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Obrigações e contratos - g2- Konder

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03-10-09
Pagamento indevido – Petição do Indébito (pedir de volta o que paguei, mas não deveria ter pago)
(requisito do enriquecimento sem causa)
Estou no imóvel de uma pessoa e faço obra no imóvel dela e devolvo-o melhorado, ela se nega a me ressarcir a minha despesa. Será enriquecimento sem causa dependendo da benfeitoria.
ART. 886 CC – Subsidiariedade: o enriquecimento funciona como regra geral, a mas há regras especiais para cada caso e quando há regar especial ela prevalece.
A -----------------------B 
---------------------------- C (se ele paga pra outra pessoa erroneamente, pagou mal vai ter que pagar 2 vezes, agora pra pessoa correta, e o C pode ser obrigado a devolver o que recebeu para o credor correto, pq se ele não devolvesse ele estaria enriquecendo sem causa)
- Indébito: ART. 876 CC
Objetivo: paguei uma divida que não existia por ex.(uma pessoa paga a divida e outra vai lá e paga de novo o que já tinha sido pago)
Subjetivo: pagar errado pra sujeito pra quem não devia
ART. 877 CC- pagamento voluntário – prova do erro. (pra reaver vc tem que provar que foi feito com erro). Cobrar uma divida que não existe: ato ilícito! É um caso de perdas e danos. (vc paga a mais a sua divida sem querer) - O pagamento involuntário não precisa provar.
- Casos especiais: 
ART. 881 CC - Obrigações de fazer. (não é caso de indenização como diz no artigo, mas sim de restituir). Na medida do lucro obtido
- ART. 879 CC - Transferência de imóvel:
 IMOVEL	 IMOVEL
A-------------B--------------------C
	 B<----------------- C
		 100.000
Se o contrato era falso onde o pai de A entrega o imóvel para B (achando haver uma divida)e ele de boa-fé vende para C e recebe em troca 100.000, esse dinheiro deve ser devolvido à A – herdeiro – se foi feito de má fé, será o valor mais indenização
O C teria que devolver o imóvel ao A se ganhou de graça ou se estava de má fé tb.
Quando há ma fé dos 2 (B e C), devolve-se o imóvel mais a indenização .
-Causas Justificadoras:
ART. 880 CC - O ordenamento considera justo em certos casos que não haja devolução do que foi pago indevidamente.
->perda do poder de exigir: Se A vai e paga um valor à C, e ele tinha uma divida de mesmo valor com B. Assim ele presume que foi B quem pagou a divida, o tempo passa e a divida de B prescreve, aí o A chega pro C e diz que pagou indevidamente, mas o C não precisa mais devolver pq ele não poderia mais cobrar de B pq prescreveu.
-> Obrigação prescrita ou natural - ART. 882 CC.
-> Fim ilícito - ART. 883 CC – pagou pro fornecedor um valor em troca de um pacote de cocaína e ele não entrega. Não posso entrar com ação pra ele receber a cocaína. Os 2 perdem no caso, o dinheiro vai pra instituição filantrópica.
CONTRATOS:
É um tipo de negocio jurídico – instituto vinculado ao principio da autonomia privada, onde eles tem o direito de escolher aos efeitos jurídicos que eles querem produzir. Nesse universo de negócios jurídicos estão os contratos. 
Em geral os contratos são de vontade bilateral. O objeto precisa ser licito possível e determinável. ART. 426 CC. A formado contrato é livre com exceção de quando a lei determina um caso especifico. O papel é o instrumento do contrato, forma de comprovar a existência do contrato, o contrato é a vontade das partes, o negócio.
2 partes celebram uma compra e venda e marcam data pra entrega do bem. O contrato nasce no inicio do negócio, o restante é a relação contratual. A obrigação é uma conseqüência/efeito do contrato.
14-10-09 
CONFUSÃO: 
se ocorrer acaba a obrigação na hora!
(ART. 381 CC) – quem perde o processo é obrigado apagar outra quantia e os honorários da outra parte (é o bônus de esse advogado que tem que receber e vai ser quem perder que vai pagar – sucumbências – há tb os honorários comuns que a parte contratante tem que pagar tb). Pode ocorrer de a pessoa ser pobre e vai processar o próprio estado com a defensoria (que é do estado) então ele vence e ai teria que pagar o valor em cima da causa ganha mas como é defensoria e estado há confusão e se extingue a obrigação não há que se pagar esses honorários.
Se credor e devedor se casam – suspendem a eficácia. Não há confusão!e essa idéia de que há confusão vem principalmente do ART. 384 CC – “cessando a confusão” – a decisão reconhece que nunca houve a confusão e não como diz no artigo: cessando a confusão. (quando a obrigação é nula e assim volta-se ao estado anterior, nunca teria havido confusão pq era nulo.)
ART. 383 CC - Confusão numa divida solidaria - A, B, C, D são solidários numa divida para E. A sai da solidariedade e vira o credor no lugar de E (a divida era de 1000), os outros devedores continuam solidários a pagariam somente 750 cada ao A. 
REMISSÃO:
Perdão da divida. 
ART. 385 CC – Negócio Bilateral - Para o credor perdoar a divida o devedor tem que aceitar?SIM. O credor tem que querer perdoar e o devedor têm que querer ser perdoado, se ele não quiser ser perdoado e o credor não quiser mais que exista a obrigação ele vai colocar um 3º para novar a divida e aí perdoa o 3º - mas a questão é pra que uma pessoa não quereria ser perdoado? É meio incoerente, pq em todos os anteriores não precisa de permissão e nesse que é o mais simples precisa de autorização.
Forma – expressa: as 2 partes declararem expressamente essa remissão (escrito) – (FORMA DIRETA)
 - tácita: a vontade é extraída indiretamente. Eu declaro uma coisa e através dessa outra coisa implicitamente quer dizer outra coisa (FORMA INDIRETA):
 ART. 386 CC – devolução do titulo: se eu devolvo o titulo ao devedor sem receber nada em troca leva a entender que a divida foi perdoada.
ART. 387 CC – devolução do objeto: penhor a pessoa que dá algo móvel em garantia e quando vc paga vc recebe de volta o bem. Se vc devolver antes de receber se conclui que a garantia foi perdoada e não a divida!Quem tem a garantia é o 1º da fila, significa que se ele der de volta ele perde o seu privilegio, vira quirografário (sem preferência)
ART. 388 CC - solidariedade
INADIMPLEMENTO: 
 Quando as dividas não são pagas e suas conseqüências – ligadas á responsabilidade civil
- Imputabilidade: inadimplemento ocorre quando o devedor não cumpre culposamente a obrigação, se for sem culpa é só impossibilidade. É uma obrigação de resultado – inverte o ônus da prova
 - Essa culpa abrange o DOLO (há culpa com intenção) e a CULPA (há culpa, mas sem intenção)
ART. 396 CC – não ocorre inadimplemento se não houve intenção.
Contratos benéficos-alguém sai beneficiado e Contratos onerosos-causam custos á ambas as partes esses 2 tipos vão fazer diferença nos casos de dolo ou culpa:
ART. 392 CC - No contrato benéfico, aquele que não se beneficia - que não cumpriu com a obrigação só responde por dolo e não por culpa (não há inadimplemento), se for quem se beneficia responde sim por culpa e nos contratos onerosos respondem os 2 por culpa.
 -Inadimplemento absoluto: ocorre quando a prestação não é cumprida e não pode ser mais cumprida ou o credor não tem mais interesse de receber a prestação.
 - Inadimplemento relativo (mora): a prestação ainda não foi realizada mas ainda há possibilidade de realiza - lá mesmo atrasada.
->Há a classificação para sabre se há interesse do credor pra ver se vai ocorre perdas e danos
Como saber se ele é absoluto ou relativo? Perguntando ao credor se ele ainda quer – critério subjetivo
ART. 475 CC – se o inadimplemento é absoluto, não quero mais receber a obrigação eu posso acabar com o contrato, na alienação fiduciária, o banco não pode fazer isso pq isso é abuso de direito pq há violação da boa-fé da pessoa, ele só pode cobrar a parcela que falta-adimplemento substancial é quando falta uma pequena parte para pagar, não posso dizer que houve inadimplemento absoluto.
