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CCJ0007-WL-PA-25-Direito Penal I-Antigo-34089

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Título 
Princípios Norteadores, Garantidores e Limitadores Do Direito Penal 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
2 
Tema 
Princípios Norteadores, Garantidores e Limitadores Do Direito Penal 
Objetivos 
Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de: 
l  Conhecer o plano de aula.  
l  Reconhecer e diferenciar os conceitos de regras e princípios.  
l Identificar os princípios constitucionalizados e não constitucionalizados garantidores do Direito Penal, através da leitura interdisciplinar 
(Fundamentos de antropologia e sociologia, Introdução do Estudo do Direto, Teoria Geral do Estado, Direito Constitucional e demais ciências 
criminais). 
l Compreender a relevância da subsunção das normas penais materiais e processuais aos princípios constitucionais norteadores e limitadores da 
atuação do poder punitivo estatal face ao princípio da dignidade da pessoa humana - suporte axiológico da Constituição.  
l  Compreender a necessidade de uma visão crítica, interdisciplinar e balizada nos direitos humanos e fundamentais e, conseqüente adoção de 
seus consectários princípios, para fins de efetivação do controle social.  
l Compreender a relevância do estudo prévio dos temas da aula por meio da resolução dos casos concretos propostos. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Princípios e Regras  
  
       1.1. Conceito e distinção de regras e princípios. 
  
  2. Funções num Estado Democrático de Direito: promoção e efetivação de um sistema penal constitucional pautado no respeito à dignidade da 
pessoa humana e consectários princípios. 
  
  3. Princípios constitucionais e infraconstitucionais: 
      3.1. Princípio da dignidade humana.  
 - Leia art. 1°, da CRFB/1988 
        3.1.1  Princípio da humanidade da pena.  
        -  Leia o art. 5°, incisos XLVII, XLVIII, XLIX e L da CRFB/1988 
      3.1.2Princípio da personalidade da pena.  
   - Leia o art. 5°, inciso XLV, da CRFB/1988 
3.2. Princípio da Legalidade . 
 - Leia o art. 1°, do Código Penal e o art. 5°, inciso XXXIX, da CRFB/1988 
3.2.1 Princípio da Irretroatividade da Lei Penal Leia o art. 5°, inciso XL, da CRFB/1988. 
3.2.1 Princípio da Anterioridade 
Leia o art. 5°, inciso XXXIX, da CRFB/1988 
 3.3. Princípio da Intervenção Mínima.  
3.3.1.Princípio da Fragmentariedade. 
3.3.2.Princípio da Lesividade. 
3.4. Princípio da Culpabilidade.  
3.5. Princípio da Proporcionalidade das Penas. 
Leia o art. 59,do Código Penal. 
3.5.1 Princípio da Indivdualização das Penas 
Leia o art. 5°, incisos XLVI, da CRFB/1988 
3.9. Princípio da Insignificância.  
3.10. Princípio da Adequação Social. 
  
? Indicação Bibliográfica 
- Leia o Capítulo II. Princípios Limitadores do Poder Punitivo Estatal – pp. 10 a 28, do livro: BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, 
conforme plano de ensino. 
- Leia o artigo 1°, do Código Penal. 
- Leia o artigo 1°, inciso III e art. 5°, incisos XXXV, XXXIX a LXVII, da Constituição da República de 1988. 
Aplicação Prática Teórica 
1) Leia o texto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
No dia 05 de abril de 2008, por volta das 18h, na Av. República Argentina, n. 000, Bairro Centro, na cidade de Blumenau, Belízia, locatária do 
apartamento de Ana Maria, deixou o imóvel e levou consigo algumas tomadas de luz, dois lustres e duas grades de ferro, bens de que detinha a posse 
e detenção em razão de contrato de locação. Ana Maria dirigiu-se ao imóvel tão logo tomou ciência de que Belízia havia o abandonado sem efetuar o 
pagamento do último aluguel, bem como constatou a apropriação dos objetos acima descritos, que guarneciam parte do imóvel conforme descriminado 
no contrato de locação.  
Dos fatos narrados, Belízia, restou denunciada pelo delito de apropriação indébita, previsto no art.168, do Código Penal, tendo a sentença rejeitado a 
denúncia sob o fundamento de que sua conduta configurava mero ilícito civil, não havendo falar em responsabilização penal.  
  
  
Ante o exposto, é correto afirmar que a decisão do magistrado teve por fundamento qual(is) princípio(s) norteador(es)de Direito Penal? Responda de 
forma fundamentada. 
  
