Buscar

Farmacologia do Sistema Respiratório

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FARMACOLOGIA P5 | Isador� Silvestr�
.Sistem� Respiratóri� .
ANAFILAXIA
_______________________
É uma reação alérgica ou de hipersensibilidade grave, sistêmica e generalizada que pode ser fatal
➔ Pode cursar com hipotensão grave ou comprometimento das vias aéreas
**É uma reação em casacata causada pela liberação de mediadores de mastócitos e basófilos de
uma forma dependente de IgE
➔ Reações mediadas pela IgE, após exposição a um antígeno em indivíduos previamente
sensibilizados
Choque Anafilático
Reação anafilática em que ocorre uma insuficiente entrega de oxigênio para os tecidos, resultando
em colapso cardiovascular e fluxo sanguíneo insuficiente
Fisiopatologia
O mecanismo básico subjacente às reações alérgicas é a degranulação de mastócitos e liberação de
mediadores por basófilos
↱ Reação dependente de IgE → hipersensibilidade tipo I
Reação
↳ Reação independente de IgE (anafilactóide)
Reação dependente de IgE
O alérgeno se liga ao segmento Fab da IgE → este ativa e libera proteinoquinases presentes em
basófilos e mastócitos → leva à liberação de mediadores pré formados estocados nos grânulos
citoplasmáticos daquelas células, que incluem histamina e triptase, entre outros mediadores
**A histamina liga-se aos receptores H1 e H2
➔ Os receptores H2 têm efeitos vasodilatadores e de aumento da permeabilidade capilar
➔ Os receptores H1 por sua vez, têm efeitos vasoconstritores e broncoconstritores
FARMACOLOGIA P5 | Isador� Silvestr�
**A triptase tem muitos efeitos, como ativação da via do complemento e da cascata de coagulação,
quimiotaxia e produção de mediadores pró-inflamatórios, resultando em manifestações clínicas como
edema e distúrbios hemorrágicos
**Os leucotrienos, prostaglandinas e PAF induzem broncoconstrição, vasodilatação, permeabilidade
capilar e regulação da resposta inflamatória
**Outros elementos envolvidos incluem o óxido nítrico e a cascata de coagulação
Reação independente de IgE
É ativado por IgG ou por complemento
➔ O mecanismo é pouco entendido e pode ser causado por atividade física, álcool e anafilaxia
associada ao uso de opioides, entre outras causas
FARMACOLOGIA P5 | Isador� Silvestr�
Sintomas
As manifestações têm um tempo de início variável
➔ O tempo entre o contato alérgeno e a morte pode variar de 5 minutos após injeção de droga
➔ 10-15 minutos após picada de inseto
➔ 35 minutos em anafilaxia secundária a alimentos
A maioria dos pacientes que desenvolvem manifestações graves apresenta essas manifestações em
até 60 minutos da exposição, com mais da metade das mortes por anafilaxia ocorrendo com 60
minutos da exposição. A rapidez com que os sintomas ocorrem se associam com sua gravidade e,
em alguns casos, as manifestações só aparecem após um intervalo de horas desde a exposição.
➔ É a característica de instalação hiperaguda, dentro de minutos ou no máximo em poucas
horas de uma reação grave e sistêmica que geralmente se inicia com reações cutâneas
(apesar de não obrigatórias)
Sinais e sintomas de piora
➔ Uso da musculatura acessória; tiragem intercostal,
subcostal; cianose; estridor e dificuldade respiratória,
HIPOTENSÃO, SIBILOS e DISPNEIA.
FARMACOLOGIA P5 | Isador� Silvestr�
Tratamento
1. Descobrir o que causou a reação e evitar
2. O paciente deve ser rapidamente monitorado e colocado em posição supina, com elevação
de membros inferiores
➔ Ajuda a prevenir choque distributivo e permite que a epinefrina chegue ao coração e
seja distribuída para todo o corpo
Em gestantes, a posição preferencial é o decúbito lateral esquerdo, para prevenir compressão
da veia cava e para promover o retorno venoso do sangue para o coração
3. Acesso endovenoso calibroso deve ser prontamente
4. Estabelecer oximetria de pulso com fornecimento de oxigênio suplementar em altos fluxos,
de 8-10 litros
➔ O fornecimento deve ser mantido se saturação de oxigênio cair abaixo de 90-92%
5. A pressão arterial (não invasiva) deve ser monitorizada
6. Manejar as vias aéreas → intubação orotraqueal
O elemento mais importante do tratamento da anafilaxia é a adrenalina
➔ IM → menor risco de eventos adversos, como arritmias, em comparação com o uso da
medicação endovenosa
**Na pediatria administra por via subcutânea
Adrenalina
● 0,5 mg em adultos e em crianças com mais de 12 anos
● 0,3 mg em crianças de 6 a 12 anos
● 0,01 mg/kg em crianças menores de 6 anos
**A medicação pode ser repetida duas vezes se necessário, com intervalos de 5 a 15 min
**Todos os pacientes que receberem adrenalina necessitam de um período de observação de 4
horas após a resolução dos sintomas; caso permaneçam esse período sem sintomas, podem receber
alta hospitalar com orientações, sem maiores riscos
Adrenalina Intravenosa
➔ Em caso de choque refratário
➔ Doses de 50-200 μg em bolus de adrenalina, em solução 1:10.000, titulada de acordo com a
gravidade
➔ Caso iniciada a infusão intravenosa, a dose inicial em adultos é de 1-10 μg/minuto, com dose
titulada conforme a resposta clínica → esses pacientes devem estar sempre com
monitorização hemodinâmica e idealmente com mensuração, assim que possível, de pressão
arterial invasiva
A via subcutânea pode ser restrita aos casos mais leves, mas seu uso não é recomendado
A hidratação desse paciente tem que ser em dose de ataque, idealmente, com dois acessos
venosos calibrosos com soro correndo rapidamente. Não adianta você fazer 250, 500 ml de soro
fisiológico
A CLORFENIRAMINA é um anti-histamínico, e a HIDROCORTISONA é um corticoide. Ambos
são utilizados em um segundo momento, já que a droga de primeira escolha é a ADRENALINA.
