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Apendicectomia - descrição da técnica cirúrgica

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Apendicectomia
Caixa de instrumental cirúrgico que contenha:
➢ 06 Pinças Hemostáticas curvas e 06 hemostáticas retas;
➢ 01 Tesoura reta e 02 tesouras curvas;
➢ 01 Passa-fio;
➢ 03 Pares de afastadores tipo Farabeuf: pequeno, médio e grande;
➢ 02 Pinças de apreensão tipo Allis;
➢ 02 Porta-agulhas;
➢ 03 Pinças anatômicas ou dissecção;
➢ 01 Pinça anatômica com dente;
➢ 01 Pinça Fuester;
➢ 06 Pinças de campo;
➢ 01 Bico de aspirador de cavidade.
Material descartável utilizado:
➢ Lâmina de bisturi número 23 ou 22:
➢ 01 Fio de Seda sem agulha ou fio de algodão;
➢ 02 Fios de poligalactina ou outro fio absorvível;
➢ 01 Fio de poligalactina;
➢ 01 Fio de Nylon.
➢ Deve-se realizar reanimação hídrica conforme indicado, e a administração de antibióticos de amplo
espectro dirigidos contra organismos anaeróbios e Gram-negativos deve ser iniciada de imediato.
➢ Para a apendicectomia aberta, o paciente é colocado na posição supina.
➢ A escolha da incisão é uma questão da preferência do cirurgião, entre uma incisão oblíqua com
separação muscular (McArthur-McBurney), uma incisão transversal (Rockey-Davis) ou uma incisão
mediana conservadora.
➢ Incisão de McBurney: É a mais utilizada; consiste em uma incisão oblíqua na fossa ilíaca direita,
perpendicular à linha imaginária que une a cicatriz umbilical à espinha ilíaca anterossuperior.
➢ Incisão de Rockey-Davis ou de Lanz: É reconhecida pela facilidade de ampliação; consiste em uma
incisão transversa, realizada 2 cm abaixo da cicatriz umbilical na linha hemiclavicular.
➢ Inicialmente a incisão é aprofundada até a aponeurose do plano muscular externo.
➢ Com o deslocamento do músculo oblíquo externo por afastadores, o músculo oblíquo interno é
dividido paralelamente a suas fibras até a bainha do músculo reto e lateralmente em direção à
crista ilíaca.
➢ O peritônio é levantado entre as pinças hemostáticas, sendo assim, o cirurgião comprime o
peritônio entre as pinças com o cabo do bisturi para liberar o intestino subjacente (proteger o intestino
sempre deve ser realizada antes de abrir o peritônio).
➢ As estruturas da parede abdominal são protegidas com compressas de gaze para minimizar
contaminação.
➢ As margens do peritônio são pinçadas com as compressas de gaze úmidas que já circundam
a ferida.
➢ Encontra o ceco quase de imediato, é melhor tracioná-lo até a incisão, segurá-lo com uma
compressa de gaze úmida e apresentar o apêndice sem fazer palpação às cegas no abdome.
➢ Uma vez apresentado o apêndice, seu mesentério perto da extremidade pode ser apreendido
com uma pinça, e o ceco pode ser recolocado na cavidade abdominal. Depois, a cavidade peritoneal é
isolada com compressas de gaze úmidas.
➢ O mesentério do apêndice é seccionado entre as pinças e procede-se à ligadura dos vasos.
Com os vasos do mesentério ligados, o coto do apêndice é esmagado com uma pinça em ângulo
reto.
Obs: Na imagem 10 ocorre a visualização do ceco, com a tênia anterior levando ao apêndice,
diferenciando-o do íleo terminal.
➢ O apêndice é ligado na margem proximal, com fio absorvível 2-0 ou 3-0, da porção esmagada e o
nó é apreendido com uma pinça reta.
➢ Faz-se uma sutura em bolsa de tabaco na parede do ceco com fio absorvível 3-0, na base do
apêndice, com cuidado para não perfurar vasos sanguíneos.
➢ O apêndice é elevado; o ceco é protegido com gaze úmida para evitar contaminação; e o apêndice é
seccionado com o bisturi entre a ligadura e a pinça.
➢ O fio na base do apêndice é cortado e empurrado com a pinça reta sobre a ligadura do coto para
invaginar o coto na parede cecal. As mandíbulas da pinça são separadas, e a pinça é retirada quando
se confecciona o nó da sutura em bolsa de tabaco. A parede do ceco pode ser fixada com pinça para
tecido para auxiliar a inversão do coto apendicular.
Obs: A sutura em bolsa é aplicada com o intuito de inversão das bordas e de seu conteúdo. Realizada
por sutura circunferencial, transfixando os planos parcialmente e espaçada entre 0,3 e 0,5 cm. Permite
que, ao realizar o nó cirúrgico, o auxiliar possa invaginar através de pinça o seu conteúdo.
➢ As camadas musculares são afastadas enquanto se fecha o peritônio com sutura contínua ou
interrompida com fio absorvível (categute). A fáscia transversal incorporada ao peritônio constitui
uma base melhor para a sutura.
➢ Suturas interrompidas são feitas no músculo oblíquo interno e na pequena abertura na borda
externa da bainha do músculo reto (fio absorvível de longa duração, Vicryl ou PDS).
➢ A aponeurose do músculo oblíquo externo é fechada, mas não constringida com sutura interrompida.
O tecido subcutâneo e a pele são fechados em camadas.

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