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X | MATEUS LÓSSIO 
 
P A R TO 
 Abortamento: < 22 semanas ou < 500g 
 Pré-Termo: < 37 semanas 
 A termo: 37-42 semanas 
 Pós-termo: > 42 semanas 
Tipos de partos 
Definição de parto: Expulsão do feto para o mundo exterior 
 Parto espontâneo – Não há intervenção do obstetra 
 Parto induzido – É desencadeado por manobras ou medicamentos – A gestante não entre espontaneamente em 
trabalho de parto 
 Parto Assistido ou dirigido – O obstetra não intervém para iniciar o trabalho de parto, porém quando já se encontra 
em trabalho de parto corrige as discinesias com ocitocina, pode realizar amniotomia e analgésicos. 
 Parto normal ou eutócico: Ocorre de forma completamente fisiológico 
 Parto operatório: Fórcipe ou cesariana 
P A R TO V AG I N AL 
 O parto vaginal pode ser dividido em fases: 
1. Trajeto (canal de parto) 
2. Objeto (Feto) 
3. Motor – É a força que impulsiona o feto através do canal de parto (Musculatura uterina – Contrações) 
A N A T OM I A D A P EL VE M A TE R N A 
TRAJ ETO OU CA NAL DE PAR TO – TU D O P RE C ISA T ER PE L O M EN OS 10 C M, C A S O CO NTR Á RI O NÃ O É FA V OR Á VE L 
 O canal de parto – Desde o útero até a fenda vulvar 
✓ Estreito superior (Vai do promontório à borda superior da sínfise púbica) 
 Equivale ao 1º plano de Hodge 
 Insinuação/Feto insinuado = Quando o maior diâmetro da apresentação fetal (ex: cefálica) ultrapassa pelo 
estrito superior 
 Avaliação do diâmetro AP 
➢ Conjugata anatômica – Vai do promontório a borda superior da sínfise púbica (a) 
➢ Conjugata obstétrica – Vai do promontório a borda posterior da sínfise púbica (b) 
 Equivale ao espaço real que o feto terá (±10,5 cm) 
 Só pode ser estimada clinicamente (Estimação: Toque vaginal = Conjugata diagonalis – 1,5 cm) 
➢ Conjugata diagonalis – Vai do promontório a borda inferior da sínfise púbica (c) 
 Única Conjugata que o obstetra consegue medir: PODE SER MEDIDA PELO TOQUE VAGINAL 
 
✓ Estreito médio: Equivale a altura das espinhas ciática e borda inferior do osso púbico: Equivale ao plano 0 de Delee 
 Plano de DeLee - Equivale a altura das espinhas isquiáticas, servem para ver a insinuação. 
 Diâmetro transverso do estreito médio é o menor da pelve (±10 cm) 
✓ Estrito inferior: Vai da borda inferior da sínfise púbica até o cóccix 
 Equivale a altura da borda inferior do osso púbico e dos músculos sacroilíacos e isquiococcígeo. 
 Como é musculo, ele tende a ter uma variação do tamanho: CONJUGATA EXITUS (9.5-11 cm) 
MORFOLOGIAS DA PELVE – 4 tipos 
1. Ginecoide (50% das mulheres) → Melhor adaptada ao parto vaginal 
2. Antropoide – Única pelve em que o diâmetro AP é maior que o diâmetro transverso 
3. Androide – É a mais comum nos homens (formato de coração/triangular) – Prognóstico ruim para parto vaginal 
4. Platipeloide – Maior relação de diâmetro transverso para AP – É o tipo mais raro. 
ESTÁ TICA FE TAL - RELA ÇÃO DO F ETO CO M A BA CIA E O Ú TERO 
 Situação - > eixo fetal c/ > eixo do útero 
✓ Mais comum – Longitudinal [Pode ser longitudinal, oblíquo, transverso] 
 Transversa → Cesariana 
 Posição – Lado que o dorso do feto está virado (relação do dorso fetal c/ abdome da mãe) 
[Esquerda/Direita/Anterior/Posterior] 
 Apresentação – Polo desce 1º na pelve [Cefálica (95%) /pélvica/ côrmica] 
 
 Atitude fetal – Relação das partes fetais entre si (Flexão ou Deflexão) 
✓ Mais comum – Flexão generalizada (Ovoide fetal) 
✓ É dividida em: 
 Anteroposterior 
➢ Fletida (Flexão) – Occipital / Vértice (É o menor diâmetro de insinuação) 
 É a mais comum: Cefálica e fletida – Se apareceu o lambda, mesmo que tenha 
aparecido também o bregma, a apresentação é fletida 
➢ Deflexão de: 
 1º Grau ou Bremática - Referência Bregma (Só aparece o bregma) 
 2º Grau ou Glabelar – Referência Glabela (Raiz do nariz) – É a de pior prognóstico!!! 
 3º Grau ou de Face – Referência Mento (vai aparecer a face inteira do feto) 
 Laterolateral 
➢ Sinclitismo: Assim, a sutura sagital encontra-se equidistante do pube e do sacro, sem 
qualquer inclinação lateral. 
➢ Assinclitismo: Consiste no encaixamento da cabeça fetal com a sutura fetal desnivelada 
em relação ao plano do estreito superior. Em outras palavras, é observada uma inclinação 
lateral da apresentação 
 Assinclitismo anterior (Obliquidade de Nagele) – Sutura sagital fetal próxima ao sacro, 
e o parietal anterior ocupa a maior parte do estrito da pelve 
 Assinclitismo posterior (Obliquidade de Litzmann) - ocorre quando a sutura sagital se 
aproxima da sínfise púbica (pube), e é o parietal posterior que ocupa grande parte da 
bacia. – É O MAIS FREQUENTE 
Lembrando: Se tem o lambida, mesmo que tenha 
aparecido também o bregma, a apresentação é 
fletida 
- Bregma: Triangulo da figura abaixo (Fissura 
anterior) 
- Lambida: Fissura posterior 
 