Pacientes com hipotensão
Reposição volêmica
➔ 20 mL/kg em crianças, com reposição adaptada conforme parâmetros hemodinâmicos e
diurese
➔ Em adultos, 1 a 2 litros de salina fisiológica ou ringer lactato devem ser utilizados
inicialmente, tendo sido já registrada necessidade de até 7 litros em alguns pacientes
FARMACOLOGIA P5 | Isador� Silvestr�
Pacientes com hipotensão refratária
➔ É recomendada a associação de outras drogas vasopressoras com a adrenalina, podendo
ser utilizada dopamina com dose inicial de 5 a 15 μg/kg/minuto, noradrenalina 0,05 a 0,5
μg//kg/minuto, fenilefrina 1-5 μg/kg/minuto ou vasopressina 0,01-0,4 unidades por minuto
Caso o paciente evolua para parada cardiorrespiratória
➔ Reanimação
Nesses pacientes, atenção especial deve ser dada à manutenção da patência das vias aéreas,
pois, caso ocorra edema de glote, pode ser necessária a realização de cricotireoidostomia
Pacientes com broncoespasmo
➔ O uso de broncodilatadores com beta-agonistas, como albuterol em dose de 2,5 mg (10
gotas) ou fenoterol, diluídos em 3 a 5 mL de solução fisiológica em nebulização, dose que
pode ser repetida até 3 vezes na primeira hora de tratamento
➔ Juntamente ao agente beta-agonista, pode ser associado o brometo de ipratrópio, em dose
de 20 a 40 gotas na nebulização
➔ Existem descrições de uso bem-sucedido de sulfato de magnésio em pacientes com
anafilaxia e broncoespasmo, em dose de 1 a 2 g EV diluídos em 100 mL de salina fisiológica,
infundidos em 20 a 30 minutos. A dose do sulfato de magnésio em crianças é de 25 a 50
mg/kg
Manejo com anti-histamínicos
➔ Os efeitos dos agentes anti-histamínicos são principalmente em manifestações cutâneas
como as urticas e em vias aéreas superiores, com melhora dos sintomas de coriza, mas sem
nenhum efeito na hipotensão ou na obstrução de vias aéreas
➔ A sua principal indicação é se houver quadro urticariforme associado
➔ A via parenteral é preferida em quadros emergenciais, sendo a difenidramina o
anti-histamínico mais utilizado, em dose de 25-50 mg endovenosa, que é infundida em
período de 5 minutos, podendo ser repetida até 400 mg EV; em crianças, a dose é de 1
mg/kg até dose máxima de 50 mg
➔ Os agentes anti-histamínicos anti-H2 também podem ser utilizados, mas não têm nenhuma
ação sobre as obstruções de vias aéreas superiores ou choque, agindo principalmente sobre
as manifestações cutâneas, em particular no que diz respeito a sintomas urticariformes
Manejo com glicocorticóides➔ São indicados principalmente para reações tardias (ainda assim, indicação controversa) e
para controle do broncoespasmo, pois sua ação só começa após 4 a 6 horas
➔ As doses recomendadas são de 1 mg/kg de metilprednisolona ou 200 mg de hidrocortisona,
ou ainda 40 mg de metilprednisolona
**Em caso de parada cardiorrespiratória, a dose de metilprednisolona recomendada é de 125 mg EV
➔ Na alta (pacientes com manifestações cutâneas persistentes), manter prednisona 40 mg por
3 a 5 dias
Betabloqueadores
➔ O glucagon, que age via adenilciclase, pode ser uma boa opção devido a seus efeitos
inotrópicos e cronotrópicos
➔ A dose recomendada é de 1 a 5 mg EV, que é administrada em 5 minutos e pode ser
repetida a cada 5 minutos
**Caso a hipotensão persista, pode ser utilizada em infusão contínua, de 5 a 15 μg/minuto, com dose
titulada conforme seu efeito
Pacientes com anafilaxia refratária