-Inadimplemento total: descumpri tudo que tinha permitido
-Inadimplemento parcial: cumpriu alguma parte
(são classificações independentes dos absoluto e relativo)
->Há a classificação para se calcular a quantidade de perdas e danos
21-10-09
MORA DO CREDOR:
- Requisitos:
Exigibilidade da prestação;
Constituiçãoem mora - se a obrigação tiver que se cumprida no domicilio do credor (portável) para o credor estar em mora o devedor tem que comprovar que foi até o domicilio do credor e não conseguiu quitar a obrigação. (A obrigação quesível é no domicilio do devedor);
Quando eu sei que o devedor está realmente em mora? O devedor pode consignar quando ele estiver em mora. (ART. 335 CC).
NÃO É NECESSÁRIO QUE HAJA CULPA – o credor entra em mora sempre! Mesmo sem culpa!
-Efeitos: (ART. 400 CC)
Ressarcir o devedor (se houver um prejuízo com o atraso);
Na mora do credor a responsabilidade do devedor é diminuída na conservação da coisa (só terá que pagar se ocorreu dolo);
Pagar o valor mais favorável (Ocorre quando há 2 obrigações, no caso aqui é a obrigação de entregar o café e a de pagar por ele - Há a obrigação do devedor entregar saca de café, ele tinha que ter entregado no dia 15 com a cotação de R$100, depois ela sobe para R$200, e ele só consegue finalmente entregar ao credor ,que estava em mora, no dia 30 e a cotação era de R$ 150, o devedor tentou pagar e o credor não quis receber, então o credor vai ter que pagar os R$200 em troca da saca de café, o preço mais alto, que será mais favorável ao devedor que quis quitar a obrigação e não conseguiu por culpa do credor) - Quem decide no final se o contrato vai ser firmado é a parte inocente, que estaria sofrendo prejuízo.
-Purgação da mora: (ART. 401 CC)
A mora é um estado provisório, é um inadimplemento relativo – quem purga a mora é a pessoa que está em mora e faz o esforço de arcar com as conseqüências do estado de mora em que se encontrava, ou seja, tanto faz se for o credor ou o devedor dependendo do caso.
->Se o sujeito atrasou tanto, que a mora se tornou inadimplemento absoluto, aí não tem mais como purgar a mora.
Quando sou obrigado á indenizar sem ter tido uma obrigação antes? Quando eu cometo um ato ilícito por ex. 
Qualquer obrigação de indenizar tem: (mas para nós há fatos específicos: inadimplemento e perdas e danos)
Conduta culposa (inadimplemento) + Nexo de causalidade + Dano (perdas e danos);
Ocorre interrupção do nexo de causalidade: (ART. 393 CC) - EM CASO FORTUITO /FORÇA MAIOR. Por exemplo, a cantora toma remédio propositalmente para não cantar, mas acontece que chove muito e o show é cancelado, ela não terá que pagar perdas e danos porque não foi cancelado por culpa dela e sim por culpa da chuva, ou seja, o que ligava o inadimplemento (culpa dela) ao dano foi interrompido por outro fator: a chuva, sendo esse o nexo de causalidade, e a culpa não mais era dela.
-O caso fortuito se caracteriza por:
Necessariedade (ocorrendo o fato fortuito a obrigação fica necessariamente impossibilitada de ser cumprida);
Inevitabilidade (não tem como evitar as conseqüências);
Ocorrendo esses 2, o devedor não paga perdas e danos – fica liberado exceto se ocorre uma convenção/lei que preveja que o devedor será obrigado mesmo em caso fortuito –por ex: a lei fala que o devedor tem que pagar por perdas e danos mesmo em caso fortuito se ele estava em mora (ART. 399 CC).
PERDAS E DANOS:
->ART. 944 CC – indenização deve ser do mesmo tamanho /extensão do dano que a pessoa sofreu.
->ART. 402 CC – As perdas e danos devidas ao credor o que deixou de ganhar e o que perdeu
Dano Emergente (prejuízo que já sofreu, o que perdeu);
Lucro Cessante (o que deixou de ganhar);
No caso de um taxista o valor da indenização pode-se calcular o lucro cessante fazendo uma media das diárias que ele ganhava normalmente.
->ART. 403 CC – Nexo com danos – perda da chance: por exemplo, no jogo do milhão, uma pessoa entra com ação e o STF decide que como são perguntas de múltipla escolha com 4 opções ele teria 25% de chance de ganhar o premio, então ele recebe no final 25%do premio.
ART. 404 CC - Como calculo perdas e danos numa obrigação pecuniária?
Atualização monetária
Juros
	OBRIGAÇÃO NÃO PECUNIÁRIA
	OBRIGAÇÃO PECUNIÁRIA
	Dano emergente
	Atualização monetária
	Lucro cessante
	juros
Excepcionalmente no caso de se conseguir comprovar p prejuizo causado pode-se pedir perdas e danos suplementares.
20-10-09
Mora: (ART. 394 CC)
O código não define a mora apenas pelo tempo
-Atraso injustificado
-Forma: “violação positiva do contrato” – pq o sujeito cumpre a obrigação, mas não cumpre todas as exigências (incompleto) ou viloa alguns dos deveres da boa-fé. 
-Mora do devedor:
Requisitos:
Inexecução culposa (ART. 396 CC)
Exigibilidade da prestação (constituição do devedor em mora, ou seja, o devedor está em mora quando a divida já puder ser exigida)
2 tipos de mora: EX RE (mora decorre da coisa e é automática não depende da atuação de ninguém. Ex:boleto com vencimento certo, passou do vencimento eu estou automaticamente em mora. ART. 397 CAPUT e ART. 390 CC) e EX PERSONA ART. 397 CC parágrafo único (mora decorre da pessoa) - O devedor de obrigação negativa entra em mora quando ele faz o que não de veria fazer (ex re) mas mesmo assim pode acontecer mora e não só inadimplemento absoluto, ou seja, ele está em mora mas o credor ainda quer que ele possa não fazer a obrigação, na positiva é quando não cumpre e vence.
-Obrigações que decorrem de ato ilícito: eu bati culposamente no carro de alguém eu me torno atrasado em pagar a obrigação de indenizar quando você pratica o ato porque a mora já nasce junto com a prática do ato ilícito. Ainda é caso de EX RE pq já é automático.
-Caso de EX PERSONA: Quando a obrigação não tem termo (prazo), a exigibilidade é imediata, mas enquanto ele não cobrar o devedor não está em mora, só apartir do momento em que o credor cobrar, interpelar esse pagamento e o devedor não o fizer aí sim ele estará em mora.
-Efeitos:
Antes de star em mora já havia o dever de realizar a obrigação. Quando ele está em mora surgem outros deveres:
Responsabilidade patrimonial. A diferença entre impossibilidade por culpa e inadimplemento é que na 1ª ocorre entre a criação da obrigação e o vencimento, no 2º ele ocorre depois do vencimento. Então o efeito não será apenas as perdas e danos. ART. 395 CC
-Perdas e danos
-Juros
-Atualização monetária (a regra é não atualizar ART. 315 CC – salvo se a lei prever alguma reajuste ou alguma cláusula do contrato, ele prevê que não deve haver reajuste até o vencimento, porque até lá não teria nenhum ônus, mas depois do vencimento ocorrerá sim o reajuste porque aí o credor já estaria no prejuizo0
-Honorários (são 2 tipos de honorários – ver em confusão)nesse caso seriam os honorários sucumbenciais – onde o que perde tem que pagar de 10 a 20% do que ele gastaria com o processo ao advogado que ganhou. Mas esse honorário é efeito processual e não civil, porque ele só ocorre quando há um processo, pq há mora mesmo sem ocorrer um processo. Essa é a critica à redação do novo CC.
ART. 389 CC – Mora X Inadimplemento absoluto. Nos dois há que se pagar todas as responsabilidades patrimoniais acima, mas no inadimplemento absoluto eu não tenho mais como cumprir a obrigação então pago só a responsabilidade patrimonial (perdas danos bem maiores), na mora eu ainda posso cumprir a obrigação mas tenho tb que pagar a obrigação patrimonial, mas aí as perdas e danos serão bem menores, pq ainda tem a obrigação que pode ser realizada.
