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Teoria do Direito Privado - Dantas

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TEORIA DO DIREITO PRIVADO AULAS PRELIMINARES
Professor: Marcus Dantas
Recomendações: Caio Mário da Silva - Instituições de Direito Civil
 Orlando Gomes - Introdução ao direito civil
 Paulo Nader-Civil 1
(I)A Dicotomia entre o Direito Público e o Direito Privado:
A)Direito Público:Consideramos o direito público como aquele que trata ou tem como um dos pólos ou ligado 		 ao Estado.O Direito público visa principalmente administrar negócios públicos, defender os 
 Interesses do Estado ou impor um princípio através do seu Poder de Império.
“A norma de Direito Público, pois, tende sempre a regular um interesse, direto ou indireto, do próprio Estado, em que tem vigência, seja para impor um princípio de caráter político e soberano, seja para administrar os negócios públicos, seja para defender a sociedade, que se indica o próprio alicerce do poder público’’.
B)Direito Privado:Consideramos como Direito privado aquele que trata do interesse de um particular, civil.Cuida 	 dos interesses individuais, de modo a assegurar a coexistência social e a fruição de seus bens.
 Temos também como objetivo do direito privado garantir que o Estado não exceda sua sober-
 -ania em cima dos particulares.
Questão filosófica:Uma vez que entendemos a missão do interesse público, garantir bens e serviços ao privado, pode afirmar que o objetivo do público é diretamente o privado.Ao analisarmos o privado como os particulares, e ao aceitarmos que o coletivo está acima do particular, como podemos fazer uma dicotomia precisa e cirúrgica entre as partes?
§Não podemos.
II)Critérios falhos para fazer a dicotomia:
A)’’O critério básico’’
Sempre, em uma relação jurídica, que houver como um dos pólos o Estado, nós poderemos classificar como 
 Direito Público. 
Quando não tivermos o estado como nenhum dos pólos, nós poderemos classificar como Direito Privado.
*Definição Passível de erro.
1.0-Nem sempre que haja a atuação do Estado como um dos pólos de uma relação jurídica, ele atuará como Estado ou poder público ele pode atuar como particular.Vamos entender como:
Uma empresa com seu controle acionário 100% Estatal e concursado tenha uma cúpula governante composta por 30 diretores e 1000 funcionários.Na Celebração de um contrato para a compra de biscoitos para esses diretores em sua reunião.O Estado irá atuar como Direito Público e convocar licitações entre todas as empresas de biscoitos para comprar 45 pacotes?Ou ele irá atuar como qualquer particular?Logicamente teremos a segunda opção.
2.0-As Empresas de Capital misto?Elas atuam como Direito público ou privado?
Assim sendo provamos as falhas desse critério
B)Critério formal
Direito Privado:Uma relação jurídica coordenativa, nesta relação nós teríamos equiparação de forças, uma 
 Uma paridade entre as partes.Teoricamente nesse nenhuma dos dois pólos teria o direito de
 Impor nenhuma de suas vontades em cima da outra sem o respaldo de um Juiz.
Direito Público:Uma relação Jurídica de subordinação, nesta relação um dos pólos(O Estado) tem o 			direito(através do seu poder de império) teria o direito de impor a sua vontade sob a 
 outra.Podemos fazer referencia ao aumento de impostos ou a criação de leis.
*Definição passível de erro:
1.0-No Direito público Internacional, teoricamente não há subordinação em relação a uma parte e a outra(obviamente se houvesse ia ferir a soberania da nação).Como poderíamos dizer que neste caso de Direito público há uma relação de subordinação?
2.0-Em uma adesão contratual, a negociação é plausível?Imaginemos um particular que irá celebrar um contrato de uma assinatura de TV, uma negociação contratual seria possível?O Empresa impõe certas cláusulas a àqueles que vierem a contrair seus serviços.Houve uma equiparidade de forças nesta relação?Não.
Assim sendo provamos que essa teoria apresenta falhas.
* * *
Superação da Dicotomia público/privado
Constitucionalização do Direito Privado
Supremacia da constituição, normatividade dos princípios
II)Direito Civil:
Direito Civil Contemporâneo
Separação do Individualismo Patrimonialista
Igualdade substancial, autonomia privada, situações existenciais.
