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PlanoDeAula_53429 09 SEMANA

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Título 
Introdução ao Estudo do Direito 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
9 
Tema 
A Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro 
Objetivos 
Compreender a importância da Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro como importante instrumento que regula a vigência, a validade, a eficácia, a aplicação, a 
interpretação e a revogação de normas no direito brasileiro; • Introduzir para o aluno a concepção de validade normativa à luz da Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro; • 
Discorrer sobre o processo de vigência legislativa; • Introduzir o conhecimento acerca da vacatio legis e repristinação no ordenamento jurídico pátrio; • Conceber o ordenamento 
jurídico como um sistema que doutrinariamente pode ser concebido como fechado ou aberto; • Compreender o conceito de direito intertemporal; • Estabelecer a distinção entre 
retroatividade e irretroatividade das leis no tempo; • Aplicar os princípios possibilitadores da resolução dos conflitos de leis no tempo. 
Estrutura do Conteúdo 
1. A Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro 1.1. A importância da Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro;  1.2. Princípio da obrigatoriedade e da continuidade das 
leis;  1.3. Vigência da lei e conhecimento da lei.  1.4. Revogação da lei 1.4.1. Ab-rogação; 1.4.2. Derrogação. 1.5. Repristinação no ordenamento jurídico brasileiro. 2. Direito 
intertemporal no contexto da Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro e da Constituição brasileira 2.1. A questão da retroatividade, irretroatividade e ultratividade das leis; 2.2. 
Obstáculos constitucionais à retroatividade da lei nova: 2.2.1. Ato Jurídico Perfeito; 2.2.2. Direito Adquirido (doutrinas de Gabba, Roubier e Lassalle); 2.2.3. Coisa Julgada. 2.3. Leis 
temporárias e perpétuas, comuns e especiais.  Referências bibliográficas: NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito.30. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro:Forense, 2008. ISBN 
8530928407  Nome do capítulo: Capítulo XXIV – A eficácia da lei no tempo e no espaço N. de páginas do capítulo: 11 
Aplicação Prática Teórica 
Os conhecimentos apreendidos serão de fundamental importância para a reflexão teórica envolvendo a compreensão necessária de que o direito, para ser entendido e 
estudado enquanto fenômeno cultural e humano, precisa ser tomado enquanto sistema disciplinador de relações de poder, a partir da metodologia utilizada em sala com a 
aplicação dos casos concretos, a saber: 
  
Caso Concreto 
Revogação das leis 
Carmen Verônica leu na coluna Novidades do Direito, da Revista Jurídica de Natal/RN, que a Lei de Crimes Hediondos (Lei 8.072/90) foi elaborada, promulgada e publicada  
com o objetivo de sanar problemas de repercussão social, como foi o caso do sequestro do publicitário Roberto Medina, no Rio de Janeiro, e o assassinato da atriz Daniela 
Perez. A seguir, ocorreram as chacinas da Candelária e de Vigário Geral, quando foi acrescentado o homicídio a esses crimes chamados hediondos, através da Lei 8.930/ 94. 
Com esse nascimento tumultuado, em 1998, quando aconteceu o problema das “pílulas de farinha”  (caso Microvlar), que agitou a opinião pública, a mesma lei foi 
novamente alterada com a inclusão, no rol dos crimes hediondos,  de “falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou 
medicinais”. 
Sobre o assunto Comércio Exterior, Carmen leu a seguinte publicação: O Decreto nº 6.454, de 12 de maio de 2008, dá nova redação ao inciso III do art. 445 do Decreto nº 
4.543, de 26 de dezembro de 2002, que regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio 
exterior. 
Após a leitura do texto acima, responda: 
·   Estes acréscimos colocados na Lei de crimes hediondos são uma forma de revogação? Quais as formas de revogação existentes? 
·   Como ocorre a revogação de uma lei? Costume revoga a lei? Justifique sua resposta. 
·   O Decreto nº 6.454/2008 revogou o Decreto 4.543/2002? 
  
Caso Concreto 
A questão da retroatividade e da irretroatividade das leis. 
A Constituição Federal de 1988 dispõe que a irretroatividade da lei é regra no nosso sistema jurídico, mas ao mesmo tempo admite uma exceção, pois, de acordo com o 
artigo 5º, XL, da Constituição Federal, a lei penal não retroagirá, salvo para benefício do réu.  
  