➔ Uso de azul de metileno em dose única de 1 a 2 mg/kg em 20 a 60 minutos
A medicação não deve ser utilizada se o paciente apresentar hipertensão pulmonar ou lesão
pulmonar aguda
➔ A descrição do uso da oxigenação por membrana extracorpórea
FARMACOLOGIA P5 | Isador� Silvestr�
Pacientes com reações alérgicas graves usualmente recebem prescrição de anti-histamínicos e
glicocorticóides por um período de 3 a 5 dias
FARMACOLOGIA P5 | Isador� Silvestr�
ANTI-HISTAMÍNICOS
___________________________
Os anti-alérgicos são, geralmente, bloqueadores de receptores H1. Os bloqueadores de receptores
H2 são usados em pacientes com gastrite, úlceras; para diminuir secreção ácida gástrica
Classificação
Antagonistas de 1a geração
➔ Menor especificidade (pouco seletivos, não agem só em H1)
➔ maior lipossolubilidade
➔ Atravessam barreira hematoencefálica, causando sonolência e aumento do apetite, por
causa do bloqueio de receptores histaminérgicos no SNC
➔ Alguns são anticolinérgicos também: causam constipação, xerostomia, visão turva
Antagonistas de 2a geração
➔ Maior duração do efeito
➔ Atravessam menos barreira hemato-encefálica
➔ São mais específicos sobre receptores H1
➔ Causam menos efeitos adversos
FARMACOLOGIA P5 | Isador� Silvestr�
Antagonistas de 1a geração Antagonistas de 2a geração
Etanolaminas, fenotiazinas e alquilaminas são
usados como antieméticos; também bloqueiam
receptores muscarínicos (M3), por isso são
usados para reverter manifestações
extrapiramidais dos antipsicóticos
Etanolaminas:
➔ Difenidramina (Benadryl®): anti-alérgico
➔ Dimenidrinato (Dramin®): para evitar
cinetose
Fenotiazinas:
➔ Prometazina (Fenergan®): bloqueia
também receptor colinérgico
Alquilaminas:
➔ Dexclorfeniramina (Polaramine®)
➔ Clorfeniramina (Descon®)
Piperazina:
➔ Ciclizina (Marezine®)
➔ Buclizina: usada como orexígeno, para
estimular o apetite, pois atravessa
Permitem uma posologia mais cômoda. Não
são utilizados como anti-heméticos, nem como
sedativos nem para impedir manifestações
extrapiramidais dos antipsicóticos
➔ Astemizol (Hismanal®) Prolongada
latência e efeito prolongado: não é
utilizado em emergência
➔ Terfenadina (Teldane®)
➔ Loratidina (Claritin®)
➔ Cetirizina (Zyrtec®)
FARMACOLOGIA P5 | Isador� Silvestr�
barreira hemato-encefálica.
Geralmente, é associada a vitaminas do
complexo B.
Bloqueadores dos receptores H1 Bloqueadores dos receptores H2
Farmacocinética
➔ Boa absorção
➔ Boa distribuição: os de 1a geração
possuem maior distribuição
(lipossolubilidade)
➔ Meia vida: mais longa para os da 2a
geração
➔ Biotransformação hepática discreta
➔ Excreção (de metabólitos e de
fármacos ativos): urina, bile, fezes. Os
lipossolúveis são mais excretados pela
bile e pelas fezes
Efeitos farmacológicos
➔ Antagonizam as respostas vasculares
da histamina: bloqueiam a
vasodilatação, diminuindo o
extravasamento de líquidos
➔ Inibem prurido e dor provocados pela
histamina: não são analgésicos nem
anestésicos
➔ Propriedades anticolinérgicas: 1a
geração
Usos terapêuticos
➔ Estados alérgicos: sozinhos ou
associados a glicocorticóides, por
causa da ação dos leucotrienos →
Rinite, conjuntivite e urticária
➔ Cinetose e náuseas
➔ Sedação (Difenidramina e Prometazina)
➔ Orexígeno (Buclizina): bloqueia a ação
da histamina no centro inibidor da fome
no SNC.
Efeitos adversos
➔ SNC: depressão na maioria dos
indivíduos ou excitação em alguns.