Ramos do Direito Civil
-Parte Geral
-Obrigações e Contratos
-Direitos Reais
-Direito de família
**O Código Civil de 1916 não apresentava nenhum compromisso com o social, era fundamentalmente voltado para a proteção da propriedade privada.
III)O Direito Civil Constitucional(Atual):
*Preucupação com valores existenciais
*Preucupação com uma igualdade material
#Impossibilidade de clausulas abusivas
§Bem de família--------------------->|Instituto que visa garantir a |
 |Impenhorabilidade do bem |--------------------->Tutela do Patrimônio 
 |Do individuo. | Mínimo
O Direito Civil contemporâneo visa a proteção da personalidade, a defesa da personalidade humana e de sua 
 Dignidade.
IV)O Código Civil de 1916:(O primeiro código civil):
(nasce de um projeto do Clóvis Bevilaque)
CONSTITUIÇÃO
 
 
 ______________
 E.M.C----------------|DIREITO CIVIL|-----------------Estatuto da Criança e do Adolescente
 / | \
 / | \
 C.I E.C Código do Consumidor
A)Codificação:
1-Código de 1916
2-Transformações Sociais
3-Surgimento de Leis ‘’Estravagantes’’.
4-Constituição de 1988
5-Estatutos, CDC(Código do consumidor, Estatuto da Criança e do Adolescente)
 _______________
 |CONSTITUIÇÃO|
 |
 |
 |
 \/
 Todos os códigos são leis----------CÓDIGO CIVIL-----------*Resolução da Lei 10.406(Constituição)
Definição de Direito Civil:’’É o ramo do direito que visa tutelar e proteger a pessoa humana da forma mais 
 Ampla o possível.’’
Gustavo tempedino:
1-‘’O Código Civil, os micro sistemas e a constituição, premissas para uma reforma legislativa.’’
2-’’Crise das fontes normativas e técnicas legislativas na parte geral do código civil’’.
Maria Celina:
1-’’O principio da solidariedade’’
Resuminho:
Existência de um Direito civil mais conservador, baseado em princípios(liberalismo/igualdade formal-Individualismo-Autonomia privada)
O Estado não teria o direito de intervir na contratação, uma vez que o individuo nasce livre, ele tem o direito de celebrar o contrato a sua forma
No Direito civil conservador:O estado pode mudar o contrato.
V)PERSONALIDADE:
Pessoa/-\
A)Valor-Diginidade da pessoa humana Sujeito de Direitos
 |
B)Acepção TecnicaSujeitos de Direito \/São aquele que podem titular 
-Pessoas físicas direitos e assumir obrigações
-Pessoas Jurídicas em uma relação jurídico-civil
-‘’Entes despersonalisados’’*
*Empresas falidas/Condomino/Prédio
*Pessoa Natural/Pessoa Física
Início da personalidade:
-Nascimento com vida.
-Nascituros(concebidos ainda não nascidos)------Proteção dos interesses. Objetos de Direitos
 |
*)Personalidade do nascituro,teorias: \/
Concepcionistas É o ente que não é capaz de atuar
Natalistas(personalidade somente após o nascimento) Em uma relação jurídica
Personalidade Condicional
Fim da personalidade:Morte
Transmissão, extinção, modificação de direitos
Comoriência:Presunção de morte simultânea, sem ordem de falecimento, logo não gera transmissão de bens entre os falecidos.
VI)AUSÊNCIA:
*Não presença+falta de noticias+Decisão judicial
3-Fases,sucessão provisória e sucessão ‘’definitiva.
1ªFase--------------------->‘’A Curadoria’’,Artigo 22 e 23 do Código Civil.
Curador-Artigo 22
Legítimo-Artigo 23
-Fim da curadoria
2ªFase:‘’Sucessão Provisória’’
-1/3 anos após a ausência
-Herdeiros provisórios,art. 34
3ªFase:’’Sucessão definitiva’’
-Herdeiros se transformam em proprietários
-Sucessão definitiva expressa
Herdeiros Mais próximos | Demais Herdeiros
A)Não prestam atenção A)Prestam garantias
B)Recebem a Totalidade dos frutos B)50% dos frutos
VII)Capacidade:
Capacidade de fato e direito.
