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Título 
O DIREITO NA ERA VARGAS: A DITADURA DO ESTADO NOVO 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
9 
Tema 
O DIREITO NA ERA VARGAS: A DITADURA DO ESTADO NOVO 
Objetivos 
Estrutura do Conteúdo 
Aplicação Prática Teórica 
Plano de Aula: O DIREITO NA ERA VARGAS: A DITADURA DO ESTADO NOVO
HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO 
Ao final da semana 8, o aluno deverá ser capaz de: 
·   Compreender o contexto social, político, econômico do período que serve 
de base para a produção jurídica da ditadura do Estado Novo; 
·   Entender a Constituição de 1937, a chamada “Polaca”, como expressão da 
hipertrofia do Poder Executivo e base de sustentação do exercício 
autoritário de poder; 
·   Identificar na Carta de 1937 as normas fundamentadoras da baixa eficácia 
das liberdades fundamentais; 
·   Entender o processo de criação de uma legislação trabalhista que culmina 
na Consolidação das Leis Trabalhistas de 1943, considerada marco 
fundamental da história dos direitos sociais no Brasil; 
·   Identificar as linhas positivistas que influenciam na produção do Código 
Penal de 1940 e do Código de Processo Penal de 1941. 
Semana 8 
  
O contexto social, político, econômico do período que serve de base para a 
produção jurídica da ditadura do Estado Novo.  
O objetivo neste ponto é mostrar a montagem do aparelho de Estado e o 
controle da opinião pública em um quadro de intenso autoritarismo 
caracterizadores do Estado Novo. Nesse contexto, é interessante que seja 
analisada a linha ideológica que fundamenta esta concepção autoritária de 
poder, bem como a defesa da existência de uma unidade cultural brasileira. 
Também neste ponto, deve-se falar sobre a proposta do Estado Novo 
varguista de modernização das leis e instituições do país pela via autoritária, 
bem como a intensa propaganda do regime pelas vias midiáticas.    
   
Análise da Constituição de 1937,  a “Polaca”. 
O escopo deste ponto é analisar como o texto constitucional de 1937, de 
forma sutil, acaba por fundamentar o regime autoritário, principalmente em 
suas “disposições finais e transitórias”. Nesta via, as pretensões 
centralizadoras, já presentes em 1930, assumem seu caráter mais amplo. Por 
isso, a  substituição da participação parlamentar pelo fortalecimento dos 
órgãos técnicos também deve ser analisada como marca do período, com a 
completa corrosão do sistema político-eleitoral. 
  
Os direitos fundamentais na Carta outorgada de 1937 
O intuito neste ponto é analisar os direitos fundamentais estabelecidos na 
Carta de 1937, apontando para a desvalorização dos direitos tidos como de 
1ª Geração, ou as liberdades civis, e sua baixíssima efetividade no período, 
ao mesmo tempo em que se solidificam os direitos sociais fundamentais, 
conhecidos como de 2ª Geração, principalmente os direitos trabalhistas. Por 
isso, o período foi também marcado pela utilização de censura e tortura.  
  
A Segunda Guerra e a posição brasileira no conflito 
O estudo desse ponto tem por propósito demonstrar a dubiedade com que 
Getúlio conduz a política externa brasileira no período da II Guerra, ora 
aproximando-se das potências do Eixo, ora aproximando-se das potências 
aliadas, até se definir, por razões estratégicas, pelas últimas. Interessante 
observar que isto ocorreu, apesar de uma aparente maior afinidade 
ideológica que o regime autoritário do Estado Novo possuía com as potências 
do Eixo. Além de informar aspectos históricos relevantes de nossa história, 
este ponto tem por objetivo apresentar os fundamentos da necessidade de 
alteração do rumo ideológico por que passará o país após a Guerra, e que 
serão enfrentados na semana 9.  
  
A CLT de 1943, como consolidação das conquistas trabalhistas na Era Vargas 
Esse ponto deve ser aproveitado para fazer uma síntese do avanço na 
legislação trabalhista na Era Vargas, e que acabou por se configurar como um 
de seus maiores legados. Por essa razão, é interessante que se aborde a 
relação realizada pelo regime varguista entre cidadão e trabalhador, de forma 
a evidenciar a importância que a normatização trabalhista possui no contexto 
de legitimação do poder. Além disso, concomitantemente, deve ser analisado 
o papel exercido pelos sindicatos de trabalhadores na manutenção do sistema 
de poder durante toda a Era Vargas. 
  