-“Perpetuação da obrigação”: (agravamento da responsabilidade)
Antes do vencimento se o carro que era a obrigação se perdia sem culpa resolvia-se a obrigação, quando isso ocorre na mora, o carro se perde mesmo sem culpa, o devedor responde pela perda do bem de qualquer forma, pq já era pra ele ter cumprido na data correta.
-Se eu estou em mora na entrega de um cavalo e quando ele ainda está em minha posse o cavalo tem um infarto e morre pq já era velho, se eu provar que isso ocorreria de qualquer forma mesmo já estando em posse do credor.
Art. 399 CC não há mora sem culpa, o que importa é a parte final do artigo: “salvo se provar isenção de culpa....até o fim.”
27-10-09
Juros:
Tipo de fruto civil. (bem acessório de outro bem e nasce espontaneamente desse bem) 
A pessoa que aluga o meu apto é obrigada a pagar o aluguel pq ela está usufruindode uma prop que não é dela, ou se está privando o prop de usar a prop dele.
->É uma remuneração devida pela utilização de um bem alheio, em 99% dos casos é dinheiro.
Classificações:
->Sobre o momento de incidir os juros:
Compensatórios: ou remuneratórios (forma do credor lucrar pelo fato de ter emprestado seu dinheiro, pq de cetra forma ele se arriscou, incide sobre o uso normal da obrigação) tem que ser previsto pelo contrato.
Moratórios: quando vc está devendo e atrasa tem que pagar pelo tempo de privação
--------X-----------------------------------------------X---------------
 Criação do contrato			Vencimento
Se eu pego dinheiro no banco com a promessa de pagar em 3 meses, há juros que o devedor tem que pagar pq está atrasado (privando o credor, estou em mora da obrigação principal), mas há tb aqueles juros que não decorrem de ilícito, mas decorrem da própria relação contratual, eles incidem sobre o período regular da prestação, para compensar o credor pelo uso normal do dinheiro dela.
-> Sobre a fonte dos juros:
Legais: decorrente da lei
Convencionais: acordado entre as partes
Eles não têm nada a ver com os de cima. Normalmente o moratório é legal e o compensatório é convencional, mas podem ser ao contrario tb.No caso de juros moratórios convencionais é quando o banco pode mudar a data para aplicar novos juros, mesmo a pessoa estando em mora.
->Eu empresto R$ 1000,00 durante 1 ano e quero uma garantia de não ter me arrependido de ter emprestado pra ela daqui ha uma ano, para isso eu devo aplicar juros e portanto para calculá-lo, devo me preocupar com a inflação, a inflação de tal ano futuramente está previsto para 10%, para eu ter ganhos com esse empréstimo, devo colocar os juros acima da inflação em torno de 12%., 
->no caso de vc perder a moto de uma pessoa culposamente então o juiz vai mandar pagar equivalente mais perdas e danos (10% da inflação e 2% de juros). A diferença dos juros nos 2 casos é que o 1º não incide sobre a inflação diretamente, só sobre uma previsão, mas o 2º não incide sobre o real.
Nominais: os juros definidos no contrato, eles incluem a inflação. Eu nunca sei quanto vou lucrar pq depende da inflação.
Reais: efetivamente obtido pelo credor, já descontado o valor da inflação, na hora de calcular quanto o credor lucrou realmente será os juros que ele definiu(convencionais) menos a inflação. São os juros efetivos, “puros”.
-Limites à taxa de juros:
Estado liberal tende a incidir menos sobre os juros, com a lei da usura dos anos 30 restabeleceu-se um teto para estipulação dos juros.
STN: Sistema financeiro nacional (instituições financeiras: bancos caixa econômica, administradora de cartão de credito. O Banco central cuida das financeiras, essas financeiras não se limitam as taxas ,máximas de juros, ou seja, podem cobrar os juros que quiserem, eles podem ainda cobrar juros sobre juros, ou seja, PODE CAPITALIZAR MENSALMENTE.
->Quando se entende que os juros são abusivos? A interpretação jurisprudencial disso. O código do consumidor (CDC) e a jurisprudência consideram que é excessivamente oneroso olhando o mercado. (olhando o que os outros bancos nas mesmas condições cobram, agora se eles combinarem todos cobrarem taxas altas eu só tenho saída se comprovar que eles combinaram: crime de cartel). Tentou-se estabelecer os limites, mas, não deu certo, então o único critério que ficou para estabelecer algum “limite” foi a comparação com o mercado.
-Demais relações privadas:
Há um dispositivo da LEI DA USURA - que não está mais em vigor – que ainda é mais um decreto: DECRETO 22.626/33 art. 4º -> CAPITALIZAÇÃO SÓ ANUAL
Ela foi substituída pelo CC de 2002 pelos ART. 406 CC (se não combinarem nada convencionalmente a taxa será determinada legalmente) e 591 CC (mutuo é empréstimo se coisa fungível e diz ainda que o limite de juros de empréstimo é a taxa legal)
->A taxa legal do CC é a que é cobrada pelo direito tributário se vc atrasa o imposto federal a taxa tributária (imposto de renda) – o direito tributário estipulou aí para ter aplicação no direito civil e tributário: TAXA SELIC (sistema especial de liquidação e custódia - media de taxas juros que são calculados/cobrados na circulação secundária das dividas dos títulos entre bancos na fazenda publica, quem define a SELIC é o mercado com enorme influencia do gov. federal)
Tinha-se o caso de uma pessoa ter que pagar 100.000 ao gov. e tem esse dinheiro e não paga ela depois vai ter que pagar 100.000 mais os juros de 12% legais, ele não pagava pq ele emprestava esse dinheiro do imposto a uma pessoa que teria que pagar à ela com os juros de 20% que era os juros do mercado (SELIC), assim todo mundo preferia não pagar o imposto, então os tributaristas resolveram igualar essas 2 taxas para as pessoas pagarem o imposto.
ART.389 CC - O problema da SELIC - taxa legal - incluir a atualização monetária é que no caso de inadimplência em que se paga juros, atualização perdas e danos e honorários, vc vai pagar na verdade, perdas e danos honorários e SELIC
30-10-09
Arras: (sinal) 
Encontrá-las principalmente em contratos de compra e venda de imóveis. 
As arras não necessariamente precisam ser dinheiro (pode ser carro)
 	 R$
A------------------------------B
-----------------------------	
 CASA	
Podem estipular uma clausula penal onde se B não aparecer no dia cobrar 10.000 ou a casa mais os 10.000, mas ele tb pode não aparecer para pagar tb a clausula penal. Por isso as arras serão um mecanismo de garantia mais forte que a clausula penal
 É um Contrato real (só se celebra junto com a entrega do bem: arras, dação, empréstimo, etc)l – as arras são dadas junto com a celebração do contrato (criação da obrigação), ou seja, é dado antecipadamente pelo devedor no momento em que esse celebra o contrato. As arras são perdidas se o contrato se constitui/realiza.
Tipos:
Confirmatórios: quando tiver dúvidas, as arras são confirmatórias (se vc não sabe se é confirmatórias ou penitenciais presumem-se confirmatórias) elas confirmam a seriedade do contrato, que na data de celebrar a obrigação eu estarei lá para cumprir a obrigação toda. 
Os efeitos
->se houver cumprimento da obrigação e deu as arras normalmente, esse valor que foi pago será abatido do valor total: compensação (dividas fungíveis entre si), se não for da mesma espécie (carro ex) ele será devolvido ao devedor e ele terá que pagar o valor integral posteriormente. ART. 417 CC, se o carro for aceito como arras e pra posterior abatimento do valor total, isso será obrigação alternativa, se concordarem na hora será uma dação.
->Se houver descumprimento de quem deu as arras: o devedor desiste de comprar a casa, ele perde as arras! Se não houver pagamento funcionarão como base do que ele pagaria como perdas e danos, pq prejudicou o credor, cobrindo assim parte do prejuízo. 
->Se houver descumprimento de quem recebe as arras: Ocorre a devolução em dobro, ou seja, se as arras forem de 10.000 tem o devedor o direito de receber os 10.000+10.000 de prejuízo que sofreu por não ter conseguido realizar o contrato. Se não for dinheiro, se devolve as arras mais o valor equivalente. ART. 418 CC. As arras fixam apenas o mínimo da indenização, ou seja, pode pedir de volta as arras + indenização suplementar se eu achar que só as arras não são suficientes para cumprir o meu prejuízo. Agora o dono da casa que recebeu as arras do devedor e combinou o dia para vender a casa no cartório, ele pode ingressar em juízo contra o devedor, pedir tb a indenização suplementar e também a execução do contrato, ou seja, o juiz pode mandar o devedor aparecer no dia tal no cartório e comprar a casa – ART. 419 CC.
