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TRABALHO INFANTIL 001 A U LA D E G EO G RA FIA | TRA B A LH O IN FA N TIL CONCEITO O termo "trabalho infantil" é definido como o trabalho que priva as crianças de sua infância, seu potencial e sua dignidade, e que é prejudicial ao seu desenvolvimento físico e mental. segundo a OIT 002 A U LA D E G EO G RA FIA | TRA B A LH O IN FA N TIL DE ACORDO COM AS CONVENÇÕES DA OIT nº 138 e nº 182 : É considerado trabalho infantil o trabalho realizado por crianças e adolescentes abaixo da idade mínima de admissão ao emprego/trabalho estabelecida no país; Os trabalhos perigosos são considerados como Piores Forma de Trabalho infantil e não devem ser realizados por crianças e adolescentes abaixo de 18 anos. Também são consideradas como Piores Formas de Trabalho Infantil a escravidão, o tráfico de pessoas, o trabalho forçado e a utilização de crianças e adolescentes em conflitos armados, exploração sexual e tráfico de drogas. 003 A U LA D E G EO G RA FI A | TR A B A LH O IN FA N TI L POBREZA Crianças e jovens são obrigados a trabalhar por várias razões, sendo a pobreza a principal delas. Muitos governos, ao enfrentar crises econômicas, não dão prioridade às áreas que poderiam ajudar a aliviar as dificuldades enfrentadas por famílias de baixa renda EDUCAÇÃO Um sistema educacional deficiente também contribui para empurrar crianças para o trabalho. Mesmo tendo acesso à escola, crianças e adolescentes das camadas pobres são mais atingidos pela repetência. Após repetir várias vezes, a criança é considerada"incapaz” de aprender, saindo da escola. CRENÇA PRINCIPAIS CAUSAS A U LA D E G EO G RA FI A | TR A B A LH O IN FA N TI L 004 a crença, comum em muitas culturas, de que as crianças devem compartilhar as responsabilidades da família, participando do trabalho dos pais, ganhando remuneração fora de casa ou ajudando na administração da casa. CONSEQUÊNCIAS A exploração do trabalho infantil traz uma série de consequências para as crianças que se encontram nesse tipo de situação. Além dos aspectos psicológicos e educacionais, os menores também são impactados em seu próprio desenvolvimento físico. A U LA D E G EO G RA FI A | TR A B A LH O IN FA N TI L 006 A U LA D E C IÊ N C IA S SO C IA IS | ES C O LA L A U RO FÍSICAS cansaço, distúrbios de sono, irritabilidade, alergia e problemas respiratórios, alguns deles exigem esforço físico extremo, ocasionando lesões na coluna e produzindo deformidades. Na indústria, muitas vezes meninos e meninas não apresentam peso ou tamanho para o uso de equipamentos de proteção ou ferramentas de trabalho destinados a adultos, levando à acidentes que podem causar mutilação de membros ou até o óbito. EDUCACIONAL Crianças que trabalham apresentam grandes dificuldades no aprendizado escolar, levando ao abandono. Isso quando não largam a escola para poder começar a trabalhar. Quando a criança continua na escola ao mesmo tempo em que trabalha, as notas sofrem uma queda brusca, fazendo com que fiquem desestimuladas, frustradas e com o futuro comprometido. PSICOLÓGICOSPSICOLÓGICOS 007 A U LA D E G EO G RA FIA | TRA B A LH O IN FA N TIL O contexto social do trabalho ao qual as crianças são submetidas pode impactá-las psicologicamente de maneira muito forte. A capacidade desses indivíduos de se relacionar e aprender são pontos graves que sofrem com o trabalho infantil. Além disso, abusos físicos, sexuais e emocionais são os principais fatores de adoecimento das crianças e adolescentes trabalhadores. Outros problemas identificados são: fobia social, isolamento, perda de afetividade, baixa autoestima e depressão. A carga de responsabilidade e pressão também pode trazer sérios problemas, principalmente em quadros familiares nos quais a criança é a principal responsável pela maior parte da renda familiar. De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) sobre Trabalho de Crianças e Adolescentes, em 2019, havia 1,768 milhão de crianças e adolescentes de cinco a 17 anos em situação de trabalho infantil, o que representa 4,5% da população (40,1 milhões) nesta faixa etária. A U LA D E G EO G RA FIA | G EO G RA FIA 008 NUMERO DE CRIANÇAS Entre 1992 e 2015, 5,7 milhões crianças e adolescentes de cinco a 17 anos deixaram de trabalhar no Brasil, entretanto ainda há 2,7 milhões de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil no país. POR REGIÃO A maioria da população ocupada entre cinco e 17 anos está nas regiões Nordeste (852 mil) e Sudeste (854 mil), seguidas das regiões Sul (432 mil), Norte (311 mil) e Centro-Oeste (223 mil). DIFERENÇA DE GÊNERO 59% das crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil são meninos e 41% são meninas. TRABALHO MAIS COMUM Todas as regiões apresentam maior incidência de trabalho infantil em atividades que não são agrícolas, exceto a região Norte. DADOS BRASILEIROS 010 A U LA D E C IÊ N C IA S SO C IA IS | ES C O LA L A U RO segundo a OIT COMBATE Por conseguinte, a Organização Internacional do Trabalho também estuda e fiscaliza as relações de trabalho infantil ao redor do mundo. Porém, a forma mais efetiva de combater o trabalho infantil é combatendo a desigualdade social, uma vez que costuma ser a razão para as crianças ingressarem no mercado de trabalho informal 011 A U LA D E G EO G RA FIA | TRA B A LH O IN FA N TIL O combate a essa atividade se dá de diversas formas, mas principalmente por meio de grupos de direitos humanos que atuam na fiscalização e denúncia desse tipo de exploração. 012 A U LA D E G EO G RA FI A | TR A B A LH O IN FA N TI L Não dê esmolas e não compre nada de crianças (Contribuir financeiramente perpetua esse quadro e colabora com a privação da liberdade e da dignidade da criança que deveria estar se desenvolvendo) Denuncie (Ao se deparar com uma criança que esteja trabalhando, denuncie. Ligue para o disque 100, que é gratuito, e a central irá encaminhar o caso para a rede de proteção) Ademais, o cidadão também pode contribuir com a erradicação da exploração infantil, por intermédio das seguintes ações: OBRIGADA 013
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