Incapacidade:Restrição no caso concreto(impedimentosex: CC 1774)
A)Incapacidade Absoluta Capacidade de direito
 | 
-Menoridade \/
-Enfermidade ou deficiência Todos os seres humanos são 
-Impossibilidade de exprimir vontade. Capazes de titularizar direitos e 
-Causa transitória contrair obrigações.
 
B)Capacidade Relativa Capacidade de fato
 |
-Menoridade \/
-Deficienca mental Indica medida de possibilidade
-Prodigiabilidade do exercício dos direitos sem o 
-Proteção do Patrimonio Auxilio de um representante
-Ausência de discernimento
-Invalidade/desconstituição nos efeitos normais do negocio juridico 
*Emancipação(Art.5,código civil)
 |
(Emprego público efetivo,colação econômica própria, casamento)
VIII)Individualisação da personalidade:
Estado---------------------------------Situação da pessoa na sociedade.
Espécies:
A)Estado FamiliarSolteira, casado, viúva, parentesco.
B)Estado Político Nacional(kid) ou estrangeiro.
C)Estado pesssoal ou individualMasculino ou feminino.
Característica dos direitos da personalidade Indisponibilidade
 São Irrenunciaveis
 São Indivisiveis
TEORIA DO DIREITO PRIVADO 25/03/2009
1-Direito ao nome:
 ‘’conceito:
-Direito(Defesa do uso)
-Dever(manutenção)
-Direito ao nome como identidade pessoal
-Relativização da imutabilidade-(LRP-Artgs 56-58)
APÓS:Erro gráfico, adoção, supressão de nome do genitor
 ausente,apelidos notórios, proteção a testeminha, etc 
Comentários sobre o direito ao nome:
IMAGEM:
A)imagem retrato
B)Imagem atributo
Art. 20-->Dano Moral ou Patrimonial
Relativização-------Interesse Público Privacidade---------Espaço livre de vigilância
 no trabalho da --------- Direito a autodeterminação 
 Imprensa informativa.
Comentários do professor:
I)A existência de um dano moral pelo puro e simples uso da imagem não tem validade no tribunal, apenas a existência do dano patrimonial 
II)No caso de uma foto tirada em um lugar público fica difícil fazer o uso do dano moral, uma vez que entendemos que a personalidade abriu mão de parte de sua privacidade.
III)Dependendo do grau, uma charge, paródia, também pode ser pleitiado dano moral.
IV)Impressões são diferente de fatos, a divulgação de impressões pode sim abalar a imagem da personalidade,
 Diferentemente de um fato, no qual ele é inegável em relação aos demais, contra fatos não há argumentos.
V)No caso do incapaz, a divulgação do uso da imagem depende de um representante legal.
VI)Em se tratando de morto ou ausente são parte legitima para requerir o detentor do direito de imagem de uma personalidade(morta ou ausente) o conguge ou os herdeiros.
TEORIA DO DIREITO PRIVADO 31/03/2009
PESSOA JURÍDICA:
A Pessoa Jurídica surge para viabilizar a união social das forças produtivas potencializando a capacidade de realização humana.Entendemos também o objetivo da pessoa jurídica é a união da pessoa humana visando a multiplicidade de forças com fins/objetivos em comum, não apenas um conjunto de pessoas ou um bando.
Características:Vontade humana criadora, observância das condições legais de formação, licitude de 
 Propósito, autonomia, objetivo comum, patrimônio próprio, responsabilidade separada dos 
 Seus membros.
Natureza:Ficção,propriedade coletiva e realidade técnica
Classificação: -Divisão com base na natureza e na finalidade
 -Direito Público.referência:Estado.Art41
 *Interna e Externa
 -Descentralização dos serviços:autarquias, empresas públicas, fundações públicas, etc.
 *Pessoa jurídica de direito privado art.44
 -Associações, fundações e sociedades(Direito empresarial), organizações religiosa
CONSTITUIÇÃO:Teorias
I)Livre formação:Basta a emissão de vontade
II)Reconhecimento:Depende de manifestação oficial
III)Disposições Normativas:não precisa de reconhecimento, mas requer o registro
*Como criar uma pessoa jurídica?