O Código Penal de 1940 e o Código de Processo Penal de 1941 no âmbito de 
uma lógica positivista  
A temática a ser tratada neste ponto é aquela que estabelece a influência do 
pensamento jurídico positivista na confecção dos Códigos Penal e Processual 
Penal, no período. A ideia é mostrar ao aluno que, principalmente, a origem 
do Código Penal vigente liga-se a uma visão em que a análise do crime se 
volta para o indivíduo do crime e seu comportamento, a partir de recursos e 
métodos empíricos e positivos, opondo-se a uma visão clássica, cujo olhar 
direciona-se às condições ambientais e ao fato em si, na qual os recursos e 
métodos de análise são filosóficos.  
  
Referências bibliográficas sugeridas: 
Bibliografia Sugerida: 
1.   ANGELOZZI, Gilberto. História do Direito no Brasil . Rio de Janeiro: 
Freitas Bastos,2009. Capítulo 7 
2.   Outras indicações (lembrar aos alunos que, eventualmente, as obras 
abaixo não estarão disponíveis na biblioteca): 
3.   CASTRO, Flávia Lages. História do Direito Geral e Brasil . 6.ed. Rio de 
Janeiro: Lumen Iuris, 2008. Capítulo XVII. 
4.   LOPES, José Reinaldo de Lima; QUEIROZ, Rafael Mafei Rabelo; ACCA, 
Thiago dos Santos. Curso de História do Direito . 2.ed. Rio de Janeiro: 
Forense, 2009. Capítulo 8. 
5.   FAUSTO, Boris. História do Brasil . 13.ed. São Paulo: EDUSP, 2008. 
Capítulo 7. 
Resolver os exercícios abaixo discriminados: 
  
Caso 1 
  
A ditadura getulista sustentou-se em agências criadas pelo próprio Estado e 
na prática do controle das pressões sociais através dos sindicatos. Com 
relação aos órgãos oficiais, destacavam-se o DASP e o DIP; o primeiro, 
Departamento Administrativo do Serviço Público, assegurava o controle da 
máquina burocrática do Estado, supervisionando, entre outras atribuições, a 
ação dos interventores nos Estados, além de funcionar como um grande 
cabide de empregos. O Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), 
criado em 1939, exercia o controle ideológico da Nação através da censura 
total aos meios de comunicação, da publicidade do governo e do controle 
sobre a opinião pública. Entre as ações do DIP, podem-se mencionar o 
confisco temporário do jornal O Estado de S. Paulo, com a prisão e o exílio de 
dois de seus diretores; a difusão da “boa imagem” do governante como um 
verdadeiro culto à personalidade, através de fotos, passeatas, concentrações 
ou outros eventos; por fim, a criação da Hora do Brasil, programa radiofônico 
de emissão obrigatória por todas as estações de rádio do País. Além disso, 
pode ser acrescentada a eficiente Polícia Política da ditadura estadonovista, 
comandada por Filinto Müller e responsável pela prisão, morte e tortura de 
milhares de “inimigos” do regime. Por outro lado, a política trabalhista de 
Vargas, de caráter nitidamente populista, suprimiu a luta entre capital e 
trabalho através da organização corporativa dos sindicatos e da eficiente 
política do peleguismo. O ponto culminante do populismo getulista, voltado 
para o operariado urbano, deu-se com a Consolidação das Leis do Trabalho 
(CLT), concedida em 1943. (disponível em: http://www1.curso-
objetivo.br/vestibular/roteiro_estudos/estado_novo.aspx, acessado em 10 de 
outubro de 2008) 
1.   Tomando o texto como referência, caracterize o Estado Novo, tomando 
como foco principal as conquistas efetivadas pelas legislações trabalhista e 
sindical por ele consagradas. 
2.   Podemos dizer que as conquistas trabalhistas obtidas na Era Vargas estão 
absolutamente consolidadas no sistema jurídico brasileiro, de forma a 
inexistir o risco de um retrocesso que viesse a diminuir o âmbito de 
proteção do trabalhador? 
3.   Em uma perspectiva das liberdades individuaise políticas, o Estado Novo 
poderia ser considerado como um Estado Democrático de Direito? 
  
