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DIETA NAS DBD E MÉTODOS DE AFERIÇÃO DA DIETA EM NÍVEL INDIVIDUAL Influência dos fluoretos na relação DIETA-CÁRIE: ● Redução da prevalência de cárie; ● Não elimina fatores causais importantes: ○ Dieta cariogênica; ○ Presença de biofilme dental. Mensuração da cariogenicidade ● CARBOIDRATOS: ○ Monossacarídeos: glicose, frutose, ribose, galactose; ○ Dissacarídeos: maltose (glicose + glicose); sacarose (glicose + frutose); lactose (glicose + galactose); ○ Polissacarídeos: amido, glicogênio, celulose. ○ Mono e Dissacarídeos: ■ Baixo peso molecular; ■ Rápida metabolização pelas bactérias do biofilme; ○ Polissacarídeos: ■ Moléculas complexas; ■ Ação enzimática para degradação; ■ Cariogenicidade depende da forma do preparo; ■ Gelatinização durante cozimento = maior potencial acidogênico. Influência por diversos fatores ● Consistência do alimento; ● Eficiência da mastigação do indivíduo; ● Temperatura; ● Liberação do alimento na boca; ● Hidrólise em monossacarídeos; ● Localização, composição, consistência e pH do biofilme dental; ● Abundância de carboidratos = armazenamento de polissacarídeos intra e extracelulares; Polissacarídeos intracelulares (PIC) ● Utilizados como reserva intracelular de glicogênio; ● Formado a partir de vários tipos de carboidratos; ● Importância para o biofilme: metabolizados em períodos de escassez de nutrientes; ● Diversos microrganismos do biofilme dentário são capazes de produzir PIC: S. Mutans; S. Mitis; S. Sanguis; Actinomyces Viscosus; A. Naeslundii; Lactobacillus Casei. Polissacarídeos extracelulares (PEC) ● Somente sacarose serve de substrato; ● Favorece adesão: Bactéria - Superfície dentária; Entre Bactérias; ● Aumenta porosidade do biofilme = + cariogênico; ○ Maior difusão de nutrientes da superfície do biofilme até as suas camadas mais profundas; ○ Ácido em contato com a superfície dentária. MENSURAÇÃO DO PH DO BIOFILME ● 5,5 Valor de pH "CRÍTICO" para o esmalte; ● 6,5 Valor de pH “CRÍTICO” para a dentina; ❖ Bactérias presentes no biofilme são capazes de metabolizar carboidratos e gerar ácidos → após o consumo de açúcar, o pH desce → maior frequência desse processo = maior tempo do pH abaixo do crítico = maior chance de estabelecimento de cárie. Métodos de mensuração do pH ● Método da amostragem da placa: a placa é coletada in vivo, e o pH mensurado in vitro; ○ Indica somente potencial acidogênico de um produto, e não o potencial cariogênico verdadeiro. ● Eletrodo microtouch: um eletrodo para pH semelhante a uma agulha fina é inserido na placa in vivo; ● Método de telemetria (interproximal): o pH é mensurado na placa em eletrodos de pH de demora in vivo. FATORES PROTETORES NOS ALIMENTOS ● Propriedades anticariogênicas: Cálcio; Fosfato; Caseína; Lípidos. ● Lactase: Açúcar menos acidogênico e cariogênico; ● Queijo: Aumento do pH bucal pela estimulação do fluxo salivar; Elevação das concentrações de cálcio na placa. ● Efeito inibitório: Competem com as bactérias cariogênicas; ● Prevenção da cárie: Manutenção de uma microbiota bucal saudável pela modificação por bactérias não residentes. ● Bactérias probióticas: Lactobacillus; Bifidobacterium. DIETA E EROSÃO DENTAL ● Erosão dental: dissolução do mineral apatita causada pelos ácidos de qualquer outra origem introduzidos no ambiente bucal; ● DIETA EROSIVA: ○ Frutas cítricas; ○ Bebidas ácidas; ○ Bebidas energéticas ácidas; ○ Chás de ervas ácidas; ○ Molhos para salada; ○ Conservas em vinagre; ○ Confeitos aromatizados com frutas ácidas. Grupos de risco ● Crianças e adolescentes; ● Atletas; ● Determinadas profissões → doceiras e padeiros; ● Indivíduos com baixo fluxo salivar; ● Usuários de drogas.
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