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Aula gravada AV1

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AULA REVISÃO AV1
1
AULA DE REVISÃO DAS AULAS 1 A 5 
Objetivo:
Rever os principais conceitos estudados.
 
A IMPORTÂNCIA DA PRODUÇÃO MATERIAL 
NA REPRODUÇÃO DA VIDA SOCIAL.
Na obra A ideologia Alemã, Marx e Engels afirmam que o primeiro pressuposto de toda a existência humana, de toda história, é que homens devem estar em condições de viver para fazer história.
 
TRABALHO, PENSAMENTO E AÇÃO. 
Para Marx o trabalho é a ação do homem sobre a natureza, o que somente se torna possível através da capacidade humana de conceber com antecedência o que produz (trabalho imaterial) e transformar o mundo natural em produto (trabalho material).
 
 
 
SERVIÇO SOCIAL E PRÁXIS PROFISSIONAL
Guerra (2009,p.14) em seu entendimento sobre práxis profissional vai definí-la como um conjunto de ações não somente limitadas ao trabalho, mas sendo a criação de relações sociais inerentes ao ser humano.
EXPANSÃO DA DIVISÃO DO TRABALHO
A divisão do trabalho, pouco a pouco, tornou-se mais complexa. As atividades passaram a ser mais divididas. Algumas pessoas dedicavam-se à agricultura e outras, especializaram-se, por exemplo, na produção artesanal.
A EXPLORAÇÃO DO HOMEM PELO HOMEM
	O progresso material tornou possível que nem todos precisassem trabalhar. Foi desta forma que começaram a surgir algumas figuras novas na sociedade humana que se destacavam da produção material, como os sacerdotes e os artistas. 
	As riquezas sempre foram produzidas pelo trabalho humano, mas este foi concentrado nas camadas pobres da sociedade, sendo apropriado pelas minorias privilegiadas. 
	Segundo Marx, a história da humanidade tem sido a história da exploração do trabalho da grande maioria por uma minoria. 
PRODUÇÃO CAPITALISTA
	“No sistema capitalista... todos os meios para desenvolver a produção se convertem em meios para dominar e explorar o produtor, mutilam o operário reduzindo-o a um homem parcial, degradam-no a uma insignificante peça de máquina; aniquilam, com o tormento do seu trabalho, o conteúdo do próprio trabalho; deformam as condições nas quais ele trabalha... transformam o período de sua vida em tempo de trabalho... sob o rolo compressor do capital”. Karl Marx
ACUMULAÇÃO PRIMITIVA DO CAPITAL
A acumulação do capital pressupõe a mais valia, a mais valia a produção capitalista, e esta a existência de grandes quantidades de capital e de força de trabalho nas mãos dos produtores de mercadorias. Todo esse movimento tem assim a aparência de um círculo vicioso do qual só poderemos escapar admitindo uma acumulação primitiva, anterior à acumulação capitalista, uma acumulação que não decorre do MODO CAPITALISTA DE PRODUÇÃO, mas é seu ponto de partida.
DESENVOLVIMENTO DA MANUFATURA
A partir do século XVI, com o desenvolvimento na manufatura de lã, os grandes proprietários começaram a criar ovelhas, cercando para a tal pratica, as terras e delas expulsando pequenos camponeses. 
Os camponeses migraram para as cidades, e passaram a vender a sua força de trabalho para o produtor industrial.
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A Inglaterra foi o país da Europa que no século XVIII que a Revolução Industrial se desenvolveu primeiro. A revolução Industrial propiciou a produção de mais mercadorias com menos tempo de trabalho. 
“Para iniciar a investigação do modo de produção capitalista Karl Marx observa esse objeto e perceber as características daquilo que é mais aparente nesse modo de produção, a mercadoria. Entretanto, ele não faz isto eliminando as determinações históricas desta última; pelo contrário, está preocupado em investigar a mercadoria enquanto forma capitalista de uma categoria mais geral, a riqueza. Esta não se refere a nenhum tipo de sociedade em particular. Já, a mercadoria, ou a riqueza na economia mercantil e, em específico, na economia mercantil-capitalista, é uma categoria com uma determinação histórica, e é assim que deve ser entendida.” (CARCANHOLO, 1998)
A MERCADORIA
Para Marx, o valor era determinado no âmbito da produção e não da circulação, como afirmavam os clássicos. Cada mercadoria possuía seu próprio valor de uso: o café alimenta, a roupa aquece, etc. Mas, todas elas foram produzidas pelo uso da força de trabalho. Então, o trabalho serve para igualar todas as mercadorias. 
O VALOR É DETERMINADO NA PRODUÇÃO
A utilidade não pode ser quantificada, mas o tempo dispendido na fabricação do bem pode ser quantificado.
SALÁRIO: O PREÇO DO TRABALHO
Segundo Marx, o valor de uma determinada mercadoria produzida relaciona-se ao tempo gasto na produção e manutenção desta mercadoria. No caso da mercadoria “força de trabalho”, ele vai afirmar que esta não pode ser separada do trabalhador (proletariado). 
Neste caso, além do tempo gasto na produção, também teríamos o valor gasto na subsistência do próprio trabalhador que precisa estar em condições de fazer o trabalho, ou seja, estar vivo com o salário que recebe.  
FETICHE DA MERCADORIA
Outro conceito abordado na teoria marxista foi o de fetiche da mercadoria. O dicionário Houaiss define fetiche como “objeto a que se atribui poder sobrenatural ou mágico e se presta culto”.
Assim, as trocas entre os  homens no processo de produção  não se revelam como uma relação entre eles, mas entre as  coisas/produtos que são produzidos. 
As trocas acabam por coisificar/fetichizar as relações entre os homens, que passam a ser vistas não como uma relação entre pessoas, mas entre  coisas/mercadorias. 
IMPACTOS DA EXPLORAÇÃO CAPITALISTA
Com o avanço tecnológico, na medida em que a produção vai se tornando cada vez mais fragmentada, os trabalhadores vão se perdendo na produção, ou melhor, passam a não se reconhecerem no que produziram.  
Em outras palavras, com a fragmentação, o trabalhador não consegue ter uma visão do processo de produção em sua totalidade. 
A esta dificuldade acresce-se o fato de que não é ele que possui os meios de produção, portanto o resultado do seu trabalho não lhe pertence.
FORDISMO/TAYLORISMO
“Esse processo produtivo caracterizou-se  pela mescla da produção em série fordista com o cronômetro taylorista, além da vigência de uma separação nítida entre a elaboração e execução para o capital. Tratava-se de apropriar-se do savoir faire do trabalho ‘suprimindo’ a dimensão intelectual do trabalho operário, que era transferida para as esferas da gerência científica”. (Antunes, 2002, p.37)
A mesma operação repetida mecanicamente várias vezes por dia não  incentivava qualquer crescimento intelectual, não gerava qualquer identificação com o trabalho e trazia pouca satisfação. Desta forma, o fordismo/taylorismo estimulava o estranhamento entre trabalhador e trabalho.
COMENTÁRIO
Sobre a crise do fordismo, destaca  Antunes (2006, p.29), a dinâmica fordista começa a apresentar os primeiros sinais de crise com a tomada de consciência de que os padrões vigentes  de organização do trabalho eram ineficientes  para garantir altos níveis de lucro que a empresa monopolista  obteve em seu auge.
O desenvolvimento das forças produtivas no modelo fordista /tayloristas e as mudanças nas relações de produção, com o predomínio da produção em série e da massificação do consumo, vão caracterizar uma nova fase do capitalismo: o imperialismo.

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