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HORMÔNIOS DA ADENOHIPÓFISE - GH E PROLACTINA

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FISIOLOGIA 
HORMÔNIOS DA ADENOHIPÓFISE: GH 
E PROLACTINA 
GH 
O ritmo de secreção é pulsátil, varia ao longo do dia. 
Entretanto, os picos ocorrem durante atividade física 
intensa e durante o sono 
Durante a vida, os níveis plasmáticos de GH são 
maiores em crianças que em adultos, sendo que o pico 
ocorre durante a puberdade. Os níveis declinam com a 
idade 
 
 
 
 
 A glicose inibe a liberação do GH 
 O GHRH é um hormônio produzido pelo 
hipotálamo que estimula a liberação do GH. O 
GHRH estimula a secreção de GH pelos 
somatotropos, aumenta a transcrição do gene e 
biossíntese do GH e proliferação dos somatotropos 
 SOMATOSTATINA: sintetizada em várias regiões 
do cérebro, mas principalmente no hipotálamo. 
 A hipoglicemia estimula a liberação do GH 
 Arginina (aminoácido): estimula a liberação do GH 
por diminuir a liberação de somatostatina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Efeitos diretos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Efeitos indiretos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Secreção complementar de GH e insulina 
 Ingestão de proteínas = aumento do GH e 
armazenamento calórico balanceado = aumento 
da secreção de insulina 
 Ingestão de carboidrato = diminuição da secreção 
de GH = aumento da insulina = aumento do 
armazenamento calórico 
 Jejum = aumento do GH = diminuição da inulina = 
aumento da mobilização calórica 
 
Receptores de IGF1 
 Pertencem à mesma família dos receptores de 
insulina, ou seja, receptores do tipo tirosina 
quinase 
 IGF1 pode se ligar a três tipos de receptores 
Receptor de insulina – liga-se com baixa afinidade 
Receptor de IGF1 – medeia a maioria dos efeitos 
do IGF1 
 Principais efeitos do IGF-1: regulação do 
crescimento somático, proliferação celular, 
transformação e apoptose; mediação dos efeitos 
anabólicos e de promoção do crescimento linear 
do GH hipofisário; estimula a formação óssea, 
síntese proteica, captação de glicose pelo tecido 
muscular, sobrevida dos neurônios e síntese de 
mielina. Nas células cartilaginosas, o IGF-1 exerce 
efeitos sinérgicos com o GH; aumento da 
replicação de células osteoblásticas; intensifica a 
síntese de colágeno e taxa de aposição da matriz 
óssea; reabsorção óssea por meio do 
recrutamento aumentado dos osteoclastos; 
reverto o balanço nitrogenado durante a privação 
de alimento e inibe a degradação proteica no 
músculo 
IGF-1 E IGF-2 
 Os IGFs atuam como mitógenos, estimulando a 
síntese de DNA, RNA e proteína 
 Ambos os IGFs são essenciais para o 
desenvolvimento embrionário, e ambos persistem 
em concentrações nanomolares na circulação 
durante a vida adulta 
 Entretanto, depois do nascimento, o IGF-1 parece 
desempenhar um papel predominante na 
regulação do crescimento, enquanto o papel 
fisiológico pós-natal do IGF-2 não é conhecido 
IGFBPs: proteínas de ligação IGF 
 Regulam a disponibilidade do IGF1 para o seu 
receptor nos tecidos alvos. Em geral, inibem a ação 
do IGF1 por ligação competitiva reduzindo a 
disponibilidade do fator. 
 Algumas IGFBPs intensificam a atividade do IGF1 
 O trímero IGF1 + IGFBP3 + SAL fica retido no 
sistema vascular: impede a ligação excessiva do 
IFG1 ao receptor de insulina, aumento do t1/2 do 
IGF1 
 
 
Alterações do GH 
 Gigantismo: secreção descontrolada de GH na 
infância, antes do fechamento das cartilagens 
epifisárias. Crescimento de pés e mão. 
 Acromegalia: secreção descontrolada de GH após 
o fechamento da cartilagem epifisária. Ocorre 
protusão da mandíbula, crescimento de cartilagens 
(nariz, orelha, etc) 
 Baixa estatura devido a falhas no eixo GH/IGF-1 
 
Acromegalia 
 
 
 
 
 
 
Nanismo de Laron 
 É causado por defeitos na estrutura ou sinalização 
do receptor de GH 
 Leva à uma insensibilidade ou resistência ao GH 
 GH basal elevado e IGF-1 reduzido 
 IGFBP-3 reduzida 
 Ausência de resposta do IGF-1 e IGFBP-3 após 
administração de GH exógeno no teste de geração 
de IGF-1 
PROLACTINA (PRL) 
Produzida nos lactrotopos, da adenohipófise. Os 
efeitos são: 
• Estimula o crescimento e desenvolvimento da 
glândula mamária 
• Estimula a síntese de leite 
• Manutenção da secreção de leite 
 
 
 Sucção: estimula a secreção de prolactina. A 
liberação ocorre por um reflexo neuroendócrino 
clássico também chamado de reflexo estimulação-
secreção. Em resposta a sucção, ocorre diminuição 
na quantidade de dopamina liberada na eminência 
mediana, removendo a inibição tônica dos 
lactotropos. Durante a gravidez, ocorre o aumento 
do estrogênio e, consequentemente, estimulação 
da secreção de prolactina – isso aumenta o 
crescimento de lactotropos e aumenta a expressão 
dos genes de prolactina 
 
 TRH: estimula a secreção de prolactina. TRH é um 
neuropeptídeo ativo na presença do tônus 
inibitório da dopamina. Estimula os receptores de 
TRH na membrana dos lactotropos. O TRH exógeno 
aumenta os níveis de prolactina; o endógeno, nem 
sempre estimula a liberação de TH e de prolactina 
de forma conjunta em condições fisiológicas 
 
 DOPAMINA: inibe a secreção de prolactina. 
Produzida por neurônios dopaminérgicos 
hipotalâmicos e 
liberada na 
eminência mediana. 
Promove a inibiçã 
tônica da secreção 
de prolactina 
(receptores 
dopaminérgicos). 
 A prolactina inibe sua secreção por 
retroalimentação de alça curta 
 Liga-se a receptores dos neurônios 
dopaminérgicos neuroendócrinos = aumenta a 
síntese de dopamina pelo hipotálamo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prolactina 
Para estimular a síntese de leite a prolactina age sobre 
as células epiteliais da mama desencadeando: 
 Estímulo da captação de glicose e a síntese da 
lactose 
 Estímulo da captação de a.a. e síntese das 
proteínas do leite, como a B-CASEÍNA e Alfa-
lactoalbumina 
 Estimula a produção da gorduras do leite 
Na gravidez, a prolactina prepara a mama para a 
lactação. Entretanto, a produção e a secreção do leite 
são impedidas pelos altos níveis de progesterona 
produzidos durante a gestação 
 
Outros efeitos da prolactina: 
 Diminui a função sexual e suprime o desejo sexual 
 Suprime a secreção de GnRH pelo hipotálamo 
 Suprime a secreção de gonadotrofinas pela 
hipófise 
 Prejudica a síntese de hormônios esteroides pelas 
gônadas de machos e fêmeas 
 
 
Hiperprolactinemia

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