 
Leopold-Zweifel 
- 1ºTempo – Situação fetal [Longitudinal, transverso ou oblíquo] – Palpação do fundo uterino 
- 2ºTempo – Posição [Qual lado está o dorso] – Deslizamento pelas laterais 
- 3ºTempo – Apresentação – Apreensão do polo fetal com polegar e dedos 
- 4ºTempo – Insinuação: Grau de penetração e flexão – Examinar de costas para gestante exerce pressão 
na entrada pélvica (E ver se o feto está com a cabeça fletida, ou não. 
 
MECA NIS MO DE PAR TO ( TEMPOS DO PAR TO) – APR ESENTAÇÃ O CEFÁL ICA 
TEMPOS PRINCIPAIS TEMPOS ACESSÓRIOS 
1º Tempo – Insinuação (Quando passa o estreito superior da pelve) Flexão da cabeça 
2º Tempo – Descida (Através das contrações) Rotação interna 
3º Tempo – Desprendimento Deflexão da cabeça 
4º Tempo – Restituição 
 
Neste último tempo, vale ressaltar que a cabeça do feto já está fora do 
corpo da mãe, e a rotação externa significa que a cabeça vai rodar 
novamente para o local anterior dela. Por exemplo, aquela cabeça que 
estava no OEA foi para Occipto-púbica na rotação interna, defletiu, saiu. 
E agora, fora do corpo, ela irá voltar para a posição OEA. Isso ocorre 
para acomodar a altura dos ombros. 
Rotação externa / Desprendimento dos ombros 
 
[Volta à posição anterior a rotação interna] 
[O ombro anterior sai antes do posterior] 
 
 Este é simultâneo e motivado pela rotação 
interna das espáduas. 
 
MECA NIS MO DE PAR TO ( TEMPOS DO PAR TO) – APR ESENTAÇÃ O P ÉLVICA 
A MAIORIA DOS OBSTÉTRAS INDICA CESARIANA, MAS NA LITERATURA NÃO TEM ESSA INDICAÇÃO 
TEMPOS PRINCIPAIS TEMPOS ACESSÓRIOS 
1º Tempo – Insinuação Diâmetro bitrocanteriano (Trocanteres ultrapassam o estreito superior) 
2º Tempo – Descida e rotação interna 
3º Tempo – Desprendimento 
 Quando a cabeça ou ombros não consegue desprender ➔ CABEÇA DERRADEIRA 
✓ Manobra de Bracht – Irá se aproximar o dorso do feto do abdome da mãe 
✓ Manobra de liverpool e McRoberts – Feto pendente + hiperflexão dos quadris e pernas da gestante 
✓ Fórcipe (Piper) – P de Piper – P de Pelve 
✓ Manobra de Mauriceau - Mão na boca do feto, fletindo a cabeça 
✓ Manobra de Champetier Ribes – Precisa de 3 pessoas envolvidas 
(Pressionar o fundo uterino + outra pessoa fazer uma tração na perna do feto) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARTOGRAMA ➔ ➔ O triangulo dentro do círculo (que representa a cabeça do feto): Representa a fontanela posterior 
Losango ➔ Bregma ➔ Fontanela Bremática (Anterior) 
Triangulo de trás ➔ Lambida (Fontanela posterior) 
Lembrando: Se o lambida aparecer, mesmo que tenha aparecido também o bregma, a 
apresentação é fletida = Occipital = Vértice 
OEA ➔ É A INSINUAÇÃO MAIS COMUM 
Lembrando: Na rotação interna, o feto vai se desprender da região X e vai girar para posição 
OP. 
 
 
 
 
Atitude Relação das partes fetais entre si 
Situação 
Relação do maior eixo fetal com o maior eixo uterino: 
• Longitudinal (+ comum) 
• Transversal: se persistente, indica cesárea 
• Oblíqua: é transitória 
Posição 
Relação do dorso fetal com o abdome da mãe: 
• Esquerda, direita, anterior, posterior... 
Apresentação 
Polo que desce 1º na pelve: 
• Cefálica, pélvica, córmica• Procidência (de pé, de mão...) 
Flexão x deflexão 
• Fletida ou Occipital: referência → Lambda 
o Apresenta o menor diâmetro: subocciptobregmático 
o Ideal para nascer! 
• Defletida 1ª ou Bregmática: referência → Bregma 
• Defletida 2ª ou Fronte: referência → Glabela 
o Não costuma nascer 
• Defletida 3ª ou Face: referência → Mento 
o Pode nascer! 
 
