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Tecido Nervoso- Medula Espinhal e Cerebelo

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
DISCIPLINA: IB185- HISTOLOGIA HUMANA
TECIDO NERVOSO- MEDULA ESPINHAL E CEREBELO
Tecido Nervoso
Medula Espinhal e Cerebelo
Características Gerais
O Tecido Nervoso é altamente vascularizado,
mesmo havendo uma barreira entre o sangue e o
tecido; e é composto por muitas células tanto
funcionais (Neurônios) quanto de sustentação
(Neuroglia). Anatomicamente, ele pode ser dividido
em: Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema
Nervoso Periférico (SNP).
O sistema nervoso central é composto por dois
segmentos básicos: a medula espinhal e o encéfalo,
dividido em cérebro, diencéfalo, cerebelo e tronco
cerebral.
No SNC podemos notar a presença de dois tipos de substâncias: a branca e a cinzenta. A
substância branca está na parte interior do encéfalo (medula) e na parte exterior da medula
espinhal (córtex) e recebe esse nome devido à presença de mielina (membrana plasmática)
nos axônios. A substância cinzenta está na parte exterior do encéfalo (córtex) e na parte
interior da medula espinhal (medula) e é formada pelos corpos celulares, ausentes na
substância branca.
Medula Espinhal
A medula espinhal é um cordão de
tecido nervoso que está disposto no
interior da coluna vertebral, sem, no
entanto, ocupar toda sua extensão. Ela
estende-se da região cervical (forame
magno) até a junção entre a primeira e a
segunda vértebra lombar, sendo assim,
uma porção alongada do sistema
nervoso central que se continua com o
tronco cerebral (ponte e bulbo
raquidiano).
Na região terminal, observa-se o afilamento da medula espinhal, formando o cone medular. A
partir desse ponto até as vértebras sacrais, encontram-se apenas raízes nervosas, que são
prolongamentos de células nervosas ou feixes de fibras nervosas que se estendem a partir da
medula. Esses feixes recebem o nome de cauda equina, por assemelhar-se à cauda de um
cavalo.
A medula espinhal é revestida por três membranas (saco dural), denominadas meninges, que
lhe conferem proteção: dura-máter, aracnoide e pia-máter.
Dura- Máter:
É a meninge mais externa e mais grossa,
sendo ricamente inervada, está fortemente
aderida aos ossos vertebrais (e do crânio, no
caso do cérebro). Possui prolongamentos
laterais que envolvem as raízes dos nervos
raquidianos.
Aracnoide:
É a meninge intermediária, apresenta
filamentos delicados que a ligam à
pia-máter, as trabéculas aracnóideas, que
lhe dão um aspecto semelhante a teias de
aranha.
Pia- Máter:
É a meninge mais interna, fina e delicada, encontra-se em contato direto com a medula
espinhal. Fornece resistência aos tecidos moles do sistema nervoso.
Essas membranas contêm
espaços entre elas, que são
lubrificados pelo líquido
cefalorraquidiano, um fluido
incolor e aquoso que ajuda a
proteger o sistema nervoso
central de impactos. O
líquido cefalorraquidiano
circula no canal central, o
qual é remanescente da
cavidade do tubo neural.
Como citado anteriormente, a medula espinhal apresenta uma substância branca, mais
externa, constituída principalmente por feixes de fibras dos axônios, e uma substância
cinzenta, mais interna, constituída principalmente por corpos celulares de neurônios e está
disposta de maneira que lembra a letra H ou uma borboleta.
Nervos espinhais ou raquidianos:
A medula espinhal pode ser dividida em 6 segmentos: cervical superior, dilatação cervical,
dorsal, lombar, cone terminal e filamento terminal. Cada segmento da medula espinhal emite
vários pares de nervos espinhais, que saem do canal vertebral através do forame
intervertebral, esses nervos recebem um nome relacionado à região de onde emergem.
Totaliza-se 31 pares de nervos. É o conjunto das raízes nervosas desses nervos no final da
medula espinhal que dá origem à cauda equina.
Cada nervo surge em duas curtas ramificações (raízes):
● Uma pela parte anterior (raiz motor ou
anterior ou ventral) da medula
espinhal- Raízes motoras transportam
comandos do cérebro e da medula
espinhal para outras partes do corpo,
em especial para os músculos
esqueléticos.
● Uma pela parte posterior (raiz
sensorial ou posterior ou raiz dorsal)
da medula espinhal- Raízes sensitivas
levam para o cérebro as informações
provenientes de outras partes do corpo.
Funções
A medula espinhal é responsável pela transmissão de informações de várias partes do corpo
para o encéfalo e do encéfalo em direção ao corpo; e pela movimentação corporal,
apresentando circuitos essenciais para que os movimentos aconteçam. Os circuitos neuronais
medulares são importantes na produção de respostas simples e rápidas dos músculos, pois
eles exercem o controle direto sobre eles, ou seja, sem a participação do encéfalo, os
chamados atos reflexos.
