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P3 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 14/06/08 Nome: Nº de Matrícula: GABARITO Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1a 2,5 2a 2,5 3a 2,5 4a 2,5 Total 10,0 Dados gerais: (U = q + w (Go = (Ho - T(So (G( = - n F (Eo (G = (Go + RT ln Q 1 atm = 760 mmHg F = 96500 C mol-1 1 C x V = 1 J R = 8,314 J mol-1 K-1 = 0,0821 atm L K-1 mol-1 T (K) = T ((C) + 273 1 L atm = 101,3 J 1a Questão: Considere o processo de sublimação (reação 1) e a reação de dissociação (reação 2) do iodo e os dados termodinâmicos da tabela apresentados a seguir: Sublimação do iodo: I2(s) I2(g) (Reação 1) Reação de dissociação do iodo: I2(g) 2I(g) (Reação 2) Dados termodinâmicos, a 25 °C: (H°f (kJ mol-1) S° (J K-1mol-1) (G°f (kJ mol-1) I2(s) 0 116,1 0 I2(g) 62,4 260,6 19,4 I(g) 106,8 180,7 70,2 a) Calcule a temperatura de sublimação do iodo. b) Calcule a energia livre padrão, (G°, de dissociação do iodo, a 1500 °C, e avalie se a quantidade de produto formado aumentará quando a temperatura for variada de 25 °C para 1500 °C. c) Calcule a variação de energia interna, (U, da reação de dissociação de 0,5 mol de iodo, I2(g), a 1500 °C, sabendo que o rendimento da reação é de 10%. � Resolução: a) A sublimação, que é um processo de mudança de fase, ocorre em situação de quase-equilíbrio. Assumindo que não existe modificação significativa nos valores de (H0f e S0, podemos usar os valores da tabela na seguinte equação: (S0 = (H0/T ou T = (H0/(S0 Onde: (S0 = S0 I2(g) - S0 I2(s) = 260,0 – 116,1 = 143,9 J K-1 mol-1 (H0 = (H0f I2(g) - (H0f I2(s) = 62,4 - 0 = 62,4 kJ mol-1 ou 62.400 J mol-1 Logo: T = 62.400 J mol-1/ 143,9 J K-1 mol-1 = 433,6 K b) A 1500 0C ou 1773 K, tem-se: (G0 = (H0 - T(S0 Onde: (S0 = 2 x S0 I(g) - S0 I2(g) = 2 (180,7) – 260,6 = 100,8 J K-1 mol-1 (H0 = 2 x (H0f I(g) - (H0f I2(g) = 2 (106,8) – 62,4 = 151,2 kJ mol-1 ou 151.20 J mol-1 Logo: (G0 = (H0 - T(S0 = 151.200 J mol-1 – 1773 K x 100,8 J K-1 mol-1 (G0 = 151.200 – 173.678 = -22.478 J mol-1 A 1500 0C o valor de (G0<0 indica que a reação seria espontânea, ao contrário do que acontece a 25 0C onde o valor de (G0>0 (ver abaixo). (G0 = 2 x (G0f I(g) - (G0f I2(g) = 2 (70,2) – 19,4 = 121 kJ mol-1 ou 121.000 J mol-1 c) A variação de energia interna depende da quantidade efetiva de I2(g) que se converteu em I(g), isto é 10% de 0,50 mol de I2(g). I2(g) 2I(g) Início 0,50 mol 0 mol Fim 0,45 0,10 mol O valor de (H0 para dissociação de 1 mol de I2(g) é 151.200 J mol-1, logo, para 0,05 mol tem-se: 0,05 x 151.200 = 7560 J que, na pressão constante, seria o calor (q) envolvido no processo. O trabalho seria dado pela expansão (trabalho negativo) do sistema para manter a pressão constante, ou seja: W = -(nRT = -{(0,45 + 0,10) – 0,50} mol x 8,31 J mol-1 K-1 x 1723 K = -715,9 J Assim: (U = q + W = 7560 – 715,9 = 6.844 J 2a Questão: O tetróxido de nitrogênio, N2O4, pode ser convertido a dióxido de nitrogênio, NO2, como representado pela reação abaixo: N2O4(g) 2NO2(g) (S° = + 175,83 J K-1 mol-1 (G° = + 4,73 k J mol-1 a) Calcule a variação de entalpia padrão, ((H°), k J mol-1, em da reação, a 25 °C, dizendo se a mesma é exotérmica ou endotérmica. b) Calcule a constante de equilíbrio da reação, KP, a 25 °C. c) Calcule a variação da energia livre, (G, da reação, a 25 °C, no momento em que estão presentes 0,2 mol de N2O4 e 0,8 mol de NO2 em um recipiente de 1,0 L. Qual é a direção espontânea da reação, nestas condições? � Resolução: a) (G°= (H° - T (S° 25 °C = 298 K (H°= (G° + T (S° (H° = +4,73 k J mol-1 + 298 K . 