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Farmacologia dos anti-parasitários

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FARMACOLOGIA DOS ANTI-PARASITÁRIOS
FARMACOLOGIA DE AGENTES ANTIMALÁRICOS
Atuam contra alvos constituídos por quatro vias fisiológicas nos plasmódios:
1. Metabolismo do grupo heme (Cloroquina, Quinina, Mefloquinina e Artemisinina).
2. Transporte de elétrons (Primaquina e Atovaquona).
3. Translação de proteínas (Doxiciclina, Tetraciclina e Clindamicina).
4. Metabolismo do folato (Sulfadoxina-pirimetamina e Proguanil).
1. Inibidores do metabolismo do grupo heme
Plasmócitos tem capacidade limitada para síntese de novos aa, logo, dependem de aa liberados de moléculas ingeridas de hemoglobina do hospedeiro (a partir de sua degradação).
Esses fármacos atuam por intermédio da inibição da polimerização do grupo heme, criando assim, um ambiente toxico para os plasmódios intraeritrocitários.
QUININA E QUINIDINA
O efeito global consiste em diminuição de crescimento e replicação da forma eritrocitária dos plasmócitos. Sua administração pode causar cinchonismo, síndrome caracterizada por zumbido, surdez, cefaleias, vômitos, náuseas e distúrbios visuais.
2. inibidores do transporte de elétrons
PRIMAQUINA
Como ataca formas hepáticas da malária, é utilizada para impedir a recrudescência dessas infecções. Ela interrompe acentuadamente os processos metabólicos das mitocôndrias dos plasmódios. Ela é utilizada predominantemente para eliminar hipnozoítos hepáticos.
Indivíduos com deficiência de G6PD tem limitada capacidade de proteger seus eritrócitos contra lesão oxidativa. Como consequência, pode induzir hemólise maciça e potencialmente fatal por gerar a formação de compostos oxidados.
3. Inibidores da translação
Agentes que interrompem síntese de proteínas dos parasitos.
4. inibidorees do metabolismo do folato
Ácido fólico é a vitamina envolvida na transferência de unidade de um carbono em várias vias de biossíntese. Em humanos, o folato é uma vitamina essencial. A inibição do metabolismo do folato pode resultar em tratamento bem-sucedido de infecções parasitárias.
farmacologia de agentes antiprotozoários
METRONIDAZOL
É inativo até ser reduzido no hospedeiro ou em células microbianas, como parasitos intestinais anaeróbicos ou microaerofílicos. Esse fármaco ativado forma compostos citotóxicos que se ligam a elementos da célula-alvo, causando lesão grave.
Sensibilidade ao metronidazol está diretamente relacionada com a presença de atividade da PFOR (expressa em protozoários). Seletividade.
EA: desconforto gastrintestinal, cefaleias, neuropatia ocasional, gosto metálico e náuseas. Também provoca náuseas e rubor quando tomada com álcool.
Outros fármacos: TINIDAZOL, NITAZOXAMIDA, PENTAMIDINA, SURAMINA, EFLORNITINA, ESTIBOGLICONATO DE SÓDIO.
MELARSOPROL
Fármaco de primeira linha no tratamento de tripanossomíase africana de estágio avançado. Inibe uma enzima, impedindo a glicólise (não há produção de ATP).
NIFURTIMOX
Utilizado no tratamento de tripanossomíase americana (Doença de Chagas). O fármaco sofre redução e produz radicais de oxigênio tóxicos intracelulares no parasito. As células dos mamíferos são protegidas, dado seu complemento de enzimas antioxidantes.
farmacologia de agentes anti-helmínticos
agentes que interrompem a atividade neuromuscular
IVERMECTINA
Potencialização e/ou ativação direta de canais de cloreto regulados por glutamato em membranas plasmáticas de nematódeos. Pode também afetar a transmissão inibitória do GABA em nervos periféricos. O resultado final consiste em bloqueio da transmissão neuromuscular e paralisia do verme. Pode ser mais tóxica em pacientes com meningite, uma vez que, nesses casos, a barreira hematoencefálica está comprometida.
PIPERAZINA
Agonista do GABA Paralisia flácida.
PAMOATO DE PIRANTEL
Provoca liberação constante de acetilcolina Paralisia tônica.
ALBENDAZOL
Usado no tratamento de Cisticercose. Impede a polimerização de tubulinas. É indicada sua administração com alimentos ricos em gorduras.
Obs.: PRAZIQUANTEL é utilizado no tratamento de teníase.

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