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Micro IV- Aula_Economias de Escala-2011

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Economias de Escala e Escopo
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Revisão Teoria dos Custos: custos no curto prazo e no longo prazo
Economias de Escala e Escopo
Fontes de Economias de Escala
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Medição de custos: quais custos considerar?
	0	50 	0	50	---	---	---	---
	1	50	50	100	50	50	50	100
	2	50	78	128	28	25	39	64
	3	50	98	148	20	16,7	32,7	49,3
	4	50	112	162	14	12,5	28	40,5
	5	50	130	180	18	10	26	36
	6	50	150	200	20	8,3	25	33,3
	7	50	175	225	25	7,1	25	32,1
	8	50	204	254	29	6,3	25,5	31,8
	9	50	242	292	38	5,6	26,9	32,4
	10	50	300	350	58	5	30	35
	11	50	385	435	85	4,5	35	39,5
	Nível de	 Custo	 Custo 	 Custo 	 Custo 	 Custo 	 Custo 	 Custo
	produção fixo	variável	total	marginal	fixo	variável	total
		 (CF)	(CV)	(CT)	(CMg)	médio	 médio 	 médio
						(CFMe)	(CVMe)	(CTMe)
Custos de uma empresa no curto prazo
Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Medição de custos: quais custos considerar?
Custo médio e custo marginal
Custo marginal (CMg) é o custo de aumentar a produção em uma unidade. Dado que o custo fixo não afeta o custo marginal, este pode ser escrito da seguinte forma:
Thelma - Mudei as letras 'Q', de maiúscula para minúscula.
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Medição de custos: quais custos considerar?
Custo total médio (CTMe) é o custo por unidade de produção, ou a soma do custo fixo médio (CFMe) e do custo variável médio (CVMe):
Custo médio e custo marginal
Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Medição de custos: quais custos considerar?
Custo total médio (CTMe) é o custo por unidade de produção, ou a soma do custo fixo médio (CFMe) e do custo variável médio (CVMe):
Custo médio e custo marginal
Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Custos no curto prazo
Determinantes de custos no curto prazo
A relação entre a produção e o custo pode ser exemplificada com os casos de rendimentos crescentes e decrescentes.
Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Custos no curto prazo
Rendimentos crescentes e custos
 Na presença de rendimentos crescentes, o nível de produção aumenta em relação ao insumo; logo, o custo variável e o custo total caem em relação à produção.
Rendimentos decrescentes e custos
 Na presença de rendimentos crescentes, o nível de produção diminui em relação ao insumo; logo, o custo variável e o custo total aumentam em relação à produção.
Determinantes de custos no curto prazo
Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Custos no curto prazo
Exemplo: suponha que a taxa de salário (w) seja fixa relativamente ao número de trabalhadores contratados. Logo:
Determinantes de custos no curto prazo
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Custos no curto prazo
Prosseguindo:
Determinantes de custos no curto prazo
Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Custos no curto prazo
Prosseguindo:
Determinantes de custos no curto prazo
Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Custos no curto prazo
Logo:
…de modo que um produto marginal (PMg) baixo implica um custo marginal (CMg) elevado, e vice-versa.
Determinantes de custos no curto prazo
Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Custos no curto prazo
Conseqüentemente (a partir da tabela):
CMg inicialmente diminui devido à ocorrência de rendimentos crescentes 
Entre 0 e 4 unidades de produto
CMg aumenta devido à ocorrência de rendimentos decrescentes
Entre 5 e 11 unidades de produto
Determinantes de custos no curto prazo
Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Custos no curto prazo
	0	50 	0	50	---	---	---	---
	1	50	50	100	50	50	50	100
	2	50	78	128	28	25	39	64
	3	50	98	148	20	16,7	32,7	49,3
	4	50	112	162	14	12,5	28	40,5
	5	50	130	180	18	10	26	36
	6	50	150	200	20	8,3	25	33,3
	7	50	175	225	25	7,1	25	32,1
	8	50	204	254	29	6,3	25,5	31,8
	9	50	242	292	38	5,6	26,9	32,4
	10	50	300	350	58	5	30	35
	11	50	385	435	85	4,5	35	39,5
	Nível de	 Custo	 Custo 	 Custo 	 Custo 	 Custo 	 Custo 	 Custo
	produção fixo	variável	total	marginal	fixo	variável	total
		 (CF)	(CV)	(CT)	(CMg)	médio	 médio 	 médio
						(CFMe)	(CVMe)	(CTMe)
Custos de uma empresa no curto prazo
Thelma - Mesma tabela do slide 19.
