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EDUCAÇÃO EM SAÚDE ASPECTOS CONCEITUAIS DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE – AULA 1 Processo educativo de construção de conhecimentos em saúde, conjunto de práticas do setor que contribui para aumentar a autonomia das pessoas no seu cuidado a fim de alcançar uma atenção de saúde de acordo com suas necessidades. As práticas de educação em saúde envolvem principalmente 3 atores principais: • profissionais de saúde que valorizem as prevenção e a promoção • Gestores que apoiem esses profissionais • População que necessita construir seus conhecimentos e aumentar sua autonomia nos cuidados. A educação em saúde ainda se encontra com uma diferença considerável entre a prática e a teoria. E é um processo político que requer o desenvolvimento de um pensamento de um pensar crítico e reflexivo permitindo um olhar de abrangência maior para as necessidades da população. Propor ações e transformações fazem parte desse processo. Muitos usam os termos Educação e Saúde e Educação em Saúde como sinônimos. Embora tenham significados diferentes na prática. Vasconcelos, considera que a educação popular em saúde passou a constituir uma importante estratégia de enfrentamentos dos problemas de saúde, pois fortaleceu os movimentos sociais e criou vínculos entre a ação médica e o pensar cotidiano da população. EDUCAÇÃO EM SAÚDE É a prática privilegiada no campus das ciências da saúde, em especial a saúde coletiva, que realizam ações em diferentes organizações e instituições em um espaço cnhecido como setor saúde. Para promover a educação em saúde também é necessário que ocorra a educação voltada para os profissionais de saúde. Processos educativos baseados na pedagogia crítica transformadora potencializam a efetividade das ações. PROCESSOS E FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE - AULA 2 No início, colonizadores garantiram que os pobres e os escravos vivessem na insalubridade, sem acesso à saúde mesmo após a abolição. As Santas Casas de Misericórdia, foram os primeiros locais destinados à saúde, junto com os curandeiros. Dom Pedro, tentou melhorar a saúde mas não adiantou, no império o país continuou arriscado. Apenas na República tivemos um avanço. Com as reformas de 1900 a 1920, por meio dos sanitaristas e campanhas. Naquela época, a vacina era obrigatória, foi quando tivemos a revolta da vacina. As pessoas não estavam convencidas e tinham receio. • Hoje, trabalhamos com a educação, diálogo e conscientização. • As verbas após a ditadura, mesmo assim, não passava de1% para a saúde. • O Relatório da 8° conferência, estabeleceu a Base da Saúde Pública no Brasil. EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE Paulo Freire, dizia que era uma educação bancária, para pessoas ignorantes. A educação em saúde está nos padrões, na sociedade, busca a qualidade de vida, conscientização, hábitos de saúde, que dependem do social, da condição do ambiente, levando em consideração e pilar, a humanização da saúde. Como objetivo, estimula o indivíduo a cuidar de si e ter autoconfiança. EDUCAÇÃO CONTINUADA EM SAÚDE Cursos, pós graduações, qualquer coisa que some ao currículo e à sua educação. EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE Aprimorar a atenção à saúde, incentivar organizar o serviço dentro de uma realidade, uma unidade, um setor. Mudar ou melhorar o sistema de trabalho. Por exemplo: estabelecer uma nova organização de enfermagem, de acordo com a necessidade do ambiente. EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE Estratégia para o enfrentamento dos determinantes sociais relacionados aos problemas de saúde. Busca garantir o acesso às ações de saúde. TEORIAS DE APRENDIZAGEM – AULA 3 TEORIA BEHAVIORISTA OU COMPORTAMENTALISTA Observação de comportamento. Influência dos fatores externos. Professor/Educador regula o comportamento por meio de reforços externos. Ex: diminuir a tensão de alguma intervenção médica. Trabalhar para que o paciente se sinta o mais confortável possível. TEORIA COGNITIVA Aprendiz ativo. Centrada na cognição do estudante. Onde o professor/educador provê um modelo mental que o estudante tem que seguir. A aprendizagem ocorre na interação com o meio ambiente. TEORIA SOCIAL DE APRENDIZAGEM OU SOCIOCULTURAL Aprendizagem por meio da problematização. Ou seja, acreditam que o homem se desenvolve e aprende através da sua relação com o meio social, e uma mudança que ele faça no meio, é capaz de mudar seu comportamento futuro. TEORIA HUMANISTA Cada indivíduo é um ser com necessidades, vontades, pessoais ou coletivas. Importância está no processo e não no resultado. O objetivo é a dignidade e bem-estar de quem está aprendendo. O ensino é centrado no usuário. PAULO FREIRE E TIÃO ROCHA Estavam alinhados quando se trata de opiniões sobre a educação. Paulo Freire fala que os círculos promovem horizontalidade na relação educador- educando, contrapondo- se à visão elitista de educação. Assim com Tião Rocha fala que quando temos um círculo o centro dele, é uma ideia, ou seja, não há valorização de uma pessoa, nem uma educação elitista. Todos são iguais. MÉTODOS INSTRUCIONAIS – AULA 4 DESIGNER INSTRUCIONAL O Design Instrucional, ou DI, é “o processo sistemático e reflexivo de traduzir princípios de cognição e aprendizagem para o planejamento de materiais didáticos, atividades, fontes de informação e processos de avaliação” (Smith e Ragan, 1999). Caráter metódico e cuidadoso aplicado aos processos de análise, planejamento, desenvolvimento e avaliação. Sua prática orienta-se por resultados de pesquisas principalmente nas áreas de Educação, Psicologia e Comunicação. Objetivos: criar materiais, métodos, efetivos, e de bom custo-benefício. “o processo pelo qual um organismo muda seu comportamento em função de suas experiências”, ou ainda “o processo da experiência sendo transformada em conhecimento”. A aprendizagem incidental (ou “informal” como tem sido chamada atualmente), por sua vez, representa o modo pelo qual desenvolvemos novos conhecimentos em boa parte da vida, isto é, sem qualquer planejamento ou intenção educativa, fora de contextos especiais e sem materiais didáticos. ETAPAS ADDIE Analize (analisar) Design (planejar) Develop (desenvolver) Implement (implementar) Evaluate (avaliar)
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