2) Leia o texto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
João da Silva foi denunciado pelo delito de moeda falsa, previsto no art. 289 do Código Penal, por ter falsificado uma nota de R$ 50,00 e colocado-a 
em circulação. O feito foi distribuído perante a Justiça Federal, tendo o réu sido citado para apresentação de resposta. Na qualidade de advogado de 
João da Silva, apresente a tese defensiva a ser sustentada de modo a afastar a tipicidade da conduta, com base nos estudos realizados sobre os  
princípios norteadores do Direito Penal no Estado Democrático de Direito.  
  
3)O princípio da ultima ratio: (Prova de ingresso à Carreira de Promotor de Justiça – Ministério Público Estadual – RO -2006). 
a) estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras é função exclusiva da lei. 
b) constitui-se em sistema descontínuo de seleção de ilícitos não sancionando todas as condutas lesivas dos bens jurídicos, apenas as mais graves 
praticadas contra os bens mais relevantes. 
c) praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade. 
d) implica na irretroatividade da lei penal. 
e) estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico. 
  
4) Acerca do significado dos princípios limitadores do poder punitivo estatal, assinale a opção correta: (Exame de Ordem 2009.1 OAB/ CESPE-UnB) 
a) Segundo o princípio da ofensividade, no direito penal somente se consideram típicas as condutas que tenham certa relevância social, pois as 
consideradas socialmente adequadas não podem constituir delitos e, por isso, não se revestem de tipicidade. 
b) O princípio da intervenção mínima, que estabelece a atuação do direito penal como ultima ratio, orienta e limita o poder incriminador do Estado, 
preconizando que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico. 
c) Segundo o princípio da culpabilidade, o direito penal deve limitar -se a punir as ações mais graves praticadas contra os bens jurídicos mais 
importantes, ocupando-se somente de uma parte dos bens protegidos pela ordem jurídica. 
d) De acordo com o princípio da fragmentariedade, o poder punitivo estatal não pode aplicar sanções que atinjam a dignidade da pessoa humana ou 
que lesionem a constituição físico psíquica dos condenados por sentença transitada em julgado. 
Plano de Aula: Princípios Norteadores, Garantidores e Limitadores Do Direito Penal
DIREITO PENAL I 
?Apropriação indébita  
   Art. 168. Apropriar -se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a 
detenção:  
                 Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
?Moeda falsa 
Art. 289. Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de  curso legal no 
país ou no estrangeiro:  
              § 1° Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, 
adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa. 
Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa. 
Estácio de Sá Página 1 / 2
Título 
Princípios Norteadores, Garantidores e Limitadores Do Direito Penal 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
2 
Tema 
Princípios Norteadores, Garantidores e Limitadores Do Direito Penal 
Objetivos 
Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de: 
l  Conhecer o plano de aula.  
l  Reconhecer e diferenciar os conceitos de regras e princípios.  
l Identificar os princípios constitucionalizados e não constitucionalizados garantidores do Direito Penal, através da leitura interdisciplinar 
(Fundamentos de antropologia e sociologia, Introdução do Estudo do Direto, Teoria Geral doEstado, Direito Constitucional e demais ciências 
criminais). 
l Compreender a relevância da subsunção das normas penais materiais e processuais aos princípios constitucionais norteadores e limitadores da 
atuação do poder punitivo estatal face ao princípio da dignidade da pessoa humana - suporte axiológico da Constituição.  
l  Compreender a necessidade de uma visão crítica, interdisciplinar e balizada nos direitos humanos e fundamentais e, conseqüente adoção de 
seus consectários princípios, para fins de efetivação do controle social.  
l Compreender a relevância do estudo prévio dos temas da aula por meio da resolução dos casos concretos propostos. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Princípios e Regras  
  
       1.1. Conceito e distinção de regras e princípios. 
  
  2. Funções num Estado Democrático de Direito: promoção e efetivação de um sistema penal constitucional pautado no respeito à dignidade da 
pessoa humana e consectários princípios. 
  
  3. Princípios constitucionais e infraconstitucionais: 
      3.1. Princípio da dignidade humana.  
 - Leia art. 1°, da CRFB/1988 
        3.1.1  Princípio da humanidade da pena.  
        -  Leia o art. 5°, incisos XLVII, XLVIII, XLIX e L da CRFB/1988 
      3.1.2Princípio da personalidade da pena.  
   - Leia o art. 5°, inciso XLV, da CRFB/1988 
3.2. Princípio da Legalidade . 
 - Leia o art. 1°, do Código Penal e o art. 5°, inciso XXXIX, da CRFB/1988 
3.2.1 Princípio da Irretroatividade da Lei Penal Leia o art. 5°, inciso XL, da CRFB/1988. 
3.2.1 Princípio da Anterioridade 
Leia o art. 5°, inciso XXXIX, da CRFB/1988 
 3.3. Princípio da Intervenção Mínima.  
3.3.1.Princípio da Fragmentariedade. 
3.3.2.Princípio da Lesividade. 
3.4. Princípio da Culpabilidade.  
3.5. Princípio da Proporcionalidade das Penas. 
Leia o art. 59,do Código Penal. 
3.5.1 Princípio da Indivdualização das Penas 
Leia o art. 5°, incisos XLVI, da CRFB/1988 
3.9. Princípio da Insignificância.  
3.10. Princípio da Adequação Social. 
  