Penitenciais: direito de arrependimento. Estou interessado em comprar a casa, mas eu não sei se ainda estarei interessado daqui a um mês, então vai se colocar no contrato uma clausula em que teria o direito de arrependimento, a outra parte diz que não, então proponho que eu pago um valor se eu me arrepender. Esse valor que eu devo pagar são as arras penitenciais, que pago na hora da celebração docontrato, aí quem a deu vai perdê-la se desistir, a diferença é que o credor não poderá exigir a indenização suplementar e a execução do contrato – ART. 420 CC.
Enriquecimento sem causa:
Principio da proibição do enriquecimento sem causa, uma justificativa penal para isso. A sanção será a devolução do valor que vc enriqueceu indevidamente e que deveria estar no patrimônio da outra pessoa. Isso se manifesta nas benfeitorias (restituir as melhorias que foram feitas no apto do outro), frutos, o fiador que se sub-roga nos direitos do devedor que tem direito de regresso, Em geral nasce de atos lícitos, mas que ocorre uma confusão patrimonial entre as partes.
->Para ocorre em sentido amplo:
Requisitos:
Enriquecimento – sempre será patrimonial -(comparar a situação atual do patrimônio e a situação anterior e tb como estaria se não tivesse ocorrido aquele fato, avaliar a situação hipotética). Ex: o aluno que ouve as aulas particulares do prof. sem pagar escondido, ele está enriquecendo patrimonialmente pq não está pagando pelas aulas. 
À custa de outrem - ART. 884 CC – no caso de uma pessoa ficar na casa de outra pessoa sem autorização mas por conta de uma mal entendido, essa pessoa que ficou lá teria que pagar o valor do aluguel equivalente ao tempo que ficou lá, mas ele não teria esse valor para pagar e se soubesse que não era pra ele ficar lá ele teria ficado num local mas em conta, então calcula-se o valor do aluguel menor. Sempre será o de menor valor!!
Ausência de causa - qualquer fato jurídico que seja idôneo a justificar o enriquecimento de outrem. Faltando a causa, nasce a obrigação de restituir. ART. 885 CC –Ex da jurisprudência do supermercado carioca em que a cada valor em compras vc podia ganhar tickts para ganhar um Mercedes bens, uma empregada faz muitas compras pra patroa e uma pequena pra ela, ganha muitos cupons por conta do valor das compras que fez pra patroa, e alguns pra sua, só que ela coloca seu nome em todos os cupons e vai a sorteio, ela ganha o carro, a patroa entra em juzo contra ela e a juíza diz que o critério é a sorte , se foi ela que jogou e ganhou então o carro é dela.
28-10-09
Cláusula Penal: ART. 408 CC
De todos os efeitos do contrato o mais incerto é perdas e danos (eu não faço idéia de quanto será depende do juiz calcular o valor do dano sofrido), é algo que toma tempo e dinheiro, a clausula penal pré determina o que e como vai ser pago em caso de inadimplemento (estipulação contratual que deverá ser cumprida pelo devedor em caso de inadimplemento) é a multa - o que vc vai pagar por não ter pago a obrigação original, a principio fica a critério das partes estipular e é uma obrigação acessória. Ela tem a função de pressionar o devedor mas ela é uma clausula civil que faz com que a divida seja liquidada e ela pode substituir perdas e danos pq ela já vem com o valor determinado, é mais fácil usá-la pq com ela tem que se entrar em juízo para o juiz estipular.
-Inadimplemento;
-Acessoriedade;
-clausula de faculdade alternativa;
O objeto principal não pode ser ilícito e se o principal for transferido a clausula penal tb será transferida. E só pode ser cobrada em caso de inadimplemento da obrigação principal
-Modalidades: (ART. 409 CC)
Quando cobrar a prestação e perdas e danos? Quando ocorre mora (inadimplemento relativo)
Compensatória: (ART. 410 CC) A tem que entregar um carro pra B, p evita a confusão de ter que cobrar perdas e danos ele colocou uma clausula penal de que nesse caso cobraria 20.000 ao invés da prestação e perdas e danos, isso em caso de inadimplemento absoluto (isso p evitar a demora judiciária) se for inadimplemento relativo ele pode pedir o carro ou perdas e danos.
Moratória: (ART. 411 CC) prevê a acumulação da obrigação principal com a obrigação prevista pela clausula penal.
Quando ocorre Cláusula penal referente a inexecução de uma clausula especial? Se o detalhe da obrigação principal não for cumprido aplica-se uma clausula penal. Ela seria um acessório do acessório da principal.
Num contrato como saber se é moratória ou compensatória? Quando se faz uma clausula penal, em geral se coloca expressamente que será cláusula moratória ou compensatória em caso de inadimplemento. Se não estiver expresso, deve-se interpretar: valor muito alto = compensatória, valor mais baixo = moratória. Mas isso não impede de o credor colocar a opção das 2 no contrato e na hora de cobrar ele escolher, pq ele não saberá se na hora ainda interessaria ou não a obrigação principal tb, além da cláusula penal. 
->A diferença de juros pra cláusula penal = os juros são proporcionais ao tempo, a cláusula penal (multa) é fixa.
-Limites: 
O perigo dos juros e da clausula penal: o valor ser abusivo. Portanto ela tb terá limites. Serão 3 tipos de intervenção sobre o valor da cláusula penal:
Limite fixo (estabelece um teto) - ART. 412 CC - o valor da cláusula penal não pode exceder o da obrigação principal. Se isso fosse interpretado assim ele estaria inutilizando a cobrança dela pq sempre o valor ultrapassará o valor da principal. Hj esse limite só serve no caso da moratória. É um limite precário e GERAL. Mas há tb os limites ESPECIAIS - ART. 1336 CC parágrafo 1º -no caso do condomínio o limite não pode passar de 2% . ART. 52 parágrafo 1º do CDC (lei 8.078/90)– no caso do consumidor o limite tb é de 2%. Há uma controvérsia ->Na lei da USURA há um principio que não foi revogado é o ART. 9º (Decreto 22.626/33) – não é válida a clausula penal superior a 10%. 2 teorias: 1ª->como se trata de contratos de mútuo, ela só se aplicaria em empréstimos de dinheiro (há decisões do STJ) – mais aplicada - e a 2ª seria que ela vale para qualquer contrato/obrigação.
-Redução equitativa judicial: muito mais eficiente que o limite
ART. 413 CC – se diante de um caso concreto, o juiz considerar que a cláusula penal é abusiva ele tem o poder de reduzi-la proporcionalmente/equitativamente. Em geral é o devedor que recorre ao judiciário para pagar menos.
->Posso colocar no contrato uma clausula em que vc abdicaria da redução equitativa? Não pq ela é norma cogente, não se pode impedir de o juiz reduzir o valor.
-Indenização suplementar – Proibição: ela não é norma cogente(obrigatória)
 ART 416 CC - Posso colocar no contrato uma clausula que estipula o mínimo da indenização, pagando essa indenização mínima e achando que o prejuízo foi maior, a indenização suplementar deverá ser interpelada em juízo. 
ART. 415 CC - Se a obrigação divisível é imposta a vários devedores e só um deles descumpre a obrigação:
Se A descumpriu ele descumpriu a parte dele, só ele responde, mas a clausula penal se divide, ou seja, cada um vai pagar 3.000 mais 1.000 de cláusula penal.
	 12.0000
A,B,C,D --------------------E (cada um deve 3.000)
ART. 263 CC parágrafo 2º e 414 CC: Se for uma obrigação indivisível – só o culpado responde pelas perdas e danos. Se são solidários a clausula penal pode ser cobrada de qualquer um.
10-11-09
Classificação dos contratos:
-Bilaterais x Unilaterais:
Nos bilatérias há um nexo de correspectividade de conectividade entre as obrigações. Uma obrigação existe por causa da outra. 
Contrato unilateral sem sinalagma=doação (continua sendo unilateral mesmo tendo encargo, é uma obrigação q vc tem, mas não há um sinalagma entre elas, é uma unilateralidade imperfeita). 