Responda as perguntas a seguir: 
a)    Dedé Bagana, elemento de alta periculosidade na cidade de Macapá-AP,  foi preso em flagrante por estar cometendo  ato tido como delituoso pela legislação em vigor; 
obteve sua liberdade provisória sob o amparo de lei que, depois, vem a ser derrogada por outra que impede a concessão desse benefício.   
b)   Poderá a nova lei prejudicar a situação que tinha sido concedida a Dedé sob a lei anterior?  Por quê?  
  
E como ficaria a situação de Dedé Bagana se ele estivesse preso sob determinadas condições impostas pela lei, e que uma lei nova considere que tais condições não 
impedem a libertação provisória? Justifique. 
  
QUESTÃO OBJETIVA 1 
(OAB MG) Quanto ao direito intertemporal, em matéria civil, é CORRETO afirmar:  
a)    salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 30 (trinta) dias depois de oficialmente publicada;  
b)   se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada à correção, o prazo de sua entrada em vigor começará a correr da data dessa sua 
nova publicação; 
c)   mesmo perdendo a vigência a lei revogadora, em nenhuma hipótese será restaurada a lei revogada por ela anteriormente;  
d)   a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga a lei anterior. 
  
Questão Objetiva 2 
A Lei 9.307, de 23 de setembro de 1996, que dispõe sobre arbitragem, em seu artigo 44, estabeleceu: “ficam revogados os artigos 1037 a 1048 da Lei 3071, de 1º  de 
janeiro de 1916, Código Civil Brasileiro; os artigos 101 e 1072 a 1102 da Lei 5.869, de 11 de janeiro de 1973, Código de Processo Civil ”. 
  
Neste caso, é possível dizer então que ocorreu: (Justifique) 
a)    revogação tácita; 
b)   ab-rogação expressa; 
c)   derrogação expressa; 
d)   repristinação. 
Plano de Aula: Introdução ao Estudo do Direito 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
Estácio de Sá Página 1 / 2
Título 
Introdução ao Estudo do Direito 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
9 
Tema 
A Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro 
Objetivos 
Compreender a importância da Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro como importante instrumento que regula a vigência, a validade, a eficácia, a aplicação, a 
interpretação e a revogação de normas no direito brasileiro; • Introduzir para o aluno a concepção de validade normativa à luz da Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro; • 
Discorrer sobre o processo de vigência legislativa; • Introduzir o conhecimento acerca da vacatio legis e repristinação no ordenamento jurídico pátrio; • Conceber o ordenamento 
jurídico como um sistema que doutrinariamente pode ser concebido como fechado ou aberto; • Compreender o conceito de direito intertemporal; • Estabelecer a distinção entre 
retroatividade e irretroatividade das leis no tempo; • Aplicar os princípios possibilitadores da resolução dos conflitos de leis no tempo. 
Estrutura do Conteúdo 
1. A Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro 1.1. A importância da Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro;  1.2. Princípio da obrigatoriedade e da continuidade das 
leis;  1.3. Vigência da lei e conhecimento da lei.  1.4. Revogação da lei 1.4.1. Ab-rogação; 1.4.2. Derrogação. 1.5. Repristinação no ordenamento jurídico brasileiro. 2. Direito 
intertemporal no contexto da Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro e da Constituição brasileira 2.1. A questão da retroatividade, irretroatividade e ultratividade das leis; 2.2. 
Obstáculos constitucionais à retroatividade da lei nova: 2.2.1. Ato JurídicoPerfeito; 2.2.2. Direito Adquirido (doutrinas de Gabba, Roubier e Lassalle); 2.2.3. Coisa Julgada. 2.3. Leis 
temporárias e perpétuas, comuns e especiais.  Referências bibliográficas: NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito.30. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro:Forense, 2008. ISBN 
8530928407  Nome do capítulo: Capítulo XXIV – A eficácia da lei no tempo e no espaço N. de páginas do capítulo: 11 
Aplicação Prática Teórica 
Os conhecimentos apreendidos serão de fundamental importância para a reflexão teórica envolvendo a compreensão necessária de que o direito, para ser entendido e 
estudado enquanto fenômeno cultural e humano, precisa ser tomado enquanto sistema disciplinador de relações de poder, a partir da metodologia utilizada em sala com a 
aplicação dos casos concretos, a saber: 
  