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Custos no curto prazo
Produção
Custo
(dólares 
por ano)
100
200
300
400
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
CV
O custo variável
aumenta com o 
nível de produção 
a uma taxa 
que varia, 
dependendo da 
ocorrência de 
rendimentos 
crescentes ou 
decrescentes.
50
O custo fixo não
varia com o nível 
de produção
Curva de custo da empresa
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Custos no curto prazo
Produção 
(unidades/ano)
Custo
(dólares 
por ano)
25
50
75
100
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
CMg
CTMe
CVMe
CFMe
Curva de custo da empresa
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Custos no curto prazo
Com relação à reta que parte da origem e tangencia a curva de custo variável:
Inclinação = CVMe
A inclinação da curva de CV num ponto = CMg
Logo, CMg = CVMe para 7 unidades de produção (ponto A)
Produção 
Custos
100
200
300
400
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
CF
CV
A
CT
Formatos das curvas de custo
Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Custos no curto prazo
Custos unitários
CFMe diminui continuamente
Quando CMg < CVMe ou CMg < CTMe, CVMe & CTMe diminuem
Quando CMg > CVMe ou CMg > CTMe, CVMe & CTMe aumentam
Formatos das curvas de custo
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Custos no curto prazo
Custos unitários
CMg = CVMe,CTMe nos pontos de mínimo de CVMe e CTMe
O CVMe mínimo ocorre num nível de produção mais baixo que o CTMe mínimo, devido ao CF
Produção (units/ano.)
Custo
($ por 
ano)
25
50
75
100
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
CMg
CTMe
CVMe
CFMe
Formatos das curvas de custo
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Custos no longo prazo
Trabalho por ano
Capital
por
ano
25
50
75
100
150
100
50
150
300
200
Caminho de expansão de uma empresa
Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazo
Produção
Custo
(dólares por 
unidade de 
produção)
Curvas de custo médio e custo marginal no longo prazo
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Economias e deseconomias de escala
Economias de escala
O aumento da produção é maior do que o aumento dos insumos.
Deseconomias de escala
O aumento da produção é menor do que o aumento dos insumos.
Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazo
Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Medição de economias de escala
Ec = variação percentual do custo resultante de um aumento de 1% na produção.
Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazo
Economias e deseconomias de escala
Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Medição de economias de escala
Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazo
Economias e deseconomias de escala
Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Capítulo
7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Logo:
EC < 1: CMg < CMe
Economias de escala
EC = 1: CMg = CMe
Economias constantes de escala
EC > 1: CMg > CMe
Deseconomias de escala
Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazo
Economias e deseconomias de escala
Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Medidas de Economias de Escala
Forma prática: relacionar MC (custo marginal) com AC (custo médio) de modo que s= AC/MC
Se MC > AC: deseconomias de escala (s <1)
São economias expressas nos custos médios que se manifestam quando aprodução aumenta 
MC< AC: economias de escala ( s >1)
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Medidas de Economias de Escala
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Relação entre custos no curto e longo prazos
Os custos no curto e longo prazos são relevantes na determinação do tamanho ótimo da fábrica.
Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazo
Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazo
Produção
Custo
(dólares por 
unidade de 
produção)
Custos no longo prazo com economias e deseconomias de escala
Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Qual é a curva no longo prazo da empresa?
As fábricas podem mudar a escala de produção para obter diferentes níveis de produção no longo prazo.
A curva de custo médio de longo prazo corresponde aos trechos das curvas de CMeCP em azul escuro, e representa o custo mínimo para qualquer nível de produção.
Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custo no curto prazo
Relação entre custos no curto e longo prazos
Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Curvas de Custo e Economias de Escala
O formato das curvas de custo em forma de U foi questionado por vários autores de diferentes escolas
Stigler.J. (Chicago) Productio and Distribution in the Short Run
Florence,S. The Logic of British and American Industry
Wiles,P. Prices, Costs and Output
Andrews P.S. Manufacturing Business
Harrod,R. (Oxford) Economic Essays
Lancaster,K. Introduction to Modern Microeconomics
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Curvas de Custo e Economias de Escala
Stigler: Afirma que curva de custos médios variáveis de curto prazo (SAC) têm um trecho achatado (horizontal) sobre uma ampla dimensão da produção refletindo o fato que as firmas constroem plantas de forma a ter flexibilidade na sua capacidade produtiva: (reserva de capacidade)
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Curvas de Custo e Economias de Escala
O formato das curvas de custo de longo prazo, formato em L, também atrai grande atenção dos economistas por causa das implicações que têm sobre as economias de larga escala;
A causa do aumento dos custos a longo prazo, deseconomias gerenciais e administrativas, podem ser evitadas
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Por que as curvas não teriam a forma
de U ?
Economias Técnicas de Escala
Modernas Técnicas de Gerenciamento
Mas os custos não voltam a subir?
Sim, perto dos níveis de plena ocupação de capacidade; mas ainda assim são insignificantes perto das modernas EE de natureza técnica de plantas industriais de grande tamanho
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Definindo EE
Os custos médios de uma firma podem aumentar, permanecer constantes ou reduzir-se à medida que o produto se expande
Os custos médios de uma firma aumentam à medida que o produto expande: Retornos decrescentes de escala
Os custos médios caem à medida que o produto se expande: Retornos crescentes de escala
Se a firma desfruta de EE em todos os níveis de produção então seria eficiente que apenas uma firma produzisse para todo o mercado
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Escala Mínima Eficiente (EME)
Economias de escala resumem-se na EME
A escala mínima eficiente refere-se ao menor nível de produto (X* ou Xmês) que pode ser produzido, a partir do qual os custos médios de LP da fábrica podem ser minimizados (é calculado em relação ao mercado como um todo)
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Escala Mínima Eficiente (EME)
EME pode ser apresentado em unidades de produtos ou como % do total do mercado relevante (nacional, regional ou de produto)
Também pode ser expresso numa função logarítmica (curva de escala) do tipo C = a X onde C= custo médio, a e b são constantes e b é a escala
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Scherer e Ross
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Fontes de Economias de Escala
Economias de Escala Reais: ocorrem quando reduções de custo são justificadas pela redução na quantidade de fatores produtivos utilizados na medida em que a produção aumenta; 
Economias de Escala Pecuniárias: quando reduções de custo estão associadas a reduções no preço pago pelo insumo, neste caso os custos da empresas não se reduzem em função de mudanças reais nos métodos de produção; 
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Fontes de economias de escala reais
De natureza Estática:
Ganhos de Especialização;
Indivisibilidade Técnica;
Economia Geométrica;
Economia relacionada à lei dos grandes números;
De natureza dinâmica:
Economias de reinício;
Economias de aprendizado
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1. Ganhos de Especialização
É uma das fontes mais tradicionais de EE e está associada com a possibilidade de aumento da divisão de trabalho decorrente da expansão da escala de produção:
 Ex. A fábrica de alfinetes citada por Adam Smith ou a produção em massa de automóveis de Henry Ford
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2. Indivisibilidade técnica
Indivisibilidade técnica ocorre quando certos itens básicos do equipamento estão disponíveis apenas em número limitado de sua capacidade (para cada dimensão do equipamento haverá retornos crescentes até a sua capacidade plena de operação)
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Indivisibilidade técnica
Em termos práticos a existência de indivisibilidades técnicas está associada ao funcionamento completo de operação de plantas e processos
Custos de operação de subconjuntos de equipamento que permitem “completar” a operação de uma planta ou de um processo
Em níveis baixos de produção, parte do equipamento ficará subutilizada(maiores escalas de operação ensejarão economias de especialização e divisão de trabalho)
Em baixos níveis de produção altos custos fixos médios são muito mais expressivos do que os baixos custos operacionais (não é econômico operar em pequena escala)
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Indivisibilidade técnica
Exemplo de como como retornos técnicos de escala são explicados por indivisibilidades
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Indivisibilidade técnica
Produzindo com três processos
Suposições: há 3 tipos de métodos de produção (de pequena escala (L=1,K=1), de média escala ( L=50, K=50) e de grande escala (L=100,K=100)
As 3 técnicas são indivisíveis: cada planta pode ser duplicada mas não pode ser dividida e manter a produtividade elevada
A taxa capital/trabalho é a mesma para os 3 processos, mas a produtividade (X/L) das plantas de grande escala é maior (especialização etc)
Hipótese: para cada nível de produto o método de menor custo é escolhido
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Indivisibilidade técnica
X nível de produto; L homens/hora; K máquinas/hora; K/L taxa capital/trabalho; X/L produtividade do trabalho; X/K produto médio do capital, P preços fatores de produção ($ por hora); TC custos total; AC custo médio Tecnologia
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*
Para cada nível de produto, o processo de menor custo é adotado
Até X=49 (firma usa 49L/h e 49K/h) o 1º método vai ser o de menor custo; o custo total aumenta proporcionalmente com o aumento do produto e o custo médio fica constante em AC=$2 por unidade;
X=50 pode ser produzido com 1º método e com TC=$100 (50L+50K) e AC=$2 p. No entanto com o mesmo TC=$100 (50L+50K) a firma pode produzir X=100 com o 2º método; neste caso o AC=$1; se X>50, o 2º método é mais econômico pois o custo médio diminui: a firma adota esta método 