Os atos reflexos são ações involuntárias e quase instantâneas, controladas pela substância
cinzenta da medula antes mesmo de atingir o cérebro, sendo importante na defesa do corpo
em situações de emergência. Podemos observar a ocorrência de atos reflexos quando, por
exemplo, encostamos a mão em uma superfície muito quente. Ao tocar a superfície, retiramos
rapidamente a mão, em uma resposta que ocorre antes mesmo de sentirmos dor.
Nesses casos, são os impulsos nervosos que levam a informação, por meio dos neurônios
sensoriais, até a medula, onde os neurônios motores são responsáveis por conduzir os sinais
até os músculos. Esse caminho percorrido pelo impulso é denominado de arco reflexo.
Cerebelo
O cerebelo constitui aproximadamente 10% do
volume do encéfalo; encontra-se entre o cérebro e
o tronco encefálico, em uma região conhecida
como fossa craniana posterior, e está conectado ao
tálamo e à medula espinhal através de muitas fibras
nervosas.
Esse órgão também pode ser dividido em substância branca (medular) e cinzenta (cortical),
porém a sua substância cinzenta envolve a branca. Deste modo, pode-se afirmar que a
substância branca constitui um eixo interno e, externamente a esse eixo, está a substância
cinzenta, que é chamada de córtex cerebelar- constituído por várias lâminas finas conhecidas
como folhas do cerebelo. A substância branca apresenta porções de substância cinzenta que
são chamadas de núcleos centrais do cerebelo ou apenas núcleos centrais.
Assim como o restante do sistema nervoso central, o cerebelo também é envolvido pelas
meninges, mas apenas a porção livre, a qual não está presa ao cérebro, está revestida.
Anatomicamente, o cerebelo apresenta uma porção mediana, que é denominada de vérmis e
conecta duas massas laterais, que são chamadas de hemisférios cerebelares (direito e
esquerdo). Tem também três lobos: anterior, posterior e flóculo-nodular.
O cerebelo está conectado ao tronco cerebral por três pares de pedúnculos cerebelares
(estruturas formadas por substância branca): o pedúnculo superior com o mesencéfalo, o
pedúnculo médio com a ponte (protuberância) e o pedúnculo inferior com o bulbo.
Funções
O cerebelo possui cerca de metade dos neurônios de todo o cérebro e é responsável por
receber informações de articulações, comprimento dos músculos, estímulos auditivos e
visuais. Além disso, ele ajusta os impulsos provenientes do cérebro, controlando, por
exemplo:
● Ajustes dos movimentos corporais;
● A postura;
● A aprendizagem motora;
● O equilíbrio;
● Tônus muscular;
● A captação dos impulsos sensitivos de todo o corpo (tendões, músculos, articulações).
Estudos recentes indicam que o cerebelo também pode atuar nas seguintes atividades: atenção
e foco, processos relacionados com a memória, principalmente a de curta duração, e controle
das emoções e atos impulsivos.
Referências Bibliográficas
Anatomia em Foco. Cerebelo. Disponível em: Cerebelo
CARMO, Lívia do. Cerebelo e Tronco Cerebral. Kenhub, 2021. Disponível em: Cerebelo e
Tronco Cerebral - Anatomia e Função
GOLDMAN, Steven A. Medula Espinhal. Manual MSD, 2018. Disponível em: Medula
espinhal - Distúrbios cerebrais, da medula espinhal e dos nervos
Histologia Interativa- Universidade Federal de Alfenas. Tecido Nervoso. Disponível em:
Tecido Nervoso – Histologia Interativa
LINHARES, Rafaela. Medula Espinal. Kenhub, 2021. Disponível em:Medula espinal -
Anatomia, tratos, nervos espinhais
LINHARES, Rafaela. Neuroanatomia. Kenhub, 2021. Disponível em: Neuroanatomia
MAGALHÃES, Lana. Cerebelo. Toda Matéria. Disponível em: Cerebelo: anatomia, funções
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Rede For, Universidade de São Paulo- USP. Fisiologia. Disponível em: Fisiologia
SANTOS, Guilherme Pinheiro. Tecido Nervoso. Universidade Federal de Goiás. LAAN-
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SANTOS, Ma. Helivania Sardinha dos. Cerebelo. BiologiaNet. Disponível em: Cerebelo
SANTOS, Ma. Helivania Sardinha dos. Medula Espinhal. BiologiaNet. Disponível em:
Medula espinhal: o que é, funções, estrutura, lesões
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. Cerebelo. Brasil Escola. Disponível em: Cerebelo
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. Medula Espinhal. Brasil Escola. Disponível em: Medula
espinhal: o que é, importância e lesões - Brasil Escola
Toda Matéria. Encéfalo. Disponível em: Encéfalo
Toda Matéria. Medula Espinhal. Disponível em: Medula Espinhal
Wikipédia, a enciclopédia livre, 2020. Reflexo. Disponível em: Reflexo
https://www.anatomiaemfoco.com.br/sistema-nervoso/cerebelo-funcao-anatomia/
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cerebelo-e-tronco-cerebral
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https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/biologia-do-sistema-nervoso/medula-espinhal
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https://www.todamateria.com.br/cerebelo/
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/o-sistema-nervoso-central/881/176/
https://midia.atp.usp.br/impressos/redefor/EnsinoBiologia/Fisio_2011_2012/Fisiologia_v2_semana02.pdf
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