Para criarmos uma associação, por exemplo, é necessário uma vontade criadora e cumpriros requisitos legais para que essa pessoa jurídica tenha existência para o direito.Além de tudo é necessário uma licitude de propósito.Caracteriza a pessoa jurídica o fato da união desse grupo tem um objetivo comum.A união desse grupo é que ira capacitar a pessoa jurídica.
CNPJCódigo Nacional de Pessoa Jurídica
Comentários:
I)Ponderação de interesseMediar os interesses para tentar chegar a uma conclusão comum entre as duas 
Partes
II)Diferentemente de um time, multidão(caos), uma pessoa jurídica completa, tal como um banco ou uma empresa, a pessoa jurídica te uma autonomia, finalidade e organização comum, e por isso nós chamamos o grupo de pessoa jurídica.Devemos estar atento pois uma pessoa jurídica, não é uma pessoa física.O Olavo Setubal não é o Itaú.
III)Autonomia da pessoa jurídica em relação a pessoa física :Significa que a pessoa jurídica NÃO se confunde com a pessoa de seus membros, ou seja a pessoa jurídica tem uma responsabilidade separada, tem um patrimônio distinto de seus sócios, seus gerentes.Ao contrair uma dívida são os bens da própria Pessoa jurídica que irá honrar seus compromissos.
IV)A pessoa Jurídica tem plenos poderes para celebrar contratos ou adquirir patrimônios. 
TEORIA DO DIREITO PRIVADO 07/04/2009
RESPONSABILIDADE:
CC,art. 44 Finalidade
CF,173, § 5º
CF,225, § 3º
CF,225, 
EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA:
Convencional .:. Relaciona-se ao fato dos sócios resolverem extinguir a Pessoa Jurídica.
Legal/administrativo.:.Faz Referência as hipóteses prevista na legislação, ou seja, a PJ deixa de cumprir 
 Requisitos legais para manter seu funcionamento.
Liquidação- art. 51.:. Processo para Liquidação da pessoa jurídica, neste verificaremos o passivo e o ativos 
 Para enfim analisarmos os débitos da empresa,
Desconsideração da pessoa Jurídica-- art. 50.:.O patrimônio da pessoa física irá responder pelo ato ou dano 
 Causado pela Pessoa Jurídica
Teoricamente haveria uma autonomia da pessoa Jurídica em uma questão de obrigações do patrimônio, porém quando há uma desconsideração da PJ, o patrimônio da PF pode ser afetado
Quando a desconsideração acontece?Analisemos o CDC:
No art. 28, §5º ---------------------------------------------->Também poderá ser desconsiderada a Pessoa Jurídica
 Sempre que a sua personalidade for, de alguma
 Forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos 
 Causados aos consumidores.
Hipóteses de desconsideração:----------------------------->Teoria Maior
 				 Teria Menor
 						 Teoria Objetiva
						 Teoria Subjetiva
-----------------------------------------------------------
*Associações----------- Art. 53
-Estatuto---- Art.54
-Proteção dos associados- Art. 58
Comentários 
I)Quando o dano causado estiver dentro da finalidade do ato constitutivo, é a pessoa jurídica com seu patrimônio que respondera.
II)A Pessoa Jurídica só pode responder a crimes(crime é uma infração direta e restritiva ao código penal) se, e somente se, tiver tipicidade com o código penal.Outras hipóteses nós consideraremos como autor os associados.
III)A Pessoa Física não pode usar os benefícios da Pessoa Jurídica.
Teoria do Direito Privado 08/04/2009
*)Fundações:
O que caracteriza uma fundação é a existência Alguém, com patrimônio suficiente, decide 
de uma universalidade de bens dotados de uma criar uma fundação para busca e
finalidade. Persecução para o fim por ele instituído.
O artigo 62 do CC legisla sobre a criação de uma Fundação:Conjunto de bens administradas por p
Fundação. Pessoas, perseguindo fins instituídos 
 Pelo instituidor.
A)Parágrafo único do Art.62 do CC: A fundação somente poderá constituir-se para fins religiosos, morais, 
Ou para assistência de algo.
B)É possível alterar essa finalidade definida pelo ato constitutivo?
 A resposta está no artigo 67
ART.67 do Código Civil:Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a reforma:
I- Seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação;
II- Não contrarie ou desvirtue o fim dessa
III- Seja aprovada pelo ministério publico,e , caso a este a denegue, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado
*Entendemos então, baseados na doutrina do artigo 67, que não podemos alterar a finalidade definida no estatuto, uma vez que os administradores tem autonomia apenas no patrimônio da fundação, e não no fim desta.