Questão Objetiva 1 
  
"De imediato, a Constituição de 1934 foi abandonada, tendo sido criada no 
seu lugar uma nova Carta, a de 1937. Aqui observamos uma característica 
típica dos regimes autoritários brasileiros no século XX: criados a partir de 
atos de força, buscam justificar-se e ganhar uma aparência de legalidade 
através da outorga de uma Constituição." (VICENTINO, C.; DORIGO, G. 
História do Brasil. São Paulo: Scipione, s/d. p. 364) . 
A respeito do governo de Getúlio Vargas, da Constituição de 1937 e do Estado 
Novo, assinale a 
alternativa INCORRETA. 
  
a)    A Constituição de 1937 previa a indicação dos governadores estaduais 
(interventores) por nomeação direta do Presidente da República e a 
centralização política, fortalecendo a autoridade do chefe do executivo; 
b)   Vargas foi um presidente carismático que atendeu às reivindicações dos 
trabalhadores urbanos por meio de uma legislação trabalhista liberal que 
permitia ampla e irrestrita liberdade de organização sindical, postura que 
lhe rendeu o título de populista; 
c)   A criação do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) por parte 
do governo Vargas objetivava fazer propaganda dos atos de governo, 
exaltando a figura do presidente para aproximá-lo das massas; 
d)   A tentativa mais séria de derrubar o Estado Novo ocorreu em maio de 
1938, com os militantes de orientação fascista da Ação Integralista 
Brasileira, e ficou conhecida como Intentona Integralista; 
e)    Durante o Estado Novo, Vargas inicia o trabalho de coordenação e de 
planejamento econômico visando dar continuidade ao processo de 
industrialização e de substituição de importações. 
Estácio de Sá Página 1 / 2
Título 
O DIREITO NA ERA VARGAS: A DITADURA DO ESTADO NOVO 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
9 
Tema 
O DIREITO NA ERA VARGAS: A DITADURA DO ESTADO NOVO 
Objetivos 
Estrutura do Conteúdo 
Aplicação Prática Teórica 
Plano de Aula: O DIREITO NA ERA VARGAS: A DITADURA DO ESTADO NOVO
HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO 
Ao final da semana 8, o aluno deverá ser capaz de: 
·   Compreender o contexto social, político, econômico do período que serve 
de base para a produção jurídica da ditadura do Estado Novo; 
·   Entender a Constituição de 1937, a chamada “Polaca”, como expressão da 
hipertrofia do Poder Executivo e base de sustentação do exercício 
autoritário de poder; 
·   Identificar na Carta de 1937 as normas fundamentadoras da baixa eficácia 
das liberdades fundamentais; 
·   Entender o processo de criação de uma legislação trabalhista que culmina 
na Consolidação das Leis Trabalhistas de 1943, considerada marco 
fundamental da história dos direitos sociais no Brasil; 
·   Identificar as linhas positivistas que influenciam na produção do Código 
Penal de 1940 e do Código de Processo Penal de 1941. 
Semana 8 
  
O contexto social, político, econômico do período que serve de base para a 
produção jurídica da ditadura do Estado Novo.  
O objetivo neste ponto é mostrar a montagem do aparelho de Estado e o 
controle da opinião pública em um quadro de intenso autoritarismo 
caracterizadores do Estado Novo. Nesse contexto, é interessante que seja 
analisada a linha ideológica que fundamenta esta concepção autoritária de 
poder, bem como a defesa da existência de uma unidade cultural brasileira. 
Também neste ponto, deve-se falar sobre a proposta do Estado Novo 
varguista de modernização das leis e instituições do país pela via autoritária, 
bem como a intensa propaganda do regime pelas vias midiáticas.    
   
