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A predição vai buscar compreender o risco que um indivíduo ou população tem de desenvolver DBD (doença biofilme-dependente) Risco: probabilidade de uma pessoa desenvolver uma dada doença em um período de tempo → Fator de risco aumenta a probabilidade de um indivíduo desenvolver determinada doença em uma escala temporal. Logo sozinho o fator de risco não é suficiente para causar a doença. Presente antes do início da doença Relação causa/efeito Fator de risco – estudos longitudinais Indicador de risco – estudos transversais e de caso-controle Faz parte da cadeia causal da doença → Preditor de risco Está associado a um risco elevado da doença, mas não faz parte da cadeia causal dela Ex. experiência passada de cárie está relacionada ao aumento do número de lesões, mas não faz parte da cadeia causal da doença → Fator prognóstico Tem influencia no resultado da doença que já está presente, influencia na progressão/desfecho da doença → Avaliação de risco Processo de avaliações qualitativas ou quantitativas da probabilidade de ocorrência de eventos adversos como resultado da exposição a riscos específicos para a saúde ou pela ausência de influências benéficas → Objetivos da predição de DBD Dirigir ações preventivas para indivíduos de maior risco Reduz o custo das ações Auxilia na tomada de decisões e plano de tratamento Avaliar a frequencia e procedimentos de retorno Obs. A avaliação de risco das DBD deve ser realizada em todos os pacientes e de forma contínua → Predição a nível populacional População com uma alta parcela de indivíduos livres de cárie dentária, mas alguns desenvolvem Recomendado quando a incidência da doença é relativamente baixa (menos de 25%) → Predição de cárie dentária Analisar o risco de cárie: predizer se novas lesões poderão se desenvolver ou se as lesões incipientes irão culminar em cavitação Combater a doença antes da manifestação clínica: prevenção Aspecto socioeconômico: Influencia no processo saúde-doença: conhecimento sobre a doença e prevenção, hábitos de higiene bucal, frequencia de visitas ao dentista, nível de carboidratos na dieta Anamnese Condições locais e/ou sistêmicas: Síndrome de Sjogren Radiação em cabeça e pescoço Diabetes Desidratação Estresse, ansiedade e depressão Sialolitíase, sialodenite e tumores de GS Gestação Senilidade Deficiência motora Análise da dieta Frequencia e quantidade de ingestão de carboidratos fermentáveis e também sua consistência Composição geral da dieta e distribuição das ingestões em 24 horas. Ingestão de açúcar entre as refeições Açúcar escondido em alimentos Mamadeira açucarada noturna e chupeta açucarada Fluoretos nos produtos consumidos Utilização de substitutos do açúcar Fármacos potencialmente cariogênicos Alto nível de carboidratos fermentáveis – antitussígenos, antibióticos Ph baixo – anti-histamínicos Redução de fluxo salivar – antiespasmódicos, antidepressivos, antipsicóticos, relaxantes musculares, antiparkinsonianos, antiarrítimicos, anti-histamínicos, inibidores de apetite, anticonvulsivantes, ansiolíticos, anti-hipertensivos e diuréticos Experiência e atividade de cárie dentária A experiência passada de cárie e atividade das lesões (experiência atual) é importante na predição pois é um risco de cárie maior no futuro Exame físico intraoral – ao focar se a lesão é ativa ou não, o profissional pode estimar o risco de desenvolvimento de novas lesões e da progressão daquelas já existentes Atividade de cárie: Presença de lesões de cárie ativa inicial Restaurações nos últimos 3 anos Presença de lesões cavitadas: número de cavidades não deve ser considerado de forma isolada para avaliar o risco, pois representa o resultado final de um ataque cariogênico Análise de superfícies dentárias: Dentes recentemente erupcionados ou parcialmente erupcionados Hipomineralizados De acordo com a idade: Aos 6 anos – oclusais e mesiais dos 1° molar permanente Adolescentes – oclusais, seguidas das proximais Adultos/idosos – superfícies radiculares expostas Análise das condições salivares: Testes salivarem evidenciam o potencial cariogênico do biofilme São testes auxiliares Análise microbiológica Biofilmes bucais → microbiota complexa Alta quantidade de estreptococos do grupo mutans e lactobacilos na saliva ou biofilme sendo um indicador de microbiota cariogênica Testes laboratoriais é o padrão-ouro Testes simplificados Níveis elevados – alto risco de cárie: EGM: >10 elevado a 6 UFC/mL Lactobacilos: > 10 elevado a 5 FC/mL Índice de placa visível (IPV) É um índice clínico: impossível diferenciar clinicamente o biofilme cariogênico do não-cariogênico. Em dentes sem biofilme não tem lesão de cárie Biofilme visível nos incisivos – risco aumentado Fatores de retenção de biofilme – risco aumentado Predição de doença periodontal Fatores de risco não-modificáveis: idade, sexo/fatores hormonais, raça/etnia, fatores genéticos Fatores de risco modificáveis: microbiota, tabagismo, diabete mellitus, fatores de retenção de biofilme, condição socioeconômica e estresse Preditores de risco: história prévia de DP, sangramento à sondagem Indicadores de risco: HIV/AIDS e osteoporose Qualidade do biofilme está ligada aos tipos de microrganismos ou patógenos que estão presentes História prévia de doença periodontal Sangramento à sondagem: Anamnese detalhada: Exame clínico: Modelo de predição: Existe um modelo ideal na prática diária? Não existe modelo ideal Cariograma O programa faz uma análise ponderada Diferentes fatores têm diferentes “pesos” em diferentes situações e o número de combinações de fatores é enorme Calculadora de risco periodontal: Considerações finais
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