C)Quanto a extinção da fundação:
I-Caso a instituição se torne ilícita
II- Caso a instituição se torne inútil
III- Caso a instituição perca o interesse social, o patrimônio torne-se insuficiente, ou o prazo de existência expire.
Associação X Fundação:A diferença se da na pluralidade de pessoas que a associação apresenta, nas quais, se unem para perseguir um determinado fim.Em contraponto a fundação é um conjunto de bens administrados por pessoas que perseguem fins determinados pelo instituidor.
*A RELAÇÃO JURIDICA:
Como o direito defini as normas: Ele estipula previamente hipóteses de ações e situações que sua ocorrência 
 Seria possível.
Definição: 
È uma análoga entre a hipótese abstratamente definida pelo legislador e o fato jurídico existente.Quando estudamos a relação jurídica estamos estudando a forma como o legislador disciplina o comportamento social.Os Sujeitos da relação Jurídica são aqueles que se apresento nesses dois pólos, nos quais a relação se estrutura
Relação intersubjetiva mas corresponde a uma hipótese normativa.
Estrutura:
A)Sujeitos
-Pessoas físicas/jurídicas unidade ou pluralidade(condomínio)
-Direito sem sujeito?Estado Potencial
Sim(Nascituros,incapazes)
-Sujeito Temporariamente indeterminado p/objeto
-Prestação (ações humanas)
-Coisa material
-Bens incorpóreos- direitos da personalidade
-Poder familiar/ Pantes do corpo
*A norma visa limitar ou disciplinar a atuação das pessoas.Para garantir que as pessoas não atuem da forma que acharem melhor.
Analisaremos uma relação jurídica:
‘’A compra de um automóvel’’.Temos em um dos Pólos o comprador(ativo) e o outro o antigo proprietário do carro(Passivo).
Porque o comprador é o pólo ativo da relação?
Porque ele tem o poder de exigir que o vendedor lhe entregue o carro.
Porque o vendedor é o pólo passivo?
Porque ele tem a obrigação de vender o carro.
TEORIA DO DIREITO PRIVADO 14/04/2009
-Objeto da Relação Juridica:
-Prestação-coisa material 
-Bens Incorpóreos:Pessoa?
-vínculo/garantia:meios de coerção estatal
-Situações Jurídicas subjetivas
Direito subjetivo’’Poder de exigir ou pretender algo que a norma jurídica atribui como próprio’’(reale)
-Características:
-Contraposto no dever jurídico
-Pode ser violado 
-Direitos Subjetivos e faculdades jurídicas
-Classificação:
-quanto aos efeitos/eficácia absolutos e relativos
-quanto ao caráter econômico patrimoniais e extra patrimoniais
-quanto a transmissibilidadetransmissíveis e intransmissíveis
-Direito Potestativo:
-Influência na esfera Jurídica alheia e sujeição.
-Poder Juridico:
-Ônus Necessidade de adoção de determinados comportamentos para satisfaçãode interesse próprio.
Comentários do professor:
I)O objeto da relação jurídica é a prestação de uma jurisdição.Ao pleitiar o judiciário nos queremos que eles nos digam ‘’de quem é o direito’’.Podemos dizer que a sentença do Juiz é o objeto da relação jurídica.
II)Formas das relações jurídicas(tipos e gêneros):
A primeira situação jurídica subjetiva é o Direito subjetivo
O que é o Direito Subjetivo?
O Direito Subjetivo é o poder de exigir, ou pretender alguma coisa.A ordem jurídica te da o poder de exigir, para você atender ao seu interesse.
Quem autoriza a exigir?A norma(a lei) me autoriza a exigir algo.
Exemplos:Se você compra um imóvel, você tem o direito àquele bem.Ao você adquiri um serviço, você tem o Direito a ter aquele serviço prestado.
*Aquele que titulariza um direito subjetivo, será sempre um sujeito ativo.
*Cuidado:Nem todo sujeito ativo, será um direito subjetivo.
(Revisão)Sujeito AtivoAquele que tem o poder de exigir um direito.