Caso Concreto 
Revogação das leis 
Carmen Verônica leu na coluna Novidades do Direito, da Revista Jurídica de Natal/RN, que a Lei de Crimes Hediondos (Lei 8.072/90) foi elaborada, promulgada e publicada  
com o objetivo de sanar problemas de repercussão social, como foi o caso do sequestro do publicitário Roberto Medina, no Rio de Janeiro, e o assassinato da atriz Daniela 
Perez. A seguir, ocorreram as chacinas da Candelária e de Vigário Geral, quando foi acrescentado o homicídio a esses crimes chamados hediondos, através da Lei 8.930/ 94. 
Com esse nascimento tumultuado, em 1998, quando aconteceu o problema das “pílulas de farinha”  (caso Microvlar), que agitou a opinião pública, a mesma lei foi 
novamente alterada com a inclusão, no rol dos crimes hediondos,  de “falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou 
medicinais”. 
Sobre o assunto Comércio Exterior, Carmen leu a seguinte publicação: O Decreto nº 6.454, de 12 de maio de 2008, dá nova redação ao inciso III do art. 445 do Decreto nº 
4.543, de 26 de dezembro de 2002, que regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio 
exterior. 
Após a leitura do texto acima, responda: 
·   Estes acréscimos colocados na Lei de crimes hediondos são uma forma de revogação? Quais as formas de revogação existentes? 
·   Como ocorre a revogação de uma lei? Costume revoga a lei? Justifique sua resposta. 
·   O Decreto nº 6.454/2008 revogou o Decreto 4.543/2002? 
  
Caso Concreto 
A questão da retroatividade e da irretroatividade das leis. 
A Constituição Federal de 1988 dispõe que a irretroatividade da lei é regra no nosso sistema jurídico, mas ao mesmo tempo admite uma exceção, pois, de acordo com o 
artigo 5º, XL, da Constituição Federal, a lei penal não retroagirá, salvo para benefício do réu.  
  
Responda as perguntas a seguir: 
a)    Dedé Bagana, elemento de alta periculosidade na cidade de Macapá-AP,  foi preso em flagrante por estar cometendo  ato tido como delituoso pela legislação em vigor; 
obteve sua liberdade provisória sob o amparo de lei que, depois, vem a ser derrogada por outra que impede a concessão desse benefício.   
b)   Poderá a nova lei prejudicar a situação que tinha sido concedida a Dedé sob a lei anterior?  Por quê?  
  
E como ficaria a situação de Dedé Bagana se ele estivesse preso sob determinadas condições impostas pela lei, e que uma lei nova considere que tais condições não 
impedem a libertação provisória? Justifique. 
  
QUESTÃO OBJETIVA 1 
(OAB MG) Quanto ao direito intertemporal, em matéria civil, é CORRETO afirmar:  
a)    salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 30 (trinta) dias depois de oficialmente publicada;  
b)   se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada à correção, o prazo de sua entrada em vigor começará a correr da data dessa sua 
nova publicação; 
c)   mesmo perdendo a vigência a lei revogadora, em nenhuma hipótese será restaurada a lei revogada por ela anteriormente;  
d)   a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga a lei anterior. 
  
Questão Objetiva 2 
A Lei 9.307, de 23 de setembro de 1996, que dispõe sobre arbitragem, em seu artigo 44, estabeleceu: “ficam revogados os artigos 1037 a 1048 da Lei 3071, de 1º  de 
janeiro de 1916, Código Civil Brasileiro; os artigos 101 e 1072 a 1102 da Lei 5.869, de 11 de janeiro de 1973, Código de Processo Civil ”. 
  
Neste caso, é possível dizer então que ocorreu: (Justifique) 
a)    revogação tácita; 
b)   ab-rogação expressa; 
c)   derrogação expressa; 
d)   repristinação. 
Plano de Aula: Introdução ao Estudo do Direito 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
Estácio de Sá Página 2 / 2

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