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1) aspectos anatomicos do coração (valcellos)

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1 Adriano Mota 
UNIFACS 
 Aspectos anatômicos do coração 
 Posição e relação topográfica do coração: 
O coração está localizado no mediastino médio, mantendo uma intima relação com órgãos e estruturas da 
cavidade torácica. 
OBS: a função cardíaca básica é transformar o retorno venoso em debito cardíaco. Desse modo, o coração oferece 
aquilo que é consumido nos tecidos (O2) e carrear os resíduos metabólicos (Co2). 
 
 Face anterior: esterno; 
 Face posterior: aorta descendente, 
esôfago e traqueia; 
 Face inferior: diafragma; 
 Face superior: vasos da base; 
 Faces laterais: pulmões direito e esquerdo; 
 
 
 Descrição do funcionamento das valvas: 
 O coração desempenha um mecanismo que consiste em transformar todo retorno venoso (sangue que 
a cavidade atrial direita e esquerda)em debito cardíaco ,desse modo, quando o sangue chega aos átrios 
é desempenhada uma atividade elétrica, culminando na contração dessas estruturas, promovendo um 
aumento da pressão no interior da cavidade atrial fazendo com que as valvas atrioventriculares 
(mantem o fluxo unidirecional) permita a passagem do sangue dos átrios para os ventrículos; no caso 
do lado direito valva tricúspide e no lado esquerdo a valva mitral. 
Sangue na cavidade atrial  atividade elétrica  sístole atrial  abertura das valvas atrioventriculares fluxo de 
sangue dos átrios para os ventrículos 
A passagem do sangue so será efetivada quando sob ação de um sistema elétrico de condução do estimulo em que 
de forma alternada quando há sístole atrial haverá diástole ventricular, com a adequada abertura das valvas 
atrioventriculares. 
Professor isso sempre acontece? Não, esse fenômeno pode não acontecer. Imaginemos um paciente que por 
consequência de uma resposta inflamatória (um processo infeccioso em decorrência de uma febre reumática), 
haverá o desenvolvimento de um processo fibrótico de calcificação na valva mitral e geralmente, dependendo do 
grau de comprometimento dessa estrutura será possível identificar uma estenose, uma dificuldade do fluxo de 
sangue do átrio para o ventrículo. 
A dificuldade de passagem do sangue do AE para o VE, não vai apenas comprometer o volume diastólico final do VE 
que de certa forma será um volume pequeno, pois existe um tempo para que o fluxo de sangue do AE passe para o 
VE e se existe uma estenose esse período pode não ser suficiente para permitir a adequada distensão do VE para 
que ele possa armazenar uma quantidade de sangue e essa seja transformada em volume sistólico. Assim, como 
esse volume não passa adequadamente para o VE o paciente apresentará uma congestão retrograda e nos pulmões 
esse comprometimento levará a estase de sangue no tecido pulmonar (estagnação do sangue) podendo levar ao 
aumento da permeabilidade dos tecidos interferindo na espessura da membrana alvéolo capilar. A espessura dessa 
membrana é de suma importância para o processo de troca gasosa nos pulmões. 
Resumo da repercussão patológica: 
Febre reumática  resposta inflamatória  fibrose da valva mitral  estenose  fluxo sanguíneo diminuído  
congestão retrograda  diminuição da distensão ventricular  estase  alteração da permeabilidade alveolar 
 
2 Adriano Mota 
UNIFACS 
 Na continuidade do estimulo elétrico temos o processo de sístole ventricular com o aumento da 
pressão nessas cavidades, tal fato corrobora para que o sangue “tente sair” de dentro dos ventrículos; 
os caminhos de saída para o sangue são: retornar para o átrio ou sair pelo sistema arterial no caso do 
direito artéria pulmonar, no caso do lado esquerda aorta. 
O início da sístole eleva a pressão dentro dos ventrículos ocasionando no fechamento das valvas 
atrioventriculares e por consequência a abertura das valvas semilunares. 
 
