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CCJ0007-WL-PA-26-Direito Penal I-Novo-34085

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			 Plano de Aula: Teoria do Erro
			 DIREITO PENAL I
			
		
		
			Título
			Teoria do Erro
			 
			Número de Aulas por Semana
			
				
			
			Número de Semana de Aula
			
				13
			
 
 Tema
		 Teoria do Erro. Erro de Tipo
		
		 Objetivos
		 
O aluno deverá ser capaz de:
    ? Conhecer o plano de aula.
   ? Compreender a relevância da subsunção das normas penais aos preceitos   constitucionais.
   ? Reconhecer as Teorias acerca do Erro e seus efeitos jurídico-penais.  
   ? Identificar as espécies de Erro: essencial e acidental
   ? Diferenciar  Erro de Tipo e Erro de Proibição.
   ? Reconhecer, diante das situações fáticas apresentadas, a incidência do Erro de Tipo na realização da conduta e consectários penais.
   ? Identificar as espécies de Erro de Tipo.
   ? Aplicar os institutos previstos na parte geral do Código Penal aos crimes em espécie.
  ? Compreender a relevância do estudo prévio dos temas da aula por meio da resolução dos casos concretos propostos.
 
		
		 Estrutura do Conteúdo
	 
	Conceito de Erro. 
	Distinção entre Erro de Tipo e Delito Putativo por Erro de Tipo.
	Distinção entre  Erro de Tipo e Erro de Proibição: 
3.1  Natureza Jurídica e efeitos.
	Espécies de Erro de Tipo 
? Leia o art. 20, do Código Penal
4.1   Essencial e Acidental.
4.2   Escusável e Inescusável
4.3   Erro provocado por terceiro
? Leia o art. 20,§2°, do Código Penal.
4.4   Erro sobre o objeto.
4.5   Erro sobre pessoa.
? Leia o art. 20,§3°, do Código Penal.
4.6  Erro na execução (aberratio ictus) e  Resultado diverso do pretendido (aberratio criminis)- distinção.
     ? Leia os art. 73 e 74, do Código Penal.
- Distinção entre Erro sobre pessoa e aberratio ictus.
     4.7 Erro sobre o nexo causal ou aberratio causae.
4.Descriminantes putativas, e as teorias extremada e limitada da culpabilidade.  
? Leia o art. 20,§1°, do Código Penal.
 
Indicação Bibliográfica
 
? Leia o Capítulo  XIX. Erro de Tipo - pp.243 a 263, do livro: CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal.v.1., conforme plano de ensino.
? Leia os art. 20, 73 e 74, todos do Código Penal. 
 
	
	 Aplicação Prática Teórica
 
 
 1)   Leia o texto caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor.
 
PM mata vítima de assalto e ladrões fogem 
Fonte:  Folha Online, em Brasília , 08/04/2005 – última atualização  às 09h03. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u476303.shtml
“Vítima confundida com assaltante e morta com dois tiros disparados pela própria polícia, um policial militar com pouco mais de três anos de experiência preso em flagrante e os verdadeiros assaltantes, que fugiram a pé, soltos. Esse foi o final de uma desastrosa operação policial na zona sul de São Paulo, ontem pela manhã. Segundo testemunhas, o caso caminhava para uma solução tranqüila até que uma série de erros causou a morte de uma das vítimas e permitiu a fuga dos bandidos. Na confusão, o manipulador de laboratório Luiz Francisco da Costa Batista, 22, foi atingido por engano no tórax e na perna. Ele morreu no hospital. O soldado da PM, Paulo Roberto Betinelli Rodrigues, 23, que atendia a chamada de roubo, foi indiciado por homicídio doloso (com intenção) por ter dado os tiros e foi encaminhado para o presídio. Os criminosos sequer foram identificados. Às 6h05, o comerciante Hildon Chaves, 50, futuro sogro de Batista, tirava o carro da garagem, na vila Santa Catarina (zona sul), quando foi surpreendido por dois ladrões. De acordo com Chaves, um dos assaltantes queria entrar na casa, onde estavam Batista e outros familiares.
A PM foi chamada. Chaves disse que já tinha conseguido convencer os ladrões a deixar o local. Eles tinham guardado as armas na cintura e estavam indo embora quando o primeiro carro da PM chegou. O comerciante disse que ele e os assaltantes foram obrigados a erguer os braços. Foi a partir daí, segundo Chaves, que os erros começaram. Mesmo rendido, um dos ladrões se abaixou, jogou um revólver 38 embaixo do carro de Chaves e saiu em disparada.
Nesse momento, um segundo carro da PM chegava ao local. Dois policiais saíram atrás do suspeito e outros dois - entre eles Rodrigues-- ficaram na frente da casa do comerciante. Batista estava dentro da casa, mas saiu quando viu os policiais chegarem. chaves disse que o segundo assaltante tentou entrar na garagem, mas foi contido por seu futuro genro.
"Ele [Batista] tentou conter o assaltante, que conseguiu se desvencilhar e fugir", relatou Chaves. O criminoso passou pela frente do policial. Batista, que vinha atrás, levou dois tiros. "ele estava de camiseta e cueca. Dava para ver que ele tinha acabado de acordar."
O PM Rodrigues afirmou que a vítima apanhou a arma do assaltante e foi em sua direção. Chaves nega essa versão. "eu tinha o mesmo ângulo de visão do PM e não vi o Luiz Fernando [Batista] com a arma na mão, nem depois dos tiros, quando ele estava caído no chão", disse o comerciante.�
Ante o exposto, com base nos estudos realizados  acerca das Teorias sobre o Erro, qual tese defensiva poderá ser apresentada pelo Policial Militar ?
 
2) Sobre o erro no Direito Penal, assinale a alternativa INCORRETA:(Juiz de Direito/PR - 2007)
a) O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
b) É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Contudo, não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.
c) Não responde pelo crime o terceiro que determina o erro:
d) O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidade da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
 
 
3) Assinale a alternativa correta sobre aberratio ictus, que ocorre quando o agente, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, em vez de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa: (Exame OAB/SP- 1 Fase. Jan/2007)
a) o agente responde como se tivesse praticado o crime contra a pessoa que pretendia ofender.
b) não é possível ocorrer a aberratio ictus  numa causa justificada.
c) no caso de ser também ofendida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do concurso material.
d) as expressões aberratio ictus  e  aberratio criminis são sinônimas. 
 
 
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