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1 Direito Internacional Público Otávio Bravo Estado “Ente jurídico, dotado de personalidade internacional, formado de uma reunião de indivíduos estabelecidos de maneira permanente em um território determinado, sob a autoridade de um governo independente e com a finalidade precípua de zelar pelo bem comum daqueles que o habitam”. (Valério de O. Mazzuoli) Estado Convenção de Montevideo sobre direitos e deveres dos Estados (1933): O estado, como pessoa de direito internacional, deve possuir as seguintes qualificações: (a) uma população permanente; (b) um território definido; (c) governo; e (d) capacidade de entrar em relações com outros estados. 2 População • Povo, população e nação • Número mínimo? • Nacionalidade Território • Composição • Tamanho 3 4 Território • Composição • Tamanho • Delimitação • Continuidade 5 Território • Composição • Tamanho • Delimitação • Continuidade • Fronteiras Ocupação após descoberta Ocupação de terra abandonada/prescrição aquisitiva Conquista Cessão a título gratuito Cessão a título oneroso Acréscimo ou acessão • Modos de aquisição 6 Governo • Controle efetivo e independência • Precariedade • Ausência leva à extinção do Estado? 7 Governo • Controle efetivo e independência • Precariedade • Ausência leva à extinção do Estado? • Reconhecimento de governo Reconhecimento de Estado e de governo Doutrinas Tobar, Betancourt e Estrada Efetividade e permanência Espécies e efeitos 8 Reconhecimento de Governo Reconhecimento baseado na legitimidade do novo governo Doutrinas Tobar e Betancourt Problemas Reconhecimento = aceitação? Intervenção nos assuntos internos Consequências Desprestígio do reconhecimento formal Doutrina Estrada “A doutrina do chamado ‘reconhecimento’ foi aplicada, desde a grande guerra, especialmente às nações de nossa área, sem que em casos conhecidos de mudança de regime na Europa tenha ela sido usada expressamente, o que mostra que o sistema se transforma em prática dirigida às repúblicas latino-americanas (...). O México não se pronuncia no sentido de outorgar reconhecimento, pois estima que essa prática desonrosa, além de ferir a soberania das nações, deixa-as em situação na qual seus assuntos internos podem qualificar-se (...) por outros governos”. (Genaro Estrada, Secretário das Relações Exteriores do México, 1930) “Nós decidimos que não mais concederemos reconhecimento [formal] a governos (...). Essa prática tem sido algumas vezes mal compreendida e, apesar das explicações em contrário, nosso ‘reconhecimento’ [tem sido] interpretado como aprovação implícita (...). Assim, nós concluímos que há vantagens práticas em seguir a política de muitos outros países em não conceder reconhecimento a governos. Como eles, nós continuaremos a decidir a natureza das nossas relações com regimes que chegaram ao poder inconstitucionalmente à vista da nossa compreensão se eles são capazes de exercer efetivo controle sobre o território do Estado sob análise e se parecem capazes de mantê-lo”. (Declaração da Chancelaria do Reino Unido, 1980) 9 Governo • Controle efetivo e independência • Precariedade • Ausência leva à extinção do Estado? • Reconhecimento de governo Reconhecimento de Estado e de governo Doutrinas Tobar, Betancourt e Estrada Efetividade e permanência Espécies e efeitos
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