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CCJ0007-WL-PA-15-Direito Penal I-Novo-34095

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Título 
Do Fato Típico. Relação de Causalidade 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
8 
Tema 
Relação de Causalidade 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
    ? Conhecer o plano de aula.
 
   ? Compreender a relevância da subsunção das normas penais aos preceitos   constitucionais. 
   ? Reconhecer as teorias acerca da Relação de Causalidade adotadas pelo Código Penal. 
  ? Compreender a classificação das causas  
  ?Diferenciar, diante das situações apresentadas, as espécies de causas e, consectários para fins de responsabilização penal. 
   ? Analisar para fins de responsabilização penal. 
   ? Reconhecer a excepcionalidade da adoção da teoria da causalidade adequada nos casos de superveniência de causa relativamente independente. 
   ? Solucionar as situações nas quais haja a concorrência de mais uma causa para a produção do resultado ilícito. 
   ? Aplicar os institutos previstos na parte geral do Código Penal aos crimes em espécie. 
 ? Compreender a relevância do estudo prévio dos temas da aula por meio da resolução dos casos concretos propostos 
Estrutura do Conteúdo 
1. Conceitos de: Causa, Condição, Concausa.  
1.1. O Código Penal e os conceitos de Causa e Concausa 
 2.Teorias sobre a Relação de Causalidade: 
- Procedimento Hipotético de Eliminação 
2.1 Equivalência das Condições ou conditio sine qua non 
? Leia o art. 13, caput, do Código Penal 
3. A relevância Causal da Omissão 
 ? Leia o art. 13,§2°, do Código Penal. 
2.2 Causalidade Adequada.  
 ? Leia o art. 13,§1°, do Código Penal 
 3. Espécies de Causas: 
3.1. Dependentes.  
3.2.Independentes: 
 - Absoluta e Relativamente Independentes. 
 - Causas Preexistentes, Concomitantes e Supervenientes. 
4. Interrupção do nexo causal.  
    - Causas (concausas) absolutamente independentes 
    - Superveniência de causa relativamente independente 
5. A Relação de Causalidade segundo a Teoria da Imputação Objetiva do Resultado - Críticas. 
- Princípios - O incremento de um risco não permitido; 
                 - A quebra do dever objetivo de cuidado; 
                 - A previsibilidade objetiva do resultado lesivo.  
Indicação Bibliográfica 
? Leia o  Capítulo XVI - Relação de Causalidade, do livro: BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, conforme plano de ensino. 
? Leia o art. 13, caput, §§1° e 2°, do Código Penal. 
  
Aplicação Prática Teórica 
Plano de Aula: Do Fato Típico. Relação de Causalidade
DIREITO PENAL I 
T   
1)   Haroldo após longo e exaustivo dia de trabalho ingressa em um ônibus para retornar  à sua casa. Em razão do cansaço adormece durante o 
trajeto sendo acordado com o estrondo causado pela colisão do coletivo com um poste de iluminação pública. Felizmente não sofre nenhum 
ferimento. Atordoado e meio zonzo, Haroldo desce do ônibus e pisa no fio de alta tensão do poste caído ao chão devido à colisão vindo a levar uma 
descarga elétrica muito forte e a falecer instantaneamente em razão desta. Diante desta situação, com base nas leituras indicadas no plano de aula 
e pelo seu professor:   
       Há relação de causalidade, para fins de caracterização de responsabilidade penal entre a conduta do motorista do coletivo e o resultado morte 
de Haroldo? Responda, fundamentadamente, consoante as teorias adotadas pelo Código Penal. 
2)Tendo em vista as teorias adotadas pelo Código Penal acerca da relação de  causalidade analise as assertivas abaixo de modo a tipificar a conduta 
do agente. Responda de forma justificada, indicando a teoria adotada, a relação de causalidade, a espécie de causa aplicável e o respectivo 
dispositivo legal. 
   
