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A fase de campanula será a última etapa antes da formação da coroa do dente. Na fase de campânula avançada ou coroa teremos a perca da lamina dental onde ocorrera o início da formação de dentina e do esmalte nas partes que iram corresponder as cúspides. As áreas que estão adjacentes a essa região sempre estarão em fases diferentes de diferenciação. Ocorrendo uma redução na proliferação do órgão do esmalte, com essa redução as células presentes começam a passar pelo processo de diferenciação. O produto que vai ser gerado pela diferenciação será a formação da dentina e do esmalte. O processo de dentinogênese e amelogênese ocorrem durante essa fase. Fase onde as células deixam de ser cubicas e passam a ser cilíndricas. As células que compõem o epitélio interno iram começar a se alongar e irão passar pelo processo de inversão de polaridade, onde os seus núcleos vão ficar distantes da papila dentaria e próximos a região do retículo estrelado, onde passam a ser pré- ameloblastos Na papila dentaria irar ocorrer uma aproximação do ameloblastos onde começara a aumentar o seu tamanho, sendo assim ocorre a diferenciação dos pré-odontoblastos. Resumindo: Epitélio interno: saem de células cubicas para cilíndricas altas, passam pela inversão de polaridade e se tornam pré-ameloblastos. Células da Papila: são estimuladas pelo ameloblastos, iram se aproximar e começam a aumentar seu tamanho formando o pré-odontoblasto. Os pré-odontoblastos passam a frente no processo de amadurecimento, daí iram produzir a pré dentina, no qual a mesma ainda passa por um processo de amadurecimento e se transformará em dentina. Quem produz a dentina? o Odontoblastos Qual formação ocorre primeiro? A- Formação do esmalte B- Formação da dentina (X) Odontogênese Fase de Coroa e Raiz Fase de Coroa: A 1° dentina chama-se de dentina do manto, sendo a primeira a ser produzida nessa fase. Nessa fase ainda não vai ocorrer a produção de esmalte. A 1° dentina irar induzir o amadurecimento dos pré- ameloblastos os transformando em ameloblastos. A dentinogênese irar ocorrer antes da amelogênese, onde iram formar: Dentinogênese: formação de dentina Amelogênese: formação do esmalte. A produção de dentina será centrípeta, ou seja, ocorre de fora para dentro. A produção do esmalte será centrifuga, ou seja, ocorre de dentro para fora. Resumo do Processo: 1. Células cubicas baixas 2. Células cilíndricas altas 3. Pré-ameloblastos 4. Induzem as células ectomesênquimais periféricas da papila 5. Para a divisão, aumenta o tamanho e começa a diferenciação em odontoblastos. 6. Produzem matriz dentinária 7. Induzem os pré-ameloblastos a se tornarem ameloblastos 8. Formação do esmalte. Sendo assim: o Esmalte: formado pelos ameloblastos de forma centrifuga (de dentro para fora). o Dentina: formada pelos odontoblastos de forma centrípeta (de fora para dentro). Corresponde a proliferação celular na alça cervical originando o diafragma epitelial e a bainha radicular de Hertwing. Inicia a partir da formação radicular, onde a raiz começa a se formar quando ocorre a deposição da dentina na coroa e só irá terminar quando o dente tiver sido erupcionado, fato que a raiz auxilia nesse processo de erupção. O periodonto será formado durante essa fase também. Para a formação da raiz e necessário que tenha a proliferação da área final que corresponde a coroa dentaria, sendo ela a alça cervical onde irar passar por um processo de proliferação e diferenciação. A proliferação da alça cervical e chamada de bainha epitelial de Hertwing, onde irar se proliferar e vai se chamar de diafragma epitelial. Bainha Epitelial de Hertwing: Gerada junto com a diferenciação das células do fólico dentário, sendo elas: o Cementoblastos o Osteoblastos Fase de Raiz: o Fibroblastos Gerando junto com a diferenciação celular o periodonto, irar gerar as células que são chamadas de restos epiteliais de malassez que serão muito importantes e mais à frente serão mostradas. O diafragma epitelial vai determinar a quantidade de raízes que aquele dente terá. Evitam a anquilose dentaria Liberam citocinas que iram auxiliar na manutenção do periodonto. Associados a algumas alterações patológicas. Restos Epiteliais de Malassez Referências: Arana, V.; KATCHBURIAN, E, Histologia e Embriologia Oral (3° edição 2012)
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