Uma possível explicação da depressão
é o bloqueio de H3, que pode causar
insônia
➔ Xerostomia: bloqueio de receptor
muscarínico
➔ Aumento de apetite: bloqueio de H1
➔ Reação de hipersensibilidade
Bloqueio competitivo reversível
➔ Cimetidina, Ranitidina, Famotidina,
Nizatidina
Farmacodinâmica
➔ Diminuição do conteúdo ácido e do
volume do suco gástrico
Farmacocinética
➔ Boa absorção
➔ Biotransformação hepática discreta
➔ Excretados praticamente inalterados:
urina, fezes, leite (famotidina,
nizatidina)
Usos terapêuticos
➔ Para diminuir secreção ácida gástrica→
(Úlcera duodenal e gástrica) (Esofagites
de refluxo)
➔ Hemorragias gastrointestinais:
associadas a úlceras, pois o fármaco
não tem nenhuma ação hemostática,
apenas bloqueia vasodilatação e
diminui a secreção ácida, permitindo a
regeneração da mucosa.
Efeitos adversos
➔ Cefaléia, tonturas e confusão mental
➔ Astenia, dores musculares
➔ Diarréia ou constipação
➔ Perda da libido e impotência:
principalmente com Cimetidina
➔ Alteração nas mamas: principalmente
com Cimetidina
**Cimetidina tem mais efeitos adversos.
Ranitidina não tem muita ação sobre enzimas e
é produzida a partir da Cimetidina; causa
menos efeitos adversos.
FARMACOLOGIA P5 | Isador� Silvestr�
Interações medicamentosas
➔ Depressores do SNC
➔ Anticolinérgicos
Ações
Eles bloqueiam a resposta mediada pelo receptor no tecido alvo
➔ Não influi na formação ou na liberação da histamina
➔ Eles são muito mais eficazes em prevenir os sintomas do que em revertê-los depois de
desencadeados
● Ciproeptadina
➔ Atua também como antagonista da serotonina no centro do apetite e, algumas vezes,
é usada extrabula como estimulante de apetite ou para tratar anorgasmia associada
com uso de inibidores seletivos da recaptação de serotonina
● Azelastina e Cetotifeno
➔ Também têm efeito estabilizador de mastócitos, além do efeito bloqueador do
receptor de histamina
**A maioria desses fármacos têm efeitos adicionais não relacionados com o bloqueio H1. Esses
efeitos refletem a ligação dos antagonistas H1 a receptores colinérgicos, adrenérgicos ou
serotoninérgicos
Usos terapêuticos
Condições alérgicas e inflamatórias
➔ Os anti-histamínicos orais são os fármacos de escolha para o controle dos sintomas da rinite
alérgica e urticária, pois a histamina é o principal mediador liberado pelos mastócitos
➔ Anti-histamínicos oftálmicos, como azelastina, olopatadina, cetotifeno e outros são úteis no
tratamento da conjuntivite alérgica
Os bloqueadores H1 não são indicados no tratamento da asma brônquica, pois a histamina é
apenas um dos diversos mediadores que são responsáveis por causar reações bronquiais
A epinefrina tem ações sobre a musculatura lisa opostas às da histamina. Ela atua via
receptores β2 no músculo liso, causando relaxamento mediado por monofosfato cíclico de adenosina
(AMPc). Assim, a epinefrina é o fármaco de escolha no tratamento da anafilaxia sistêmica e das
outras condições que envolvem a liberação maciça de histamina.)
Enjoo e náuseas do movimento
➔ Como o antimuscarínico escopolamina, certos bloqueadores dos receptores H1, como
difenidramina, dimenidrinato (uma combinação química da difenidramina e um derivado
clorado da teofilina), ciclizina, meclizina e prometazina são os fármacos mais eficazes na
prevenção dos sintomas da doença do movimento
➔ Bloqueio central de receptores H1 e muscarínicos M1
➔ A meclizina é útil também para o tratamento de vertigens associadas com distúrbios
vestibulares
Não são eficazes se os sintomas já estão presentes e, por isso, devem ser tomados antes da
viagem esperada
Soníferos
➔ Difenidramina e a doxilamina, têm acentuada propriedade sedativa, sendo usados no
tratamento da insônia
FARMACOLOGIA P5 |Isador� Silvestr�
O emprego dos anti-histamínicos H1 de primeira geração é contraindicada para indivíduos cuja
atividade profissional exija atenção máxima
A segunda geração de anti-histamínicos não tem efeito sonífero
Farmacocinética
➔ Os bloqueadores dos receptores H1 são bem absorvidos após administração oral,
alcançando nível sérico máximo de 1 a 2 horas
➔ A meia-vida plasmática média é de 4 a 6 horas, exceto para a meclizina e os fármacos de
segunda geração, que é de 12 a 24 horas
➔ Os bloqueadores H1 de primeira geração são distribuídos em todos os tecidos, inclusive no
SNC
➔ Todos os anti-histamínicos H1 de primeira geração e alguns de segunda geração, como
desloratadina e loratadina, são biotransformados pelo sistema CYP450 hepático
➔ A levocetirizina é o enantiômero ativo da cetirizina
➔ Cetirizina e levocetirizina são excretadas quase totalmente inalteradas na urina, e a
fexofenadina é excretada nas fezes também quase totalmente inalterada