I.Flávio desentendeu-se com um transeunte, Lauro, e desferiu-lhe dois tiros, os quais o acertaram, levemente, na perna, sem que, contudo, tenha a 
vítima caído ou cambaleado. Flávio, inobstante tivesse mais balas em seu revólver, não mais aciona sua arma e deixou o local. Entretanto, a vítima 
veio a falecer, uma vez que era hemofílica.. Neste caso o resultado morte será imputável a Flávio. 
        PORQUE 
 II. a hemofilia, é causa relativamente independente preexistente à conduta de Flávio e, consoante a teoria da equivalência das condições, não 
interrompe o nexo causal. 
  
3) No que se refere à teoria da conditio sine qua non, julgue os itens subseqüentes: (Procurador do Estado/RR -2004 1° fase).OBS. comente se a 
assertiva é verdadeira ou falsa e fundamente sua resposta apontando a teoria aplicável e o respectivo dispositivo legal. 
 1.1. Causa é toda circunstância anterior sem a qual o resultado ilícito não teria ocorrido; 
1.2 Amauri quis matar Beto e o esfaqueou; porém, Carlos já havia ministrado veneno a Beto, que morreu em virtude da ação de Carlos. Nessa 
situação, o envenenamento é causa preexistente absolutamente independente em relação à conduta de Amauri, que exclui o nexo de causalidade;  
1.3. Ana atirou com um revólver contra Bia, atingindo- lhe o braço. A vítima, por ser hemofílica, sangrou até a morte. Nessa situação, a hemofilia é 
causa concomitante absolutamente independente em relação à conduta de Ana; 
1.4. Um indivíduo mortalmente ferido por outro foi colocado em uma ambulância, que, no trajeto para o hospital, colidiu com um poste, oportunidade 
em que a vítima morreu em razão dos novos ferimentos. Nessa situação, por se tratar de hipótese de causa relativamente independente, o autor 
responde por tentativa pela tentativa de homicídio. 
  
  
Estácio de Sá Página 1 / 2
Título 
Do Fato Típico. Relação de Causalidade 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
8 
Tema 
Relação de Causalidade 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
    ? Conhecer o plano de aula.
 
   ? Compreender a relevância da subsunção das normas penais aos preceitos   constitucionais. 
   ? Reconhecer as teorias acerca da Relação de Causalidade adotadas pelo Código Penal. 
  ? Compreender a classificação das causas  
  ?Diferenciar, diante das situações apresentadas, as espécies de causas e, consectários para fins de responsabilização penal. 
   ? Analisar para fins de responsabilização penal. 
   ? Reconhecer a excepcionalidade da adoção da teoria da causalidade adequada nos casos de superveniência de causa relativamente independente. 
   ? Solucionar as situações nas quais haja a concorrência de mais uma causa para a produção do resultado ilícito. 
   ? Aplicar os institutos previstos na parte geral do Código Penal aos crimes em espécie. 
 ? Compreender a relevância do estudo prévio dos temas da aula por meio da resolução dos casos concretos propostos 
Estrutura do Conteúdo 
1. Conceitos de: Causa, Condição, Concausa.  
1.1. O Código Penal e os conceitos de Causa e Concausa 
 2.Teorias sobre a Relação de Causalidade: 
- Procedimento Hipotético de Eliminação 
2.1 Equivalência das Condições ou conditio sine qua non 
? Leia o art. 13, caput, do Código Penal 
3. A relevância Causal da Omissão 
 ? Leia o art. 13,§2°, do Código Penal. 
2.2 Causalidade Adequada.  
 ? Leia o art. 13,§1°, do Código Penal 
 3. Espécies de Causas: 
3.1. Dependentes.  
3.2.Independentes: 
 - Absoluta e Relativamente Independentes. 
 - Causas Preexistentes, Concomitantes e Supervenientes. 
4. Interrupção do nexo causal.  
    - Causas (concausas) absolutamente independentes 
    - Superveniência de causa relativamente independente 
5. A Relação de Causalidade segundo a Teoria da Imputação Objetiva do Resultado - Críticas. 
- Princípios - O incremento de um risco não permitido; 
                 - A quebra do dever objetivo de cuidado; 
                 - A previsibilidade objetiva do resultado lesivo.  
Indicação Bibliográfica 
? Leia o  Capítulo XVI - Relação de Causalidade, do livro: BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, conforme plano de ensino. 
? Leia o art. 13, caput, §§1° e 2°, do Código Penal. 
  