entre 50<X<100 o TC (=$100) será constante, independentemente do aumento da produção􀃎AC cairá continuamente, uma vez que TC fica constante
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3. Economias Geométricas:
Relação entre Volume e Área
Indústrias de processo: quantidades produzidas dependem do volume ( e seus limites físicos) mas despesas de investimento e os custos estão relacionados à superfície
O custo do equipamento aumenta com a área (r²), mas a produção aumenta com o seu volume (r³)
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3. Economias
Geométricas:
Relação entre Volume e Área
Lei do quadrado do cubo
Dobrar o diâmetro de uma esfera oca aumenta o volume em oito vezes e a área da superfície em quatro vezes
O custo da esfera provavelmente aumentará menos do que oito vezes
Se a esfera oca é parte de um equipamento de produção em uma planta química, o aumento de tamanho economizará custos
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Economias Geométricas:
Exemplos: cimento, gás, refino de petróleo, eletricidade,química, vidro,aço 
Os métodos de produção incluem também incluem equipamentos especiais: tanques para estocar, câmaras de reação, dutos para transporte de líquidos e gases
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4. Economias relacionadas à lei dos grandes números
Quanto maior for o tamanho da planta produtiva, e portanto, do número de máquinas utilizadas, menores deverão ser as equipes de manutenção e o número de peças de reposição necessárias
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Economias relacionadas à lei dos grandes números
Em geral as firmas desejam manter alguma reserva de capacidade de forma a evitar interrupções no processo de produção quando maquinaria quebra
O número de máquinas necessárias para substituir as que quebram (e trabalhadores necessários para repará-las) não aumenta proporcionalmente com o tamanho da escala de operação: Além disso a experiência do pessoal tende a reduzir a frequência de acidentes em níveis de grande escala
Da mesma forma requer-se menor proporção de maquinarias de reserva, partes e peças
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Economias de inventário ou estocásticas
O papel dos inventários é o de suportar mudanças randômicas tanto do ponto de vista dos insumos quanto da produção
O estoque de MP deve aumentar com a escala da produção, mas não de forma proporcional (flutuações aleatórias na oferta destas mercadorias são suavizadas por estoques cujos tamanhos aumentam em proporção menor que o aumento de tamanho da firma)
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Economias de inventário ou estocásticas
Variações aleatórias da demanda também tendem a ser suavizadas com o crescimento da escala de produção e da fábrica
quanto mais clientes têm as firmas, mais as flutuações de sua demanda são compensadas
Progressivamente firmas mantém apenas pequena parte de seu produto para atender mudanças aleatórias
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5. Economias de reinício (SET-UP) Custo de preparo da operação
São os custos de estabelecer o nível de operação da planta desde seus início, e que não variam com o nível de produto
Ex: o custo de editar 100 livros em vez de 50 não é 2xs maior porque o volume adicional pouco adiciona aos custos
São custos envolvidos no preparo de máquinas de múltiplos propósitos para operar tarefas ( ou produtos) particulares
Ex: estamparia de automóveis (moldes especiais para prensar certas partes (portas, teto, etc) do carro quanto mais mais peças são prensadas com cada molde, menor será o custo unitário
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6. Economias de Aprendizado
A eficiência da firma aumenta com o tempo, à medida que a mão de obra torna-se mais experiente (pela repetição) e a produtividade aumenta
Há uma curva de aprendizado (ex: indústria aeroespacial) log m = a + b log N, onde:
m = insumo trabalho; N = número cumulativo de produtos; a e b são constantes ( b< 0)
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Economias de Aprendizado
Economias de Aprendizado não estão restritas apenas ao aumento da produtividade do trabalho e também ocorrem em setores que são intensivos em capital (aço, papel, condutores elétricos etc) 
na prática: mais ligado à gestão e engenharia
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Economias de aprendizado estão associadas com processos de learning-by-doing: A produção da n-ésima unidade é feita, ceteris paribus, num período de tempo inferior ao da primeira unidade produzida
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Economias de Escopo
Ocorrem quando é mais barato produzir/comercializar 2 produtos JUNTOS do que separados
Exemplo: abatedouros produzem carne e couro; caminhões+ carros pequenos e grandes 
Fontes de economia de Escopo:
1) Existência de fatores comuns;
2) Existência de reserva de capacidade;
3) Complementaridades tecnológicas e comerciais
OBS: estudo p/ GM mostrou economia de 25% para combinação de carros grandes e pequenos