➔ Após uma dose oral simples, o início da ação ocorre dentro de 1 a 3 horas
➔ A duração de ação de muitos anti-histamínicos H1 de uso oral é de 24 horas, permitindo a
dosificação única diária
➔ Azelastina, olopatadina, cetotifeno, alcaftadina, bepotastina e emedastina estão disponíveis
em formulações oftálmicas que permitem aplicação mais precisa
➔ Azelastina e olopatadina têm também formulações intranasais
Efeitos Adversos
Os bloqueadores H1 de primeira geração apresentam baixa especificidade; interagem não apenas
com os receptores da histamina, mas também com receptores muscarínicos colinérgicos,
α-adrenérgicos e serotoninérgicos
● Sedação
➔ Os anti-histamínicos H1 de primeira geração, como clorfeniramina, difenidramina,
hidroxizina e prometazina, ligam-se aos receptores H1 e bloqueiam os efeitos do
neurotransmissor histamina no SNC
➔ A difenidramina pode causar hiperatividade paradoxal em crianças pequenas
➔ Fadiga, tontura, falta de coordenação e tremores
A sedação é menos comum com os fármacos de segunda geração, uma vez que não entram
facilmente no SNC
**Os anti-histamínicos H1 de segunda geração são específicos para os receptores H1 periféricos
● Outros efeitos
➔ Secura da passagem nasal,secura da cavidade bucal, visão turva e retenção de
urina
➔ Formulações tópicas de difenidramina podem causar reações de hipersensibilidade,
como dermatite de contato, quando aplicadas na pele
A reação adversa mais comum associada com os anti-histamínicos de segunda geração é a
cefaleia
● Interações farmacológicas
➔ A interação dos bloqueadores H1 com outros fármacos pode ter consequências
graves → a potencialização dos efeitos de todos os outros depressores do SNC,
incluindo o álcool
➔ Os anti-histamínicos de primeira geração (difenidramina e outros) com ação
anticolinérgica (antimuscarínica) podem diminuir a eficácia dos inibidores da
FARMACOLOGIA P5 | Isador� Silvestr�
colinesterase (donepezila, rivastigmina e galantamina) no tratamento da doença de
Alzheimer
Pacientes que utilizam inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) não devem utilizar
anti-histamínicos, pois os IMAOs podem exacerbar os efeitos anticolinérgicos dos anti-histamínicos
os anti-histamínicos de primeira geração
● Superdosagem
O envenenamento agudo é relativamente comum, especialmente em crianças
➔ Os efeitos mais comuns e perigosos do envenenamento agudo são os do SNC, incluindo
alucinações, excitação, ataxia e convulsões
Se não for tratado, o paciente pode entrar em coma profundo e apresentar colapso
cardiorrespiratório
OBS: Em ambiente de urgência→ prometazina, único que tem disponível por via IM. Alguns
ambientes de urgência têm a loratadina em forma de suspensão oral ou comprimido para casos
que você não queira induzir o sono no paciente. Ele vai demorar mais para responder. Então
pensem como efeito colateral, mas não pensem como efeito adverso, pois efeito adverso é
aquele que é ruim. Isso vai depender do caso
OBS: Quando precisar prescrever um antialérgico, normalmente escolher a LORATADINA ou
FEXOFENADINA, pois são de segunda geração e não vão atrapalhar a vida diária. Se a alergia
for durante a noite, preferir usar um fármaco de primeira geração, pois vai induzir o sono e o
paciente acaba esquecendo o problema alérgico, que pode ser uma rinite, uma alergia de pele,
uma coceira.. Então depende muito do horário do dia
Combinações
DECONGEX
➔ BRONFENIRAMINA (antialérgico) + CLORIDRATO DE FENILEFRINA
(DESCONGESTIONANTE)
CORISTINA
➔ Ácido acetilsalicílico (ANALGÉSICO) + Maleato de dexclorfeniramina (ANTIALÉRGICO,
PRIMEIRA GERAÇÃO) + Cloridrato de fenilefrina (DESCONGESTIONANTE) + Cafeína
(potencializa o efeito do analgésico)
CLARITIN
➔ Loratadina (ANTIALÉRGICO, SEGUNDA GERAÇÃO) + Sulfato de pseudoefedrina
(DESCONGESTIONANTE)
BENEGRIP
➔ Dipirona sódica monoidratada (ANALGÉSICO) + Maleato de clorfeniramina
(ANTIALÉRGICO, PRIMEIRA GERAÇÃO) + Cafeína (potencializa o efeito do analgésico)
MULTIGRIP
➔ Paracetamol (ANALGÉSICO) + Maleato de clorfeniramina (ANTIALÉRGICO, PRIMEIRA
GERAÇÃO) + Cloridrato de fenilefrina (DESCONGESTIONANTE)
FARMACOLOGIA P5 | Isador� Silvestr�
Considerações para escolha
➔ Observar se é da 2a geração, para evitar a sedação
➔ Alguns têm analgésicos e antitérmicos, não são todos. Por exemplo, a CORISTINA possui
AAS, que é um anti-inflamatório, então serviria para a febre. A cafeína é para potenciar o
efeito dos analgésicos. No BENEGRIP tem dipirona. No MULTIGRIP tem paracetamol. No
DECONGEX E no CLARITIN não tem nenhum analgésico. Então esse seria o seu segundo
critério de escolha. Se o paciente está só com uma rinite alérgica, não tem necessidade de
benegrip ou multigrip, porque não precisa de antitérmico ou analgésico. Basta um decongex.