 Sujeito PassivoAquele que tem a obrigação de se submeter ao direito de outrem.
Teorias que fundamentam o Direito Subjetivo:
Teoria da vontade:O fundamento do direto subjetivo é a vontade do seu titular a vontado do tituar é a que deve 		 ser reconhecida como dundamento do direito subjetivo.
Problema:Nós temos em muitos casos um direito subjetivo aonde a vontade do seu titular não é reconhecida juridicamente.
Por exemplo:Um menor(incapaz) é capaz de titularizar direitos, porém, sua vontade não é reconhecida Juridicamente.
Questão:Se alguém tem o dever jurídico, isso significa que alguém tem o poder de não cumprir esse dever.
Quando existe o direito subjetivo significa que um indivíduo pode exigir ou pretender um direito em cima de alguém, isso também representa que esse alguém tem o poder de burlar esse direito.
Analisaremos:Ao contratar uma pessoa, o contratador tem o direito de exigir que o serviço seja prestado.
 A invasão de uma propriedade privada, uma pessoa está burlando o direito da outra de não 
 Ter a sua propriedade invadida
***O exercício do direito objetivo ele é opcional.***
III)Teoria do Interesse:O direito subjetivo tem como seu fundamento o interesse juridicamente protegido.
Problema:1-Existem interesses jurídicos que não são reconhecidos como Direito subjetivo
	 2-O interesse na verdade esta fazendo referencia ao conteúdo do direito subjetivo.Nós temos o 		 direito subjetivo de exigir o cumprimento da prestação da pintura de um apartamento.O 	 ordenamento jurídico reconhece que a um direito a ser reconhecido(o direito da pintura ser 	 	 cumprida).O interesse se confunde com o próprio objeto, a razão de ser, porém, o direito subjetivo 	 na verdade é a autorização, o poder dado ao ordenamento.O que eu irei exigir?A pintura do 		 apartamento.Uma coisa é ter o direito de exigir e outra coisa é o direito de exigir.
Direito subjetivo de propriedade
-Usam
-Dispõem
-etc.
O direito subjetivo não se confunde com o interesse porque ele é anterior.O interesse está representando aquilo que você pode exigir, a partir da sua condição de titular do direito.Mais reconhecendo que essa titularidade deve ser reconhecida.
Uma coisa é uma autoriação dada pela norma, outra coisa é o que essa norma lhe da o direito de exigir.
IV)A faculdade Jurídica:
-Quando falamos faculdade, nos estamos justamenteindicando as possibilidades de atuação que temos a partir do direito subjetivo.
As faculdades podem ser transfiridas:Ao você alugar a sua casa, você está transferindo parte do seu direito de propriedade
Direito subjetivo completo pode ser transferido?
Sim, ao você vender sua propriedade, você transfere o direito a outrem.
Teoria do Direito privado 15/04/2009
Faculdade Jurídica:
O Direito subjetivo absoluto é o direito ‘’erga hominis’’ e que é aquele que o conteúdo deve ser respeitado pro toda a coletividade
Direito Relativo:
São aqueles que o conteúdo so pode ser exigido de determinadas pessoas.
Ex:Direitos de Créditos
Transmissibilidade:
Mudança de titular, os direito patrimoniais são transmissíveis, os extrapatrimôniais são intransmissíveis.
Direito Potestativo:
São aqueles que permitem ao seu titular interferir na as esfera jurídica alheia ser a possibilidade de resistência ou contraposição, consequentemente não podem ser violados.
Ex:Direito do empregador demitir um funcionário;direito a separação e direito de ação.
Poder Jurídico ou poder familiar(Poder-dever):
É aquele onde o titular tem o dever de atuar no interesse da outra parte
Ônus:
É aquilo que você tem que fazer para concretizar seu próprio interesse.É um comportamento necessário, mais fica a cargo do interesse fazer uso dele ou não.
Ônus da prova:Caso eu esteja processando alguém, se eu quiser ter reconhecida a minha acusação eu preciso ter provas(é um comportamento necessário caso eu queira ter reconhecido o meu interesse).Caso eu compre um imóvel, para eu ser reconhecido como proprietário, eu preciso fazer uma escritura publica.Eu sou obrigado a fazer?Não, porém eu só serei reconhecido como do se eu o fizer.
