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 Plano de Aula: Concurso de Pessoas DIREITO PENAL I TÃtulo Concurso de Pessoas Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 15 Tema Concurso de Pessoas Objetivos ? Conhecer o plano de aula.  ? Compreender a relevância da subsunção das normas penais aos preceitos   constitucionais.  ? Compreender a construção dogmática do concurso de pessoas e adoção, pelos Tribunais, da Teoria do DomÃnio Final do Fato.  ? Identificar a responsabilidade penal de cada agente conforme sua culpabilidade.  ? Diferenciar os institutos da autoria e participação em consonância com os entendimentos doutrinários e jurisprudenciais.  ? Identificar os institutos da cooperação dolosamente distinta, participação de menor importância e participação impunÃvel.  ? Analisar a aplicação da punibilidade pelo concurso de pessoas em crimes culposos e em crimes omissivos.  ? Compreender a relevância do estudo prévio dos temas da aula por meio da resolução dos casos concretos propostos. Estrutura do Conteúdo 1.Conceitos   1.1. Distinção entre concurso necessário e eventual de pessoas:    - crimes unissubjetivos e plurissubjetivos.  2. Natureza jurÃdica do concurso de pessoas      2.1 Teorias:    - Unitária, dualista e pluralista.     2.2.Teoria adotada pelo ordenamento jurÃdico brasileiro, Código Penal.     2.3. Delitos que excepcionam a teoria adotada pelo sistema penal pátrio – controvérsias acerca da responsabilização penal. 3. Requisitos   3.1. Pluralidade de Pessoas e de conduta.   3.2. Relevância causal de cada conduta.   3.3 Liame Subjetivo ou Psicológico   3.4. Identidade de IlÃcito Penal 4.Autoria:      4.1.Teorias acerca do conceito de autor:      4.1.1 Unitária, extensiva e restritiva.       4.2. Teoria adotada pelo Código Penal.      4.3 Espécies de autoria segundo a Teoria do DomÃnio Final do Fato.      4.3.1. co-autoria (autor executor, funcional e intelectual).      4.3.2. autoria mediata.      4.3.3. autoria colateral.      4.3.4. autoria incerta.      4.4 Distinção entre Autoria e Participação.      4.5 Responsabilidade Penal no Concurso de Pessoas.           - Leia o art. 29, caput, §§1° e 2°, do Código Penal. 5.Participação:      5.1. Teorias sobre a participação – teoria adotada pelo Código Penal.           5.1.1. Acessoriedade extrema.           5.1.2 Acessoriedade mÃnima.           5.1.3 Acessoriedade limitada.           5.1.4. Hiperacessoriedade.        5.2.Espécies de participação:           5.2.1. Induzimento.           5.2.2 Instigação           5.2.3. AuxÃlio.          5.2.4 Punibilidade no Concurso de Pessoas           a) Cooperação dolosamente distinta           b) Participação de menor importância           c) Participação sucessiva           d) Multidão delinquente           e) Participação impunÃvel      - Leia os art. 29, §§1° e 2°, 30 e 31, do Código Penal.          6. Concurso de Pessoas em crimes culposos.          7. Concurso de Pessoas em crimes omissivos.          8. Concurso de Pessoas em crimes de mão própria.          9. Comunicabilidade das Circunstâncias e Condições Pessoais.       - Leia o art. 30, do Código Penal.           Indicação Bibliográfica Leia o CapÃtulo IX. Concurso de Pessoas. (pp.442 a 456), do livro PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro.v.1, conforme plano de ensino. Aplicação Prática Teórica Leia o caso concreto abaixo e responda à s questões formuladas com base nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor. 1) Ricardo, menor inimputável, com 14 anos de idade, disse para Lúcio, maior de idade, que pretendia subtrair aparelhos de som (CD player) do interior de um veÃculo. Para tanto, Lúcio emprestou-lhe uma chave falsa, plenamente apta a abrir a porta de qualquer automóvel. Utilizando a chave, Ricardo conseguiu seu intento. Na situação acima narrada, quem é partÃcipe de furto executado por menor de idade responde normalmente por esse crime? Fundamente sua resposta de acordo com teoria adotada pelo Código Penal quanto à natureza jurÃdica da participação.(135° Exame de Ordem/SP – 2ª Fase. Cespe/UnB).  2)Caio,com a intenção de matar , coloca na xÃcara de chá servida a TÃcio certa dose de veneno. Mévio, igualmente interessado na morte de TÃcio, desconhecendo a ação de Caio, também coloca certa dose de veneno na mesma xÃcara. TÃcio vem a falecer por efeito combinado das duas doses ingeridas, já que cada uma delas, isoladamente, seria insuficiente para produzir a morte, segundo conclusão da perÃcia. Caio e mévio agiram individualmente, cada um desconhecendo o plano, a intenção e a conduta do outro.(MPF- Procurador da República. 1ª Fase. XII Concurso) a) Caio e Mévio respondem, como co-autores, por homicÃdio doloso, qualificado, consumado. b) Caio e Mévio respondem por lesão corporal dolosa, seguida de morte. c) Caio e Mévio respondem, cada um, por homicÃdio culposo. d) Caio e Mévio respondem por tentativa de homicÃdio dolosos, qualificado.   3) Bruno, previamente ajustado com Eduardo, subtrai dinheiro de entidade paraestatal, valendo-se da facilidade que lhe proporciona o cargo que nela exerce, circunstancia entretanto desconhecida de Eduardo. Mais tarde, em local seguro, dividem o produto do crime, quando são surpreendidos pela PolÃcia e presos em flagrante, sendo apreendido todo o dinheiro subtraÃdo, enfim devolvido à vÃtima. Entende-se que: (Promotor de Justiça/SP) a)    Bruno e Eduardo cometeram peculato consumado. b)    Bruno cometeu peculato e Eduardo cometeu furto, consumados. c)     Bruno e Eduardo cometeram furto tentado. d)    Bruno e Eduardo cometeram furto consumado. e)    Bruno cometeu apropriação indébita e Eduardo cometeu furto. Â
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