Variedade de Posição: ponto de referência entre apresentação fetal e pelve 
• OEA, ODA, ODT, OET, OP... 
 
Manobras de Leopold 
• 1º T: Situação – duas mãos no fundo do útero → se tem polo, é transverso! 
• 2º T: Posição – mãos em cada lado → saber onde está o dorso 
• 3º T: Apresentação – uma mão em baixo ventre → comprar com o 1ºT 
• 4º T: Altura – penetrar na bacia → saber se insinuou 
 Pós-datismo: 40-42 semanas (Não é a mesma coisa que Pós-termo 
 Pós maturidade: Gestação A TERMO, com características de gravidez 
prolongada. (Descamação, impregnação por mecônio, unhas longas, pouco ou nenhum vérnix, 
pregas palmares e plantares bem desenvolvidas, muito cabelo e pouca gordura subcutânea). 
 
25% 
X | MATEUS LÓSSIO 
 
A S SI ST Ê N CI A C L Í NI C A A O P A R TO V A GI N AL 
 Período premonitório (30-36 semanas) – NÃO É CONSIDERADO UM PERÍODO DO PARTO - FASE LATENTE 
✓ Descida do fundo uterino e percepção das contrações pela gestante 
 Não há uma contração rítmica (2/3 a cada 10 minutos), nem intenso 
✓ Termina na fase latente do TP 
 
 Início do trabalho de parto – FASE ATIVA 
✓ Diagnóstico de TRABALHO DE PARTO: 
 ≥ 2 contrações rítmicas e regulares em 10 minutos (durando 40-50 segundos) 
+ 
 DILATAÇÃO ≥ 3 CM 
✓ Geralmente está associado, mas não é obrigatório para o diagnóstico de início de trabalho de parto / Ameaça de TP 
 Dilatação cervical > 4 cm com apagamento 
 Dilatação cervical > 5 cm sem apagamento 
 Formação de bolsa das águas 
 Perda de tampão mucoso 
Obs.: Contrações efetivas são aquelas que acontecem no trabalho de parto. 
Obs2.: Contrações = Metrossístoles 
 Dilatação (1º) – INÍCIO DO TRABALHO DE PARTO ATIVO ➔ INICIAR PARTOGRAMA 
✓ Termina com dilatação completa/máxima = 10 centímetros 
✓ Duração da fase de dilatação 
 10-12 horas em primíparas 
 6-8 horas em multíparas 
(Em alguns casos multíparas tem dilatação + descida em < de 4h → Tem problemas → Parto taquitocito) 
✓ Conduta 
 Conservadora, sem repouso absoluto 
 Dieta: Líquidos claros (Água e chás)/ Estimular deambulação livre 
 Ausculta do BCF: Antes / Durante / Após contração 
 Iniciar partograma 
 Toque vaginal a cada 1-2 horas (Menos que isso aumenta o risco de infecção e estimula o parto) 
 Monitorização de bem estar fetal com sonar 
 
 Expulsivo (2º) – INICIA-SE APÓS A DILATAÇÃO TOTAL, TERMINA COM EXPULSÃO COMPLETA DO FETO 
✓ Duração: Até 1h (Multíparas em média 20 minutos) 
✓ Diagnóstico: Dilatação cervical completa (10 cm) + 5/10 contrações durando pelo menos 60 segundos 
✓ Conduta: 
 Deixar a gestante na posição mais confortável para ela (litotomia, cócoras...) – A posição ideal é a mais confortável 
 Ausculta do BCF: Baixo risco (15/15minutos) Alto risco (5/5 minutos) 
 Anestesia peridural ou bloqueio de nervos pudendo 
 Episiotomia – Quando fazer (INDICAÇÕES)? → É utilizada para proteger o períneo 
 Uso de fórcipe 
 Exaustão materna 
 Sofrimento fetal agudo 
 Distócia de espáduas 
 Macrossomia fetal 
 Períneo duro 
 
 A CERCA DE INCISÃO 
MEDIANA – Mais fisiológica, melhor PO, menos dor, sangramento e dispareunia; e melhor estética, porém 
tem maior risco de lesão do esfíncter anal 
MEDIO-LATERAL (Esquerda ou direita) 
 
 Manobra de Ritgen modificada [Substitui a episiotomia quando essa não tem uma indicação clara) 
 Uma mão comprime a parte de baixo do períneo e a outra mão na cabeça da criança controlando a deflexão. 
Evita o movimento de chicote que lesa o períneo. 
 Também tem como função proteger o períneo 
 Evitar que haja uma deflexão muito rápida da cabeça (É isso que causa lesão do períneo) 
 MANOBRA DE KRISTELLER ➔ É CONTRAINDICADA!!!!!!!!!!!! (Causa Rotura uterina) 
 