Um contrato pelo qual se fez uma sociedade, não se encaixa em nenhuma das 2 pq não tem sinalagma, dá-se dinheiro pra uma instituição que nem existe ainda e nem unilateral pq não se está doando pra uma coisas só. Surge aí o Plurilateral. De um lado essa o sócio devendo dinheiro para essa sociedade e o outro lado todos os outros sócios que estão contribuindo pra um objetivo/finalidade comum (não existe um dá um recebe, toma lá da cá). O que acontece numa associação se um fica incapaz, a associação continua pq a parte dele pode ser assumida por outro sócio.
No contrato unilateral não há a prerrogativa de evocar o cumprimento envolvendo o inadimplemento da outra parte
-Onerosos X Gratuitos:
Gratuitos: Só 1 das partes leva vantagem econômica.Onerosos: ambas as partes tem vantagens e desvantagens.
 Mas oneroso x gratuito e bilateral X unilateral não é a mesma coisa:
->Posso ter um contrato unilateral oneroso, doação com encargo (unilateral - sem sinalagma – mas oneroso pq eu perco um bem e a outra parte tb tem desvantagem, pq tem que cumprir o encargo (e ele não é uma contraprestação por conta de vc ter doado).
No contrato gratuito só responde em caso de dolo. 
No oneroso interpreta-se restritivamente.
-Onerosos:
-comutativos X aleatórios:
Aleatórios : uma das partes tem uma obrigação cuja vantagem é desconhecida (o que vai receber é uma surpresa) diferentemente do comutativo em que se sabe.Ex: um contrato de sorteio = pago um fixo de 10 reais para o ganhar nada ou alguns milhões, ou seja, é indeterminada, aleatória, quanto à extensão da prestação. As obrigações de meio e resultado são aleatórias pela estipulação das partes.
-Aleatórios “Emptio Spei” - ART. 458 CC: (venda da esperança) é aleatório por dizer respeito á existência de uma coisa futura que pode vir a não existir, assume-se o risco.
-Aleatórios “Emptio rei sperata” – ART. 459 CC: Há que se entregar pelo menos o mínimo do total acordado ou pode-se não estipular o mínimo aí qualquer coisa vale. Ex: eu contrato q o cara me entregue 50 peixes, mas no mínimo 10. Ele terá que entregar pelo menos 10, se não se estipular o valor do mínimo, se ele entregar 1 nada posso reclamar
-Aleatório: ”coisa atual exposta a risco” – ART. 460 e 461 CC: é mais comum em venda de coisa litigiosa. Tenho um imóvel e tem um cara disputando com comigo na justiça dizendo q o apto é dele. Eu se quiser posso vender o apto sem uma sentença. Pode-se estipular uma clausula de evicção , onde se quem vendeu perde tem que entregar o valor de volta a quem comprou ou então esse assume o risco da sentença. O artigo 461 fala de anular o contrato pq se quem vendeu já sabia que o imóvel não era dele, não é uma obrigação aleatória pq ele sabia do fato agiu com dolo, então o comprador pode pedir indenização. Se quem está vendendo fala que provavelmente será dele com 90%de chance na sentença ele está cometendo um vício – dolo bônus – ele está valorizando, só seria malus se ele desse certeza de vencer. 
A seguradora não faz só 1 seguro mas 1 milhão, então se 1 deles ele tiver que ressarcir, não dará prejuízo pq terão vários outros que estarão pagando por isso ele não corre riscos.
-Diferenças jurídicas do comutativo e aleatório:
Eu não posso no aleatório evocar alguns vícios e evicção, não essas garantias que tem no comutativo,num contrato aleatório não pode-se alegar lesão, mas tem gente que sustenta que em situações extremas pode-se sim.num contrato de aposentadoria o INSS quer pagar futuramente uma pensão muito baixa, muito menos que o valor adequado, o aposentado pode alegar lesão. E onerosidade excessiva (ocorre depois) tb só em casos extremos, tem que ser algo que não esteja nem dentro do risco assumido pelo contrato.ex: eu fixo que vou te pagar 20.000 pelas laranjas independente da cotação delas, mas acontece uma pandemia que faz com que o único remédio sejam as laranjas e o estado confisca todas as laranjas pra fazer remédio, não se acha mais laranjas, o preço cresce absurdamente, então eu posso alegar onerosidade excessiva se a pessoa quiser cobrar os 5 milhões pq ocorreu algo que não estav dentro da minha esfera de previsão.
11-11-09
Classificação dos contratos:
-Contratos consensuais X solene X Reais.
- Ex: Art. 819 CC.
O contrato tem que ser por escrito e registrado: fiança.
Solene: Forma especial. Quando ainda precisa de escritura publica: compra e venda de imóveis.
Compra e venda consensualmente será nulo.
Casamento é um exemplo de contrato Solene.
Contratos reais: A lei exige uma entrega de uma das prestações o contrato só começa quando uma das partes entrega alguma coisa. Empréstimo mútuo e comodato – só começa com a entrega do bem em questão, dação em pagamento Tb é um ex. 
Quando vc deixa um carro no estacionamento o contrato só começa quando vc entrega as chaves na mão do manobrista. Se vc deixar dentro do carro e alguém roubar pode acontecer de eles não serem responsabilizados, pq não aconteceu o deposito.
Contratos de execução: Pode ser instantânea agora ou daqui a 1 mês.
-Instantânea: pagamento na celebração do contrato - imediata (á vista) – não sofrem de onerosidade excessiva, ela só ocorre nos outros tópicos - ou diferida (pagar tudo mais depois).
-Duradoura: pagamento pode ser posterior a celebração do contrato e em partes - Continua (obrigação de não fazer algo futuramente) periódica (pago de 1 vez só mas faz varias vezes: aluguel)
-Contratos Paritários: É livremente negociado por ambas as partes o conteúdo do contrato– em geral entre2 empresas.
 X
-Contrato de adesão: Uma das partes adere ao contrato já pronto, ela não pode discutir/modificar o conteúdo desse contrato, ou ela assina ou não: em geral são os contratos de consumo, ou vc compra ou não compra não pode decidir as clausulas do contrato.
A relevância jurídica da difernciação: é que o contrato de adesão já nasce desequilibrado, pq uma das partes tem mais direitos que a outra parte, o direito vem proteger o aderente nos seus direitos. CDC art. 54.pode exigir num contrato administrativo o contrato de adesão. O CC regula algumas formas:
-ART. 423 CC: contrato de interpreta a favor do aderente
-ART. 424 CC: validade das relações contratuais, fala das obrigações que decorrem da própria natureza do contrato, num contrato de compra e venda é essencial a entrega do bem, se num contrato de adesão prevê que não é necessário a entrega do bem, essa clausula é nula.
-Contratos Típicos:forma de legalidade explicita, idêntico ao previsto na lei: direito penal e tributário. Algumas pessoas também consideram o Direitos reais (erga omnes) – típicos. Assim como não existe crime atípico nem tributo atípico.
 X
-Contratos Atípicos: Não se enquadra,m em nenhum modelo previsto pela lei. direitos de credito (oponíveis inter partis) - atípicos, autonomia privada ->Posso criar contratos que não estão previstos na lei. ART. 425 CC.
Relevância jurídica da diferenciação:
No típico ele já tem um conjunto de regras pré determinadas na lei pras partes escolherem aquele tipo, tenho mais segurança jurídica. No atípico eu não tenho. Em caso de lide, se as partes não expressarem especificamente, eu posso utilizar em caso de lacuna os princípios gerais e analogia (posso recorre à um outro contrato parecido). Qualificação: como eu posso enquadrar um caso concreto de um contrato no modelo da lei.
-Contratos coligados: Classifico um contrato em relação à outro contrato:
Dependência unilateral ->contrato principal – acessório, ele depende unilateralmente do principal mas não é recíproco (um contrato de sub-locação – quem está alugando o apto, aluga esse mesmo apto para um 3° - depende da locação para se manter)
Dependência bilateral ->os 2 existem em razão deles. Um depende do outro reciprocamente. Quando um morre o outro também
13-11-09
Formação dos contratos:
O contrato se forma a partir do acordo de vontades, eles precisam acordar sobre uma serie de especificações dos elementos essenciais do contrato. Esse acordo não se forma subitamente, eles dependem de um processo. Quanto mais complexo o processo, maior o tempo do processo de negociação.
