíveis, lucros, gastos de rivais etc. Mas quanto maior o produto, menor são os custos em propaganda (idem para atividades de venda, como equipe de vendedores, distribuição de brindes...) Despesas de promoção de vendas em larga escala aumentam menos do que proporcionalmente do que o produto, pelo menos até uma certa escala * Economia de Escala Pecuniárias Ocasionadas por descontos nos preços que podem ser concedidos devido a largas escalas das operações * Exemplos de economias pecuniárias Descontos especiais para compras de estoques de MP oferecidos por fornecedores Menor custo de empréstimos financeiros (menores juros e termos mais favoráveis) Menores preços de propaganda, se feita em ampla escala Tarifa pelo transportes torna-se menor quanto maior o volume transportado Menores salários são pagos devido ao poder monopsônico dos contratadores (indústrias de extração em áreas remotas) ou devido ao prestígio de serem empresas grandes e de boa reputação * * Razões para ter capacidade de reserva Existência de flutuações cíclicas e sazonais da demanda: não basta ter políticas de “Stockpilling”(estas têm custos maiores e provocam mais oscilações do que a manutenção de reserva de capacidade) Necessidade de ter flexibilidade para fazer reparos em máquinas quebradas sem interromper o fluxo produtivo Medo de perder mercado p/competidores se a demanda aumentar rápidamente Flexibilidade para fazer pequenas mudanças para atender mudanças no gosto do consumidor ( ou na legislação) * Economias de escala e Barreiras à Entrada A análise dos efeitos das Economias de Escala sobre a concorrência potencial é complexa, visto que estes dependem das expectativas dos entrantes acerca das reações das firmas já estabelecidas caso ocorra uma entrada, bem como das expectativas das firmas estabelecidas acerca do provável comportamento das entrantes. 13 14 15 15 16 17 18 19 20 21 22 13 33 38 39 41 42 72 85 87 88 89 90 91 102 103 107 113 114 115
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