Domicílio:
ImportânciaÉ no domicilio aonde reside o criminoso, infrator ou devedor, residência fixa do 	 	 	 Indivíduo.Representa um centro de interesses, é uma identificação do lugar aonde o indivíduo irá 	 responder sobre suas obrigações
Definição: Art. 70:Domicilio da pessoa natural e aonde ela estabele a sua residência com animo definitivo
Pluralidade
Domicílio Profissional-Art 72
Ausência de domicílio-Art 73
Classificação
a)Voluntário
b)Necessário/Legal
c)Domicílio especial/contratual..
I)Militar:Tem o Domicilio no lugar no qual está servindo.
III)A pessoa fica 6 meses em um lugar, 6 meses em outro, 6 meses em outro,no direito brasileiro existe o principio da pluralidade de domicílio.Logo é possível ter mais de um domicílio. 
Teoria do Direito Privado 17/04/2009
Bens jurídicos e coisas:
-Coisas conus 
-Res Nullius
-Res derelícta
Patrimônio:
-Sucessão singular e universal
I)Classificação dos bens
A)Bens móveis e Imóveis
-Bens Imóveis-art. 79
-Acessões Naturais
-Acessões Artificiais 
-Materiais Destacados- art..81,II
-Móveis e semoventes-Art. 82
-Navios e aeronaves
B)Fungíveis e Infungíveis-Art.85
-Obrigações Personalíssimas
C)Consumíveis e Inconsumíveis-art. 86
-Utilização não renovável engloba materialmente consumíveis ou não
D)Divisíveis e Indivisíveis
-Convencional:Biblioteca
-Legal:Lote mínimo
Comentários:
I)Os bens jurídicos se apresentam como uma qualificação normativa das coisas que oferecem aos homens
II)Coisas comuns:Aquelas que não podem ser apreendidas, apropriadas individualmente:ar, mares.
III)Res Nullius:traduçãoCoisa de ninguém, ou seja, não tem dono, mas podem ser apreendidas individualmente.
IV)Res Derelicta:traduçãoCoisa abandonada, coisa que tinha um dono e deixou de ter, o dono renunciou a sua titularidade.Como podemos classificar uma coisa abandonada?Só podemos caracterizar o abandono pelo aspecto exterior da forma de como você entrou em contato com a coisa abandonada.
V)Patrimônio:É o conjuto de relações economicamente apreciáveis de uma pessoa,estamos fazendo referência tanto aos créditos quanto aos débitos.O patrimônio de uma pessoa aparece como garantia imediata e referencia para os credores.O sujeito que está absolutamente insolvente não tem crédito na praça.
‘’Se eu chamar a minha esposa de meu bem, o banco toma’’.
VI)Sucessão Singular Universal:Os bens que integram esse patrimônio podem ser alienados, ou seja, você pode transferir a titularidade de bens que compõem o patrimônio de uma pessoa.É possível que um indivudo faça a transferência de todos os seus bens?Somente em caso de óbito, pois mesmo que uma pessoa ‘’venda’’ toda as suas coisas, ele ainda terá direitos que constituem esse patrimônio.
	No caso da pessoa jurídica isso pode ocorrer em casos de fusões empresariais.
VII)Porque é importante classificar os bens?Porque existe formasde apropriações diversas desses bens. A classificação nos dará um norte no que diz respeito no inadimplentento(não cumprimento) de uma obrigação.
Quando eu contrato o pintor para pintar o meu apartamento, e ele simplesmente não aparece, eu tenho o implemento de um bem jurídico nesse caso.O bem jurídico pode ser perdido?Não, por esse bem ele e um bem fungível, ou seja, o bem pode ser substituído por outro.
VIII)‘’Não perdem o caráter de imóveis as edificações que separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local, e os materiais separados do solo para nele se reintegrar.’’Art.81 do CC.
IX)Móveis e semoventes;Art 82:São móveis os bens sussetiveis de movimento próprio(semoventes), ou de seu remoção força alheia sem alteração da sua substancia ou da destinação econômico social(Moveis).
Navios e aeronaveis são bens moveis, porem podem ser alvos de hipoteca, o que a principio seria propriedade de bens imóveis.
X)Bens fungíveis e consumíveis:Art 85, III:São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie quantidade e qualidade.

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