-Negociações preliminares (tratativas):
Enquanto se estiver nas negociações preliminares, não há inda um acordo de vontades sobre os elementos essenciais do contrato, ainda não há repercussão jurídica e vinculação entre as partes. As partes podem desistir sem ter que arcar com nenhum ônus. Ex: o contrato de casamento, as negociações preliminares seria o noivado (por analogia), onde você estaria analisando se casaria ou não. Pode-se desistir em qualquer momento?no dia do casamento ele pode desistir? Ele pode causar uma expectativa na outra parte e acabar com ela, assim a outra parte é merecedora de indenização, isso ocorre quando se viola a boa-fé objetiva da outra parte (é uma hipótese rara e opcional)– responsabilidade pré contratual. É como se eu estivesse abusando do meu direito de violar o contrato, sendo responsável por indenizar a parte que possuía expectativa/boa-fé.Ex: caso da CICA, toda véspera de colheita ela comprava tomates de uma empresa pra próxima produção, sempre fez isso, num dia ele não quis mais, mas como havia uma expectativa por conta de ser rotineiro e de muitos anos a outra parte tinha boa-fé/ expectativa. 
Depois das negociações preliminares faz-se uma proposta
-Proposta:
PE um negocio jurídico unilateral. Ex: estou disposto a te vender o carro por 10.000, a principio já estou vinculado à minha proposta,para ser vinculante tem que ter certas características:
-ART. 427 CC – a proposta vincula o proponente, ele faz a proposta ele está em principio vinculado à ela. Não se pode mais voltar atrás. A não ser que algumas circunstâncias ocorram que possam afastar a obrigatoriedade. Sempre vincula exceto se ART. 428 CC
-sem prazo: poderiam ser exigidas imediatamente, então deveriam ser aceitas imediatamente. Proposta entre presentes: dialogo instantâneo, a regra é se eu proponho agora tenho que aceitar agora. Se for entre ausentes: (preciso de tempo pra me corresponder com outra pessoa – proposta por carta convencional) a aceitação leva um tempo, deve ser o tempo necessário pra ele-oblato - receber a proposta, aceitar, responder ao propositante que aceita o contrato.
-com prazo: Vendo pra vc um pacote de papeis por 1,00 até o dia 15, só que a aceitação deve ser feita até o dia 15, se mandar a resposta depois não vale mais.eu só sou vinculado enquanto existir o prazo depois não sou mais vinculado, mas se quiser e houver acordo, podemos fazer o contrato
-retratação: 
Retratar – desistir do contrato antes/junto de a proposta chegar ao oblato (quem vai ou não aceitar a proposta). Isso só pode ocorre em contratos sem prazo entre ausentes. não se pode desistir depois.
-oferta ao público:
-ART. 429 CC: é vinculante tb quando os requisitos essenciais existirem. É uma proposta aberta e não especifica (classificados) qualquer um que quiser aceitar essa proposta pode aceitar, mas na proposta se quiser pode ter uma circunstancia em que pode ocorrer o fim da proposta (no papel pode dizer: enquanto durarem os nossos estoques, se acabarem e a pessoa for lá comprar não pode cobrar).
-Aceitação:
-O oblato se torna aceitante;
É um negócio bilateral é formado por 2 negócios unilaterais convergentes: a proposta e a aceitação. A aceitação pode ser: ART. 432 CC
-Expressa – vc expressa a sua vontade
-Tácita: é uma manifestação de vontade que é extraído dela outra vontade tb.
-Presumida: imposição de aceitação ou em lei ou em contrato, se em 20 dias se vc não aceitar expressamente, vc estaria aceitando
Não é qualquer manifestação do oblato que gera a aceitação, ela só ocorre se for: 
- ART. 431 CC: Simples - eu aceito e ponto, sem mais especificações, se houver imposições (aceito se isso ocorrer...) se torna outro contrato, o oblato aí se tornaria proponente. E oportuna - se mandar a aceitação depois do prazo, se vc mandar depois vc estaria mandando uma nova proposta de: eu compro o tal objeto se vc ainda quiser mesmo depois do prazo, o oblato aí se torna proponente e o proponente se torna oblato. Eu mando a aceitação pro proponente pelos correios que só era valida até o dia 15, mas ocorre uma greve nos correios e chega dia 16. Já era é inoportuna. Aí o que o oblato pode fazer é mandar uma proposta pro antigo proponente de fazer o contrato mesmo tendo findado o prazo.
-ART. 450 CC: se torna inoportuna se não informar do atraso.
-ART. 433 CC: Retratação da aceitação: a aceitação só é retratável (caso dos ausentes) e não revogável. Se já foi aceito e chegou ao conhecimento do proponente, na tem mais jeito.
-Momento da formação do contrato:
Devo saber em que momento exato nasce o contrato, temos pra isso 4 possibilidades:
Ex: o sujeito recebe a proposta: decide aceitar, escreve a carta, coloca no correio (expedição da sentença) chega à casa do proponente que está viajando, quando chega ele abre a carta. Em que momento ocorreu à firmação do contrato definitivamente?
ART. 434 CC:
1ª possibilidade - Momento da expedição: aceita pelo legislador, mas é muito criticada, pq a carta pode ser extraviada por ex, então eles colocam algumas exceções -não vale a teoria da expedição se houver a retratação,
2ª possibilidade – convenção em outro sentido. As partes acordam outra forma de entender o momento da firmação do contrato sem ser no momento da expedição.
3ª possibilidade – inoportuna, se chegar fora do prazo, é inoportuna e todo efeito retroativo é desconsiderado.
-Lugar da formação do contrato:
ART. 435 CC – É o lugar da proposta. Não se aplicaria em caso de contrato eletrônico, mas é controverso, pq o servidor teria que saber todas as leis do mundo em que ele se dispõe a vender
17-11-09
Contrato Preliminar:
Na etapa inicial enquanto não há acordo eu posso desistir. Mas há um processo em que se pode garantir o futuro fechamento do contrato, em que as partes ficam “presas”, recorre-se então ao contrato pré-liminar, o objeto dele é que as partes se obrigam a dali ha um determinado tempo em realizar o contrato, tipo uma promessa futura de contrato.
->Reserva de adaptabilidade – eu tenho um tempo ainda pra escolher, decidir os detalhes do contrato definitivo, as minúcias serão adiadas pra data de realização definitiva do contrato.
O contrato definitivo terá coisas que o contrato preliminar não tem.
-------------X------------------------------------------------------------------------------X-----------
Celebração do contrato						Execução do contrato
Preliminar 							celebração do definitivo
(criação das obrigações de fazer o definitivo)					
Cumprimos o contrato preliminar pela celebração do definitivo. Se o preliminar não tiver quase nada no definitivo vai ser muito mais complexo, porque lá vai que ter que se especificar cada detalhe, vai ser um transtorno porque a reserva de adaptabilidade vai ser muito pequena e o definitivo vai ficar com muitas coisas a fazer, dificultando o acordo entre as partes.
ART.462 CC – Requisitos: 
O que não precisa estar definido no contrato preliminar? A forma e o que não for essencial(acessórios, elementos acidentais). Na compra e venda é essencial o objeto e o preço a ser pago, o contrato preliminar preciso ter o valor e o que e não preciso preencher o requisito formal ai (a escritura publica só é necessária no definitivo). A diferença entre a promessa de compra e venda e o preliminar (gera uma obrigação de fazer, ou equivalente mais perdas e danos).
-Execução:
Qualquer obrigação perante inexecução culposa pode pedir perdas e danos (ART. 465 CC), execução especifica (ART. 463 CC), obrigando a fazer através de multa diária processual. 
E ainda o suprimento judicial (ART. 464 CC) através da Infungibilidade jurídica: é infungível para o direito, mas pode ocorrer na pratica - O juiz pode substituir a assinatura da outra parte que concordou com o contrato preliminar mas que não quer assiná-lo. O juiz pode substituir/suprir a forma do contrato. Há uma sentença em que declara que foi realizado o definitivo, há a conversão do preliminar em definitivo.