Agora se o paciente está com obstrução nasal, secreção nasal e febre, pois ele está com
uma infecção respiratória viral ou bacteriana ou qualquer coisa do tipo, você pode usar o
benegrip, pois tem a dipirona
➔ O descongestionante. Na CORISTINA D é o terceiro, que é a fenilefrina. No DECONGEX é a
fenilefrina também. No CLARITIN, é a pseudoefedrina. No BENEGRIP não tem. No
MULTIGRIP, tem a fenilefrina
O descongestionante pode causar uma piora para quem já é hipertenso e causar, também, uma
taquicardia reflexa
DESCONGESTIONANTES NASAIS
_________________________________
Ação principal: vasoconstrição
➔ Para ter esse efeito, esses fármacos devem atuar nos receptores α
Divididos em:
➔ Oral
➔ Tópico Intranasal
Efeitos Adversos: Hipertensão, cefaleia, ansiedade, tremores e palpitações
**Doses altas podem provocar náuseas, vômitos e até mesmo convulsões e arritmias cardíacas
Os descongestionantes tópicos nasais devem ser usados no máximo por até 5 dias. → sua
utilização por período mais prolongado induz vasodilatação capilar (efeito rebote) podendo provocar
rinite medicamentosa
Tais medicamentos devem ser evitados em lactentes pelo risco de intoxicação grave que pode
ocorrer. Devem ser evitados, também, em idosos para que sejam evitadas hipertensão e retenção
urinária
FARMACOLOGIA P5 | Isador� Silvestr�
SORINE
O Sorine (nome comercial) possui duas apresentações completamente diferentes.
Existe o sorine com nafazolina, um vasoconstritor, e tem o sorine apenas com cloreto de sódio
(simplesmente NaCl, para fluidificar a secreção, sem efeito vasoconstritor de um
descongestionante típico).
O cloreto de sódio é um hipertônico 3%, então por osmose o líquido que tiver de secreção na sua
cavidade nasal, vai acabar saindo. Esses fármacos podem, também, facilitar a produção de mais
líquido, entretanto, o líquido produzido é apenas água. Essa água se junta com a secreção que
você já possui e a deixa mais fluida, facilitando a sua eliminação. Então, esse tipo de mecanismo
de ação só é útil para os pacientes que consigam retirar a secreção
EXPECTORANTES
_____________________
Como mecanismos de defesa do sistema respiratório para a entrada de partículas indesejadas, o
corpo produz muco, o reflexo da tosse e há macrófagos para fagocitar essas partículas
FARMACOLOGIA P5 | Isador� Silvestr�
A secreçãorespiratória tem como função aquecer e umidificar o ar inspirado, capturar e remover
partículas inaladas
➔ Expectorantes para tosse produtiva
Se o paciente com tosse produtiva utiliza um antitussígeno, haverá um acúmulo de secreção e
uma piora no quadro de infecção do paciente
ANTITUSSÍGENOS
____________________
Fármacos utilizados na presença de tosse sem expectoração, tosse seca
➔ Os mais conhecidos são codeína e dropropizina
Se o paciente que apresenta tosse seca utilizar um expectorante, é possível que ele resseque
ainda mais a mucosa e faça uma irritação local, provocando ainda mais tosse
Se o paciente com pneumonia utiliza um antitussígeno, o quadro de pneumonia pode piorar
ASMA
______________________
β2-agonistas adrenérgicos
➔ Relaxa diretamente o músculo liso das vias aéreas
➔ Alívio rápido dos sintomas
➔ Tratamento auxiliar para controle de longo prazo da asma
FARMACOLOGIA P5 | Isador� Silvestr�
ALÍVIO RÁPIDO (BACAS) LONGO PRAZO (BALA)
Salbutamol e o levossalbutamol
➔ Início rápido de ação (5-30 minutos)
➔ Alívio de 4 a 6 horas
➔ Eles são usados no tratamento
sintomático do broncoespasmo
➔ Dão alívio rápido na broncoconstrição
aguda
➔ Efeito anti-inflamatório
➔ Apropriada para pacientes com asma
intermitente ou broncoespasmo
induzido por exercício
Efeitos adversos
➔ Taquicardia, hiperglicemia,
hipopotassemia e hipomagnesemia,
são minimizados quando os fármacos
Salmeterol e formoterol
➔ São considerados úteis como
tratamento auxiliar
Não devem ser usados para o alívio rápido
de um ataque de asma agudo
A monoterapia com BALA é
contraindicada, devendo ser usada apenas
combinada com um medicamento que controle
a asma. Os corticosteróides por via inalatória
(CSIs) permanecem como os fármacos de
escolha para o controle da asma
Efeitos adversos
➔ Taquicardia, hiperglicemia,
hipopotassemia e hipomagnesemia,
são minimizados quando os fármacos