Análise da Constituição de 1937,  a “Polaca”. 
O escopo deste ponto é analisar como o texto constitucional de 1937, de 
forma sutil, acaba por fundamentar o regime autoritário, principalmente em 
suas “disposições finais e transitórias”. Nesta via, as pretensões 
centralizadoras, já presentes em 1930, assumem seu caráter mais amplo. Por 
isso, a  substituição da participação parlamentar pelo fortalecimento dos 
órgãos técnicos também deve ser analisada como marca do período, com a 
completa corrosão do sistema político-eleitoral. 
  
Os direitos fundamentais na Carta outorgada de 1937 
O intuito neste ponto é analisar os direitos fundamentais estabelecidos na 
Carta de 1937, apontando para a desvalorização dos direitos tidos como de 
1ª Geração, ou as liberdades civis, e sua baixíssima efetividade no período, 
ao mesmo tempo em que se solidificam os direitos sociais fundamentais, 
conhecidos como de 2ª Geração, principalmente os direitos trabalhistas. Por 
isso, o período foi também marcado pela utilização de censura e tortura.  
  
A Segunda Guerra e a posição brasileira no conflito 
O estudo desse ponto tem por propósito demonstrar a dubiedade com que 
Getúlio conduz a política externa brasileira no período da II Guerra, ora 
aproximando-se das potências do Eixo, ora aproximando-se das potências 
aliadas, até se definir, por razões estratégicas, pelas últimas. Interessante 
observar que isto ocorreu, apesar de uma aparente maior afinidade 
ideológica que o regime autoritário do Estado Novo possuía com as potências 
do Eixo. Além de informar aspectos históricos relevantes de nossa história, 
este ponto tem por objetivo apresentar os fundamentos da necessidade de 
alteração do rumo ideológico por que passará o país após a Guerra, e que 
serão enfrentados na semana 9.  
  
A CLT de 1943, como consolidação das conquistas trabalhistas na Era Vargas 
Esse ponto deve ser aproveitado para fazer uma síntese do avanço na 
legislação trabalhista na Era Vargas, e que acabou por se configurar como um 
de seus maiores legados. Por essa razão, é interessante que se aborde a 
relação realizada pelo regime varguista entre cidadão e trabalhador, de forma 
a evidenciar a importância que a normatização trabalhista possui no contexto 
de legitimação do poder. Além disso, concomitantemente, deve ser analisado 
o papel exercido pelos sindicatos de trabalhadores na manutenção do sistema 
de poder durante toda a Era Vargas. 
  
O Código Penal de 1940 e o Código de Processo Penal de 1941 no âmbito de 
uma lógica positivista  
A temática a ser tratada neste ponto é aquela que estabelece a influência do 
pensamento jurídico positivista na confecção dos Códigos Penal e Processual 
Penal, no período. A ideia é mostrar ao aluno que, principalmente, a origem 
do Código Penal vigente liga-se a uma visão em que a análise do crime se 
volta para o indivíduo do crime e seu comportamento, a partir de recursos e 
métodos empíricos e positivos, opondo-se a uma visão clássica, cujo olhar 
direciona-se às condições ambientais e ao fato em si, na qual os recursos e 
métodos de análise são filosóficos.  
  
Referências bibliográficas sugeridas: 
Bibliografia Sugerida: 
1.   ANGELOZZI, Gilberto. História do Direito no Brasil . Rio de Janeiro: 
Freitas Bastos,2009. Capítulo 7 
2.   Outras indicações (lembrar aos alunos que, eventualmente, as obras 
abaixo não estarão disponíveis na biblioteca): 
3.   CASTRO, Flávia Lages. História do Direito Geral e Brasil . 6.ed. Rio de 
Janeiro: Lumen Iuris, 2008. Capítulo XVII. 
4.   LOPES, José Reinaldo de Lima; QUEIROZ, Rafael Mafei Rabelo; ACCA, 
Thiago dos Santos. Curso de História do Direito . 2.ed. Rio de Janeiro: 
Forense, 2009. Capítulo 8. 
5.   FAUSTO, Boris. História do Brasil . 13.ed. São Paulo: EDUSP, 2008. 
Capítulo 7. 
Resolver os exercícios abaixo discriminados: 
  