2 partes celebram um contrato definitivo de compra e venda e o sujeito entrega a mercadoria mas o comprador não entrega a mercadoria, o comprador pode pedir na justiça para manter a compra o valor corrigido ele ainda não paga , então executa.Num contrato preliminar quando o sujeito assinou mas se recusa a cumprir o definitivo, não se pode pedir adjudicação compulsória no caso de compra e Vanda porque se estaria pulando a etapa da execução, há que se forçá-lo a cumprir.
ART. 466 –B - CPC – Execução do definitivo: o juiz dá a sentença em que declara realizado o definitivo e manda realizar a entrega do bem, mesmo antes do contrato definitivo ocorrer. Ex: Caso do supermercado disco, levado aos STF se o sujeito perante o preliminar podia pedir a execução do definitivo. (PEGAR NA PASTA O COMENTÁRIO SOBRE ESSE CASO).
-Classificação:
-Unilateral:aqui o contrato preliminar só uma das partes pode exigir da outra o cumprimento. (ou é de compra ou é de venda). EX: se eu quiser posso fazer num contrato preliminar uma opção de comprar ações da bolsa, se eu quiser posso comprar, mas a outra parte não pode me cobrar que compre, uma parte fica refém da outra, mas uma parte não pode ficar refém da outra pra sempre: ART.466 CC.
-Bilateral: as 2 partes combinam o prazo e as 2 ficam obrigadas a cumprir o definitivo, as 2 podem se cobrar a execução do definitivo (ocorre a compra e venda). 
O contrato preliminar em geral não vai e registro, que serve pra surtir eficácia entre 3os. Só registro esses contratos se quero que isso ocorra, e o efeito que eu quero ter será de que de quem eu comprei se vender pro 3º eu possa cobrar a entrega do objeto pra mim já que estava registrado. 
Interpretação/Qualificação:
Na interpretação dos contratos não há diferenças em termos metodológicos em interpretação da lei.A interpretação dos contratos não vem só da interpretação dos contratantes, por isso alguma vezes se vai ao judiciário.os tipos de interpretação dadas pelo Adrian no dia de ontem são importantes para os contratos. Há um processo de qualificação doas contratos é um enquadramento pra surtir efeitos jurídicos, seriam as conseqüências. A ligação entre os 2 é inevitável. Pra enquadrar preciso interpretar e as vezes pra interpretar preciso enquadrar.
18-11-09
Contrato e Terceiros:
-Estipulação em favor de terceiro:
O que determina o princípio da relatividade dos efeitos do contrato?Principio da autonomia privada é a manifestação de vontade, a relação creditória só vincula as partes contratantes. 
Essa estipulação em favor de 3º é uma cláusula que se pode por no contrato definindo que o 3º será beneficiado.
O 3º adquire o direito independente da manifestação de vontade naquele contrato, ele adquire um direito em virtude do contrato sem fazer parte dele.
Para ser estipulação propriamente dita não pode ser onerosa. O 3º não ode pagar nada pra receber o beneficio.se o beneficiário tem que aceitar pra entrar na história acaba a relatividade. Na estipulação propriamente dita o 3º não tem que concordar, ele adquire de qualquer forma o beneficio.
Exs: Seguro de vida -> o contratante faz o seguro em favor da família (3º), o encargo.
A (Estipulante) ----------------- B (Promitente)--------------- C (3º Beneficiário) 
 PARTES DO CONTRATO					NÃO FAZ PARTE DO CONTRATO
ART. 436 CC - O B tem algo que prometeu fazer pro A em beneficio do C. O que acontece se o B não cumpre? Tanto A como C (3º beneficiário) podem exigir o cumprimento do contrato. Eles têm que exigir dentro dos termos do artigo. São solidários se os 2 (A e C) podem exigir? Não porque embora os 2 possam exigir, o beneficiário é somente C só ele tem o direito de receber, o A pode cobrar mas não pode receber pq não é beneficiário.
-Situação jurídica do beneficiário: se a estipulação é propriamente dita ele adquire o direito imediatamente. No caso se o A estava falido na época em que se celebrou o contrato, o C não é “herdeiro” de A ele é apenas beneficiário, eles não são dependentes um do outro
Art. 794 CC –Ex. se seguro de vida	
-Estipulação imprópria:
Há dependência de uma manifestação de vontade do 3º beneficiário. Ele não adquire imediatamente o direito, faltam coisas para adquiri-lo.
- faculdade de revogação - ART. 437 CC: A quer que B faça algo em favor de C no dia 15 do mês, com a possibilidade dele A poder revogar esse beneficio, esse direito de C não é adquirido imediatamente, só será se A não revogar esse dever. Se há a faculdade de revogação o 3º não pode exigir o cumprimento do beneficio automaticamente. A revogação é incompatível com a estipulação propriamente dita.
-faculdade de substituição – ART. 438 CC: o Estipulante (A) pode substituir o beneficiário. Ex:
- Promessa de fato de terceiro:
Eu posso prometer que outra pessoa vai cumprir sua obrigação? Sim, mas eu terei a obrigação de convencer o 3º em cumprir a obrigação, se ele discordar eu inadimpli a minha obrigação de convencê-lo e eu respondo por perdas danos.
A (promitente – quem promete obrigação de fazer de resultado) ----------------------------- B (promissário-quem recebe a promessa).
A obrigação do promitente se completa quando o 3º concorda em realizar.
ART.440 CC – No momento em que o promitente faz o 3º aceitar realizar o contrato, o promitente sai da historia e agora é problema do 3º. Se ele inadimplir problema dele. Ex: eu faço que o Roberto Carlos se comprometa a cantar, agora eu fico livre da minha obrigação e se Roberto Carlos não comparecer no dia problema dele.
ART. 439 CC - Se o marido promete pra 3º que a esposa vai concordar em vender o imóvel e ela não concorda ele vai pagar perdas e danos que vai sair do patrimônio do casal, ou seja, ela tb vai ser prejudicada. Se essa negação vai incorrer em dano pra ela tb o contrato é nulo.essa promessa do marido com relação á esposa é ilícita pq ele não tem a liberdade de negar pq se ela negar ela vai ser prejudicada, por isso é nula pelo artigo.
-Contrato com pessoa a declarar:
A se obriga perante B e ele perante A, mas uma das partes vai poder colocar alguém no seu lugar (ou as 2 partes podem substituir). Mas isso já vem constando no contrato desde o inicio. A diferença para a cessão da posição contratual é que nesta a cessão pode acontecer em qualquer momento mesmo não tendo constado no contrato desde que a outra parte concorde, o que não ocorre no contrato com pessoa a declarar que deve constar no contrato a possível substituição.
ART. 467 CC – Faculdade de nomeação: Antigamente podia ser considerado caso de fraude mas hj não mais pq a outra parte sabe que vc vai haver substituição. Isso pode ocorre no caso de vc comprar uma casa que está muito barato eu não quero pra mim, mas sei que vai ser fácil quem queira então eu compro com uma clausula de substituição a vantagem é que se paga o imposto 1 vez só, se fosse compra e venda se pagaria 2 vezes. 
ART. 468 CC - Pra exercer a nomeação eu devo: nomear o 3º, ele deve aceitar a situação e devo comunicar a outra parte interessada.
24-11-09
Contrato com pessoa a declarar:
-Nomeação
-Aceitação: (ART.468 CC)– A aceitação tenha a mesma forma da celebração original do contrato(se for por instrumento particular, essa aceitação também devera ser, se for por instrumento publico a aceitação tb.
-Comunicação: ART.469 CC
A inclusão da pessoa no contrato tem efeito retroativo a união?só desde o inicio ou desde o momento em que houve a efetivação?Tem sim efeito retrooperante (retroativo), como se ele tivesse participado desde o inicio.
-Eficácia somente entre os contratantes originários: só que no código há uma contradição expressa entre os artigos: 470 e 471 CC – o 1º art. fala sobre o insolvente que só vai ser eficaz entre A e B se o C era insolvente e o B não sabia. O art.471 fala que no momento da declaração basta o C ser insolvente pro contrato ser eficaz entre A e B não precisa o B saber. E ai? o simples fato de ser insolvente já o impede e o que fala que se for insolvente e se o B soubesse disso não entra, não tem jurisprudência pra responder essa confusão.