 Secundamento (3º): DESCOLAMENTO E EXPULSÃO DA PLACENTA 
(INICIA A PARTIR DA EXPULSÃO FETAL ATÉ EXPULSÃO DA PLACENTA) 
Dequitação (Descolamento) → Retração do útero (Pregueamento da inserção) 
✓ Duração: 30 minutos. Prolongado se > 30 minutos 
✓ Saídas da placenta 
 Baudeloque-Schultze (75%): Saída como guarda-chuva, a placenta sai antes do coágulo 
 Baudeloque-Duncan (25%): A placenta sai com hemorragia 
✓ MEDICAÇÃO DE ROTINA! ➔ OCITOCINA 10 UI, IM EM QUALQUER PARTO (Previne hemorragia puerperal) 
 PÓS EXPULSÃO FETAL 
✓ Fazer tração controlada do cordão e Manobra de Fabre (pescador) – Avalia se a placenta já descolou 
✓ Manobra de Harvey e Jacob-Dublin – É utilizada para auxiliar expulsão de placenta já descolada 
 Jacob – Tração controlada da placenta e uma torção axial para diminuir chance de ficar restos placentários 
✓ Manobra de Credé e extração manual – SE PLACENTA NÃO DESCOLAR 
 4º período – Período de Greenberg 
✓ Período de 1h após o Secundamento – RISCO DE HEMORRAGIA UTERINA 
✓ Fenômenos: 
 Miotamponagem 
 Trombotamponagem 
 Indiferença miouterina 
 Contração uterina fixa 
 Pode evoluir para atonia/hipotonia uterina 
 
 
 
 
P A R T O GR A M A – RE GI S T R O G R ÁF I C O D O TP 
( P A R TO G R AM A S COM O RE S P E CTI VO P R O BLE M A N A P RÓX I M A P Á GI N A ) 
1. Checar se iniciou no momento certo – Inicia-se no período de dilatação, ou seja, quando começa o trabalho de parto 
2. Avaliar dilatação – Linhas de alerta e ação / Fase ativa prolongada e parada secundária da dilatação 
3. Avaliar descida – Somente quando dilatação for total (10cm). Parada secundária da descida (Progressiva, porém lenta >1h) 
✓ O triangulo dentro do círculo (que representa a cabeça do feto): Representa a fontanela posterior 
✓ DeLee – Altura das espinhas ciáticas 
4. Atenção ao parto toquitócito 
INÍCIO DO PARTOGRAMA – FASE ATIVA 
PR OLONGADO ➔D ISC IN ES IA S (M O V . MU SC U LA RE S A NO RMA I S, E XC E S SI V O S, D I MI NUI D O S OU A U SÊ N TE S) OU DC P RE LA T IVA 
PARA DA ➔ DCP ABSOL UTA OU R ELA TIVA 
*DCP – Desproporção céfalo-pélvica 
1 ª FAS E DILA TA ÇÃO 
 Fase Ativa Prolongada (Ultrapassou linha de alerta OU Dilatação < 1cm/h em 2 toques com intervalo de 2h) 
✓ Geralmente ocorre por falta de contração! (Motor): Discinesias 
✓ Conduta: 
 Decúbito lateral esquerdo 
+ 
 Realizar oxitocina 
 
 Parada Secundária da dilatação: Dilatação parada por 2 horas OU ultrapassar linha de ação→ Desproporção céfalo-pélvica ? 
✓ Ocitocina se não houver contrações 
✓ Se COM contrações → Indicar cesariana 
2 ª FAS E EXP ULSÃO [A VA LIA R S O MENT E QUA ND O DI LA TA Ç Ã O F O R T OTA L ( 1 0C M ) ] 
 Período pélvico prolongado: Dilatação total e descida lenta (não parou) 
✓ Descida progressiva, porém lenta (> 1 hora) 
✓ Exaustão materna ou problema motor 
✓ CONDUTA: Fórceps! ou Cesariana 
 
 Parada secundária da descida: Dilatação TOTAL e altura parada por 1 HORA 
✓ Causa: Normalmente é por desproporção céfalo-pélvica 
✓ CONDUTA: Indicar cesariana se trajeto incompatível 
Lembrando: O normal é ter o período de expulsão completo em 1h no máximo 
A TENÇÃO AO PAR TO TAQUI TÓ CI TO 
 Parto taquitocito - Dilatação + Descida < 4 horas 
✓ Causas: Pode ser espontâneo em multíparas, raro em nuliparas ou iatrogenicamente por adm. excessiva de ocitocina 
✓ Padrão de contratilidade 
 Taquissistolia e hipersistolia 
✓ Complicações: 
 Laceração de trajeto na gestante (Frequente) – Isso porque não há tempo para acomodação dos tecidos pélicos. 
 Hemorragia uterina 
 Caso a placenta esteja no limite da sua função → Sofrimento fetal 
 
✓ Conduta: 
 Suspender ocitocina até o retorno a um padrão de contratura normal 
 Atenção a vitalidade fetal no período de dilatação cervical 
 Revisão detalhada do canal de parto após dequitação 
O UTRAS INFOR MA ÇÕES DO PAR TOGRA MA 
 Contrações 
✓ Efetivas (quando está em trabalho de parto) – Preenchertodo quadrado 
✓ Não efetivas, mas duram entre 20-39 segundos – Metade do quadrado 
 Bolsa: Integra (I) Rota (R) 
 LA (Líquido amniótico): Pode ser Claro (LC) ou Meconial (LM) 
 Ocitocina: É importante marcar a dose que está sendo utilizada 
Obs.: Atenção! O partograma faz parte do prontuário médico, portanto ao preencher uma coluna 
(correspondente a uma hora) o examinador deve assinar, indicando que ele realizou o exame. 
 