Caso 1 
  
A ditadura getulista sustentou-se em agências criadas pelo próprio Estado e 
na prática do controle das pressões sociais através dos sindicatos. Com 
relação aos órgãos oficiais, destacavam-se o DASP e o DIP; o primeiro, 
Departamento Administrativo do Serviço Público, assegurava o controle da 
máquina burocrática do Estado, supervisionando, entre outras atribuições, a 
ação dos interventores nos Estados, além de funcionar como um grande 
cabide de empregos. O Departamento de Imprensae Propaganda (DIP), 
criado em 1939, exercia o controle ideológico da Nação através da censura 
total aos meios de comunicação, da publicidade do governo e do controle 
sobre a opinião pública. Entre as ações do DIP, podem-se mencionar o 
confisco temporário do jornal O Estado de S. Paulo, com a prisão e o exílio de 
dois de seus diretores; a difusão da “boa imagem” do governante como um 
verdadeiro culto à personalidade, através de fotos, passeatas, concentrações 
ou outros eventos; por fim, a criação da Hora do Brasil, programa radiofônico 
de emissão obrigatória por todas as estações de rádio do País. Além disso, 
pode ser acrescentada a eficiente Polícia Política da ditadura estadonovista, 
comandada por Filinto Müller e responsável pela prisão, morte e tortura de 
milhares de “inimigos” do regime. Por outro lado, a política trabalhista de 
Vargas, de caráter nitidamente populista, suprimiu a luta entre capital e 
trabalho através da organização corporativa dos sindicatos e da eficiente 
política do peleguismo. O ponto culminante do populismo getulista, voltado 
para o operariado urbano, deu-se com a Consolidação das Leis do Trabalho 
(CLT), concedida em 1943. (disponível em: http://www1.curso-
objetivo.br/vestibular/roteiro_estudos/estado_novo.aspx, acessado em 10 de 
outubro de 2008) 
1.   Tomando o texto como referência, caracterize o Estado Novo, tomando 
como foco principal as conquistas efetivadas pelas legislações trabalhista e 
sindical por ele consagradas. 
2.   Podemos dizer que as conquistas trabalhistas obtidas na Era Vargas estão 
absolutamente consolidadas no sistema jurídico brasileiro, de forma a 
inexistir o risco de um retrocesso que viesse a diminuir o âmbito de 
proteção do trabalhador? 
3.   Em uma perspectiva das liberdades individuais e políticas, o Estado Novo 
poderia ser considerado como um Estado Democrático de Direito? 
  
Questão Objetiva 1 
  
"De imediato, a Constituição de 1934 foi abandonada, tendo sido criada no 
seu lugar uma nova Carta, a de 1937. Aqui observamos uma característica 
típica dos regimes autoritários brasileiros no século XX: criados a partir de 
atos de força, buscam justificar-se e ganhar uma aparência de legalidade 
através da outorga de uma Constituição." (VICENTINO, C.; DORIGO, G. 
História do Brasil. São Paulo: Scipione, s/d. p. 364) . 
A respeito do governo de Getúlio Vargas, da Constituição de 1937 e do Estado 
Novo, assinale a 
alternativa INCORRETA. 
  
a)    A Constituição de 1937 previa a indicação dos governadores estaduais 
(interventores) por nomeação direta do Presidente da República e a 
centralização política, fortalecendo a autoridade do chefe do executivo; 
b)   Vargas foi um presidente carismático que atendeu às reivindicações dos 
trabalhadores urbanos por meio de uma legislação trabalhista liberal que 
permitia ampla e irrestrita liberdade de organização sindical, postura que 
lhe rendeu o título de populista; 
c)   A criação do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) por parte 
do governo Vargas objetivava fazer propaganda dos atos de governo, 
exaltando a figura do presidente para aproximá-lo das massas; 
d)   A tentativa mais séria de derrubar o Estado Novo ocorreu em maio de 
1938, com os militantes de orientação fascista da Ação Integralista 
Brasileira, e ficou conhecida como Intentona Integralista; 
e)    Durante o Estado Novo, Vargas inicia o trabalho de coordenação e de 
planejamento econômico visando dar continuidade ao processo de 
industrialização e de substituição de importações. 
Estácio de Sá Página 2 / 2

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