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Apendicite Aguda

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MARIA EDUARDA T BRIANTE. 
54 
APENDICITE AGUDA 
 
Abdome agudo inflamatório 
 Quadro sindromico 
 Progressão (pode levar a peritonite) 
 Dor visceral _ sintomas constitucionais 
 Gravidade variável 
Diagnóstico diferencial abd agudo: diverticulite, 
colecistite, pancreatite, linfadenite mesentérica 
Apêndice cecal à órgão vestigial com reserva de 
micribiota. FID. 
Comum: Adolescentes e Adultos Jovens 
 
FISIOPATOLOGIA 
Obstrução do lúmen do apêndice: Fecalito é o mais comum 
Aumento da pressão intraluminal desencadeando uma 
distensão e alça fechada. O local torna-se inflamado 
com edema e espessamento. A perfusão é comprometida 
podendo levar a isquemia e perfuração. 
 
Apendicite complicada: abcessoperiapendicular, coleções 
cavitárias e peritonite difusa 
 
QUADRO CLINICO 
Dor Visceral: inespecifica, mal caracterizada, 
localizacao mal definida, epi, meso e hipogastrica 
Dor parietal: em pontada, bem localizada, local da 
peritonite 
 
 
 MARIA EDUARDA T BRIANTE. 
55 
Manifestação inicial: dor visceral 
Progressão da doença: repercurssão sistêmica (febre, 
hiporexia, nauseas, vomitos) ou periviscerite (dor 
parietal na FID) 
CLÍNICA: "dor mudou de lugar" 
SINAIS DE PERITONITE 
§ Blumberg: dor à descompressão brusca FID 
§ Rovising: dor na FID quando palpação FIE 
(deslocamento de gases) 
§ Dunphy: dor na FID ao tossir 
§ Obturador: Dor na FID com rotação interna da coxa 
§ Psoas: Dor na FID quando extensão de coxa 
§ Queda sobre os calcanhares: Dor FID sobre bater o 
calcanhar no chão 
ALERTA - Apendicite complicada: evolução prolongada 
(mais de 72h), plastrão, peritonite (pode ser difusa), 
taquicardia, sepse. 
EXAMES COMPLEMENTARES 
Leucocitose 
Desvio à esquerda 
BHCG (se sexo F, descartar complicacoes ginecologicas) 
USG abd: ve a parede edemaciada, espessada, fecalito 
TC: borramento da gord periapendicular e liquido livre 
 
 
 
 MARIA EDUARDA T BRIANTE. 
56 
à Laparoscopia diagnostica: invasivo, bom para quando 
não sabe o que é, mas sabe que precisa operar. 
Gravidas: usar RNM para diminuir riscos ao feto 
DIAGNÓSTICO 
História típica à diagn clinico – dor migratória para 
FID, hiporezia, peritonite FID. 
 
Quando pedir exames? 
Labs: avaliacao global, reforco da hipotese, afastar 
gestação 
Imagem: se duvida, confirmacao diag, diferenciais 
 
SCORE DE ALVARADO 
 
 
 
 
 
 MARIA EDUARDA T BRIANTE. 
57 
Diferenciais: chron, merkel, ureterlitiase, itu, DIP, 
torcao de anexos, gravidez ectopica, cistos. 
Suspeita em mulheres à pedir imagem se possivel 
 
MANEJO DO PACIENTE COM APENDICITE 
• Internação 
• Controle Sintomático 
• Suporte Clínico e hidratação 
• Jejum 
• ATB profilaxia 
Clavulim – leve 
Ceftriaxona ou cipro + Metronidazol – grave 
• Operar o paciente - Apendicetonia 
.Incisões específicas (McBurney e Davis Rockey): 
não complicados e diagnostico bem confirmado. 
.Laparotomia mediana: complicadas; duvida e 
necessidade de exploração; agressivo. 
.Laparoscopia: qualquer tipo de apendicite; menos 
invasiva; melhores resultados 
• Continuar ATB pós cirurgia se fase 3 e 4 e/ou 
coleções e abcessos.

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