? Indicação Bibliográfica 
- Leia o Capítulo II. Princípios Limitadores do Poder Punitivo Estatal – pp. 10 a 28, do livro: BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, 
conforme plano de ensino. 
- Leia o artigo 1°, do Código Penal. 
- Leia o artigo 1°, inciso III e art. 5°, incisos XXXV, XXXIX a LXVII, da Constituição da República de 1988. 
Aplicação Prática Teórica 
1) Leia o texto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
No dia 05 de abril de 2008, por volta das 18h, na Av. República Argentina, n. 000, Bairro Centro, na cidade de Blumenau, Belízia, locatária do 
apartamento de Ana Maria, deixou o imóvel e levou consigo algumas tomadas de luz, dois lustres e duas grades de ferro, bens de que detinha a posse 
e detenção em razão de contrato de locação. Ana Maria dirigiu-se ao imóvel tão logo tomou ciência de que Belízia havia o abandonado sem efetuar o 
pagamento do último aluguel, bem como constatou a apropriação dos objetos acima descritos, que guarneciam parte do imóvel conforme descriminado 
no contrato de locação.  
Dos fatos narrados, Belízia, restou denunciada pelo delito de apropriação indébita, previsto no art.168, do Código Penal, tendo a sentença rejeitado a 
denúncia sob o fundamento de que sua conduta configurava mero ilícito civil, não havendo falar em responsabilização penal.  
  
  
Ante o exposto, é correto afirmar que a decisão do magistrado teve por fundamento qual(is) princípio(s) norteador(es)de Direito Penal? Responda de 
forma fundamentada. 
  
2) Leia o texto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 
João da Silva foi denunciado pelo delito de moeda falsa, previsto no art. 289 do Código Penal, por ter falsificado uma nota de R$ 50,00 e colocado-a 
em circulação. O feito foi distribuído perante a Justiça Federal, tendo o réu sido citado para apresentação de resposta. Na qualidade de advogado de 
João da Silva, apresente a tese defensiva a ser sustentada de modo a afastar a tipicidade da conduta, com base nos estudos realizados sobre os  
princípios norteadores do Direito Penal no Estado Democrático de Direito.  
  
3)O princípio da ultima ratio: (Prova de ingresso à Carreira de Promotor de Justiça – Ministério Público Estadual – RO -2006). 
a) estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras é função exclusiva da lei. 
b) constitui-se em sistema descontínuo de seleção de ilícitos não sancionando todas as condutas lesivas dos bens jurídicos, apenas as mais graves 
praticadas contra os bens mais relevantes. 
c) praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade. 
d) implica na irretroatividade da lei penal. 
e) estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico. 
  
4) Acerca do significado dos princípios limitadores do poder punitivo estatal, assinale a opção correta: (Exame de Ordem 2009.1 OAB/ CESPE-UnB) 
a) Segundo o princípio da ofensividade, no direito penal somente se consideram típicas as condutas que tenham certa relevância social, pois as 
consideradas socialmente adequadas não podem constituir delitos e, por isso, não se revestem de tipicidade. 
b) O princípio da intervenção mínima, que estabelece a atuação do direito penal como ultima ratio, orienta e limita o poder incriminador do Estado, 
preconizando que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico. 
c) Segundo o princípio da culpabilidade, o direito penal deve limitar -se a punir as ações mais graves praticadas contra os bens jurídicos mais 
importantes, ocupando-se somente de uma parte dos bens protegidos pela ordem jurídica. 
d) De acordo com o princípio da fragmentariedade, o poder punitivo estatal não pode aplicar sanções que atinjam a dignidade da pessoa humana ou 
que lesionem a constituição físico psíquica dos condenados por sentença transitada em julgado. 
Plano de Aula: Princípios Norteadores, Garantidores e Limitadores Do Direito Penal
DIREITO PENAL I 
?Apropriação indébita  
   Art. 168. Apropriar -se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a 
detenção:  
                 Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
?Moeda falsa 
Art. 289. Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de  curso legal no 
país ou no estrangeiro:  
              § 1° Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, 
adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa. 
Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa. 
Estácio de Sá Página 2 / 2

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