Aplicação Prática Teórica 
Plano de Aula: Do Fato Típico. Relação de Causalidade
DIREITO PENALI 
T   
1)   Haroldo após longo e exaustivo dia de trabalho ingressa em um ônibus para retornar  à sua casa. Em razão do cansaço adormece durante o 
trajeto sendo acordado com o estrondo causado pela colisão do coletivo com um poste de iluminação pública. Felizmente não sofre nenhum 
ferimento. Atordoado e meio zonzo, Haroldo desce do ônibus e pisa no fio de alta tensão do poste caído ao chão devido à colisão vindo a levar uma 
descarga elétrica muito forte e a falecer instantaneamente em razão desta. Diante desta situação, com base nas leituras indicadas no plano de aula 
e pelo seu professor:   
       Há relação de causalidade, para fins de caracterização de responsabilidade penal entre a conduta do motorista do coletivo e o resultado morte 
de Haroldo? Responda, fundamentadamente, consoante as teorias adotadas pelo Código Penal. 
2)Tendo em vista as teorias adotadas pelo Código Penal acerca da relação de  causalidade analise as assertivas abaixo de modo a tipificar a conduta 
do agente. Responda de forma justificada, indicando a teoria adotada, a relação de causalidade, a espécie de causa aplicável e o respectivo 
dispositivo legal. 
   
I.Flávio desentendeu-se com um transeunte, Lauro, e desferiu-lhe dois tiros, os quais o acertaram, levemente, na perna, sem que, contudo, tenha a 
vítima caído ou cambaleado. Flávio, inobstante tivesse mais balas em seu revólver, não mais aciona sua arma e deixou o local. Entretanto, a vítima 
veio a falecer, uma vez que era hemofílica.. Neste caso o resultado morte será imputável a Flávio. 
        PORQUE 
 II. a hemofilia, é causa relativamente independente preexistente à conduta de Flávio e, consoante a teoria da equivalência das condições, não 
interrompe o nexo causal. 
  
3) No que se refere à teoria da conditio sine qua non, julgue os itens subseqüentes: (Procurador do Estado/RR -2004 1° fase).OBS. comente se a 
assertiva é verdadeira ou falsa e fundamente sua resposta apontando a teoria aplicável e o respectivo dispositivo legal. 
 1.1. Causa é toda circunstância anterior sem a qual o resultado ilícito não teria ocorrido; 
1.2 Amauri quis matar Beto e o esfaqueou; porém, Carlos já havia ministrado veneno a Beto, que morreu em virtude da ação de Carlos. Nessa 
situação, o envenenamento é causa preexistente absolutamente independente em relação à conduta de Amauri, que exclui o nexo de causalidade;  
1.3. Ana atirou com um revólver contra Bia, atingindo- lhe o braço. A vítima, por ser hemofílica, sangrou até a morte. Nessa situação, a hemofilia é 
causa concomitante absolutamente independente em relação à conduta de Ana; 
1.4. Um indivíduo mortalmente ferido por outro foi colocado em uma ambulância, que, no trajeto para o hospital, colidiu com um poste, oportunidade 
em que a vítima morreu em razão dos novos ferimentos. Nessa situação, por se tratar de hipótese de causa relativamente independente, o autor 
responde por tentativa pela tentativa de homicídio. 
  
  
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