 
 Fase ativa prolongada: Dilatação < 1cm/hora ➔ Discinesia uterina ? – “Ocitocina+ Decúbito lateral” 
 Dilatação mantida em 2 horas ➔ DCP (Desproporção cefalopélvica) ? – “Cesariana” 
 Período pélvico prolongado ➔ Dilatação total (10cm) ➔ Descida progressiva, porém lenta (> 1 hora) 
 Parada secundária da descida ➔ Altura mantida por 1 hora ➔ DCP? ➔ “Fórceps ou cesariana” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▲ Dilatação 
- Não ultrapassar 12h nas primíparas 
- Não ultrapassar 8h nas multíparas 
 Altura do feto e posição cefálica 
L1 Linha de ALERTA – A seguir da fase ativa 
- FASE ATIVA PROLONGADA SE 
ULTRAPASSAR a linha de ação antes da 
dilatação máxima 
L2 Linha de AÇÃO – 4 horas depois da 
alerta 
- PARADA SECUNDÁRIA DA DILATAÇÃO – Se 
ULTRAPASSAR a linha de ação antes da dilatação 
máxima 
AM ÁTRIO MATERNO – SIM, ÁTRIO CARDIACO 
 HEMOSTASIA 
Miotamponagem 
Contração da musculatura uterina 
Ligaduras vivas de Pinard 
Trombotamponagem Trombos em vasos uteroplacentários 
Indiferença miouterina 
Contração uterina fixa 
X | MATEUS LÓSSIO 
 
DI AGNÓSTICO E CONDUTA - 1 
 
DI AGNÓSTICO E CONDUTA - 2 
 
DI AGNÓSTICO E CONDUTA - 3 
 
DI AGNÓSTICO E CONDUTA - 4 
 
DI AGNÓSTICO E CONDUTA - 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESP OSTA – 1 
 FASE ATIVA PROLONGADA 
Ultrapassou linha de ALERTA 
OU/E 
Dilatação < 1cm/h em 2 toques com intervalo de 2h 
 Conduta: Decúbito Lateral Esquerdo + Ocitocina 
 
RESP OSTA – 2 
 PARADA SECUNDÁRIA DA DILATAÇÃO 
Ultrapassou a linha de AÇÃO 
OU/E 
Dilatação parada por 2 horas 
 Conduta: S/ Contrações (Ocitocina) C/ Contrações (Cesariana) 
 
RESP OSTA 3 
 PARTO TAQUITOCITO (Parto precipitado) 
- Dilatação + Descida < 4 horas 
(Dilatação 10cm) 
(Descida ultrapassando plano 0 de DeLee) 
 Conduta: 
Suspender ocitocina até o retorno a um padrão de contratura normal 
Atenção a vitalidade fetal no período de dilatação cervical 
Revisão detalhada do canal de parto após dequitação 
 
 
 
RESP OSTA 4 
 PERÍODO PÉLVICO PROLONGADO 
- Dilatação total e descida progressiva, porém lenta (> 1 hora) 
 Conduta: Fórceps 
 
RESP OSTA 5 
 Parada secundária da descida: Dilatação 
total e altura parada por 1 hora 
✓ Causa: Normalmente é por desproporção 
céfalo-pélvica 
✓ CONDUTA: Indicar cesariana se trajeto 
incompatível 
 
 
QUESTÃO IMPORTANTE DE VER 
DEFINE SITUAÇÃO: A relação entre o maior eixo fetal 
(Cabeça-nádega) e o maior eixo uterino (Canal cervical-
Corpo uterino). Quando está relação é coincidente estamos 
diante de uma situação LONGITUDINAL 
Escava não se encontra completamente ocupada, existe 
grande probabilidade de se tratar de apresentação pélvica, 
lembrando que a APRESENTAÇÃO consiste na relação entre 
o polo fetal e o estreito superior da pelve materna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X | MATEUS LÓSSIO 
 
