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LIVROS EMPRESARIAIS CONCEITO: servem de prova a favor do empresário, e, a depender do caso concreto, contra. Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. Segundo o artigo supramencionado, manter a escrituração contábil em dia é obrigação do empresário, cujo desrespeito pode ensejar crime (art. 178, Lei 1101). FINALIDADES DO LIVRO EMPRESARIAL: ADMINISTRATIVA: auxilia na gestão e administração do negócio. O empresário faz uma serie de anotações no dia a dia mantendo o controle da empresa. Com essa informação em mãos, o empresário poderá tomar decisões mais precisas, principalmente no que se refere ao orçamento. DOCUMENTAL: serve de prova tanto a favor, quanto contra o empresário. FISCALIZAÇÃO: o fisco, por exemplo, pode lançar mão dos livros empresariais para fiscalizar a atividade empresarial. Aquilo que é arquivado na Junta Comercial é público, contudo, o livro autenticado é sigiloso, salvo para: Fisco e a previdência (art. 195 do CTN e art. 33 da Lei nº 8.12/91 do CC). LIVRO DIÁRIO: Há livros obrigatórios e facultativos. Com isso, o livro diário é o único livro obrigatório em toda atividade empresária (art. 1.179 e 1.185 do CC). Algumas atividades exigem até 4 livros obrigatórios, porém, o livro diário está em toda e qualquer atividade. Obs.: na Microempresa e na Empresa de Pequeno Porte, o livro diário recebe o nome de livro caixa. Trata-se de um livro diário mais simplificado.
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