175,83 x 10-3 kJ K-1 mol-1 (H° = 4,73 + 52,397 = b) No equilíbrio Q = kp e (G = 0 (G = (G° + RT ln Q (G° = - RT ln kp c) (G = ? (G = (G° + RT ln Qp [N2O4] = 0,2 mol L-1 [NO2] = 0,8 mol L-1 PV = n RT Qp = 3,2 x 0,082 x 298 = 78 Ou Qp = Qc (RT)(n = 3,2 (0,082 x 298)1 =78 (G = 4,73 + 8,314 x 10-3 x 298 ln 78 = 4,73 + 10,79 Como (G é maior do que zero a reação espontânea ocorre no sentido inverso, ou seja, no sentido da formação do reagente ,nestas condições. 3a Questão: Considere os gráficos abaixo onde [A] e [B] correspondem, respectivamente, as concentrações, em mol L-1, de reagentes A e B de uma reação química. Considerando que as reações que envolvem A e B podem ter cinética de ordens 0, 1 ou 2, responda se as afirmativas abaixo estão corretas, justificando sua resposta com base na lei da velocidade, na velocidade instantânea e no efeito da concentração sobre a velocidade da reação. a) O gráfico 1 pode representar uma reação de cinética de ordem 1 ou 2, em relação ao reagente A. ( ) afirmativa correta ( ) afirmativa não correta b) O gráfico 2 pode representar uma reação de cinética de ordem zero em relação ao reagente B. ( ) afirmativa correta ( ) afirmativa não correta � Resolução a) O gráfico 1 pode representar uma reação de cinética de ordem 1 ou 2, em relação ao reagente A. (x) afirmativa correta ( ) afirmativa não correta Neste caso a lei de velocidade pode ser V = k[A]1 ou V = k[A]2, ou seja, a velocidade varia em função da concentração do reagente. A velocidade instantânea é , ou seja, será o coeficiente angular da reta tangente à curva num tempo t. Verifica-se no gráfico que o valor da velocidade instantânea varia a cada t, pois a velocidade depende da concentração do reagente. Quanto maior a concentração do reagente maior a velocidade da reação, pois maior será a probabilidade de colisões efetivas entre as partículas. b) O gráfico 2 pode representar uma reação de cinética de ordem zero em relação ao reagente B. (x) afirmativa correta ( ) afirmativa não correta Neste caso a lei de velocidade pode ser V = k[B]0 ou V = k, ou seja, a velocidade independente da concentração do reagente. A velocidade instantânea é , ou seja, será o coeficiente angular da reta tangente à curva num tempo t. Verifica-se no gráfico que o valor da velocidade instantânea não varia a cada t, pois a velocidade independe da concentração do reagente. Assim a concentração do reagente não tem efeito sobre a velocidade da reação. � 4a Questão: Considere a seguinte pilha, a 25 °C. Sn(s)(Sn2+(0,150 mol L-1)((Pb2+(0,550 mol L-1)(Pb(s) a) Calcule a variação de potencial, (E, inicial da pilha. b) O que deve acontecer com o valor de (E da pilha em função do tempo de seu funcionamento? Explique. c) Calcule o valor de (E da pilha quando a concentração de Pb2+ decair para 0,500 mol L-1. d) Calcule as concentrações de Sn2+ e Pb2+, em mol L-1, quando o (E da pilha for zero. Dados: Sn2+(aq) + 2e- ( Sn(s) Eo = -0,136 V Pb2+(aq) + 2e- ( Pb(s) Eo = -0,126 V � Resolução: a) Sn ( Sn2+ + 2e- Eo = -0,136 V Anodo Pb2+ + 2e- ( Pb Eo = -0,126 V Catodo Sn + Pb2+ ( Sn2+ + Pb (E° = (-0,126) - (-0,136) = 0,0100 V b) A [Pb2+] diminui e a [Sn2+] aumenta, ocasionando uma diminuição do (E. c) A [Pb2+] diminui para 0,500 mol L-1 a [Sn2+] aumenta para 0,200 mol L-1 de acordo com a estequiometria da reação total. d) Quando (E = 0, a reação atinge o equilíbrio (Q = K) 1,20 – 2,18x = 0,150 + x 1,05 = 3,18 x 0 [Sn2+]no equilíbrio = 0,150 + 0,330 = 0,480 mol L-1 [Pb2+]no equilíbrio = 0,550 - 0,330 = 0,220 mol L-1 � EMBED Equation.3 ��� � EMBED Equation.3 ��� 57,13 k J mol-1 A reação é endotérmica (G = 15,52 kJ mol -1 >0 _1274766459.unknown _1274871228.unknown _1275197193.unknown _1275286014.unknown _1275197533.unknown _1275197184.unknown _1275196943.unknown _1274787222.unknown _1274789852.unknown _1274787698.unknown _1274786661.unknown _1273330143/�' _1274614072.unknown _1243403035.unknown
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