I N D U Ç Ã O DO P A R TO , RP MO , P R EM A T U RI D A D E , CO RI O A M NI OI T E 
I N DU Ç Ã O D O P A R T O 
 Indicações 
✓ ≥ 42 semanas 
✓ Corioamnionite 
✓ RPMO > 32 – 34 – 36 semanas (Rotura Prematura de Membranas Ovulares/ Bolsa rota) 
 Como conduzir a indução do parto: 
✓ BISHOP ≥ 9 = INDICA QUE O COLO ESTÁ FAVORÁVEL (Faltando, geralmente, apenas contração/Motor) 
 Ocitocina 
✓ BISHOP < 9 = INDICA QUE O COLO ESTÁ DESVORÁVEL (Colo fechado, posterior, duro/firme, feto alto...) 
 Misoprostol 
 Cicatriz uterina CONTRAINDICA misoprostol para o preparo do colo (Miomectomia, cesárea...) 
 Utilizar métodos não farmacológicos, como método de Krauser (sonda de Foley) 
ARSENAL PARA INDUÇÃO DO PARTO - Uterotônicos 
 Ocitocina: Método mais difundido, capaz de iniciar contrações rítmicas. 
o Efeitos adversos: Taquissistolia, hipertonia uterina e sofrimento fetal agudo 
 Amniotomia: Provoca um aumento na produção local de prostaglandinas 
o Efeitos adversos: Aumento do risco de infecção amniótica e de prolapso do cordão umbilical 
 Utilização de prostaglandinas 
 Descolamento digital das membranas amnióticas 
ATENÇÃO: Os partos induzidos devem ser acompanhados por monitorização eletrônica pela maior probabilidade de 
contrações muito intensas que podem levar ao sofrimento fetal agudo 
ARSENAL PARA PREPARAÇÃO DO COLO 
 Misoprostol [Método de escolha para o preparo cervical] – Via vaginal, é uma prostaglandina sintética E1 
 pgE2 (Dinoprostone) 
 Hialuronidase 
 Balonete da sonda de foley (Método de Krause) – Principal método não farmacológico 
 Algas naturais e sintéticas (laminária) 
ARSENAL PARA INIBIÇÃO DA CONTRAÇÃO UTERINA – TOCOLÍTICOS - Beta-Bisa - 
 Beta-adrenérgicos (salbutamol, terbutalina, ritodrina, orciprenalina, etc.) 
 Bloqueadores do Canal de Cálcio (nifedipina) 
 Inibidores da Síntese de Prostaglandinas (indometacina): devem ser utilizados apenas antes das 32 semanas de gravidez 
 Sulfato de Magnésio 
 Antagonistas da Ocitocina: Atosiban 
 
 Bishop desfavorável - Na presença de colo uterino desfavorável, considera-se fundamental a realização de preparo 
cervical prévio à indução do parto. 
✓ A indução de contratilidade uterina com ocitocina sem o preparo cervical prévio está associada a altas taxas de 
falhas de indução e parto por cesárea 
C O N TR A T IL I DA D E U TE R IN A AN O R M AL : D I S CI NE S I A UT ER I N A 
 Discinesia uterina: A contratilidade uterina ineficiente para dilatar o colo e atuar na progressão do parto OU 
exagerada capaz de provocar parto rápido e precipitado (parto disfuncional) 
✓ Principais causas dos distúrbios da contratilidade 
▪ Idiopática. 
▪ Administração inadequada de ocitocina. 
▪ Sobredistensão uterina. 
▪ Descolamento prematuro da placenta. 
▪ Obstrução do canal de parto. 
▪ Analgesia peridural. 
▪ Corioamnionite. 
▪ Pré-eclâmpsia. 
 
 É IMPORTANTE LEMBRAR QUE A CONTRAÇÃO, ADVÉM DE UM TRÍPLICE GRADIENTE DESCENDENTE 
[CONTRAÇÃO INICIA, É MAIS FORTE E SE PROPAGA DE CIMA PARA BAIXO] 
As anomalias da contração podem ser quantitativas ou qualitativas 
QUANTITATIVAS 
- Ondas são contrátil é generalizada e mantém o tríplice gradiente descendente 
- Apenas seus valores são aumentados ou diminuídos (hiperatividade ou hipoatividade). 
Hiperatividade Hipoatividade 
• Hipersistolia: intensidade superior a 50 mmHg. 
• Taquissistolia: frequência superior a 5 contrações em 10 minutos. 
O excesso de contrações uterinas pode levar a SFA ou rotura uterina 
CONDUTA 
- Descontinuar uso de uterotônicos 
- Decúbito lateral esquerdo (Melhora perfusão uterina pela descompressão da 
veia cava inferior E reduz a frequência das contrações uterinas [Sendo adequado para 
tratar taquissistolias]) 
- Prescrição de meperidina (Analgesia reduz produção de catecolaminas) 
- Uso de tocolíticos (Nos casos de hipertonia por taquissistolia) 
• Hipossistolia: intensidade inferior a 25 mmHg. 
• Bradissistolia: frequência inferior a 2 contrações em 10 minutos 
CONDUTA 
- Infusão de ocitocina em dose fisiológica (1-8 miliunidades/min) 
 
QUALITATIVAS 
- Encontramos ondas generalizadas com inversão do tríplice gradiente descendente ou ondas localizadas, assincrônicas e 
incoordenadas. 
➔Essas últimas são as verdadeiras discinesias uterinas, que atrasam ou mesmo impedem a dilatação do colo uterino e a 
descida do feto. 
- Na inversão do tríplice gradiente descendente, há predominância da atividade nas partes baixas do útero 
I NC O OR DEN A Ç Ã O UTE RI NA – P OD EM S ER D E P R IM E IR O O USEG UND O G R AU 
Nas incoordenações uterinas, partes diferentes do útero contraem de forma independente e assincrônica, impedindo que todo 
o útero alcance o máximo de contração simultaneamente. 
Incoordenação de 1º grau Incoordenação de 2º grau 
- É anomalia frequente e ocorre pela ação alternada dos dois 
marca-passos uterinos. 
➔ Contrações são irregulares, já que os marcapassos trabalham de 
forma assincrônica. 
Dessa forma, observam-se pequenas contrações isoladas 
alternadas com contrações maiores que se espalham por todo o 
útero. 
 
