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2ª Aula - Teoria Atômico Molecular e Distribuição Eletrônica (1)

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Teoria Molecular Atômica 
e 
Distribuição Eletrônica 
2ª Aula 
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1. Modelo do Átomo Atual 
 O átomo é a partícula fundamental que representa 
determinado elemento químico. O desenvolvimento da 
Química como ciência deu-se ao aceitar e desenvolver 
esse conceito e no trabalho de definir as propriedades 
físicas e químicas dos mesmos. 
 
Ao longo do tempo, foram propostos diferentes 
modelos sobre a constituição interna dos átomos. 
 
Um modelo é uma ideia que nos possibilita imaginar 
como uma coisa “indivisível” seria constituída, e como 
ela se comportaria sob diferentes situações. 
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2. Evolução da Teoria Atômica 
EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS 
I. Demócrito 
± 400 a.C 
Do grego átomo = parte indivisível 
VI. Modelo Atual 
“Planetário” 
II. Dalton (Ideia de massa do átomo) 
4 Postulados de Dalton 
 
1) A matéria é constituída de pequenas partículas esféricas, 
maciças e indivisíveis denominadas átomos; 
 
2) Um conjunto de átomos com as mesmas massas e tamanhos 
apresenta as mesmas propriedades e constitui um elemento 
químico 
 
3) A combinação de átomos de elementos químicos diferentes, 
numa proporção de números inteiros, origina substâncias 
diferentes; 
 
4) Os átomos não são criados nem destruídos: são 
simplesmente rearranjados, originando novas substâncias. 
III. Thompson 
Modelo “Pudim de Passas” 
Descoberta do elétron (e-) 
IV. Rutheford 
Descoberta dos prótons (p) 
“A massa de um próton é 
aproximadamente 1836 vezes maior que a 
de um nêutron”. 
V. James Chadwick 
Descoberta dos nêutrons (n) 
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Experimento de Rutherford 
As observações feitas durante o experimento de Rutherford a tirar uma série 
de conclusões: 
Ob servações Co nclusões 
a ) A maior parte das partículas alfa atravessaram a lâmina 
se m sofrer desvios 
A maior parte do átomo deve ser vazio. Nesse espaço 
(e letrosfera) devem estar localizados os elét rons 
b ) Poucas partículas alfa (1 em 20.000) não atravessaram 
a lâmina e voltavam 
De ve existir no átomo uma pequena região onde está 
co ncentrada sua massa (o núcleo) 
c) Algumas partículas alfa sofriam desvios de trajetória ao 
a t ravessar a lâmina 
O n úcleo do átomo deve ser positivo, o que provoca uma 
re pulsão nas partículas alfa (positivas) 
2. Evolução da Teoria Atômica 
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4. Número atômico e número 
de massa 
No Estudo da Química, são de fundamental importância 
as definições: 
 
Número Atômico (Z): é o número de prótons presentes 
no núcleo de um átomo. 
 
Número de massa (A): é a soma de prótons (Z) e de 
nêutrons (N) presentes no núcleo de um átomo. 
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4. Número atômico e número 
de massa 
O número de massa pode ser expresso 
matematicamente da seguinte maneira: 
 
A = Z + N 
 
Ao representar um átomo, os químicos convencionaram 
escrever o número atômico na parte inferior esquerda 
do símbolo e o número de massa na parte superior 
esquerda. 
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4. Número atômico e número 
de massa 
Exemplo: 
 
 12C6 = representam um átomo do elemento químico 
carbono com 6 prótons, 6 elétrons e 6 nêutrons. 
 
 23Na11 = representam um átomo do elemento químico 
sódio com 11 prótons, 11 elétrons e 12 nêutrons. 
 
 37Cl17 = representam um átomo do elemento químico 
Cloro com 17 prótons, 17 elétrons e 20 nêutrons. 
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5. Distribuição dos elétrons 
nos átomos 
Cada átomo possui um certo número de elétrons, que é 
igual ao valor de seu número atômico (Z). Os elétrons se 
encontram distribuídos nos orbitais ao redor do núcleo 
dependendo do número de elétrons de cada átomo. 
 
A ocupação nos orbitais não ocorre ao acaso, mas 
conforme a ordem crescente de energia correspondente 
a cada subnível dado pelo chamado diagrama de Linus 
Pauling. 
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5. Distribuição dos elétrons 
nos átomos 
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5. Distribuição dos elétrons 
nos átomos 
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5. Distribuição dos elétrons 
nos átomos 
Exemplos de Distribuição por Linus Pauling 
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5. Distribuição dos elétrons 
nos átomos 
A distribuição eletrônica pode ser representada em ordem 
crescente de energia ou por camadas. Por exemplo: 
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6. ÍONS 
Os químicos descobriram que em determinadas 
circunstâncias os átomos podem ganhar ou perder 
elétrons. 
 
Quando isso acontece, sua carga total deixa de ser zero, 
ou seja, o átomo deixa de ser eletricamente neutro e 
passa a ser dotado de carga elétrica. 
 
Dizemos que o átomo se transformou em um íon. 
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6. ÍONS 
Quando um átomo eletricamente recebe elétrons, ele 
passa a ficar com excesso de carga negativa. 
 
Por outro lado, se um átomo eletricamente neutro 
perde elétrons, passa a apresentar um excesso de 
prótons, isto é, transforma-se em um íon positivo. 
 
ÍONS POSITIVOS: São denominados CÁTIONS 
 
ÍONS NEGATIVOS: São denominados ÂNIONS 
 
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6. ÍONS 
Os íons monovalentes, isto é, que possuem apenas uma 
carga elétrica, são representados colocando-se um dinal 
de mais (+) ou menos (-) no canto superior direito do 
símbolo. O sinal (+) indica um cátion e o (-), um ânion. 
 
Para representar os íons bivalentes (2 cargas), 
trivalentes (3 cargas) e tetravalentes (4 cargas) deve-se 
colocar um número que indica a quantidade de cargas 
antes do sinal de (+) ou (-). 
 
Exemplos: Mg2+, S2-, Al3+, N3- e Pb4+. 
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6. ÍONS 
Cátion: 
 
Formam-se quando os átomos perdem elétrons para 
outro átomo. 
 
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6. ÍONS 
Ânion: 
 
Formam-se quando os átomos ganham elétrons de 
outro átomo. 
 
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7. Moléculas 
É a união entre átomos e estes não possuem cargas 
elétricas, portanto não possuem íons. 
 
Exemplos: 
 
Açúcar: C12H22O11 
 
Água: H2O

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