A--------------------B
 < ---------------------
C
Vícios Redibitórios:
ligado Mais a qualidade do bem. Tem 30 dias pra anular
Elementos Essenciais: os negócios não existem. Os elementos naturais podem ser retirados pelas partes os elementos acidentais não existem, mas podem ser colocados pelas partes.
Os vícios redibitórios em principio são naturais: garantia contra defeitos que o bem alienável eventualmente tenha.
Requisitos pra existência dos vícios redibitórios:
-Pré - existente: ART. 444 CC - o vicio já estava lá na época em que transferi o bem. pq com a tradição se transfere a propriedade e os vícios. E se o vicio estava lá, mas era pequeno e foi se agravando com o passar do tempo? Eu não sabia, mas estava lá, pré-existia, a responsabilidade também será de quem vendeu a coisa deteriorada, tenho ação contra o alienante. Pré-existente é o vicio e não a conseqüência.
-Oculto e desconhecido:Oculto - um vicio escondido imperceptível,um vicio aparente não justifica a ação contra o alienante pq o alienador não deveria ter aceito o bem na hora do recebimento.O oculto é geral em abstrato, é um vicio que não seria perceptível por qualquer um, o desconhecido é que não seria percebido por aquela pessoa em especifico.
-Grave: ART. 441 CC - o pequeno defeito que o carro já tinha por ex,não é protegido ,só se fosse um vicio grave.O vicio é grave pq a sua conseqüência é grave, é o potencial danoso.
Qual a diferença entre anulação por vicio redibitório e anulação por erro? No erro eu pensei que fosse uma coisa que estivesse perfeita, eu tive uma falsa percepção da realidade. Tem 3 anos para anular.O erro esta mais ligado a qualidade do bem o vicio prejudica o próprio uso do bem mas tem muita contradição sobre isso . NIGUEM SABE BEM ESA DIFERENÇA!!!!
-Abrangência ART. 441 CC – A garantia pode contar vicio e inclui os contratos comutativos, não se aplica aos contratos aleatórios nem aos gratuitos. Doação eu posso alegar vicio?se for onerosa (com um encargo) ai sim eu posso alegar vicio
-Efeitos: diante de uma coisa de dar coisas certa se ela sofre um dano eu posso aceitar como esta ou aceitar uma diminuição do preço, há 2 ações possíveis a AÇÃO REDIBITORIA (diante do vicio redibitório podemos usar a ação para resolução do contrato, ou seja se devolve o carro batido por exemplo)ou a AÇÃO ESTIMATORIA (“Quanti minoris”) – o adquirente pode mover ação estimatoria onde ele pode pedir a manutenção do contrato com apenas o abatimento do preço final por conta da batida.e há tb a Relevância da má-fé do alienante: ART. 443 CC - a má-fé afeta nos casos de calcular a indenização.
-Prazos:
A garantia contra vícios redibitórios tem um certo tipo de prazos, o prazo decadencial.
ART. 445 CC – padrão: comprei o carro(móvel) da vizinho a partir da data de tradição do bem eu tenho 30 dia pra reclamar os vícios já especificados nos vícios redibitórios se for uma casa (imóvel) eu tenho 1 ano para reclamar. 
Se eu já estou com o bem nesse caso os prazos serão pela metade, não desde o momento em que eu o tive, mas a partir do momento em que me tornei proprietário, pq antes eu era apenas um comodato (era emprestado), seria melhor devolver e depois dizer que quer comprar. Será de 15 dias se for móvel e de 6 meses no caso de imóvel.
Parágrafo 1º do ART. 445 CC - Prazo de 180 dias contando da data da entrega/alienação do bem se for móvel ou de 1ano se for imóvel, e o prazo de 30/15 (móvel) ou 1 ano/6 meses (imóvel) apartir da data da ciência do vicio. Se eu perder qualquer uma dessas datas eu PERCO meu DIREITO POTESTATIVO!Decaindo do direito!
-Se houver garantia Convencional: ART. 446 CC – Há uma peculiaridade: se houver uma garantia convencional (a mais) o prazo legal só começa a contar findo o prazo da garantia convencional. Se eu dou 30 dias na garantia convencional todas essas garantias anteriormente citadas (legais) só contam a partir daí. Convencionais 1º e depois as legais. Mas durante a garantia convencional a parte que descobre o vicio tem que notificar em 30 dias a existência desse vicio à outra parte.(Se vc ganhou mais tempo por conta de ser garantia convencional pelo menos pela razoabilidade vc tem o prazo de 30 dias para avisar).
25-11-09 
Vícios redibitórios:
Diferenças no CDC:
-Vicio não precisa ser grave nem oculto
-Terceira opção:substituição do produto
-fornecedores são solidários
-garantia irrenunciável
-ma fé do alienante é irrelevante
-Prazos distintos
Evicção:
A-------------------B----------C evictor (evincente)
Alienante	adquirente evicto
-Abrangência: hasta publica ART. 447 CC
-Requisitos: 
->privação do direito: é pacifico
 ->causa pré-existente.
->sentença judicial: em principio a privação do direito autoriza o acionamento da garantia, mas essa privação é feita por uma sentença judicial que assegura essa certeza, o ato administrativo ainda que não seja um ato judicial é suficiente para realizar o ato de evicção (se a policia apreende um automóvel que era meu mas eu comprei e era roubado e eu não sabia , na hora em que ele apreende eu posso reclama do alienante, pq a preensão da policia já é uma certeza.
->denunciação da lide ART 456 CC:não é propriamente um requisito ele é uma figura de direito processual, é um mecanismo de 9onclusão de 3os no processo. Os contrato tem eficácia relativa, o processo normalmente é entre 2 pessoas ,mas muitas vezes 3os sofrem conseqüências no processo, as vezes preciso chamar um 3º.Isso não é um requisito porque eu posso obter a indenização sem fazer a denunciação da lide, mas pra isso eu vou precisar instaurar um novo processo. A instauração da lide é necessária pra que se obtenha a indenização no mesmo processo. Ao invés de denunciar a lide ao alienante atual eu poderia denunciar ao proprietário anterior da época 
02-12-09
ONEROSIDADE EXCESSIVA
--Codigo civil C 2002 
Art. 317 CC X Art. 478/480 CC	
Art. 317: muito mais amplo (pq ele fala de qualquer obrigação pecuniária, pode incluir pensão alimentícia, indenização...)é mais fácil/liberal - com relação a onerosidade - de pleitear judicialmente do que o 478/480
- momentos imprevisíveis 
- momento da criação da obrigação e o momento da execução. 
- Correção pelo juiz (através da revisão judicial).
-obrigações pecuniárias
Art. 478
-momentos imprevisíveis e extraordinários
-contratos
-prestação de uma parte e prestação da outra parte (continuam equilibradas entre si) – se o contrato for unilateral (sem sinalagma) como posso dizer que há onerosidade excessiva se não tenho outra para equiparar? ART.480 CC
- extrema vantagem para outra parte
-resolução do contrato (se ocorre a onerosidade excessiva o juiz vai extinguir o contrato, com exceção do ART. 479 CC - Se a outra parte concordar em manter o contrato se ocorre uma redução equitativa , ai tudo bem pode se manter o contrato, se a outra parte não quiser não se mantém o contrato)
A tendência na nossa jurisprudência é misturar os 2 (317 e 478) de forma a aumentar a abrangência do 317 e retirar a restritividade do 478.
Pra desequilibrar o contrato o que tem que ser imprevisível?fato previsível mas conseqüência imprevisível - posso pleitear se fosse ao contrario, se o fato fosse imprevisível e o motivo previsível não poderia pleitear, pq o MOTIVO é que tem que ser IMPREVISIVEL.
->Princípio da conservação dos contratos/negócios jurídicos – então normalmente se revê o contrato
->Doutrina
 – inexistência de mora pra onerosidade excessiva é exigir que o desequilíbrio não tenha ocorrido durante o período de mora (pq a mora agrava a responsabilidade do devedor).em geral ele pode entrar na justiça mesmo estando em mora.
-inimputabilidade do devedor pelo fato (trem que ser uma circunstancia objetiva que saia da sua esfera de ação, que ele nada possa fazer)
->Código de defesa do consumidor:
Lei 8.078/90 - art.6º inciso 5º: Onerosidade excessiva para o consumidor (não é necessário pela lei que o fato seja imprevisível).É mais conservador e varias vezes há julgamentos de imprevisibilidade.

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