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A Teoria da Dissonância Cognitiva de Festinger

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A Teoria da Dissonância Cognitiva de Festinger 
 
Essa teoria é baseada na necessidade humana de estabelecer um estado de 
consonância (coerência) entre as cognições humanas. A todo tempo estamos 
fazendo escolhas sem saber se as opções preteridas seriam as melhores. O conflito 
resultante desse tipo de dúvida tende a ser resolvido com a valorização de 
aspectos das nossas escolhas, o que cognitivamente é mais fácil para nós. 
 
Festinger (1957) observa que quando uma pessoa apresenta cognições sobre si e 
seu ambiente que são inconsistentes entre si (são opostas) ocorre um estado de 
dissonância cognitiva. A dissonância gera conflito (a pessoa acredita numa coisa e 
faz outra, por exemplo) que a pessoa precisa resolver. Há uma necessidade de 
equilibrar cognições entre si e/ou cognições e ações. Caso contrário, o 
desconforto psíquico resultante da dissonância é muito penoso. 
 
Na dissonância cognitiva, os elementos cognitivos podem estar relacionados de 
três maneiras: 
1) Relação dissonante – cognições em relação discrepantes, em desequilíbrio. 
Ex.: Trabalhar numa fábrica de cigarros, sendo um antitabagista. 
2) Relação consonante – cognições em relação consonante, equilibradas. Ex.: 
Um sujeito que faz uma dieta restritiva de açúcar, mesmo adorando doces, 
porque apresenta diabetes. 
3) Relação irrelevante – as cognições não se associam, porque o sujeito 
simplesmente não gasta tempo pensando nelas. Ex.: o sujeito considera o fumo 
nocivo e gosta de passear (Chiavenato, 2000). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A dissonância cognitiva, como vimos, provoca conflitos, os quais a pessoa tende a 
resolver das seguintes maneiras: 
 
1) Reduzindo-a pela mudança de cognições e/ou atitudes. No primeiro 
exemplo citado, o conflito seria extinto se a pessoa mudasse de trabalho ou 
deixasse de ser antitabagista; 
2) Reduzindo-a pela adequação da realidade externa às próprias cognições – 
uma pessoa obesa tende a se sentir melhor quando está próxima de outras obesas. 
3) Quando não há chance de alteração das cognições e da realidade externa, a 
pessoa tende a conviver com o conflito íntimo resultante da dissonância.

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