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Vantagens
	1.	Ambos os produtos usam capital e 	trabalho.
	2.	A fabricação dos dois produtos 	compartilha recursos administrativos.
	3. A fabricação dos dois produtos requer 	o mesmo tipo de equipamento e mão-	de-obra com qualificação semelhante.
Produção com dois produtos – economias de escopo
Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Economias e deseconomias de escopo
Não há relação direta entre economias de escopo e economias de escala.
Podemos ter economias de escopo e deseconomias de escala
Podemos ter economias de escala e deseconomias de escopo 
Produção com dois produtos – economias de escopo
Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Grau das economias de escopo
O grau das economias de escopo mede a economia de custos proporcionada pela produção conjunta e é dado por:
C(q1) é o custo de produzir q1
C(q2) é o custo de produzir q2
C(q1,q2) é o custo de produzir conjuntamente os dois produtos
Produção com dois produtos – economias de escopo
Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Interpretação:
Se GES > 0 – Economias de escopo
Se GES < 0 – Deseconomias de escopo
Produção com dois produtos – economias de escopo
Grau das economias de escopo
Capítulo 7	 ©2006 by Pearson Education do Brasil
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Economias de escala em venda: associadas com a distribuição do produto da firma
Economias de Propaganda
Economias de Promoções em Larga Escala: supermercados
Acordos Especiais com dealers (representantes, distribuidores,atacadistas ou varejistas) em alguns casos com obrigação de prestação de serviços
Economias de Mudanças de Modelo: indústria automobilística
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Economia de Escala em propaganda
Firmas precisam gastar um mínimo em propaganda para manter sua marca/nome na memória de consumidores (espaço de publicidade em jornais e tempo em televisão aumentam menos que proporcionalmente com a escala): Custos por unidade de produto caem;
O orçamento de propaganda é decidido com base em fundos disponíveis, lucros, gastos de rivais etc. Mas quanto maior o produto, menor são os custos em propaganda (idem para atividades de venda, como equipe de vendedores, distribuição de brindes...)
Despesas de promoção de vendas em larga escala aumentam menos do que proporcionalmente do que o produto, pelo menos até uma certa escala
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Economia de Escala Pecuniárias
Ocasionadas por descontos nos preços que podem ser concedidos devido a largas escalas das operações
*
Exemplos de economias pecuniárias
Descontos especiais para compras de estoques de MP oferecidos por fornecedores
Menor custo de empréstimos financeiros (menores juros e termos mais favoráveis)
Menores preços de propaganda, se feita em ampla escala
Tarifa pelo transportes torna-se menor quanto maior o volume transportado
Menores salários são pagos devido ao poder monopsônico dos contratadores (indústrias de extração em áreas remotas) ou devido ao prestígio de serem empresas grandes e de boa reputação
*
*
Razões para ter capacidade de reserva
Existência de flutuações cíclicas e sazonais da demanda: não basta ter políticas de “Stockpilling”(estas têm custos maiores e provocam mais oscilações do que a manutenção de reserva de capacidade)
Necessidade de ter flexibilidade para fazer reparos em máquinas quebradas sem interromper o fluxo produtivo
Medo de perder mercado p/competidores se a demanda aumentar rápidamente
Flexibilidade para fazer pequenas mudanças para atender mudanças no gosto do consumidor ( ou na legislação)
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Economias de escala e Barreiras à Entrada
A análise dos efeitos das Economias de Escala sobre a concorrência potencial é complexa, visto que estes dependem das expectativas dos entrantes acerca das reações das firmas já estabelecidas caso ocorra uma entrada, bem como das expectativas das firmas estabelecidas acerca do provável comportamento
das entrantes.
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