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1 Adriano Mota UNIFACS Bases embriológicas do sistema circulatório Circulação fetal: Pulmões imaturos, portanto, as trocas gasosas ocorrem na placenta; Adaptações: 1. Veias e artérias umbilicais; 2. Ducto venoso (comunicação entre a veia umbilical e a veia cava inferior); 3. Forame oval (comunicação entre átrios); 4. Ducto arterioso (desvio do sangue da artéria tronco pulmonar direto para aorta). Obs: veia umbilical (↑O2 e ↑nutrientes); artéria umbilical (sangue misto Co2 e O2) Partindo da placenta através da veia umbilical o sangue rico em oxigênio se dirige para o fígado distribuindo sangue rico em oxigênio e nutrientes direto para o fígado, nessa estrutura a veia umbilical encontrará a veia porta hepática (a circulação porta hepática é composta pelas veias que advém do estomago, baço, intestinos: veia gástrica, veia esplênica, veias mesentéricas formam a veias porta hepática que levam subprodutos para serem metabolizados no fígado, mas no caso do feto não há atividade digestiva). Desse modo, a veia porta hepática se juntará com a veia umbilical e ambas vão desembocar, por meio, das veias hepáticas na veia cava inferior que será a responsável por levar sangue rico em oxigênio e nutrientes para o coração (átrio direito). Nos fetos o lado direito do coração possui uma pressão o maior do que o lado esquerdo, então, ao mesmo tempo que o átrio direito passa sangue para o ventrículo direito por conta da presença do forame oval haverá uma passagem de sangue do átrio direito para o átrio esquerdo, posterior mente chegando ao ventrículo esquerdo dando início a grande circulação. A grande circulação terá início no ventrículo esquerdo durante a sístole onde o sangue será ejetado através da artéria aorta originando ATB, ACCE e ASE. Entretanto, nos fetos a pressão ainda estará pequena pois o sangue oxigenado passou para o átrio direito foi dividido entre ventrículo direito e átrio esquerdo. Para adequar o gradiente de pressão na aorta o sangue ejetado pelo ventrículo direito, durante a sístole, se encaminha para artéria tronco pulmonar no adulto essa artéria se bifurca em artéria pulmonar direita e esquerda, mas no feto além dessa bifurcação haverá um canal de comunicação direto para aorta denominado de ducto arteioso. Ou seja, para adequar a pressão a aorta recebe sangue do ventrículo esquerdo e do ventrículo direito através da comunicação entre A.T.P e aorta. Assim, concluímos que o sangue presente na artéria aorta nos fetos não é um sangue rico em O2, mas uma mistura. As artérias umbilicais são ramos da artéria ilíaca interna. O sangue que se encaminha para os pulmões durante a sístole do ventrículo direito serve apenas para irrigar os tecidos orgânicos que compõe essas estruturas, pois ainda não há respiração. 2 Adriano Mota UNIFACS As estruturas permanecem abertas, também, pela ação das prostaglandinas secretada pela placenta que atua em mecanismos de vasodilatação. Quando não temos mais a presença da placenta os níveis dessas substancias caem promovendo a involução do ducto arterioso. A involução do ducto venoso originará o ligamento redondo do fígado. Pulmões imaturos, portanto, as trocas gasosas ocorrem na placenta; Obs: veia umbilical (↑O2 e ↑nutrientes); artéria umbilical (sangue misto Co2 e O2) O sangue que se encaminha para os pulmões durante a sístole do ventrículo direito serve apenas para irrigar os tecidos orgânicos que compõe essas estruturas, pois ainda não há respiração. As estruturas permanecem abertas, também, pela ação das prostaglandinas secretada pela placenta que atua em mecanismos de vasodilatação. Quando não temos mais a presença da placenta os níveis dessas substancias caem promovendo a involução do ducto art... A involução do ducto venoso originará o ligamento redondo do fígado.