- Aqui, vários marcapassos ectópicos trabalho de forma 
desordenada. 
➔ Ocorre uma verdadeira “fibrilação uterina”, podendo levar 
à hipertonia uterina. 
A gênese das incoordenações uterinas parece estar ligada à 
liberação aumentada de adrenalina e noradrenalina, liberação 
essa que ocorre quando existe um ciclo vicioso de tensão, medo 
e dor, presente em algumas pacientes em trabalho de parto. 
Tratamento das Discinesias Uterinas Qualitativas 
O tratamento das incoordenações e da inversão do tríplice gradiente descendente é feito por meio dos seguintes procedimentos: 
(1) Decúbito lateral esquerdo; 
(2) Infusão de ocitocina em doses fisiológicas (1 a 8 mU/min); 
(3) Amniotomia; 
(4) Analgesia e sedação (meperidina ou peridural). 
Caso todas as medidas sugeridas não apresentem o resultado esperado, o parto pode ser terminado através de uma 
cesariana, ou pelo auxílio do fórcipe, desde que a dilatação seja completa, o feto esteja em variedade conhecida e todas as 
outras condições de aplicabilidade estejam presentes 
C O R I O A M NI O N IT E 
 Corioamnionite – É a infecção intra-amniótica 
✓ Pode desencadear: Prematuridade tanto pelo possível óbito fetal quanto pelo desenvolvimento de amniorrexe 
prematura. 
✓ Quadro clínico clássico 
 Febre materna (≥ 37,8ºC) 
 + 2 dos seguintes critérios 
➢ LEUCOCITOSE (Leucocitose materna (leucometria > 15.000 cels/mm3) 
➢ TAQUICARDIA MATERNA/FETAL (Taquicardia materna (> 100 bpm) OU Taquicardia fetal (> 160 bpm)) 
➢ DOR UTERINA (Sensibilidade uterina) 
➢ LÍQUIDO FÉTIDO (Líquido amniótico com odor fétido) 
✓ Conduta - Institui-se imediatamente antibioticoterapia empírica: 
 Ampicilina (2 g IV 6/6 horas) e gentamicina (5 mg/kg por dia ou 1,5 mg/kg 8/8 horas) por até 48 horas, após o 
último episódio febril 
 É possível a adição de clindamicina 900 mg IV 8/8h ou metronidazol 500 mg IV 8/8h para ampliar a cobertura 
anaeróbia, caso seja realizada cesariana. 
R P M O ( R O T U R A P R E M A T U R A D A S M EM B R AN A S O V U L A R E S ) 
 – B O L S A R O T A O U AM N I O R R E X E P R EM A T U R A - 
 RPMO 
✓ Pré-termo (RPPMO) - < 37 semanas 
✓ Precoce – Se dá início antes do TP [PODE SER A TERMO] 
✓ Tardia – Quando ocorre concomitante à expulsão fetal (Empelicado) 
 Quadro: Paciente relata típica história de líquido claro ou amarelado ocorrendo subitamente pelas pernas 
✓ Deve ser confirmado pelo exame especular, visto que outras causas de umidade na vagina são possíveis, como IU, corrimento vaginal ou sudorese 
 Diagnóstico 
✓ Padrão-ouro diagnóstico: Exame especular (Líquido externo pelo OCE no colo) 
✓ Outros: 
 Teste de nitrazina (pH) 
 Elementos fetais (Corante- Células ficam ornitófilas/Alaranjada) 
 Cristalização (Quando rompe a bolsa a LA é rico em estrogênio – VAI PASSAR TODA a carga de estrogênio ➔ 
VOLTA A CRISTALIZAR a secreção vaginal/folha da samambaia) 
 Amnisure - Detecta proteínas que são liberadas quando a bolsa se rompe 
 USG (Oligodrâmnio) 
CONDUTA 
 INTERNAR 
1º - Excluir sofrimento fetal agudo e Corioamnionite !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 
2º - Avaliar IG 
➔ 24-32 semanas → Corticoide + ATB (↑latência e evita corioamnionite) 
➔ > 34 semanas → Parto! 
< 24 sem 24 – 34 > 34 sem 
PARTO 
Discutir com a família indução 
Corticoide profilático (parte abaixo) + Antibiótico 
ATB – Ampicilina (EV) + Azitromicina (VO) 
 