FARMACOLOGIA P5 | Isador� Silvestr�
são administrados por inalação, em vez
de por vias sistêmicas
➔ Esses fármacos podem causar
tremores dos músculos esqueléticos
mediados por β2
Nunca devem ser usados como terapêutica
única para os pacientes com asma crônica
são administrados por inalação, em vez
de por vias sistêmicas
➔ Esses fármacos podem causar
tremores dos músculos esqueléticos
mediados por β2
Corticosteróides
Para pacientes com algum grau de asma persistente
➔ Escolha para controle de longo prazo
Mecanismo de Ação: Os corticosteróides inibem a liberação de ácido araquidônico por meio da
inibição da fosfolipase A2, produzindo, assim, efeito anti-inflamatório direto nas vias aéreas
➔ Diminui a cascata inflamatória (eosinófilos, macrófagos e linfócitos T) → revertendo o edema
de mucosa, diminuindo a permeabilidade dos capilares e inibindo a liberação de leucotrienos
**Não interfere no músculo liso e sim na inflamação. Só depois de usar por muitos meses que
reduzem a hiper-reatividade do músculo liso das vias aéreas a vários estímulos broncoconstritores,
como alérgenos, irritantes, ar frio e exercício
Via de Adm.
● INALAÇÃO
● ORAL/SISTÊMICO
➔ Metilprednisolona (IV) e Prednisona (VO) → para pacientes com agravamento da
asma
Prednisona: não é necessária a redução gradual da dosagem antes da suspensão
A administração sistêmica de corticosteróides deve ser reservada para os pacientes que não
são controlados com um CSI
Efeitos Adversos
➔ Os glicocorticóides administrados por via oral ou parenteral têm uma variedade de efeitos
adversos potencialmente graves
➔ Os CSIs, particularmente se forem usados com o espaçador, apresentam poucos efeitos
sistêmicos
➔ Candidíase orofaríngea (devido à imunossupressão local) e rouquidão
**Os pacientes devem ser aconselhados a lavar a boca com água fazendo gargarejo para diminuir
esse efeitos adversos
Modificadores leucotrienos (fármaco alternativo no tratamento da asma)
Zileutona (VO), zafirlucaste (VO) e montelucaste (VO)
➔ São produtos do metabolismo do ácido araquidônico pela via da 5-lipoxigenase e parte da
cascata inflamatória
➔ Devem ser usados junto com os CSIs, e não como medicação única
➔ Alimentos impedem a absorção do zafirlucaste
➔ Os fármacos são extensamente biotransformados no fígado
FARMACOLOGIA P5 | Isador� Silvestr�
➔ Zileutona e seus metabólitos são excretados na urina, e zafirlucaste, montelucaste e seus
metabólitos sofrem excreção biliar
Efeitos Adversos:
➔ Ocorre elevação das enzimas hepáticas no soro com os três fármacos, exigindo monitoração
periódica e interrupção do tratamento quando as enzimas excedem em 3 a 5 vezes o limite
➔ Cefaleia e dispepsia
➔ Zafirlucaste inibe as isoenzimas 2C8, 2C9 e 3A4 do CYP450, e zileutona inibe CYP1A
Cromolina (fármaco alternativo no tratamento da asma)
Cromolina é um anti-inflamatório profilático que inibe a desgranulação e a liberação de histamina dos
mastócitos
➔ Está disponível como solução para nebulização para uso na asma
➔ Curta duração de ação, este fármaco exige três ou quatro dosificações por dia
➔ Tem vantagem quando é usado com um BACA para o tratamento de crises agudas de asma
em pronto-socorros
Não é útil no manejo dos ataques agudos de asma, pois não é um broncodilatador
Efeitos Adversos: Tosse, irritação e gosto desagradável
Antagonistas colinérgicos
Os anticolinérgicos bloqueiam a contração dos músculos lisos das vias aéreas e a secreção de muco
mediadas pelo vago
Não é recomendado para o tratamento de rotina do broncoespasmo agudo na asma, pois tem
início de ação muito mais lento do que os BACAs. Contudo, pode ser útil em pacientes incapazes de
tolerar BACAs ou pacientes com DPOC concomitante
Efeitos Adversos: Xerostomia e gosto amargo, são relacionados com os efeitos anticolinérgicos
locais
Teofilina
É um broncodilatador que promove alívio na obstrução das vias aéreas na asma crônica e diminui
seus sintomas. Ela também possui atividade anti-inflamatória
➔ Tem numerosas interações medicamentosas
➔ Deve ser feita monitoração da concentração sérica quando a teofilina é usada cronicamente
Dosagens excessivas podem causar convulsões ou arritmias potencialmente fatais. A teofilina é
biotransformada
Omalizumabe