Sequência da atividade elétrica  fechamento das valva atrioventriculares  abertura das valvas semilunares  
sístole ventricular 
 
 Visão anterior da estrutura cardíaca: 
 
 
 
 
 
 
1. Coronária direita; 
2. Coronária descendente anterior esquerda; 
3. Aurícula esquerda; 
4. Veia cava superior; 
5. Veia cava inferior; 
6. Arco da aorta; 
7. Tronco pulmonar; 
8. Veias pulmonares 
 
 
 
 
 
Tronco braquiocefálico 
A . Comum 
carótida esquerda A. Subclávia esquerda 
Ligamento arterial 
Aorta ascendente 
Veia cava superior 
Aurícula direita 
Arco da aorta 
Aorta descendente 
Aurícula esquerda 
Tronco pulmonar 
A. pulmonar esquerda 
Sulco coronariano 
Ventrículo 
esquerdo 
 
Sulco interventricular anterior 
Ventrículo 
direito 
 
3 Adriano Mota 
UNIFACS 
 
 Visão diafragmática da estrutura cardíaca: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A. Pulmonar esquerda 
A. Pulmonar direita 
Arco da aorta 
Veias pulmonares 
esquerdas (superior e 
inferior) 
Veias pulmonares 
direita (superior e 
inferior) 
Veia cava superior 
Veia cava inferior 
Sulco coronariano 
(com tecido adiposo) 
Seio coronário 
Sulco interventricular 
posterior 
Ventrículo 
esquerdo 
Ventrículo 
direito 
Aorta ascendente 
Tronco pulmonar 
Veia cava sup. 
AE 
Nó SA 
AD 
Valva mitral 
Musculo papilar 
VE 
 Fibras de purkinge 
 
Feixe de his 
Septo interventricular 
 
Cordas 
tendíneas 
VD 
 
AE 
V. pulm . 
direita 
A. coronária esquerda 
Veias pul esq 
A. pulm esquer 
Tronco pulm. 
V.C.S 
Aorta 
V. pulm . direit 
AD 
V.C.I 
R.I.A.C.E 
V. card. Magna 
Seio corn 
A. corn. 
direita 
A. 
marginal 
e 
pequena 
veia 
v. card. Media 
V. card . menor 
Nó AV 
Tricúspide 
 
4 Adriano Mota 
UNIFACS 
 
 
Artéria /ramo Origem Trajeto Distribuição 
Artéria coronária 
direita 
Seio aórtico direito Segue entre o sulco coronário (AV) 
entre átrios e ventrículos 
AD, nós SA e AV, e parte 
superior do septo IV 
Ramo sinoatrial Artéria coronária direita 
(prox a sua origem) 
Ascende ao nó SA Tronco pulmonar e nó 
SA 
Ramo marginal 
direito 
Artéria coronária direita Passa para margem inferior do 
coração e para o ápice 
Ventrículo direito e ápice 
do coração 
Ramo 
interventricular 
posterior 
Artéria coronária direita Corre do sulco interventricular 
posterior até o ápice do coração 
VD e VE, e septo 
interventricular 
Ramo nodal 
atrioventricular 
Artéria coronária direita 
próximo a origem do ramo 
IV posterior 
Passa para o nó atrioventricular Nó atrioventricular 
Artéria coronária 
esquerda 
Seio aórtico esquerdo Corre no sulco coronário e origina 
os ramos IV anterior e circunflexo 
Maior parte do AE e VE, 
septo IV e feixes (pode 
suprir o nó AV) 
Ramo nodal SA Ramo circunflexo (40 %) Ascende pela superfície posterior 
do átrio esquerdo até o nó SA 
Átrio esquerdo e nó SA 
Ramo 
interventricular 
anterior 
Artéria coronária 
esquerda 
Passa ao longo do sulco IV anterior 
até o ápice do coração 
VD e VE e septo IV 
Ramo circunflexo Artéria coronária 
esquerda 
Passa pelo sulco coronário 
esquerdo e corre para superfície 
posterior do coração 
Átrio esquerdo e 
ventrículo esquerdo 
Artéria marginal 
esquerda 
Ramo circunflexo Segue a borda esquerda do 
coração 
Ventrículo esquerdo 
	OBS: a função cardíaca básica é transformar o retorno venoso em debito cardíaco. Desse modo, o coração oferece aquilo que é consumido nos tecidos (O2) e carrear os resíduos metabólicos (Co2).
	 Face anterior: esterno;
	 Face posterior: aorta descendente, esôfago e traqueia;
	 Face inferior: diafragma;
	 Face superior: vasos da base;
	 Faces laterais: pulmões direito e esquerdo;
	 O coração desempenha um mecanismo que consiste em transformar todo retorno venoso (sangue que a cavidade atrial direita e esquerda)em debito cardíaco ,desse modo, quando o sangue chega aos átrios é desempenhada uma atividade elétrica, culminando na...
	 Na continuidade do estimulo elétrico temos o processo de sístole ventricular com o aumento da pressão nessas cavidades, tal fato corrobora para que o sangue “tente sair” de dentro dos ventrículos; os caminhos de saída para osangue são: retornar pa...
	O início da sístole eleva a pressão dentro dos ventrículos ocasionando no fechamento das valvas atrioventriculares e por consequência a abertura das valvas semilunares.

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