Para que serve o antibiótico na conduta conservadora da bolsa rota: 
Aumentar o tempo de latência (para não entrar logo em TP), ganhando 
assim, tempo para fazer o corticoide diminuir a Corioamnionite. 
PARTO 
 Complicações da bolsa rota 
✓ Infecção (sepse, pneumonia, meningite) – Pode ser causa ou consequência da RPMO 
✓ Prematuridade (Evolui para parto antes do termo em 1 semana) 
✓ Acidentes de parto (Apresentações distócicas como pélvicas e côrmicas) 
✓ Compressão do cordão (pela oligoidramnia) – Risco especialmente alto 
✓ Sofrimento fetal 
✓ Malformações (sequência de Potter) 
Todas estas complicações são mais comuns quando a rotura ocorre antes de 23 semanas 
 
P A R TO P RE M AT U R O – P RÉ -T E RM O 
 FATORES DE RISCO 
✓ Prematuro anterior 
✓ Fatores cervicais (incompetência istmo-cervical), 
✓ Anemia 
✓ Desnutrição 
✓ Polidrâmnio 
✓ Infecção 
✓ Drogas (tabagismo) 
 
24-34 sem > 34 semanas 
Corticoide: (Betametasona 2 doses) 
- 12mg IM 24/24 horas por 2 dias 
 
TOCÓLISE: (Ex: Nifedipina/ Indometacina) 
Excluído Corioamnionite ou SFA 
A intenção de fazer o tocolítico é inibir a contração para não 
nascer e dessa forma conseguir concluir o ciclo do corticoide 
 
NEUROPROTEÇÃO: Sulfato de Magnésio < 32 sem 
➔Ou seja, trabalho de parto prematuro, conduta: 
Excluiu Corioamnionite e SFA 
Fazer betametasona 12mg, daqui a 24h, fazer mais 12mg. E 
o ideal é nascer 24h após o ÚLTIMO CURSO 
(Em outras palavras, precisa inibir por 48 horas) 
NECESSITANTO ASSIM DA TOCÓLISE. 
PARTO 
34- 36 semanas → NÃO HÁ INDICAÇÃO DE FAZER TOCÓLISE 
 
Se for mais de 34 semanas não tem pra que fazer o corticoide 
Obs.: Endometacina não pode fazer com > 32 semanas 
Obs.: QUALQUER SITUAÇÃO QUE VAI NASCER COM < 32 SEMANAS – FAZER SEMPRE NEUROPROTEÇÃO COM Sulfato de mg 
*SFA → Sofrimento Fetal Agudo 
 
 Predição - Gestante com prematuro anterior deve realizar: 
✓ Fibronectina fetal (↑ Valor Preditivo Negativo) 
 Se está baixa, por 1 semana não há risco de trabalho de parto 
✓ USG (18 e 24 semanas) → colo < 25mm 
 Se alto risco de prematuridade ou sintomas de parto prematuro 
X | MATEUS LÓSSIO 
 
P ÓS - TE R MO (> 4 2 SE M A N AS ) 
 Indução de parto → ≥ 42 semanas, corioamnionite, RPMO > 32/34 semanas 
• Avaliar Bishop 
o Ocitocina: ideal p/ Bishop > 9 (padrão “A”) 
o Misoprostol: se Bishop desfavorável (< 9) 
▪ Cicatriz uterina prévia: não usar!!! ➔ Utilizar método de Krauser, podendo utilizar ocitocina em seguida 
Lembrando BISHOP: 
ESCORE DE BISHOP 
 
 
 
 
 
 
PADRÃO A: Aberto, Amolecido, Anterior, Apagado (60-70%), Altura (≥ -1) + Dilatação ≥ 2 
Cada pontuação do padrão A, equivale a 2 pontos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IND ICAÇÕ ES D E CES ÁR EA 
- Feto < 2000g ou > 4000 g (em DM) 
- IG < 34 semanas 
- Gemelar quando o 1º feto tem apresentação pélvica 
- Malformação fetal compatível com a vida 
- Primiparidade tardia (> 30-35 anos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANU TENÇÃO , DILA TA ÇÃO APA GA MENTO E ETC. 
 Manutenção 
✓ Durante a gravidez o útero não está inativo. Este se contrai durante toda a gestação em resposta à distensão 
constante. 
✓ As contrações uterinas mantém a gravidez: Embora possa parecer paradoxal que as contrações uterinas mantenham 
a gravidez, as características incoordenadas e irregulares destas contrações não permitem o desencadeamento do 
trabalho de parto. 
✓ A placenta também produz progesterona, o qual diminui a sensibilidade da fibra uterina e a propagação do 
estímulo contrátil, criando o chamado bloqueio progesterônico subplacentário 
 Pré-parto, dilatação e apagamento 
✓ No pré-parto, a contração encurta o corpo uterino e exerce tração longitudinal no segmento uterino inferior e no 
colo. O segmento progressivamente se expande, e o colo reduz sua espessura (apagamento) e se dilata. Este é o 
chamado amadurecimento do colo uterino. 
✓ Durante o trabalho de parto, essa ação ocorre de forma mais intensa, o que promove a dilatação progressiva do 
colo uterino. 
Práticas recomendadas e nãorecomendadas, de acordo com o Modelo de cuidados intraparto da OMS, 2018 e FEBRASGO 
Obs.: MS é diferente do utilizado acima.

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