Indicado no tratamento da asma persistente moderada ou grave em pacientes que são mal
controlados com o tratamento convencional
➔ Seu uso é limitado devido ao elevado custo, à via subcutânea (SC) de administração e ao
perfil de efeitos adversos
Efeitos Adversos: Reação anafilática grave (rara), artralgias e urticária
FARMACOLOGIA P5 | Isador� Silvestr�
DPOC
_______________________
Broncodilatadores
Os fármacos de longa ação, BALAs e tiotrópio, são o tratamento de primeira escolha para todos os
pacientes, exceto aqueles que estão sob risco baixo com menos sintomas
➔ A associação de um anticolinérgico + β2-agonista pode ser útil em pacientes com respostas
inadequadas a um broncodilatador simples inalado
Corticoesteróides
CSI + broncodilatador de longa duração = melhora os sintomas, a função pulmonar e a qualidade de
vida em pacientes de DPOC com VEF1 de menos de 60% do predito
O uso de um CSI está associado com aumento do risco de pneumonia e, por isso, deve ser
limitado a esses pacientes
Os corticosteróides orais não são recomendados para o tratamento de longa duração
RINITE ALÉRGICA
_______________________
Anti-histamínicos (bloqueadores do receptor H1)
● Fenidramina e Clorfeniramina
➔ Não são preferidos por causa dos efeitos adversos, como sedação, limitações na
performance e outros efeitos anticolinérgicos
FARMACOLOGIA P5 | Isador� Silvestr�
● Fexofenadina, Loratadina, Desloratadina, Cetirizina e Azelastina intranasal
➔ São bem mais tolerados
**A combinação de anti-histamínicos com descongestionantes é eficaz quando a congestão é uma
característica da rinite
Corticoesteróides
Corticosteroides intranasais, como beclometasona, budesonida, fluticasona, ciclesonida,
mometasona e triancinolona, são as medicações mais eficazes para tratamento da rinite alérgica →
eles melhoram espirros, prurido, rinorreia e congestão nasal
➔ A absorção sistêmica é mínimaEfeitos Adversos: Irritação e sangramento nasal, dor de garganta e raramente candidíase
**Para evitar a absorção sistêmica, os pacientes devem ser instruídos a não inalar profundamente
quando administrarem esses fármacos, porque o tecido-alvo está no nariz e não nos pulmões ou na
garganta
**Para pacientes com rinite crônica, a melhora pode não ser percebida antes de 1 a 2 semanas após
iniciar o tratamento
Agonistas α-adrenérgicos
● Fenilefrina
➔ Agonista de curta duração → contraem as arteríolas dilatadas na mucosa nasal e
reduzem a resistência das vias aéreas
● Oximetazolina
➔ Ação mais longa
Quando administrados como aerossol → início de ação rápido e poucos efeitos sistêmicos
As formulações intranasais de agonistas α-adrenérgicos não devem ser usadas por mais de 3
dias, pelo risco de congestão nasal de rebote (rinite medicamentosa). Por essa razão, os
α-adrenérgicos não têm lugar no tratamento da rinite alérgica de longa duração
A administração por via oral → duração de ação mais longa, mas também aumenta os efeitos
sistêmicos
O uso regular de agonistas α-adrenérgicos (fenilefrina e pseudoefedrina) isolado ou em
combinação com anti-histamínicos não é recomendado
TOSSE
________________
Opioide
● Codeína
FARMACOLOGIA P5 | Isador� Silvestr�
➔ Diminui a sensibilidade do centro da tosse no sistema nervoso central (SNC) aos
estímulos periféricos e diminui a secreção da mucosa
➔ Esse efeito terapêutico ocorre com dosagens menores do que as necessárias para
analgesia
➔ Efeitos Adversos: Constipação, disforia e fadiga
A codeína tem potencial de viciar
● Dextrometorfano
➔ É um derivado sintético da morfina que não tem efeito analgésico em dosagens
antitussivas
➔ Efeitos Adversos: Mais seguros que o da codeína
➔ Eficácia similaridade na supressão da tosse
Em dosagens baixas, tem baixo potencial viciante
➔ Contudo, tem potencial de abuso, apesar de causar disforia em doses elevadas
● Guaifenesina
➔ Expectorante
Benzonatato
➔ Suprime o reflexo da tosse por ação periférica
➔ Anestesia os receptores de estiramento localizados nas passagens respiratórias, nos
pulmões e na pleura
Efeitos Adversos: Tontura e dormência na língua, na boca e na garganta
**Esses efeitos adversos localizados podem ser particularmente problemáticos se as cápsulas são
rompidas ou mascadas e o fármaco entra em contato direto com a mucosa oral

Outros materiais