Buscar

Doença do Refluxo Gastroesofagiano (DRGE)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Doença
Do Refluxo
Gastroesofagiano
Ocorre toda vez que tem um desequilíbrio entre os fatores que são agressivos a mucosa esofagiana com os fatores que são defensivos da mucosa
esofagiana.
OBS: na maioria das vezes o que leva é uma disfunção do EEI.
Disfunção do EEI: pode ser LIVRE (aquele doente que tem uma hipotonia, uma diminuição da pressão do EEI. Isso acontece por exemplo na
esclerose sistêmica progressiva, é uma colagenosa que acomete principalmente a musculatura lisa do esôfago, corpo do esôfago e EEI, e leva a
consequência de um refluxo grave). E pode ser FORÇADA (a pressão do EEI é normal, porém o aumento da pressão intra-abdominal leva ao
relaxamento do EEI). Ex: gestação do terceiro trimestre, grandes ascites, obesidade, constipação intestinal severa. Pode ser ESPONTÂNEA (é a
causa mais frequente de disfunção do esôfago, nela a pressão do EEI é normal, não existe aumento da pressão abdominal, e por um motivo
desconhecido o EEI relaxe-se várias vezes ao dia ocasionando o refluxo. Devido ao desconhecimento da causa dessa disfunção, é que a DRGE é
considerada crônica e a gente não trata a doença e sim os sintomas dela).
Fatores Predisponentes: Se você tratar esse fator, você vai melhorar o seu doente. Esclerose sistêmica progressiva, Gravidez, Aumento da pressão intra-abdominal,
Tratamento cirúrgico (acalásia), Uso prolongado de sonda nasogátrica, Diminuição do esvaziamento gástrico → tempo ácido no estomago tempo pode ir pro esôfago,
exemplo clássico: úlcera duodenal. HD → hérnia de hiato por deslizamento, antes a gente achava que era sinônimo de refluxo, mas a agora a gente sabe que é um fator
pedisponente, que pode ter sem hérnia ou com a hérnia.
OBS: a esofagite não é sinônimo do refluxo, é uma consequência, complicação, do refluxo, cerca de 50% dos pacientes que tem DRGE vão ter esofagite.
As manifestações clínicas TÍPICAS são pirose (no mínimo 2 vezes na semana por 4 a 8 semanas), regurgitação. 
Manifestações de alarme: (INVESTIGAR) sao: Disfagia/ Odinofagia, Anemia, HDA (hemorragia digestiva alta), Emagrecimento
As manifestações ATÍPICAS são tosse crônica (Muiitas vezes acontece de o paciente procurar outro especialista, por exemplo por ter uma tosse crônica secundaria a
uma aspiração e procura um pneumologista.), Esofágicas: dor torácica, Globus hystericus (sensação de bolo, corpo estranho, na garganta → pode ser refluxo),
Pulmonares: asma, tosse crônica, pneumonia de repetição, ORL (otorrinolaringologia): rouquidão, laringite crônica, pigarro, Orais: halitose, aftas, erosões dentárias
OBS: infecção mais prevalente no mundo → cárie dentária
Na maioria dos casos é um diagnóstico clínico, o paciente chega pra gente e fala que ele tem asia mais de 2 vezes por semana, que tem mais de mês que ele tem, mas alguns casos
temos que fazer uma investigação. Temos 4 exames pra gente avaliar: RX contrastado no tubo (avaliar uma estenose, sua extensão), É um exame de escolha para pesquisarmos a
hernia de hiato (o grau de fixação e o tipo - deslizamento, parahiatal, mista), O grau de tortuosidade do esôfago, Serve pra avaliar, mas tem baixa sensibilidade, não visualiza
pequenas lesões de mucosa (ou seja, não pega também esofagite leve)
Esofagografia: Não se faz mais tanto devido a disponibilidade, apesar de ser barato. Uma anamnese que fala a favor de uma DISFAGIA FUNCIONAL, ou seja, intermitente e não
progressiva → PRIMEIRO EXAME QUE VAMOS FAZER É ESSE. Avalia o transito e suas alterações anatômicas, alterações estruturais. Extensão da lesão orgânica. Demonstra
algumas alterações motoras.
EDA: É para pesquisar lesão de mucosa → diagnóstico de esofagite erosiva; Diagnostico de esôfago de Barret; Para excluir outras lesões e permite observar a lesão e biopsiar;
Também pode pesquisar hérnia de hiato; INDIÇAÇÕES de se fazer EDA na doença do refluxo:
sintomas persistentes, recidivantes. maior que 40 anos com sintomas mais de 2x por semana por 4-8 semanas. sintomas de alarme: disfagia, perda de peso, anemia, hemorragia
digestiva. primeiro exame para investigar sintomas atípicos de refluxo, ex: rouquidão.
PHmetria 24hrs: Introduz um cateter pela narina ao nível do EEI que mede as variações do Ph do esôfago durante 24 hrs. Quando o ph cai abaixo de 4 o pct tem refluxo ácido. É feita
ambulatorialmente e sem necessidade que o pct faça dieta. Indicada para sintomas atípicos com EDA normal, como: epigastralgia, dor torácica atípica, odinofagia, sintomas
respiratórios. Além disso, é indicada para sintomas típicos com EDA normal que não respondem ao tratamento clínico, e para pré e pós operatório. Quantifica o refluxo. É um método
sensível e específico para DRGE. Vai fazer uma correlação pra saber se o refluxo é patológico ou não com o score de DeMeester.
O tratamento tem como objetivos: alívio dos sintomas; cicatrização de lesões e prevenção de complicações. É baseado em: medidas
comportamentais e tratamento farmacológico (IBP- inibidores da bomba de prótons- 6 a 12 sem).
Plano dietético + plano comportamental + plano medicamentoso
Tratamento cirúrgico: reservado para os pcts que não respondem ao tratamento farmacológico, ou que apresentam algumas complicações.
cirurgia anti- refluxo: via laparoscópica tornouatrativa a indicação cirúrgica.
Complicações, Apesar de ser uma doença benigna, a DRGE tem algumas complicações, como: estenose, úlcera, HDA, esôfago de Barret.

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes